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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA

Medidas de Constante Elástica e Força


Experimento 2

Prof. André Santarosa Ferlauto

Enzo Hideki Tukairim Ussuki 11202021325


Maria Izabel Correa Dos Santo 11202131223
Luiza Mayumi Iwamoto Vieira 11202130230
Sylvia Hiromi Masuno 11201920513

Santo André - SP
2023
OBJETIVOS

O objetivo deste experimento é empregar dois métodos diferentes para


mensurar a constante elástica de uma mola, utilizando instrumentos, pretendemos
realizar medições de força e deslocamento, a fim de avaliar se os resultados obtidos
pelos dois métodos se assemelham ou são de alguma forma compatíveis.
Adicionalmente, iremos calcular a incerteza combinada correspondente a cada caso,
criar um gráfico com os resultados, familiarizar-nos com o dinamômetro e investigar a
repetibilidade e reprodutibilidade das medições realizadas.

CUIDADOS EXPERIMENTAIS

Como o instrumento será utilizado por diferentes pessoas, pode causar


variações na medida por conta de fatores observacionais, devemos portanto, ter
cuidado na hora de realizar cada medição e para poder diminuir esta diferença, será
necessário manter o instrumento perpendicular aos olhos do observador. É preciso
também saber que ao manusear o cronômetro digital, deve-se estimar a incerteza de
medição de cada pessoa (associada à velocidade de resposta individual). Propõe-se
repetir, para um tempo estabelecido, a mesma cronometragem, e avaliar a dispersão
entre o tempo que se deseja parar o cronômetro e o tempo efetivamente obtido, e
combinar esta incerteza com a incerteza padrão do instrumento.

PROCEDIMENTOS

O experimento tem como objetivo verificar a compatibilidade entre dois métodos


diferentes, o Método A e o Método B, para determinar a constante elástica de uma mola. O
Método A utiliza a segunda lei de Newton (lei de Hooke: F=-k∆x), enquanto o Método B utiliza
as equações do movimento harmônico simples (MHS) massa-mola.

O experimento é dividido em duas partes: 1) Determinação da constante elástica


da mola de tração usando um dinamômetro e uma régua; 2) Determinação da
constante elástica da mola de tração usando as equações do movimento harmônico
simples (MHS).

Na primeira parte (Método A), será utilizado um dinamômetro digital para medir a
força. A montagem consiste em uma célula de força, a mola e uma massa. O
procedimento envolve anotar a marca e o modelo do dinamômetro, estimar sua
incerteza e montar o sistema. O visor do dinamômetro é zerado e, em seguida,
diferentes peças de metal são adicionadas para obter vários pontos experimentais de
força e deslocamento da mola. Com os dados coletados, uma tabela será construída e
um gráfico de força versus deslocamento da mola será plotado. A partir desse gráfico,
a constante elástica da mola (k) é determinada usando técnicas de ajuste de curvas.
Por fim, utilizando o LabFit, ou as equações apresentadas em sala de aula,
descobriremos o k da mola e sua respectiva incerteza.

No Método B, o objetivo é realizar uma montagem semelhante à da figura 1


abaixo, mas com o sistema configurado para oscilar. Através do equacionamento do
Movimento Harmônico Simples (MHS), o valor da constante elástica (k) será obtido.

Figura 1 - Sistema para determinação da constante elástica em tração, com


célula de força (sensor do dinamômetro).

O procedimento consiste nas seguintes etapas: primeiramente, a massa do


sistema, composto pelas duas peças de cobre, suporte de madeira com barbante e
mola, é medida utilizando uma balança. Em seguida, o sistema é montado, semelhante
à Figura 1, utilizando uma das molas de tração e as duas peças de cobre, fixando a
mola na bancada com o auxílio de um sargento e uma célula de força.

Após a montagem, inicia-se um movimento vertical do sistema, garantindo que a


massa não toque o solo, e o movimento oscilatório ocorra na direção mais vertical
possível. O sistema é deixado oscilando em um Movimento Harmônico Simples (MHS),
e é contado o número de oscilações (N) durante um determinado intervalo de tempo
(T_N), que deve estar entre 30 e 50 oscilações. O tempo decorrido é cronometrado.

Os valores de massa (m), número de oscilações (N) e tempo decorrido (T_N)


são registrados em uma tabela. Valores adequados de incerteza são determinados
para cada uma dessas grandezas. A partir desses valores, a constante elástica da
mola (k) e sua respectiva incerteza são obtidas utilizando a seguinte equação:

O experimento é repetido para cada membro do grupo, mantendo-se o número


de oscilações em cada medida. O valor médio de k e sua respectiva incerteza são
obtidos considerando a propagação das incertezas e o desvio padrão da média. Esse
procedimento permite obter o valor médio da constante elástica da mola e sua
incerteza de forma precisa.
DIAGRAMA DE ISHIKAWA

Figura 2: Diagrama de Ishikawa (diagrama espinha-de-peixe)

FLUXOGRAMA

Figura 3: Fluxograma do método A


Figura 4: Fluxograma do método B
DADOS EXPERIMENTAIS

Tabela 1 – Dados dos instrumentos utilizados

Instrumento Marca Modelo Fundo de escala Resolução Incerteza


Balança Shimadzu BL 3200 H 3200g 0,01g 0,03g
Cronômetro Unity CR100 100s 0,01s 0,007s
Dinamômetro Homis 2100 980N 0,2N -
Régua Dello D481 30cm 1mm 0,5mm

Tabela 2.1 – Dados coletados através do método A

Medida Deslocamento Força (N) Incerterz k (N/m)


(m) a Força
X0 - Posição Inicial 0 0 0 0
X1 - 1 peça de cobre + 1 peça de 0,039 10,8 0,056 276,9
alumínio (cilindro)
X2 - 1 peça de cobre (cilindro) + 2 peças 0,049 13,4 0,069 273,5
de alumínio
X3 - 2 peças de cobre 0,073 18,8 0,096 257,5
X4 - 2 peças de cobre + 1 peça de 0,086 21,4 0,109 248,8
alumínio (paralelepipedo)
X5 - 2 peças de cobre + 2 peças de 0,095 24,0 0,14 252,6
alumínio

Tabela 3.1 – Massa das peças de cobre

Peça Massa (kg)


Cilindro de cobre 0,837
Paralelepípedo de cobre 1,080

Sistema total (duas peças de cobre, suporte


de madeira com barbante e mola): 2126,83g = 2,127kg

Tabela 3.2 – Dados coletados através do método B

Oscilações: 30

Medida Nº de oscilações Tempo (s) k (kg/s)


Enzo 30 17,09 258,7
Maria Izabel 17,18 256,1
Luiza 17,44 248,5
Sylvia 17,22 254,9
Média 17,23 254,6
Desvio padrão da 0,01
média
Incerteza tipo B 0,007
Incerteza combinada 0,01

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