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Universidade Federal de Campina Grande –UFCG

Disciplina: Física Experimental II

Professor: Kennedy Leite Agra

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
REFLEXÃO DA LUZ.

ALUNO: VINÍCIUS MONTEIRO DE


FREITAS
MATRÍCULA: 121110044

CAMPINA GRANDE,
01 de ABRIL DE 2023

1. INTRODUÇÃO

A reflexão é um fenômeno óptico que corresponde a incidência de luz numa


superfície refletora, no qual retorna ao meio original ao qual ela se propagava. Esse
fenômeno faz com que seja possível enxergar todos os corpos que não produzem sua
própria luz.

Além disso, esse fênomeno obedece às leis de reflexão da luz, a primeira lei da
reflexão mostra que o ângulo do raio incidente é o mesmo do raio refletido em relação
a reta normal, e a segunda lei afirma que todos os raios são coplanares, logo estão
presentes no mesmo plano.

O funcionamento e entendimento de como os raios de luz se comportam podem


explicar diversos fenômenos, como por exemplo o funcionamento de espelhos
côncavos e convexos que fazem com que o raio incidente sofra uma mudança de
ângulo em determinados pontos do espelho, podendo convergir ( espelho côncavo) ou
divergir (espelho convexo), além disso os fenômenos que ocorrem com as imagens de
espelhos ao serem posicionados em diferentes ângulos também são notáveis.

Sabe-se que em algumas situações a disposição dos espelhos são de extrema


importância para o ambiente, cabe citar o espelho de alguns carros que aumentam a
imagem com o intuito de facilitar na direção.

2. MATERIAIS UTILIZADOS
• Fonte de luz branca 12V – 21W;
• Base metálica com duas mantas magnéticas e escala lateral;
• Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
• Diafragma com uma e cinco fendas;
• Lente de vidro convergente plano-convexa;
• Cavaleiro metálico;
• Suporte para disco giratório;
• Disco giratório com escala angular e subdivisões de 1º;
• Dois espelhos planos;
• Dois fixadores para espelho plano;
• Vela;
• Espelho côncavo, em moldura plástica com fixação magnética;
• Régua;
• Anteparo para projeção com fixador magnético.
3. AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS

3.1 PROCEDIMENTOS
O equipamento é montado de acordo com a imagem abaixo

Figura 1 referente a montagem do experimento: Espelhos planos.

Em seguida, colocou-se em um lado do cavaleiro metálico o diagrama com uma fenda e do outro
lado uma lente convergente de distância focal 12cm e foi ajustada a posição do conjunto para que o
filamento da lâmpada ficasse no foco da lente, utilizou-se o diafragma de 5 filamentos para deixar as
linhas paralelas e assim iniciar o experimento.

Após isso, colocou-se o espelho plano no disco ótico e girou-se de maneira que o ângulo de incidência
variasse de 10° em 10°, conforme a imagem abaixo.

Figura 2 referente a execução do experimento: Espelhos


planos.
Com base nos resultados anotou-se tudo em uma tabela.

3.2 MEDIDAS E TABELAS

Ângulo de incidência (I) Ângulo de reflexão (R)


0º 0º ± 0,5 °
10º 10º± 0,5 °
20º 20º± 0,5 °
30º 30º± 0,5 °
40º 40º± 0,5 °
50º 50º± 0,5 °
60º 60º± 0,5 °
70º 70º± 0,5 °
Tabela 1 referente aos valores anotados do experimento.

3.3 ANÁLISES
Com base nos dados da tabela 1, em espelhos planos o ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão. Seguindo com o que foi observado na primeira lei de reflexão, apesar de possíveis erros, os
valores apresentados conseguiram atingir o objetivo de comprovar tal afirmativa.

3.4 CONCLUSÃO.

Por fim, pode-se confirmar que há realmente uma relação entre o ângulo de incidência é igual o de
reflexão.

4. ASSOCIAÇÃOI DE ESPELHOS PLANOS.

4.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.

Inicialmente montou-se o equipamento conforme a foto abaixo, presente no guia do


experimento.

Figura 3 referente a montagem do experimento: Associação de Espelhos planos.


Em seguida, colocou-se os espelhos planos sobre um transferidor formando um ângulo de
60° entre eles. E após isso um objeto (moeda) foi posicionado entre os espelhos e contou-se o
número de imagens formadas, anotou-se os valores e os calculos de imagens esperadas
teoricamente foram realizados. Isso por meio da fórmula:

Nteórico= ( 360°
α )
−1 (1)

O experimento foi realizado para uma associação em que os ângulos dos espelhos
estivesse em 30º, 45º, 60º, 90º e 120º.

4.2 MEDIDAS E TABELAS

Ângulo entre espelhos Nº teórico Nº medido


30º 11 11
45º 7 7
60º 5 5
90º 3 3
120º 2 2
Tabela 2 referente aos valores anotados do experimento associação de espelhos.

4.3 ANÁLISES
Assim como o primeiro experimento, o de associação de espelhos planos também
demonstrou resultados idênticos ao da teoria. O número de imagens medidas correspondeu aos
números de imagens teóricas. Um problema observado na execução do experimento é que em
determinados ângulos de observação algumas imagens parecem estar duplicadas.

4.4 CONCLUSÃO

Pode-se concluir, portanto que há uma relação fixa entre o número de imagens e o ângulo
formado entre os espelhos.

5. REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS.

5.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.

O equipamento foi montado de acordo com a imagem abaixo de acordo com o que está
presente na apostila, foram incididos feixes de luz sobre o espelho e analisou-se o comportamento
dos feixes.
Figura 4 referente a montagem do experimento: reflexão da luz em espelhos côncavos.

Utilizou-se o diafragma de 5 feixes para realizar o experimento e colocou-se o espelho


côncavo no disco ótico. Então com isso, os raios e o espelho fizeram com que os raios
convergissem para um só ponto, conforme o desenho realizado abaixo.

Figura 5 referente a montagem do experimento: reflexão da luz em espelhos côncavos, desenho realizado
no papel.

5.3 ANÁLISES

Observa-se que no espelho côncavo as características da imagem formada é real, menor e


invertida, pois a imagem é formada pelos raios refletidos.
5.4 CONCLUSÃO

A reflexão da luz em espelhos côncavos revela a aparência real dos feixes luminosos em um
espelho esférico qualquer. E então identificar os pontos elementares, que são foco e vértice,
entendendo que a imagem é real, menor e invertida.

6.REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNVEXOS.

6.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.

O equipamento foi montado aproveitando a montagem do experimento anterior conforme a


seguinte imagem.

Figura 6 referente a montagem do experimento: reflexão da luz em espelhos convexos.

6.2 ANÁLISES

O feixe luminoso foi ajustado paralelamente e foi posicionado o espelho convexo e


observou-se o comportamento dos raios, e analisado o comportamento dos feixes após refletidos
que não se concentraram em um ponto fixo como no côncavo. A imagem formada será sempre
virtual, menor e direita.

Figura 7 referente a realização do experimento: reflexão da luz em espelhos convexos.


6.3 CONCLUSÃO

As imagens formadas pelos espelhos convexos as imagens formadas no foco são virtuais
porque são formadas pelo prolongamento dos raios refletidos, como mostra a imagem abaixo. Isso
também implica nas imagens serem menores que o objeto.

Figura 8 referente a realização do experimento: reflexão da luz em espelhos convexos.

7. DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO.

7.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.


Montou-se o experimento de acordo com o guia seguindo a imagem abaixo.

Figura 9 referente a montagem do experimento: distância focal em espelhos côncavos.

Utilizou-se um espelho côncavo de distância focal 20cm para projetar a imagem do


objeto (vela acesa) no anteparo e então foi colocado o espelho f=20cm à 50cm (D0 = 50cm) do
objeto (vela acesa).
Ajustou-se a posição do anteparo para que a imagem projetada fique bem nítida, e
então as medidas foram realizadas e então utilizar a equação de Gauss para calcular a
distância focal do espelho:

1 1 1
= + (2)
f Do Di

Onde:

F= Foco

D0 = Distância objeto-espelho;

Di = Distância espelho-imagem.

7.1 MEDIDAS E TABELAS.

Ao realizar o experimento de maneira correta e encontrar os focos com auxilio da fórmula de


Gauss, colocou-se os resultados na tabela abaixo.

N D0 (cm) Di (cm) f (cm)


1 50 55 26,19
2 45 48 23,23
3 42 49 21,49
4 37 55 22,12
5 30 57 29,68
Tabela 3 referente aos valores anotados do experimento distância focal em espelhos côncavos.

Valor médio das distânciais focais. f = 24,542.


7.2 ANÁLISES
Ao realizar a média dos valores do foco, obteve-se 24,542 cm. A imagem formada no
anteparo é real e invertida, logo a imagem formada é feita por meio dos raios refletidos. Além
disso, baseia-se no esquema a seguir.

Figura 10 referente a realizaçõa do experimento: distância focal em espelhos côncavos.


Fonte: InfoEscola

7.3 CONCLUSÃO
Para resumir o estudo da reflexão da luz, nesse experimento utiliza-se os conhecimentos dos
anterioreres na determinação das características e dados da distância focal de um espelho côncavo,.
Com a ajuda da equação gaussiana, a distância focal pode ser medida continuamente para várias
distâncias objetivas, resultando na determinação final do valor médio da distância focal. Além
disso, aprofundou-se a pesquisa sobre as características de imagem dos espelhos côncavos,
determinando-se em que circunstâncias a imagem projetada é real ou virtual, vertical ou invertida.
No caso do espelho convexo ela é real e invertida.

8. REFERÊNCIAS

[1]
Pedro L. Nascimento, Laerson D. da Silva, Marcos J.A. Gama, Wilson F. Curi, Alexandre J. A. Gama
(Professores) Anthony Josean C. Caldas(Engenheiro).. Guia do Experimento. Universidade Federal de
Campina Grande.
[2]
Espelhos-Concavos Info Escola. Disponível em: < https://www.infoescola.com/fisica/espelhos-
concavos/ >. Acesso em 27 de março de 2022.
[3]
Pedro L. Nascimento, Laerson D. da Silva, Marcos J.A. Gama, Wilson F. Curi, Alexandre J. A. Gama
(Professores) Anthony Josean C. Caldas(Engenheiro). Livro Texto LABOEM.

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