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Universidade do Estado do Amazonas

Reflexão e Refração

Victor Barboza do Monte


1515100195

Manaus - AM
2017
Objetivos
Analisar o comportamento da luz em meios reflexivos e refringentes, e
testar as leis de reflexão e refração na óptica geométrica.
Introdução teórica

De acordo com a Física, a luz tem duplo comportamento: ora se comporta como
partícula ora se comporta como onda. A luz visível se propaga na forma de ondas
eletromagnéticas, e é através dela que podemos enxergar os objetos ao nosso redor. A
luz que percebemos possui uma faixa de frequência bastante característica, que vai de 4
∙ 1014 𝐻𝑧 (vermelho) até 8 ∙ 1014 𝐻𝑧 (violeta).
O experimento realizado está dentro da óptica geométrica, que é a parte da
Física responsável pelo estudo da luz e dos fenômenos associados a ela, considerando
que sua propagação ocorre por meio de raios de luz.

Leis da Reflexão
A reflexão apresenta duas leis. A primeira lei diz que o raio incidente, o raio
refletido e a reta Normal são coplanares, ou seja, coexistem no mesmo plano
geométrico. E a outra diz que o ângulo refletido é igual ao ângulo de incidência.

Índice de Refração
Podemos definir o índice de refração, representado pela letra n, de um meio para
uma dada luz monocromática, como sendo o quociente entre a velocidade de
propagação de um raio de luz no vácuo (c) e sua velocidade de propagação no meio
onde está sendo estudado:

O índice de refração não possui sistema de medida. No vácuo, o mesmo é


considerado como sendo igual a 1 e qualquer meio material deve ter um índice maior
que 1, dependendo da cor da luz monocromática.

Leis da Refração
 Assim como a Reflexão, a Refração dispõe de duas leis. A primeira é: “o raio
incidente, o raio refratado e a reta normal ao ponto de incidência estão contidos no
mesmo plano”.
A segunda lei é uma relação entre os ângulos e a reta normal referente aos raios
incidentes e refratados. De forma matemática:
𝑛𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑎 = 𝑛𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Parte Experimental
Material Utilizado
Uma lanterna de luz branca
2 conjuntos, com cavalete, de lentes convergentes
Uma base de montagem para óptica
Um espelho curvo
Um prisma semicircular
Um cavalete para sustentação de chapa com fendas
Uma chapa com fendas
Uma base de alvo com transferidor

Experimento A
O aparato ótico foi montado utilizando os indicativos da base para o
posicionamento das lentes. Depois, se ligou a fonte de luz branca para criar um feixe de
luz ao final da segunda lente. Depois a lente com o espelho foi posicionada na base com
transferidor e rotacionada para que os ângulos e o espelho tenham a posição de semi-
lua.
Com o feixe de luz indicado, foi rotacionado a lente para que o mesmo atinja o
aparato em 0º. A partir do ponto em que o ângulo de incidência é igual ao de reflexão
do mesmo, foi rotacionado de 5 em 5 graus, até atingir 50º.
Posiçõe
s Incidência s Refletido s
1 0 0,1 0 0,5
2 5 0,1 5 0,5
3 10 0,1 10 0,5
4 15 0,1 15 0,5
5 20 0,1 20 0,5
6 25 0,1 24,5 0,5
7 30 0,1 29,5 0,5
8 35 0,1 34,5 0,5
9 40 0,1 39,5 0,5
10 45 0,1 44 1
11 50 0,1 49 1
Experimento B
Foi trocado a lente por uma semicircular posicionada na
figura com a barriga para a saída do feixe de luz. Foi ligada a fonte e
posicionado de forma que o feixe de luz atinja a posição 0º, e foi
rotacionado o transferidor de 5 em 5 graus, a partir de 10 até 50
graus. E foi anotado os valores de incidência e refração em uma
tabela:

Pos Incidência s Refração s Sen(i) S Sen(r) s Sen(i)/Sen(r) s


1 10 0,3 7 0,5 0,174 0,005 0,122 0,009 1,425 0,1
2 15 0,3 10 0,5 0,259 0,005 0,174 0,009 1,490 0,08
3 20 0,3 13 0,5 0,342 0,005 0,225 0,009 1,520 0,06
4 25 0,3 16,5 0,5 0,423 0,005 0,284 0,008 1,488 0,05
5 30 0,3 20 0,5 0,500 0,005 0,342 0,008 1,462 0,04
6 35 0,3 22,5 0,5 0,574 0,004 0,383 0,008 1,499 0,03
7 40 0,3 25,5 0,5 0,643 0,004 0,431 0,008 1,493 0,03
8 45 0,3 28 1 0,707 0,004 0,469 0,02 1,506 0,05
9 50 0,3 32 1 0,766 0,003 0,530 0,02 1,446 0,04
10 55 0,3 33,5 1 0,819 0,003 0,552 0,02 1,484 0,04
11 60 0,3 35,5 1 0,866 0,003 0,581 0,01 1,491 0,04
Experimento C
Utilizando o mesmo prisma foi rotacionado em 180º
de forma que a barriga dele fique direcionada para a fonte.
Então, rotacionando livremente o transferidor, foi encontrado
o ângulo em que a refração deixa de existir.
θ=42,5°±0,5°

A)Explique, com base na teoria sobre refração total,


como obter o índice de refração do prisma.
R.: A teoria é baseada na segunda lei de Snell-
Descartes, que diz que o seno do ângulo crítico é igual a razão
entre o índice de refração do meio menos refringente e o meio
mais refringente, portanto, o índice de refração do prisma será
igual ao seno do ângulo crítico encontrado multiplicado por 1
(índice de refração do ar)
Resultados
No experimento A, se é possível afirmar, considerando o s como a incerteza das
medidas, que os feixes de luz de incidência e reflexão possuem a mesma angulação em
meios reflexivos.
No experimento B, é possível a conclusão que os ângulos formados pelos feixes
de luz de incidência e de refração, mantém a mesma razão em função de seus senos, isto
é, a razão entre o seno de incidência e o seno de refração é constante. E, para o prisma
em questão, é aproximadamente 1,5.
No experimento C, foi possível se encontrar o ângulo crítico de refração, e com
base nele, e, considerando o índice de refração do ar igual à 1, foi-se encontrada mais
uma maneira para se calcular o índice de refração do prisma utilizado.
Referências Bibliográficas
 JÚNIOR, Joab Silas Da Silva. "O que é reflexão total?"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-reflexao-
total.htm>. Acesso em 01 de outubro de 2017.
 SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Refração da luz"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-refracao-luz.htm>.
Acesso em 01 de outubro de 2017.
 SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Cálculo do ângulo limite"; Brasil
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/calculo-angulo-
limite.htm>. Acesso em 01 de outubro de 2017.

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