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REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – Lentes e Espelhos

Nome: Ítalo Rodrigues Figueiredo Matrícula: 2020096000

Nome: Matheus do Carmo librelon Rocha Matrícula: 2018074800

Tabela de dados do experimento

Tabela 1.

Gráfico
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – Lentes e Espelhos

Gráfico 1. Análise de dados feito no software livre SciDAVis.

Esse experimento é dividido em duas partes, a primeira inclui montar um gráfico de 1/i versus 1/o,
sendo i a distância entre imagem-lente e o a distância entre objeto-lente. A segunda parte consiste
na parte das lentes compostas.

Os materiais utilizados são um trilho magnético para montagem dos elementos ópticos; fonte da luz
com objeto translúcido; dois suportes para lentes; duas lentes convergentes e uma lente divergente;
espelhos; suporte para projeção da imagem. Para primeira parte, foi necessário posicionar o objeto
com a fonte luz e a lente divergente para produção de uma imagem real. Colocando a lente
convergente de distância focal de 10 cm, fornecida pelo fabricante, no trilho magnético,
inicialmente na maior distância possível. Para a projeção da imagem, primeiro, é necessário ajustar
a lente para conseguir de forma mais nítida possível. Assim é possível encontrar os valores de i e o
mudando a posição da lente, daí foi possível montar os dados da Tabela 1. Com os dados, e ajuda
do software SciDAVis, construímos o Gráfico 1. No roteiro do experimento utilizamos a equação
(1) para fazer a análise dos dados do experimento.

Equação (1). Imagem retirada do roteiro da prática Lentes e Espelhos. Disponível em:
https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/Lentes_e_espelhos.pdf.

Se o gráfico é 1/i em função de 1/o, então temos que B = 1/f, logo f = 1/B. Com o valor obtido,
devemos comparar com o valor fornecido pelo fabricante. Em seguida é necessário calcular o valor
da distância focal pelo método de Bessel, e comparar com os demais resultados. O método de
Bessel resume-se pela equação (2) retirada do roteiro.

Retirando os dados do gráfico, temos então, que f = 12,50 cm. No experimento, a lente utilizada
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tem distância focal de aproximadamente 10 cm. Para sabermos se os dados analisados


correspondem temos o seguinte cálculo da incerteza:


Δf= (
δf
δB √
)²( Δ B) ²→ (
−1
B
) ²(Δ B)² , portanto, f = (12,50 +/- 0,01) cm. Assim, podemos
concluir um valor próximo aos 10 cm, como já indicado pelo fabricante.

Para o cálculo pelo método de Bessel, utilizaremos a seguinte equação:

Equação (2). Imagem retirada do roteiro da prática Lentes e Espelhos. Disponível em:
https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/Lentes_e_espelhos.pdf.

Ajustando a equação (2), temos que,

D² – 4fD – d² = 0.

Resolvendo a equação temos, e usando os dados fornecidos na Tabela 1, temos:

2304 – (192)f – (289) = 0 → f = 10,50 cm.

Podemos perceber que é um valor bem próximo ao valor fornecido pelo fabricante.

Para determinar o mínimo devemos, primeiro ajustando a equação (2) e, em seguida, derivar a
seguinte equação e igualar a zero:

D=2 f + √ 4 f ²+ d ² ,

colocando f como uma constante, teremos então infinitos valores para D.

Para a segunda etapa da prática é o cálculo da distância focal de uma lente divergente. Para isso,
usando os dados fornecidos pelo fabricante das lentes. Antes é necessário “criar” lente compostas
com as lentes conhecidas dessa prática. É possível calcular com a seguinte equação a nova distância
focal:

Equação (3). Imagem retirada do roteiro da prática Lentes e Espelhos. Disponível em:
https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/Lentes_e_espelhos.pdf.

Para o espelhos, a prática é separada, primeiro, observando o espelho côncavo. Foi colocado no
trilho magnético, na frente do objeto. Em seguida, foi deslocado até obter uma imagem nítida do
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objeto. Daí, é possível encontrar a distância focal do espelho e comparar com os dados do
fabricante. A segunda parte dos experimentos com espelhos é com o espelho convexo. Para essa
parte, seguindo o roteiro, temos a seguinte imagem de como deve ser montado o experimento:

Figura 2. Imagem retirada do roteiro da prática Lentes e Espelhos. Disponível em:


https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/Lentes_e_espelhos.pdf.

Dessa forma a imagem formada pela lente atua como um objeto virtual, localizando no centro de
curvatura do espelho convexo, e com isso é possível calcular a distância focal.

Retomando os cálculos do experimento com a lente divergente pela equação (3), e usando a Tabela
1, temos que F = 10 cm.

Para os dois espelhos temos raio de curvatura nominal igual a 20 cm, dado fornecido pelo
fabricante, com isso temos que o foco será metade desse raio. Para os espelhos, temos que f = D/2.
Então para o espelho côncavo e usando os dados da tabela do experimento, temos que D = (19 +/-
1) cm. Portanto: f = (9,50 +/- 0,05) cm.

Para o espelho convexo, a partir dos dados do experimento, temos f = (10,50 +/- 0,05) cm.

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