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7,5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO CARVALHO
DFCI – DEPARTAMENDO DE FÍSICA
Dados
Reta Angular
90
80
Ângulo de incidência (Graus)
70
60
50
40
30
20
10
inclinacao da reta 1,05792 ± 0,013
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90
Ângulo de reflexão (Graus)
𝜃𝑖 𝜎𝜃𝑖 𝜃𝑟 𝜎𝜃𝑟
10 0,5 16 1
15 0,5 24 1
19 0,5 31 1
26 0,5 42 1
30 0,5 51 1
36 0,5 63 1
39 0,5 75 1
41 0,5 85 1
0,7
0,6
Ângulo de incidência
0,5
0,4
0,3
0,2
Equation y = a + b*x
Slope 0,66936 ± 0,00694
0,1
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ângulo de refração
Para essa medição obtivemos o resultado do índice de refração do acrílico,
como foram feitas variações dos ângulos então a índice pode ser obtido por meio da
equação:
∑ sin θr
n2 = n (5)
∑ sin θi 1
Para a incerteza, temos:
∑ sin 𝜎θr
𝜎n2 = n (6)
∑ sin σθi 1
Nesse casso o (n1 ) é o índice de refração do ar, dessa forma (n1 = 1), então o
índice encontrado para o acrílico juntamente com sua incerteza foi:
n2 ≅ 1,54 ± 0,50
Agora que obtemos o índice de refração do meio dois podemos determine o
ângulo crítico de incidência para o qual é obtida a reflexão total na superfície plana
do semicilindro de acrílico.
Quando a luz atravessa a interface entre dois meios, saindo de um meio
mais refringente para um meio menos refringente o raio refratado se afasta da
normal. Aumentando o ângulo de incidência, o raio refratado se afasta cada vez
mais da normal até chegar à condição limite, na qual forma um ângulo de 90°.
n1 sin θi = n2
nmenor
sin θi =
nmaior
Logo, o ângulo limite será dado por:
1
sin θl =
1,54
θl = 40,5°
O desvio que a luz ocorre quando passa de um meio para outro. A grandeza
física que relaciona as velocidades nos dois meios, é o índice de refração relativo
(n21 ), que é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz no primeiro meio
(v1 ) e a velocidade da luz no segundo meio (v2 ).
Podemos relacionar o índice de refração relativo com os índices de refração
absoluto.
c c
Como v 1 = v e v 2 = v , substituindo, obtemos:
1 2
c⁄ n1
n
n21 = v1 /v2 = c 1 =
⁄n2 n2
Assim, o índice de refração entre o ar e o acrílico obtido no experimento será:
n1 1
n21 = = = 0,64
n2 1,54
Foco de uma lente esférica
Nas lentes esféricas podemos encontrar dois tipos de focos que são chamados
de foco principal objeto e foco principal imagem, sendo que ambos estão localizados
sobre o eixo principal de uma lente. Sendo assim, podemos definir que:
O foco principal objeto é o ponto (F) localizado sobre o eixo principal em que
se associa a formação de uma imagem imprópria. Portanto, qualquer raio de luz que
parte do foco e incide sobre uma lente esférica emerge paralelamente ao eixo
principal da lente esférica. Vejamos a representação abaixo.
Miragens
A miragem é mais um dos fenômenos ópticos que ocorrem na natureza e
sempre nos causa admiração, além de provocar indagações. Quanto mais difíceis de
observar, mais intrigantes elas são.
A luz sofre desvios ao passar de um meio para outro e esses desvios estão
relacionados com a refringência do meio, ou seja, com o índice de refração.
Podemos ter ainda, num mesmo meio, como o ar, camadas mais aquecidas,
por exemplo, próximas da superfície do asfalto e, menos aquecidas, à medida que
nos afastamos dele. Isso faz a densidade do ar ser diferente nas variadas camadas,
provocando também variação no índice de refração. Quanto mais quente o ar, menor
a sua densidade e consequentemente, menor seu índice de refração.
Podemos identificar os tipos de miragens em duas categorias: as inferiores,
que são as mais comuns, com ocorrência em dias ensolarados em desertos de areia
e estradas asfaltadas e as miragens superiores, que podem ocorrer nas regiões frias.
Miragens inferiores
Teremos uma miragem quando a luz passar de uma região em que o ar está
muito quente, por exemplo, próximo à superfície de uma estrada asfaltada sob sol
intenso, para uma região adjacente em que o ar está mais frio. Ao observarmos essa
região próxima do asfalto, teremos a impressão de que a pista está molhada.
Se houver um objeto sobre a estrada, como um carro, parte da luz emitida por
ele irá incidir diretamente em nossos olhos, e outra parte será desviada
sucessivamente e depois chegará até nós. Dessa forma, enxergaremos o carro e a sua
imagem formada sobre a estrada, como em um espelho. A este tipo de situação,
temos um caso de miragem inferior, ou seja, formada abaixo da linha do horizonte.
Miragens superiores
Também existe a possibilidade de uma situação inversa. Nas miragens
superiores, a imagem forma-se acima da linha do horizonte. Nesse caso, a camada
de ar frio localiza-se sob a camada de ar quente e é comum em regiões contendo
gelo, neve ou águas geladas. Assim, temos a impressão que o objeto está flutuando
no ar ou que é mais alto que o real.
Distancia focal
Nessa parte do experimento, a partir dos dados da tabela 3, vamos calcular
a distancia focal de uma lente biconvexa e comparar com os valores do fabricante.
Tabela 3: Dados das distâncias lente-objeto (i), objeto-imagem (o).
Dado um objeto situado a uma distância “o” de uma lente, a mesma produz
uma imagem a uma distância “i”, sendo f a distância focal da lente. Esta expressão
denomina-se equação dos pontos conjugados.
Podemos determinar a distância focal de uma lente convergente, medindo
diretamente “o” e “i” e determinando f a partir da equação (4).
Aplicando a equação (4) para os dados tabela 3, encontramos a distancia focal
da lente, representados na tabela 5.
Tabela 5: distância focal.
foco (cm) σfoco
11,93 0,13
11,78 0,12
12,15 0,12
11,99 0,10
11,97 0,10
Para encontrar o valor definitivo da distância focal, foi feito a media das
distancia focal encontrados na tabela 5. Assim, obtivemos a distancia focal, calculada
experimentalmente, de f = 11,97±0,12 (cm) ou 7,66 di.
Conclusão
Com os experimentos realizados foi possível verificar na prática as leis da
reflexão, da refração e as propriedades da lente. Verificou-se também a
formação das imagens com diferentes localizações do objeto. Observamos também
que refração da luz que passa de um meio para o outro depende do índice de
refração entre os meios. Fazendo o uso da Lei de Snell-Descartes, conseguimos
relacionar os ângulos de incidência e de refração, pelo fato de já sabermos o índice
de refração do ar conseguimos demonstrar experimentalmente o índice de refração
do acrílico. Ao analisar os dados e comparar os índices que encontramos com os
índices já tabelados notamos que teve uma pequena variação, já que os índices que
encontramos em tabelas para o acrílico e o ar são respectivamente (n = 1,49) e (n =
1,00). O mesmo ocorreu com o cálculo do ângulo limite, ao analisarmos os
resultados, observamos uma divergência com o valor tabela de 41,8°.
Para a distancia focal da lente convergente, o valor encontrado, também
ocorreu distorções ao comparar com o valor descrito pelo fabricante de 12,5 cm ou
8 di. Entretanto o experimento foi satisfatório tendo em vista que conseguimos
alcançar os objetivos preestabelecidos, e com relação aos dados encontrados onde
tivemos uma pequena variação quando comparados aos dados que podemos
observar na literatura. Mas se partimos do ponto de vista que as medições que
realizamos foram feitas com materiais que não nos disponibilizam medições muito
precisas, podemos dizer que para fins de comparação e estudo o experimento
apresentou dados muito satisfatórios.
Referencias