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Grupo A
Aline Nunes
Bianca Escudeiro Alvarenga
Fernanda Vendramel Ferreira Francisco
Hugo Lopes Ernandes
Matheus Barbosa
Santo André
2019
RESUMO
Uma mola é um objeto capaz de armazenar energia mecânica, estando presentes desde
uma caneta até um veículo automotor. Possuem vários tipos como as em lâmina, helicoidal,
de flexão em espiral e de torção. Devido à grande variedade de aplicações é conveniente
conhecer e sistematizar a forma como tais objetos armazenam energia mecânica. O objetivo
desse experimento foi calcular experimentalmente a constante das molas dada pela lei de
Hooke, além de determinar a aceleração da gravidade com base no movimento harmônico
simples. A análise, a partir dos dados coletados, deram valores bem aceitáveis dos parâmetros
calculados.
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS
1.2. Objetivo Específico Parte 2
1.3. Objetivo Específico Parte 4
2. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA
2.1.1 Materiais Experimento de Tração
2.1.2. Procedimento Experimental Mola de Tração
2.1.3. Diagrama de Ishikawa
2.2.1. Materiais Experimento Pendulo
2.2.2. Procedimento Experimental Pêndulo
2.2.3. Diagrama de Ishikawa
3. CONCLUSÃO
APÊNDICE A - CÁLCULOS ESTATÍSTICOS E INCERTEZAS
APÊNDICE B – Respostas das questões do roteiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. OBJETIVO
Conforme descrito no roteiro, este experimento tem o objetivo de:
- Utilizar procedimentos diferentes para medir o mesmo parâmetro: a constante
elástica de uma mola.
- Avaliar a contribuição das grandezas de influência nos diversos
procedimentos, determinar os coeficientes de sensibilidade e calcular a
incerteza combinada em cada caso.
- Comparar os resultados obtidos em cada procedimento.
- Utilizar aplicativo para ajuste de dados experimentais a funções matemáticas.
- Adquirir familiaridade com equipamento para medida de força: o
dinamômetro.
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Figura 1 – Sistema para determinação da constante elástica em tração, com célula de força (sensor do
dinamômetro)
Colocou-se uma peça de metal para que a mola seja descomprimida e a lei de Hooke
seja aplicável. Colocamos cada peça de metal cuidadosamente para evitar a uma grande
oscilação na mola. Também aguardamos um tempo até que, visualmente, percebe-se que foi
estabilizada a balança.
Após a montagem, um dos integrantes realizou a medida com a massa inicial acoplada
ao sistema, do comprimento x da mola definimos esta medida como ponto zero o valor
mostrado no dinamômetro corresponde à força dessa medida, que foi zerada para ser
considerada como força zero. Colocamos mais uma peça de metal e o mesmo integrante
verifica o comprimento e a força. O processo é repetido para todas as peças e os valores
obtidos com a mola 1 são anotados na Tabela 2.
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Gráfico 2 – Força versus Comprimento da Mola 2
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Tabela 5 - Dados obtidos na mola 1 e o valor da incerteza de k calculado.
Com os dados obtidos do valor de k das duas molas, e a sua incerteza associada,
podemos considerar que as duas molas possuem valor de k diferentes. Conseguimos concluir
isso, uma vez que o valor de k da mola 1 (253,22 N/m) é diferente do valor de k da mola 2
(247,27 N/m), e mesmo quando usamos a incerteza (0,06 N/Mm) para calcular a margem de
erro da medida, os valores de k se mantém distintos um do outro.
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3. CONCLUSÃO
Avaliando os resultados obtidos neste experimento, constata-se que a força-peso é
proporcional ao comprimento de uma mola, assim como o enunciado da Lei de Hooke. A
medida que aumenta-se o peso, aumenta-se também o comprimento da mola.
Em relação a determinação da aceleração da gravidade, avalia-se que o controle das
incertezas está intimamente relacionado a experiência do operador com os materiais
utilizados.
APÊNDICE A - CÁLCULOS ESTATÍSTICOS E INCERTEZAS
σk =
√ (− 1
Δx
σf ) 2
+ ( F
Δx 2
σx ) 2
4π 2
g=
T2
σg =
√ ( 4π 2
T2
σL ) 2
+ − ( 8π 2 L
T3
σT ) 2
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APÊNDICE B – Respostas das questões do roteiro
Questões parte 2:
Resultados
13.
Quando o movimento do pêndulo é realizado em pequenas amplitudes, tem-se que sen θ ≈
θ, e a direção desse movimento é praticamente horizontal, com o ângulo θ muito pequeno.
Dessa forma, a força que que se apresenta na direção do movimento do pêndulo é a força
restauradora e é uma componente da força peso nessa direção: F= m*g*sen θ.
Dito que o movimento pode ser aproximado como horizontal, assim também ocorre com
essa força: Fx= m*g*sen θ. Sendo x a direção do movimento do pêndulo, pode-se afirmar que
sen θ=x/L.
Assim, obtém-se Fx= m*g*x/L. Utilizando as equações:
F= -k*x (2) e
(13),
tem-se por comparação que k= m*g/L, e fazendo sua substituição na equação (13), chega-se
na equação (17):
14.
O objetivo prático de se medir dez oscilações do pêndulo ao invés de uma somente é
relacionado com as imperfeições experimentais. Na prática de experimentos, sempre são
adotados métodos para se obter o valor mais próximo do real.
Nesse caso, medir dez oscilações possibilita se ter medidas acumuladas do período e não
somente uma medida, o que possibilita maior precisão e portanto uma menor incerteza
associada. Isso ocorre pois as dez oscilações irão ser levadas em consideração para se obter
um valor mais próximo do período, assim se obtém T fazendo 10T/10.
15.
Isolando g na equação (17):
g= (2*pi/T)^2 * L, observa-se que g está em função de L e T.
Portanto, as incertezas associadas para se obter g podem ser definidas em dois tópicos:
.Medição no valor de L: foi realizada apenas uma medição - Erro de paralaxe (~ 0,2 mm - 0,3
mm), incerteza no instrumento de medição - trena (~ 0,05 mm), possibilidade do fio do
pêndulo não estar perfeitamente reto.
.Medição no valor de T: as dez oscilações foram medidas quatro vezes - Erro de paralaxe (~
0,2 mm - 0,3 mm), incerteza no instrumento de medição - cronômetro (~ 0,01 s),
imperfeições ao soltar a bola de um modo perfeitamente linear.
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16.
A esfera utilizada no experimento foi uma bola de sinuca. Considerando o tamanho oficial
de uma bola de sinuca como 27 mm ou 0, 027 m de diâmetro temos o calcula da gravidade da
seguinte maneira:
g = 4(2,54 - 0,27) π ²/3,10² = 10,32 m/s²
Por fim, o valor obtido para a aceleração da gravidade e sua respectiva incerteza é de:
g = 10,32 ± 1,23 m/s²
17.
Conforme os dados obtidos na tabela 7, a incerteza Tipo A para a medida de tempo de um
único período de oscilação do pêndulo corresponde ao desvio padrão de 1,40 s
18.
O valor valor da constante gravitacional com sua respectiva incerteza foi de:
g = 10,32 ± 1,23 m/s²