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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO CARVALHO


DFCI – DEPARTAMENDO DE FÍSICA

ITALO BARBOSA SANTOS 201700144066

JAÍNE SILVA SANTOS 201700005394

WISLAN DE OLIVEIRA SANTOS 201700005812

LEI DE HOOKE

DISCIPLINA: Laboratório de Física A

PROFESSOR: Dr. Cristiano Teles De Meneses

TURMA:01

Itabaiana/SE
2018
OBJETIVOS
Obter uma melhor compreensão acerca da Lei de Hooke, a partir da análise experimental
rudimentar.
Determinar a constante elástica de duas molas usando a Lei de Hooke.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foi utilizado na realização do experimento os seguintes materiais:
Duas molas de material e fio iguais, mas com diâmetro diferente.
Suporte para mola com tripé e escala graduada.
Suporte para apoio de massas.
Oito arruelas (massas).
Régua milimétrica.

Figura 2: Ilustração do aparato utilizado no experimento da Lei de Hooke.


Inicialmente foi medida a massa das arruelas com uma balança com menor medida em
gramas. Logo após iniciou-se a medida da deformação da mola com os pesos. Inicialmente mediu-
se o comprimento da mola 02(1) no seu estado inicial com apenas o suporte para pesos e com
auxílio da régua para melhor aproximação da medida. Logo então iniciou-se a medida com as
massas. Então a cada passo feito e os valores obtidos eram anotados na tabela disponibilizada que
será mostrada logo mais. No entanto nesse primeiro momento foi feito apenas uma medida para
cada massa distinta. Logo após trocou para mola 17(2) e repetiu-se o mesmo procedimento.
DISCUSSÕES E RESULTADOS
Segue abaixo a medida efetuada em cada mola. No cálculo das medias, incertezas do
tipo (𝜎a), Incerteza instrumental (tipo (𝜎b)), incerteza do peso e a constante de Hooke, fizemos
uso de algumas equações.

No caso da incerteza do tipo A (𝜎a), foi usado a menor medida da balança usada para
medir a massa das arruelas, no caso 0,001m.
Já na incerteza instrumental (tipo (𝜎b)), seria a menor medida do instrumento dividido
por dois, mas visando uma melhor compreensão visual e facilitar na hora dos cálculos, optamos
usa a seguinte incerteza (0,001m).

Na incerteza do peso foi necessário fazer uso da gravidade (g=9,8m/s2) e da incerteza


da massa (𝜎m=0,001m),
𝜎p = 𝑚𝜎m
Para calcular a elongação da mola referente as diversas forças aplicadas foi usado a
seguinte fórmula.
∆𝑋 = X – X0
Obtendo os respectivos resultados, (Tabela 1 e 2):
Tabela 1. Dados das massas, pesos e deslocamento para mola 1.

M Peso Medida 1 ∆𝑋
X (m)
(Kg) (N) X0:0,014 (m)
Massa 1 0,009±0,001 0,09±0,01 0,024±0,001 0,010±0,001
Massa 2 0,018±0,001 0,18±0,01 0,038±0,001 0,024±0,001
Massa 3 0,027±0,001 0,26±0,01 0,051±0,001 0,037±0,001
Massa 4 0,035±0,001 0,34±0,01 0,062±0,001 0,048±0,001
Massa 5 0,044±0,001 0,43±0,01 0,074±0,001 0,060±0,001
Massa 6 0,053±0,001 0,52±0,01 0,086±0,001 0,072±0,001
Massa 7 0,062±0,001 0,61±0,01 0,094±0,001 0,082±0,001
Massa 8 0,071±0,001 0,70±0,01 0,108±0,001 0,094±0,001

Tabela 2. Dados das massas, pesos e deslocamento para mola 2.

M Peso Medida 1 ∆𝑋
X (m)
(Kg) (N) X0:0,014 (m)
Massa 1 0,009±0,001 0,09±0,01 0,036±0,001 0,012±0,001
Massa 2 0,018±0,001 0,18±0,01 0,044±0,001 0,020±0,001
Massa 3 0,027±0,001 0,26±0,01 0,053±0,001 0,029±0,001
Massa 4 0,035±0,001 0,34±0,01 0,062±0,001 0,038±0,001
Massa 5 0,044±0,001 0,43±0,01 0,071±0,001 0,047±0,001
Massa 6 0,053±0,001 0,52±0,01 0,080±0,001 0,056±0,001
Massa 7 0,062±0,001 0,61±0,01 0,089±0,001 0,065±0,001
Massa 8 0,071±0,001 0,70±0,01 0,098±0,001 0,074±0,001
Para elaboração dos gráficos utilizamos a relação força peso pela elongação da mola,
utilizamos os seguintes resultados.
Tabela 3. Dados da força peso e deslocamento utilizado para confeccionar o gráfico 1(em anexo)

MOLA 1
Peso(N) ∆𝑋 (m)
0,08±0,01 0,010±0,001
0,18±0,01 0,024±0,001
0,26±0,01 0,037±0,001
034±0,01 0,048±0,001
0,43±0,01 0,060±0,001
0,52±0,01 0,072±0,001
0,61±0,01 0,082±0,001
0,70±0,01 0,094±0,001

Tabela 4. Dados da força peso e deslocamento utilizado para confeccionar o gráfico 2(em anexo)

MOLA 2
Peso(N) ∆𝑋 (m)
0,08±0,01 0,012±0,001
0,18±0,01 0,020±0,001
0,26±0,01 0,029±0,001
034±0,01 0,038±0,001
0,43±0,01 0,047±0,001
0,52±0,01 0,056±0,001
0,61±0,01 0,065±0,001
0,70±0,01 0,074±0,001

A partir desses resultados foi confeccionado os gráficos da relação variação do


deslocamento pela forca peso, logo após foi marcado os pontos nos gráficos, com suas respectivas
incertezas. Com o gráfico pronto foi possível traçar as retas diagonal necessárias no cálculo da
incerteza da constante elástica, que será mostrado a seguir, e também foi possível traçar a reta
media, necessária para calcular a constante elástica, mestrado a seguir também.
Equações e cálculo usado para determina a constante elástica e sua respetiva incerteza.
Mola 1. Calculo da constante elástica e da incerteza.
𝑃2 − 𝑃1 70 − 5,5
𝑘= = = 0,7 ⟶ 7,0𝑁/𝑚
∆𝑋2 − ∆𝑋1 95 − 7,5
𝑃𝐶 − 𝑃𝐴 72 − 3,5
𝛔𝐤𝑚𝑎𝑥 = = = 0,783 ⟶ 7,83𝑁/𝑚
∆𝑋𝐶 − ∆𝑋𝐴 95 − 7,5
𝑃𝐷 − 𝑃𝐵 68 − 3,5
𝛔𝐤𝑚𝑖𝑛 = = = 0,737 ⟶ 7,37𝑁/𝑚
∆𝑋𝐷 − ∆𝑋𝐵 95 − 7,5
𝛔𝐤 𝑚𝑖𝑛 − 𝛔𝐤 𝒎𝒂𝒙 7,83 − 7,37
𝛔𝐤 = = = 0,2𝑁/𝑚
2 2

Mola 2. Cálculo da constante elástica e da incerteza.


𝑃2 − 𝑃1 75 − 7
𝑘= = = 1,0 ⟶ 10,0𝑁/𝑚
∆𝑋2 − ∆𝑋1 75 − 10
𝑃𝐶 − 𝑃𝐴 75 − 7
𝛔𝐤𝑚𝑎𝑥 = = = 1,05 ⟶ 10,5𝑁/𝑚
∆𝑋𝐶 − ∆𝑋𝐴 75 − 10
𝑃𝐷 − 𝑃𝐵 70 − 8,5
𝛔𝐤𝑚𝑖𝑛 = = = 0,94 ⟶ 9,4𝑁/𝑚
∆𝑋𝐷 − ∆𝑋𝐵 75 − 10
𝛔𝐤 𝑚𝑖𝑛 − 𝛔𝐤 𝒎𝒂𝒙 1,05
𝛔𝐤 = = = 0,05 ⟶ 0,5𝑁/𝑚
2 0,94

Como diz a Lei de Hooke, os gráficos se comportam como uma reta. Por que as
deformações sofridas não são permanentes. Logo, confirma-se o caráter restaurados da força
como afirma Lei de Hooke.
Se considerarmos o modulo da forca elásticas da equação da Lei de Hooke:
|𝐹̅ | = 𝑘∆𝑥
̅̅̅̅

Podemos comparar com a equação do primeiro grau, que diz:

𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
Onde o “n” representa um valor constante, “x” a variável e “m” o coeficiente angular.
Através da comparação de ambas as equações, podemos notar que o “k” corresponde
ao valor de “m”.
O coeficiente angular de uma reta “m” geralmente é calculado da seguinte maneira:
escolhe-se dois pontos P1 e P2. Em seguida substitui-se na equação abaixo e fazendo os devidos
cálculos encontra-se a constante elástica.
(y2 – y1) = m(x2 – x1)
Desta maneira calculamos os respectivos coeficientes angulares de cada reta ajustada,
a seguir:
Para a Mola 1, o valor do Coeficiente angular é de (7,0±0,2) N/m;
Para a Mola 2, o valor do Coeficiente angular é de (10,0±0,5) N/m;
A diferença entre os valores obtidos para a constante elástica “k” de cada mola reflete
a resistência à deformação, de cada mola, ou seja, quanto maior for o valor de k, mais difícil será
deformá-la.
CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos fica evidente q todas as molas obedecem a Lei de Hooke,
só que acoplando pesos diferentes elas sofreram deformações diferentes. Todas as molas possuem
uma constante elástica, sendo uma característica inerente sua. Logo para que a lei de Hooke seja
válida, não devemos aplicar uma forca superior à sua constante elástica para que não ocorra
deformação permanente.
REFERENCIAS
1. LEI DE HOOKE aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke> Acesso em: 1 Dezembro 2018.

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