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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Dayvison Costa e Ítalo Figueiredo

Nota: 8.0/10

RELATÓRIO DA PRÁTICA EXPERIMENTAL 1


Modos normais de vibração

Belo Horizonte – MG
24 de março de 2023
objetivos ???
1. DISCUSSÃO 1
1.1. Introdução
O estudo dos movimentos oscilatórios pode ser facilitado a partir da
análise de casos simples, como osciladores com apenas um grau de liberdade.
Exemplos desse tipo são o pêndulo simples e os sistemas massa-mola,
representados nas Figuras 1.1 a) e 1.1 b), respectivamente.

Figura 1.1 Representações de um pêndulo simples (a) e um sistema massa-


mola (b).

No caso do pêndulo simples, o grau de liberdade é definido pelo pelo arco


𝑥 (ou pelo ângulo 𝜃) e a energia potencial 𝑈𝑃𝑆 , para 𝑥 ≪ 𝑙, é dada por:
𝑚𝑔
𝑈𝑃𝑆 (𝑥) = 𝑥2 (1),
2𝑙

onde 𝑚 é a massa do pêndulo e 𝑔 = (9,784 ± 0,005) m/s 2 é a aceleração da


gravidade. Derivando 𝑈𝑃𝑆 é possível obter a força restauradora 𝐹𝑃𝑆 à qual o
pêndulo é submetido e, a partir dessa, obtém-se a frequência 𝑓 das oscilações:
1 𝑔
𝑓 = 2𝜋 √ 𝑙 , (2)

Esse procedimento será realizado detalhadamente na resolução da Questão 1,


a ser apresentada na seção seguinte.
No caso do sistema massa-mola, por outro lado, a força restauradora é
dada por:
𝐹 = 𝑘𝑥 (3),
onde 𝑥 é a deformação da mola e 𝑘 é sua constante elástica.
Para ambos os sistemas, a equação do movimento, que descreve a
posição 𝑥 em função do tempo 𝑡, é:
𝑥(𝑡) = 𝐴 cos(𝜔𝑡 + 𝛿) (4).
Atenta-se ao fato de que 𝐴 é a amplitude do movimento, 𝜔 é a sua frequência
angular e 𝛿 é a sua fase, a qual depende das condições iniciais do movimento.
É válido lembrar que
𝜔 = 2𝜋𝑓 (5).
Substituindo 𝑓 na Equação 5 pelo valor dado na Equação 2, temos, para o
pêndulo
𝑔
𝜔 = √𝑙, (6)

Além disso, para o sistema massa-mola, temos

𝑘
𝜔=√ (7).
𝑚

Há sistemas mais complexos onde os movimentos oscilatórios são


dotados de dois graus de liberdade, como é o caso do movimento descrito por
dois pêndulos idênticos, de massa 𝑚 e comprimento 𝑙, unidos por uma mola de
constante elástica 𝑘. Esses pêndulos podem oscilar de forma simétrica, anti-
simétrica, ou de modo composto, tal qual se observa na Figura 2.

Figura 1.2 Representação dos modos de oscilação simétrico (a), anti-simétrico (b) e
composto (c).

As soluções das equações do movimento para esses sistemas permitem


obter as duas frequências angulares dos modos fundamentais de vibração, a
saber, 𝜔𝑆 , para a vibração simétrica, e 𝜔𝐴 , para a vibração anti-simétrica. Temos,
portanto:
𝑔
𝜔𝑆 = √ 𝑙 , (8)

que é igual à Equação 6, e

𝑔 𝑘
𝜔𝐴 = √ 𝑙 + 2 𝑚 (9),

Se 𝜔𝑆 e 𝜔𝐴 forem muito próximas, observamos o fenômeno do batimento,


que pode ser descrito por uma oscilação com frequência 𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 , próxima às
frequências dos modos fundamentais, modulada por uma frequência 𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 .
Isso será melhor explorado na Questão 2.
1.2. Experimento:
Apresentadas as considerações teóricas necessárias e introduzidas as
equações a serem utilizadas a seguir, partimos à descrição do procedimento
experimental. O objetivo dessa prática é determinar as frequências dos modos
normais de vibração de um sistema (acoplado) com dois graus de liberdade.
1.2.1. Parte A
Nessa primeira etapa, montamos um pêndulo simples. Para isso,
utilizamos uma bola de massa 𝑚1 = (0,21270 ± 0,00005) kg, com ganchos
distribuídos ao longo de sua superfíce, um barbante e um suporte de metal.
Amarramos uma das extremidades do barbante ao suporte e, a outra, a um dos
ganchos da bola, de maneira que a distância entre o ponto de fixação do
barbante no suporte e o centro de massa da bola fosse 𝑙 = (0,3050 ± 0,0005) m.
Esse é o comprimento do pêndulo. Aqui notamos uma certa limitação gerada
pelos materiais utilizados, em especial o barbante. Por se desenrolar muito
facilmente, foi difícil amarrar a corda nos pontos desejados, tal que não
conseguimos obter o valor exato de 0,3 m para o comprimento do pêndulo,
requerido pelo roteiro da prática.
Em seguida, posicionamos um sonar em frente ao pêndulo, direcionado
no plano onde o pêndulo seria posto a oscilar. Esse sonar estava ligado a um
computador, responsável por coletar os dados referentes à posição da bola em
função do tempo. Colocamos, então, o pêndulo em movimento e medimos vários
pares posição-tempo. Uma observação realizada nesse processo é que não foi
possível garantir que o pêndulo estivesse oscilando exatamente na direção do
sonar. Mas acreditamos que o erro gerado por esse fator está dentro da precisão
desejada pela prática.
Os dados foram exportados para a ferramente gráfica Origin, onde
produziu-se um gráfico da posição em função do tempo . Com o algorítmo de
transformada de Fourier, encontrou-se a frequência 𝑓1 do movimento.
Substituindo esse valor na Equação 5, encontramos também a frequência
angular 𝜔1 e comparamos com a previsão teórica, dada pela Equação 6.
Na segunda etapa da Parte A, buscamos encontrar a constante elástica
de uma mola em um sistema massa-mola. Para isso, utilizamos uma mola, um
barbante e um peso de massa 𝑚2 = (0,04490 ± 0,00005) kg. Amarramos uma
das extremidades da mola ao suporte de metal e, na outra extremidade,
acoplamos o peso.
Em seguida, posicionamos o sonar abaixo do peso, direcionado no plano
de oscilação, e iniciamos o movimento do sistema puxando levemente o peso
para baixo. Mais uma vez, coletamos os pares posição-tempo.
Exportamos esses dados para o Origin, onde produzimos o gráfico da
posição em função do tempo. Também aplicamos o algorítmo de transformada
de Fourier para encontrar a frequência 𝑓2 do movimento. Aplicando o valor obtido
na Equação 5, encontramos a frequência angular 𝜔2 e, por substituição na
Equação 7, finalmente obtemos a constante elástica 𝑘 da mola.
Por um método alternativo, colocamos 3 pesos na extremidade inferior da
mola (ainda amarrada ao suporte), sendo um desses pesos aquele de massa
𝑚2 , e os outros dois, pesos de massa 𝑚3 = (0,01970 ± 0,00005) kg e 𝑚4 =
(0,21090 ± 0,00005) kg. Medimos, com o auxílio de uma régua, a deformação
gerada por cada massa e, com o Origin, geramos um gráfico da força 𝐹 (dada
através do produto das massas pela aceleração 𝑔 da gravidade) em função da
deformação 𝑥. Fizemos, enfim, um ajuste linear para obter a inclinação da reta,
a qual, segundo a Equação 3, é igual à constante elástica 𝑘 da mola.
1.2.2. Parte B
Inicialmente, montamos um novo pêndulo, com a bola de massa 𝑚4 , ao
lado do primeiro pêndulo utilizado na Parte A, e acoplamos um ao outro com a
mola cuja constante elástica 𝑘 foi medida. Aqui, nos defrontamos novamente
com as dificuldades geradas pelos materiais utilizados, haja vista que: devido à
tendência do barbante de se desenrolar, foi muito difícil garantir que os pêndulos
tivessem exatamente o mesmo comprimento 𝑙; apesar de próximas, as massas
utilizadas não foram iguais; e os ganchos das bolas estavam em certa medida
avariados, de modo que a mola se soltava com muita facilidade. A combinação
desses fatores certamente contribuiu para o aumento do erro nos resultados
finais, já que as considerações teóricas apresentadas previamente são válidas
para pêndulos totalmente idênticos.
Posicionamos o sonar na direção de oscilação dos pêndulos e, logo,
colocamos os dois pêndulos para oscilar em modo simétrico. Não foi possível
garantir que os ângulos iniciais fossem precisamente os mesmos, o que reduz a
precisão do experimento. Medimos, com o sonar, a posição 𝑥 dos pêndulos em
função do tempo 𝑡 e produzimos, através do Origin, um gráfico, sobre o qual
aplicamos o algortimo da transformada de Fourier para obter a frequência 𝑓𝑆 e,
substituindo na Equação 5, a frequência angular 𝜔𝑆 do modo normal de vibração.
Repetimos o mesmo procedimento, porém com os pêndulos oscilando de modo
anti-simétrico, para obter 𝑓𝐴 e 𝜔𝐴 .
Também colocamos os dois pêndulos para oscilar em modo composto,
capturando os dados da posição em função do tempo e produzindo um gráfico,
com a ajuda do qual medimos os períodos 𝑇𝑝𝑜𝑟𝑡 e 𝑇𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 . Considerando que o
período é o inverso da frequência, obtemos 𝑓𝑝𝑜𝑟𝑡 e 𝑓𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 e substituímos na
Equação 5 para encontrar 𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 e 𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 . Por fim, a partir delas, encontramos
𝜔𝑆 e 𝜔𝐴 por substituição nas Equações 10 e 11, respectivamente.
Para méritos comparativos, na seção de resultados calcularemos também
as frequências 𝜔𝑆 , 𝜔𝐴 , 𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 e 𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 a partir dos parâmetros: massa do
pêndulo, comprimento do pêndulo e constante elástica da mola. Esses foram
determinados na Parte A.
2. DISCUSSÃO 2
2.1. Respostas das Questões 1 e 2
Questão 1:
É dada a energia potencial do pêndulo pela Equação 1. Sabemos que
𝑑𝑈
𝐹𝑃𝑆 = − 𝑑𝑥 . Portanto
𝑑 𝑚𝑔 𝑚𝑔
𝐹𝑃𝑆 = − 𝑑𝑥 ( 2𝑙 𝑥 2 ) = − 𝑥.
𝑙

Pela Segunda Lei de Newton, 𝐹𝑃𝑆 = 𝑚𝑎. Igualando as duas expressões,


temos
𝑔 𝑑2 𝑥
−𝑙𝑥=𝑎= .
𝑑𝑡 2

A solução trivial da equação diferencial é da mesma forma que a Equação


𝑔
4, sendo a frequência angular a constante de escala, isto é, 𝜔 = √ 𝑙 . Substituindo
na Equação 5 e isolando 𝑓 em um dos membros, obtemos

1 𝑔
𝑓 = 2𝜋 √ 𝑙 ,

que é justamente a Equação 2, apresentada na introdução.


Questão 2:
Questão 2:

As oscilações são determinadas pelos seus modos simétricos e


antissimétricos. Podemos escrever o movimento de oscilação de forma genérica
como sendo

𝑥(𝑡) = 𝐴𝑆 cos(𝜔𝑆 𝑡 + 𝛿𝑆 ) + 𝐴𝑎 cos(𝜔𝑎 𝑡 + 𝛿𝑎 ).

Considerando o caso na qual as amplitudes são iguais e 𝛿𝑆 = 𝛿𝑎 = 0,


podemos simplificar a equação anterior como

𝑥(𝑡) = 𝐴[cos(𝜔𝑆 𝑡) + cos(𝜔𝑎 𝑡)].

Usando as identidades trigonométricas, temos então:

𝜔𝑆 +𝜔𝑎 𝜔𝑆 −𝜔𝑎
𝑥(𝑡) = 𝐴cos ( ) cos ( ).
2 2

Portando, quando 𝜔𝑆 ≈ 𝜔𝑎 , temos 𝜔𝑆 + 𝜔𝑎 ≈ 2𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 (10) e 𝜔𝑆 − 𝜔𝑎 ≈


2𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 (11). Logo, o movimento será ditado por uma portadora e modulado
pela de baixa frequência, a envelope.
O relatório de vocês é cansativo e pouco atrativo!
Falam demais ao invés de já ir introduzindo os
resultados e descrição dos experimentos ao mesmo
tempo.
2.2. Resultados Experimentais:
2.2.1. Resultados da Parte A:
As Figuras 2.1 e 2.2 apresentam, respectivamente, os gráficos gerados
para o movimento do pêndulo simples e para a aplicação da transformada de
Fourier sobre esse movimento.

Figura 2.1 Gráfico da posição em função do tempo para o pêndulo simples.

(u.a.)

Figura 2.2. Gráfico ampliado da transformada de Fourier para o pêndulo


simples.
Nota-se que 𝑓1 = (0,89 ± 0,01) Hz. Subtituindo na Equação 5, temos:
𝜔1 = (5,59 ± 0,06) rad/s

𝜕𝜔 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔1 = √( 𝜕𝑓1) ∆𝑓2 2
1

A previsão teórica, pela Equação 6, é


𝜔1 = (5,66 ± 0,06) rad/s

𝜕𝜔 2 𝜕𝜔1 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔1 = √( 𝜕𝑔1) ∆𝑔2 + ( ) ∆𝑙 2
𝜕𝑙

As Figuras 2.3 e 2.4 apresentam, respectivamente, os gráficos gerados


para o movimento do sistema massa-mola e para a aplicação da transformada
de Fourier sobre esse movimento.

Figura 2.3 Gráfico da posição em função do tempo para o sistema massa-mola.


Figura 2.4. Gráfico ampliado da transformada de Fourier para o sistema massa-mola.

Nota-se que 𝑓2 = (1,75 ± 0,03) Hz. Substituindo na Equação 5, temos


𝜔2 = 2𝜋𝑓2 . Igualando essa expressão à Equação 7 e isolando 𝑘 em um dos
membros, obtemos:
𝑘 = (5,4 ± 0,2) N/m colocar as variáveis
dependentes na expressão! Não
𝜕𝑘 2 𝜕𝑘 2 deixar em termos das derivadas
sendo a incerteza dada por ∆𝑘 = √(𝜕𝑓 ) ∆𝑓2 2 + (𝜕𝑚 ) ∆𝑚2 2 parciais!!!
2 2

A Figura 2.5 apresenta o gráfico da distenção da mola em função dos


diferentes pesos a ela aplicados.
Figura 2.5. Força peso em função da deformação da mola para o sistema massa-mola.

Nota-se, pela Equação 3, que a constante elástica é:


𝑘 = (0,561 ± 0,004) N/m
2.2.2. Resultados da Parte B:
As Figuras 2.6 e 2.7 apresentam, respectivamente, os gráficos gerados
para o movimento dos dois pêndulos de modo simétrico e para a aplicação da
transformada de Fourier sobre esse movimento.
Figura 2.6: Gráfico da posição do sistema de dois pêndulos em função do tempo, para o modo
simétrico de vibração.

Figura 2.7. Gráfico ampliado da transformada de Fourier para o sistema de dois pêndulos
em modo de vibração simétrico.

Nota-se que 𝑓𝑆 = (0,87 ± 0,03) Hz. Subtituindo na Equação 5, temos:


𝜔𝑆 = (5,5 ± 0,2) rad/s

𝜕𝜔 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔𝑆 = √( 𝜕𝑓 𝑆 ) ∆𝑓𝑆 2
𝑆

A previsão teórica, pela Equação 8, é


𝜔𝑆 = (5,66 ± 0,06)

𝜕𝜔 2 𝜕𝜔𝑆 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔𝑆 = √( 𝜕𝑔𝑆 ) ∆𝑔2 + ( ) ∆𝑙 2
𝜕𝑙

As Figuras 2.8 e 2.9 apresentam, respectivamente, os gráficos gerados


para o o movimento anti-simétrico dos pêndulos e para a aplicação da
transformada de Fourier sobre esse movimento.

Figura 2.8: Gráfico da posição em função do tempo para o sistema de dois pêndulos vibrando
em modo anti-simétrico.
Deveriam ter tambem observado o pico menos
proeminente para a frequência menor!!!!

Figura 2.9. Gráfico ampliado da transformada de Fourier para o sistema oscilando em modo
anti-simétrico.

Nota-se que 𝑓𝐴 = (1,44 ± 0,01) Hz. Subtituindo na Equação 5, temos:


𝜔𝐴 = (9,05 ± 0,06) rad/s

𝜕𝜔 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔𝐴 = √( 𝜕𝑓 𝐴) ∆𝑓𝐴 2
𝐴

A previsão teórica, pela Equação 9, é


𝜔𝐴 = (9,1 ± 0,2) rad/s
2 2 2 2
sendo a incerteza dada por ∆𝜔𝐴 = √(𝜕𝜔
𝜕𝑔
𝐴 𝜕𝜔
𝜕𝑙
𝜕𝜔
𝜕𝑚
𝜕𝜔
) ∆𝑔2 + ( 𝐴 ) ∆𝑙 2 + ( 𝐴 ) ∆𝑚1 2 + ( 𝐴) ∆𝑘 2 .
𝜕𝑘
1

As Figuras 2.10 e 2.11 apresentam, respectivamente, o gráficos gerados


para o movimento dos dois pêndulos de modo composto, resultando no
fenômeno de batimento, e a transformada de Fourier para esse caso.
Figura 2.10. Gráfico da posição em função do tempo para o caso de batimento com dois
pêndulos unidos pela mola de constante elástica k.

Figura 2.11. Transformada de Fourier para o caso de batimento com dois


pêndulos unidos pela mola de constante elástica k. Deveriam ter indicado na figura 2.10 esses periodos!!!

Ampliando o gráfico da Figura 2.10, concluímos que 𝑇𝑝𝑜𝑟𝑡 = (0,89 ±


0,03) s e 𝑇𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 = (5,45 ± 0,03) s. Considerando que o período é o inverso da
frequência, então, pela Equação 5, temos:
𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 = (7,1 ± 0,2) rad/s

e
𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 = (1,15 ± 0,01) rad/s

2
𝜕𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡
sendo as incertezas calculadas por ∆𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 = √( 𝜕𝑇 ) ∆𝑇𝑝𝑜𝑟𝑡 2 e ∆𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 =
𝑝𝑜𝑟𝑡

2
𝜕𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒
√( ) ∆𝑇𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 2
𝜕𝑇𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒

Os valores esperados teoricamente, pelas Equações 10 e 11, são:


𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 = (7,4 ± 0,2) rad/s

𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 = (1,7 ± 0,2) rad/s

A Tabela 2.1 compara todos os resultados obtidos experimentalmente


com os valores esperados da Parte B:
Valor experimental (rad/s) Valor Esperado (rad/s)
𝜔𝑆 (5,5 ± 0,2) (5,66 ± 0,06)
𝜔𝐴 (9,05 ± 0,06) (9,1 ± 0,2)
𝜔𝑝𝑜𝑟𝑡 (7,1 ± 0,2) (7,4 ± 0,2)
𝜔𝑒𝑛𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑒 (1,15 ± 0,01) (1,7 ± 0,2)
Tabela 2.1: Comparação dos resultados experimentais com aqueles calculados teoricamente.

3. CONCLUSÃO
A comparação dos resultados experimentais com as previsões teóricas
permite observar que, no que se refere às frequências dos modos normais de
vibração e à frequência portadora, os dados obtidos nos conduziram a uma boa
aproximação, mesmo perante as considerações feitas durante a descrição do
experimento.
Todavia, a frequência moduladora ou envelope encontrada não foi
satisfatória. Isso decorre, possivelmente, das dificuldades apresentadas durante
a montagem do experimento e de uma análise errônea dos gráficos. Mais uma
vez ressaltamos que não conseguimos deixar os pêndulos exatamente iguais,
tanto em massa, quanto em comprimento. Além disso, como o gráfico gerado
para a análise do batimento se mostrou pouco claro, não conseguimos identificar
com precisão qual era o período da onda moduladora. Caso tivéssemos utilizado
uma mola maior, como aquela mostrada no vídeo de apresentação da prática, é
possível que o gráfico fosse mais claro.

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