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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente


Campus Vale do Rio Madeira
Colegiado de Engenharia Ambiental

Relatório 1: Pêndulo Simples

Humaitá-AM
2022
Anderson de Souza Carneiro
Daniel Alves de Araújo Filho

Relatório 1: Pendulo Simples

Relatório técnico apresentado na


Universidade Federal do Amazonas como
requisito avaliativo da disciplina de
Laboratório de Física B ministrada pelo
Prof. Cleison da silva correia.

Humaitá-AM
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................7

2 MATERIAS E MÉTODOS.........................................................................................8

2.1 MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................8

2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..............................................................8

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................11

4 CONCLUSÃO.............................................................................................................15

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................16

6 APÊNCDICE A – MATERIAIS AUXILIARES....................................................17


1 INTRODUÇÃO

O pêndulo simples é um sistema mecânico ideal constituído de uma partícula de massa


suspensa por um fio inextensível e sem massa de comprimento L, conforme mostrado
na Figura 1. Quando o pêndulo está em repouso (Fig. 1a), as duas forças que agem
sobre a partícula, o seu peso (mg) e a tensão aplicada pelo fio (ꚍ), se equilibram.
Porém, se o pêndulo for afastado de sua posição de equilíbrio (Fig. 1b), de modo que a
direção do fio faça um ângulo Ѳ com a vertical, o componente do peso perpendicular
ao fio, de intensidade PꞱ = mg sen Ѳ, agirá no sentido de restaurar o equilíbrio,
fazendo o pêndulo oscilar, sob a ação da gravidade.

Todo movimento oscilatório é caracterizado por um período T, que é o tempo


necessário para se executar uma oscilação completa. Para pequenas amplitudes de
oscilação, tais que sinѲ = Ѳ (Ѳ < 10°), o período de oscilação do pêndulo simples não
depende do ângulo Ѳ, e é dado pela equação:

T =2 π
√ L
g

onde g é a aceleração da gravidade. A demonstração desse resultado requer


conhecimento de Matemática de nível superior ao exigido nesta disciplina, mas,
experimentalmente, é simples ser verificado.

2 OBJETIVOS

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2.1 OBJETIVO GERAL
 Calcular o tempo necessário para se executar uma oscilação completa
 Calcular o valor da aceleração da gravidade local com confiabilidade científica;
 Estudar o movimento de um pêndulo, verificando a relação entre o período e o
 comprimento do fio;
 Construir um gráfico do período ao quadrado pelo comprimento (T2x L)
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

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3.1. MATERIAIS UTILIZADOS
 Esferas de Ferro;
 Linha de Costura;
 Cronômetro;
 Régua milimetrada (marca, 1000mm);
 Transferidor (marca, 360º);
 Suporte universal (phywe)

3.2. ROTEIRO

Após analise dos dados obtidos através das medições das variações da
deformação da mola, observa -se as tabelas abaixo ( 1 e 2), que referem-se
respectivamente as molas 1 (maior diâmetro) e mola 2 (menor diâmetro).

Quadro 1 - Medidas relacionadas a mola 1


Fonte: Autor
Mola 1: Maior diâmetro x0: 0,133m Massa do porta-peso: 0,00995g

MASSA P (N)* x(m) σa (m) σb σc (m) ΔX σ ΔX Resultado de ΔX


(m)
1 0,0973 0,164 0,00058 0,01 0,01 0,031 0,021 (0,0317 ± 0,021)m
7 7
2 97,897 0,196 0,00058 0,01 0,01 0,063 0,021 (0,0633 ± 0,021)m
3 3
3 195,697 0,227 0 0,01 0,01 0,094 0,020 (0,094 ± 0,02)m
4 293,497 0,258 0 0,01 0,01 0,125 0,020 (0,125 ± 0,02)m
5 391,297 0,164 0,00058 0,01 0,01 0,154 0,021 (0,1547 ± 0,021)m
7 7

* gravidade utilizada 9,78 m/s2

Quadro 2 - Medidas relacionadas a mola 2


Fonte: Autor

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Mola 2: Menor diâmetro x0: 0,172m Massa do porta-peso: 0,00995g

MASSA P (N)* x(m) σa (m) σb σc (m) ΔX σ ΔX Resultado de ΔX


(m)
x1 0,0973 0,177 0 0,01 0,01 0,005 0,020 (0,005 ± 0,02)m
2 489,0973 0,0005 0,03 0,021 (0,03 ± 0,021)m
0,202 0,01 0,01
8
3 978,0973 0,0005 0,055 0,021 (0,055 ± 0,021)m
0,227 0,01 0,01
8
4 1467,097 0,0005 0,08 0,021 (0,08 ± 0,021)m
0,252 0,01 0,01
8
5 1956,097 0,278 0 0,01 0,01 0,106 0,020 (0,106 ± 0,02)m
* gravidade utilizada 9,78 m/s2
Para os cálculos de média, desvio padrão da medida, incertezas do tipo A e B e
combinada das medidas coletadas neste experimento utilizou-se as equações que serão
listadas abaixo:

 MÉDIA

n
∑i=1 X
x= 1

Para garantir um intervalo preciso das medições, são retiradas várias medidas,
sendo assim, utiliza-se a equação da média para estimar o valor real desejado

 DESVIO PADRÃO DA MEDIDA

x=√ ∑i=1
n
¿¿¿

Também se utilizou a conceito de desvio padrão da medida, para que fosse


possível quantificar o grau de dispersão das medidas em relação ao valor médio, cálculo
anteriormente realizado.

 INCERTEZA DO TIPO A
ρ ρ
A=
√n

No caso da incerteza do tipo A, são utilizados conceitos estatísticos que se


associam ao valor médio, ele é estimado pelo valor padrão, e quanto maior o número de
medidas, mais exato se torna.

 INCERTEZA DO TIPO B

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Essa incerteza está relacionada com a o instrumento utilizado, pode ser
determinada através da resolução do equipamento.

 INCERTEZA COMBINADA

A incerteza combinada é representada com um valor total das incertezas que


estão associadas as medidas do experimento em questão, neste caso, as do tipo A e B, e
é representada pela equação abaixo:

ρc=√ ¿¿ ¿

Os gráficos abaixo estão relacionados a sujeição da força (N) pelo desolamento


x (m), observa-se que a linearidade deles gráfico obedece a lei de hooke, que como já
dito anteriormente, está relacionada a elasticidade dos corpos e possibilita calcular a
deformação ocasionada pela força aplicada sobre algum corpo. Essa força é igual ao
descolamento da massa a partir do seu ponto de equilíbrio.

Gráfico: Deformidade da Mola 1


Fonte: Autor

Gráfico: Deformidade da mola 1


Fonte: Autor

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Ao se aplicar uma força na mola, esta, retorna a sua forma original devido sua
ação restauradora, no caso de deformações pequenas, as molas tendem a retornarem ao
seu tamanho natural, porém, em grandes deformações, essa força aplicada pode
ocasionar uma deformação permanente.

No caso das constantes elásticas tem-se que:

Quadro 3 - Constantes elásticas das molas analisadas


Fonte: Autor
Constante elástica (k) mola 1 Constante elástica (k) mola 2
(1019,379276) ± (-2457241005) (7962,014644) ± (-2,52337E+12)

É possível observar que os gráficos obedecem a lei de hooke quando se trata de


sua linearidade, porém, quando se relaciona o coeficiente angular e a constante elástica
das molas que foram usadas nos experimentos observa-se uma discrepância de valores,
no caso, para mola 1 temos: y = 3178,8x - 102,26, ou seja, o coeficiente angular e a
constante da mola como sendo 1019,379276 ± 2457241005 e no caso da mola 2, temos
que o coeficiente angular é: 19404x – 92,978 e constante elástica é: 7962,014644±-
2,52337E+12., sendo assim observa-se que existe falha humana que pode ter ocorrido
durante a realização das medidas ou durante a realização dos cálculos.

Com relação as constantes elásticas (k), os resultados que foram obtidos de cada
mola referem-se a sua rigidez e resistência, então, quanto maior for valor de “k”, mais
difícil será sua deformação, neste caso a mola 2 possui maior resistência a deformação,
os pesos da mola 2 eram maiores em relação a mola 1, porém a mola 2 apresentou maior
resistência a deformidade, que é possível observar através dos valores do quadro 3, quw
são os valores referentes os valores de K.

Durante a realização dos cálculos, obteve-se dificuldade em suas respectivas


resoluções principalmente quando se tratou das incertezas tipo B, ou do instrumento,
pelo fato dos valores fornecidos não serem os valores corretos, comprometendo então os
valores da incerteza do tipo combinada. É valido também ressaltar que existia uma
dificuldade em manter a mola estabilizada para realizar a leitura de medições, o que
também compromete as medidas.

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4 CONCLUSÃO

Diante do que foi analisado, é claro que ao exercer uma força sobre a mola, elas
apresentam deformidades, onde essas, dependem do material que as molas são
produzidas, se tornando então uma característica da peça, o valor da deformidade é a
chamada, como visto, de constante elástica (k), que pode ser calculada, mesmo com a
dificuldade de estabilização das molas para aferir medidas. Para que seja possível a
validez do experimento a força que será exercida sobre a mola, não deve assumir
valores que causam alongamento maior que o suportado pela mola, caso isso ocorra, a
mola terá uma deformação permanente, o que compromete o experimento.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; SPEZIALE, N. L. Física experimental básica na
universidade. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; E. WALKER, J. Fundamentos da Física: Mecânica.
V. 1. 4ª ed.- Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.p.138-139, 1996.
NASCIMENTO, L.; MELNYK, A.; SOUZA, M. V. D.; SOUZA, T. V. F.; JÚNIOR, F.
A. G. Análise experimental do sistema massa-mola através d (CAMPOS, ALVES, &
SPEZIALI, 2008)a Lei de Hooke.
PEREIRA, M.; REBELO, R.; GELAIN, V. E.; Relatório da aula prática: Lei de
Hooke. Itajaí, 2010.
RAMALHO, F. J.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os Fundamentos da Física.
São Paulo: Moderna, p.1-300,2003.
SILVA, V. M. Lei de Hooke. Ilhéus – Bahia, 2012.

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6 APÊNCDICE A – MATERIAIS AUXILIARES

Mola maior Mola menor

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