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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA


DIRETORIA ACADÊMICA – DAC
TURMA ENG. AMBIENTAL

DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA DE UMA MOLA

HELTON GONÇALVES DE SOUZA III


LORRANA TAINAN DOS SANTOS ALMEIDA
LUCAS D TADEU SILVA CHAVES TEIXEIRA
SABRINA PACINI KONZEN

Vitória da Conquista - BA
2023
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar os resultados e discussões obtidos no


experimento da constante elástica de uma mola. Para isso, é necessário entender do que se
trata a elasticidade, bem como entender os materiais e os métodos necessários para a
prática da experiência..

Primeiramente, é necessário entender que a elasticidade, é uma força restauradora,


isto é, uma força (agente que causa variação na velocidade de um corpo) aplicada sobre um
objeto causa deformação, quando essa força cessa, o objeto realizará uma força de
restauração de sentido oposto ao da força de deformação; isso se deve às forças
intermoleculares entre os átomos/moléculas que as mantém unidas.

Em segundo lugar, como foi supracitado, a força de restauração possui sentido


oposto ao de deformação, que neste experimento foi a força peso ou gravitacional. A partir
da queda livre dos materiais usados para prática, a força causada pela gravidade entrará em
equilíbrio (aqui estático, quando as forças se anulam) com a força restauradora de um
corpo, neste caso a mola, assim têm-se algo parecido com um dinamômetro; facilitando
assim o cálculo da determinação da constante elástica da mola.

Em síntese, o experimento irá decorrer sobre a elasticidade de maneira teórica e


prática, bem como explicar e apresentar quais materiais e métodos são necessários para sua
determinação, além de discutir os resultados com apoio de gráficos e tabelas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A constante elástica “ k “ é perceptível em molas, e é definida pela lei de Hooke


como um valor intrínseco ao deslocamento da mesma. Essa constante determina quão
grande precisa ser uma força para que seja necessário causar um deslocamento da mola,
logo, trata-se da rigidez, para Halliday “Quanto maior k, mais rígida é a mola; ou seja,
quanto maior k, maior o empurrão ou puxão da mola para um dado deslocamento”.

Como a deformação ocorre em uma direção, a equação dessa força restauradora, ou


elástica é dada pela fórmula 1:

𝐹ϵ = − 𝑘𝑥

Fórmula 1 da lei de Hooke


O sinal negativo evidencia que a força elástica é sempre oposta ao deslocamento
causado pela força que deforma o corpo. Para melhor compreensão de como a lei de Hooke
funciona com o eixo x, têm-se a figura 1 abaixo:

Figura 1. Esquema da força elástica. A mola acima está sob 3 condições, (a) em repouso,

(b) esticada e (c) comprimida.

Fonte: Fundamentos de Física I.

Como o experimento ocorreu perpendicularmente ao solo, o eixo usado será Y, pois


a força deformadora foi a força peso. Considerando a mola do experimento como uma
mola ideal (com massa desprezível e que obedeça perfeitamente a lei de Hooke) é possível
achar o valor da constante elástica (k) a partir do equilíbrio do sistema mola-peso. Através
da fórmula 2:

𝐹𝑟𝑒𝑠 = 0, 𝑝𝑜𝑖𝑠, |𝑃| = |𝐹ϵ|, 𝑙𝑜𝑔𝑜, |𝑚 * 𝑔| = | − 𝑘 * 𝑥|

Fórmula 2

Onde:

Fres: É a força resultante do sistema, que é igual a zero;

|P|: Módulo da força peso, ou gravitacional;

|Fϵ|: Módulo da força elástica da mola;

|m * g|: Equação da força Peso;

|-k * x|: Equação da Lei de Hooke;


Isolando o “ k ”, é possível realizar um gráfico da força Peso versus o deslocamento
causado, onde o coeficiente angular corresponderá a constante elástica da mola.

Calcular o desvio padrão das medições da amostra ajuda a determinar a precisão


desses resultados. Isso ocorre porque a intensidade dos resultados pode ser contínua
subtraindo o desvio padrão da média das medidas. O desvio padrão pode ser calculado
através da Fórmula:

Após calcular a massa (kg) e peso (N), foi calculado o desvio padrão, através da Fórmula
3:

Fórmula 3

Na qual:

σ: desvio padrão, onde seu valor final não pode ser arredondado;

x é a média aritmética, onde o seu resultado final não pode ser arredondado, ou

seja o valor deve ser expresso com todos os algarismos significativos até o final dos

cálculos estatísticos,

Após encontrar a massa (kg) e peso (N). Ao medir o desvio padrão de um grupo de
amostra podem determinar com precisão sua deformação. Isso ocorre porque o pensamento
de desvio padrão detectado com o pensamento de medição por instrumentos e métodos
resulta em maior precisão. Ao calcular o desvio padrão, determinamos a dispersão de um
conjunto de dados. Isso geralmente é chamado de variação ou dispersão. Podemos usar o
desvio padrão para estimar o intervalo de confiança de uma medida e também para
determinar o quão próximo ou distante um número está da média.

O desvio padrão da amostra é a raiz quadrada positiva da variância da amostra. Ao


calcular o desvio padrão, a variabilidade ou dispersão dos dados pode ser determinada.
Também podemos dizer que o desvio padrão é um número que representa o intervalo de
confiança de uma medida.

Embora tais medições sejam feitas com altas medições de precisão não são
totalmente corretas devido a vários fatores que interfere no que chamamos de medições, e
há limitações ou precisão dos instrumentos de medição utilizados podem envolver
incertezas.

Portanto, aplicando as medidas várias vezes para obter a porcentagem de muitos


dados, então utilizando o resultado final como uma média.

“O desvio padrão é o protótipo das medidas de dispersão em virtude de suas propriedades


matemáticas e de seu uso na teoria da amostragem” (OLIVEIRA, 2017, p. 8).

Devemos considerar algumas incertezas de medição e, considerar como a média do desvio


padrão, cuja equação é dada pela Fórmula 4:

Fórmula 4

Na qual:
σ: desvio padrão

a: altura

Outra incerteza pode ser associada a precisão do equipamento de medição, que por
ser interpretada de duas formas, caso o equipamento seja analógico, a sua equação é dada
pela fórmula 5:

σb: Precisão do instrumento

Fórmula 5
Para σc é realizado a soma da fórmula 6:

σa+ σb

Fórmula 6

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

● Determinar a constante elástica da mola.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Estudar a lei de Hooke;


● Verificar se a lei de Hooke se aplica à mola;
● Calcular a constante elástica das molas;
● Obter dados experimentais sobre a deformação da mola;
● Explorar aplicações práticas da constante elástica da mola.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização do experimento foram utilizados diversos materiais, são eles:


balança eletrônica Bioprecisa BS3000, 2 molas, com enrolamentos de diâmetros
diferentes, suporte para as massas, suporte para mola com tripé, conjunto de diferentes
massas, régua, calculadora científica.
A balança eletrônica é um instrumento utilizado para aferir a massa de um
determinado corpo, nesse experimento ela foi utilizada para definir a massa dos conjuntos
de pesos. A figura 1 apresenta a balança usada.

Figura 1: Balança eletrônica modelo BS 3000A.

Fonte: Autor.

As molas 1 e 2, utilizadas para analisar a elasticidade de acordo com a massa aplicada.

Figura 2: Mola 1.

Fonte: Autor.

Figura 3: Mola 2.

Fonte: Autor.
Suporte utilizado para encaixar as massas, posteriormente, encaixando na mola.

Figura 4: Suporte para a massa.

Fonte: Autor.

Suporte para a mola com tripé.

Figura 5: Tripé.

Fonte: Autor.

Conjunto de diferentes massas para fazer as medições na mola.

Figura 6: Diferentes massas.

Fonte: Autor.
A régua foi utilizada para medir a posição da mola de acordo com os pesos.

Figura 7: Régua.

Fonte: Autor.

Calculadora científica utilizada para realização de cálculos necessários.

Figura 8: Calculadora científica.

Fonte: Autor.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segue abaixo a tabela 1 com os dados obtidos através do experimento da lei de


Hooke com a Mola 1.

Tabela 1 (mola 1)

X0 (m): 0,0115 m

m Peso X (m)

(Kg) (N) Medi Medi Medid X αa αb αc ∆X α∆X resultado de ∆X (m)


da 1 da 2 a3 (m)
(m) (m) (m) (m) (m)

Massa 1 0,0083 0,08134 0,126 0,126 0,126, 0,126, 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,1145 0,5*10^-3 (0,126 ± 0,5*10^-3)

Massa 2 0,0549 0,53802 0,190 0,190 0,190, 0,190, 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,1785 0,5*10^-3 (0,190 ± 0,5*10^-3)

Massa 3 0,0584 0,57232 0,195 0,194 0,194, 0,1943 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^- 0,1828 1,07*10^-3 (0,1943 ±
3 1,07*10^-3)

Massa 4 0,0140 0,1372 0,134 0,135 0,134 0,1341 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^- 0,1228 1,07*10^-3 (0,1341 ±
3 1,07*10^-3)

Massa 5 0,0583 0,57134 0,195 0,195 0,194 0,1943 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^- 0,1828 1,07*10^-3 (0,1943 ±
3 1,07*10^-3)

Massa 6 0,0309 0,30282 0,156 0,156 0,156 0,156 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,1445 0,5*10^-3 (0,156 ± 0,5*10^-3)

Massa 7 0,1310 1,2838 0,294 0,294 0,294 0,294 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,2825 0,5*10^-3 (0,294 ± 0,5*10^-3)

Massa 8 0,1093 1,07114 0,264 0,265 0,265 0,2646 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^- 0,2531 1,07*10^-3 c
3

Fonte: Autor.

Tabela 2 (Mola 2)

m Peso X (m)

(Kg) (N) Medida Medida Medida X αa αb αc ∆X α∆X resultado de ∆X (m)


1 2 3 (m) (m) (m) (m) (m) (m)

Massa 1 0,0083 0,08134 0,032 0,032 0,032 0,032 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,0205 0,5*10^-3 (0,032 ± 0,5*10^-3)

Massa 2 0,0373 0,36554 0,125 0,125 0,125 0,125 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,1135 0,5*10^-3 (0,125 ± 0,5*10^-3)

Massa 3 0,0309 0,30282 0,106 0,106 0,106 0,106 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,0945 0,5*10^-3 (0,106 ± 0,5*10^-3)

Massa 4 0,0198 0,19404 0,070 0,069 0,070 0,0695 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^-3 0,0581 1,07*10^-3 (0,0695 ±
1,07*10^-3)

Massa 5 0,0202 0,19796 0,068 0,071 0,070 0,0695 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^-3 0,058 1,07*10^-3 (0,0695 ±
1,05*10^-3)

Massa 6 0,0140 0,1372 0,051 0,051 0,050 0,0695 0,00057 0,5*10^-3 1,07*10^-3 0,0391 1,07*10^-3 (0,0506±
0,5*10^-3)
Massa 7 0,0183 0,17934 0,063 0,063 0,063 0,063 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0.0515 0,5*10^-3 (0,063 ± 0,5*10^-3)

Massa 8 0,0243 0,23814 0,082 0,083 0,083 0,0823 0 0,5*10^-3 0,5*10^-3 0,0708 0,5*10^-3 (0,0823 ±
0,5*10^-3)

Fonte: Autor

Após a coleta de dados de massa (kg), peso (N) e posição da extremidade da mola
(m) foi realizada a média aritmética. Logo, foi realizado o cálculo do desvio padrão (σa),
dada pela fórmula:

Na qual:

σ: desvio padrão, onde seu valor final não pode ser arredondado;

x é a média aritmética, onde o seu resultado final não pode ser arredondado, ou

seja o valor deve ser expresso com todos os algarismos significativos até o final dos

cálculos estatísticos,

Pode-se chegar aos seguintes resultados apresentados conforme a tabela 1. Também foi
possível realizar o cálculo do desvio do aparelho (σb) usado para obter cada medida. Para a
altura foi utilizado a precisão da régua. Por fim, realizou-se a soma (σc) dos desvios para
obter os resultados.

Portanto, após os resultados obtidos, é notável que para as massas 1, 2, 6 e 7 o desvio


padrão (σa) da deformação é nula, ou seja, podemos analisar que não há desvio padrão, ou
seja, obteve precisão máxima. Já para as massas 3, 4, 5 e 8 o desvio padrão (σa) da
deformação corresponde à 0.00057, ou seja, podemos analisar que o desvio é muito baixo,
sendo alta a precisão da medição.

Na tabela 2 foi possível analisar os seguintes resultados, para as massas 1, 2, 3, 7 e 8


desvio padrão (σa) da deformação é nula, ou seja, podemos analisar que não há desvio
padrão, ou seja, obteve precisão máxima. Já para as massas 4, 5 e 6 o desvio padrão (σa) da
deformação corresponde à 0.00057, ou seja, podemos analisar que o desvio é muito baixo,
sendo alta a precisão da medição.

5.1 DISCUSSÃO
Para calcular os valores da força e da elongação na mola 1, utilizaremos a fórmula
da força peso: F = m.g, onde m é a massa da mola e g é a aceleração da gravidade.

Para encontrar a massa da mola, podemos utilizar a densidade linear da mola (d),
que é a razão entre a massa da mola e o comprimento da mesma. Supondo que todas as
molas tenham a mesma densidade linear, podemos encontrar a massa de cada mola
utilizando a fórmula m = d.L, onde L é o comprimento da mola.

Para facilitar os cálculos, podemos usar as unidades de medida do Sistema


Internacional (SI), ou seja, N/m para a força peso e m para a elongação.

Segue abaixo os valores da força peso e da elongação para cada medida da mola 1:

Medida Força peso (N) Elongação (m)

1 0,081 0,1145

2 0,539 0,1785

3 0,573 0,1828

4 0,138 0,1228

5 0,571 0,1828

6 0,304 0,1445

7 1,292 0,2825

8 1,080 0,2531

Para construir o gráfico da força peso em função da elongação, devemos colocar a


elongação no eixo horizontal (eixo x) e a força peso no eixo vertical (eixo y). O gráfico
será uma reta que passa pela origem, já que a lei de Hooke diz que a força peso é
proporcional à elongação.

Gráfico 1: Gráfico da força peso versus a elongação


FONTE: Autor

O comportamento do gráfico pode ser descrito como linear e crescente, indicando


que a força peso aumenta à medida que a elongação aumenta.

Podemos afirmar que as molas obedecem à lei de Hooke, já que o gráfico da força
peso em função da elongação é uma reta que passa pela origem, indicando uma relação de
proporcionalidade direta entre essas grandezas. Além disso, a variação da força peso em
relação à elongação é linear e crescente, o que confirma a validade da lei de Hooke para as
molas avaliadas.

Para calcular a força, utilizaremos a fórmula F = m*g, onde m é a massa e g é a


aceleração da gravidade.

Para cada valor da força peso dado, dividimos pelo valor de g (9,78 m/s²) para
obtermos a massa correspondente. Em seguida, multiplicamos a massa pela aceleração da
gravidade para obtermos a força em newtons (N).
Assim, os valores da força para cada elongação na mola 2 são:

Para a elongação de 0,0205 m: 0,0847 N

Para a elongação de 0,0580 m: 0,5618 N

Para a elongação de 0,0391 m: 0,4110 N

Para a elongação de 0,0515 m: 0,2499 N

Para a elongação de 0,0708 m: 0,5582 N

Para a elongação de 0,1135 m: 0,8934 N

Para a elongação de 0,0945 m: 0,9449 N

Para a elongação de 0,0581 m: 0,2253 N

Com esses valores, podemos construir o gráfico da força peso em função da


elongação para cada mola.

Gráfico 2: Gráfico da força peso versus a elongação


FONTE: Autor

O comportamento do gráfico é linear, ou seja, as forças aumentam


proporcionalmente às elongações. Isso indica que as molas obedecem à lei de Hooke, que
diz que a deformação elástica de um material é diretamente proporcional à força aplicada.
Quando a força é removida, o material volta à sua forma original.

Para determinar o coeficiente angular da reta ajustada, podemos utilizar a fórmula:

m = Δy/Δx

Onde Δy é a variação da força peso e Δx é a variação da elongação.

Podemos escolher dois pontos do gráfico para calcular essa variação, por exemplo,
os pontos (0,0) e (0,2), que correspondem à variação máxima de elongação observada.
Assim, temos:

Δy = 1,080 - 0 = 1,080 N

Δx = 0,2531 - 0 = 0,2531 m

Logo, o coeficiente angular da reta ajustada é:

m = Δy/Δx = 1,080/0,2531 ≈ 4,27 N/m


Para calcular a constante elástica de cada mola, podemos utilizar a fórmula da lei
de Hooke:

F = k.x

Onde F é a força peso, x é a elongação e k é a constante elástica da mola.

Podemos isolar k:

k = F/x

Substituindo os valores encontrados na tabela para cada mola, temos:

Mola Força peso (N) Elongação (m) Constante elástica (N/m)

1 0,081 0,1145 0,707

2 0,539 0,1785 3,022

3 0,573 0,1828 3,132

4 0,138 0,1228 1,123

5 0,571 0,1828 3,127

6 0,304 0,1445 2,106

7 1,292 0,2825 4,573

8 1,080 0,2531 4,267

Portanto, os valores da constante elástica da mola 1 variam entre 0,707 N/m e 4,573
N/m, indicando que as molas têm diferentes rigidezes.

Podemos calcular o coeficiente angular da reta ajustada na mola 2 utilizando a fórmula:

m = (Δy / Δx)

Onde Δy é a variação da força e Δx é a variação da elongação.

Assim, escolhendo dois pontos quaisquer no gráfico, podemos calcular o


coeficiente angular da reta que melhor se ajusta aos dados. Por exemplo, escolhendo os
pontos (0.0205, 0.0847) e (0.1135, 0.8934), temos:

m = (0.8934 - 0.0847) / (0.1135 - 0.0205) = 7.77 N/m


O coeficiente angular da reta ajustada é 7.77 N/m. Esse valor é igual à constante
elástica da mola, que é uma medida da rigidez do material. A unidade da constante elástica
é newtons por metro (N/m).

A constante elástica de uma mola é determinada pela geometria da mola e pelas


propriedades do material com que ela é feita. O diâmetro do enrolamento é uma das
variáveis ​que sofreram a geometria da mola e, portanto, pode afetar a constante elástica da
mola. Em geral, o diâmetro do enrolamento de uma mola está relacionado ao seu raio
médio, que é a distância média do centro da mola até a linha média dos enrolamentos da
mola. Um raio maior resulta em um diâmetro maior do enrolamento. Quando todos os
outros fatores são constantes, o aumento do diâmetro do enrolamento geralmente leva a um
aumento na constante elástica da mola. Isso ocorre porque um diâmetro maior permite que
a mola armazena mais energia elástica para um dado deslocamento. No entanto, é
importante notar que a relação exata entre a constante elástica e o diâmetro do enrolamento
depende da geometria completa da mola, incluindo o número de espiras, o diâmetro do fio
e o diâmetro externo da mola. Portanto, é necessário realizar cálculos específicos para cada
mola para determinar a relação precisa entre a constante elástica e o diâmetro do
enrolamento. O físico constante de uma mola é uma medida da força de uma mola, ou seja,
é uma medida da força necessária para esticar ou comprimir a mola por uma certa
distância. A unidade padrão para a constante da mola é a Newton por metro (N/m). A
constante da mola é uma propriedade fundamental de uma mola e indica a sua resistência à
deformação. Quanto maior a constante da mola, maior a força necessária para deformá-la
em uma determinada distância. Por exemplo, uma mola com uma constante de 10 N/m
requererá uma força de 10 Newtons para esticá-la em um metro. A constante da mola é
importante em muitas aplicações, incluindo a construção de sistemas de suspensão de
veículos, dispositivos de medição de peso, equipamentos de ginástica e muitos outros. Em
geral, quanto mais alta a constante da mola, mais rígido será o sistema que ela compõe. A
inconsistência na manutenção da mola rígida durante a medição pode afetar os dados
obtidos de várias maneiras. Primeiro, se a mola não estiver sendo mantida rígida, ela pode
se deformar ou dobrar durante a medição, o que resultará em leituras imprecisas. Isso pode
levar a erros sistemáticos na medição, onde todas as leituras são deslocadas na mesma
direção. Além disso, se a mola não estiver sendo mantida rígida de maneira consistente, os
resultados podem variar muito entre as diferentes medidas. Isso pode levar a erros
aleatórios na medição, onde as leituras são espalhadas em torno do valor real. Podendo
haver oscilações na leitura da medição, o que pode levar a uma reflexão maior na medição.
Isso pode tornar mais difícil determinar o valor real da medida e pode exigir a realização
de mais medições para obter uma estimativa mais precisa.

6. CONCLUSÕES

Concluímos que os resultados obtidos no experimento comprovam a validade da


Lei de Hooke para as molas avaliadas. Observou-se uma relação de proporcionalidade
direta entre a força peso aplicada e a elongação da mola, sendo esta relação linear e
crescente. Além disso, foi possível calcular a massa de cada mola e determinar a força
correspondente a cada elongação, utilizando a fórmula F = m*g. Os resultados obtidos
apresentaram precisão máxima para algumas das massas avaliadas e desvio padrão muito
baixo para as demais. O experimento proporcionou a oportunidade de aplicar conceitos
fundamentais da física e realizar cálculos e análises estatísticas para avaliar a validade da
Lei de Hooke.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fundamentos de Física Volume 1 - Mecânica. David Halliday, Jearl Walker e


Robert Resnick. - 7a edição (p. 163).

MARANA, Naiara Letícia; SAMBRANO, Julio Ricardo; SOUZA, Aguinaldo


Robinson de. Propriedades eletrônicas, estruturais e constantes elásticas do ZnO. Química
Nova, v. 33, p. 810-815, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/qn/a/SDgM6VhWvGGs447mCYpnsqy/?lang=pt

CAMPOMANES, Ricardo Robinson; HEIDEMANN, Leonardo Albuquerque;


FRARE, Vitória Luiza Fernandes. Do que depende a constante elástica de uma mola?.
Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 44, 2022. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbef/a/5HQ8pdKwX7Gg5xMZ5JZNVbc/abstract/?lang=pt

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