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Reflexão e Refração
Manaus - AM
2017
Objetivos
Analisar o comportamento da luz em meios reflexivos e refringentes, e
testar as leis de reflexão e refração na óptica geométrica.
Introdução teórica
De acordo com a Física, a luz tem duplo comportamento: ora se comporta como
partícula ora se comporta como onda. A luz visível se propaga na forma de ondas
eletromagnéticas, e é através dela que podemos enxergar os objetos ao nosso redor. A
luz que percebemos possui uma faixa de frequência bastante característica, que vai de 4
∙ 1014 𝐻𝑧 (vermelho) até 8 ∙ 1014 𝐻𝑧 (violeta).
O experimento realizado está dentro da óptica geométrica, que é a parte da
Física responsável pelo estudo da luz e dos fenômenos associados a ela, considerando
que sua propagação ocorre por meio de raios de luz.
Leis da Reflexão
A reflexão apresenta duas leis. A primeira lei diz que o raio incidente, o raio
refletido e a reta Normal são coplanares, ou seja, coexistem no mesmo plano
geométrico. E a outra diz que o ângulo refletido é igual ao ângulo de incidência.
Índice de Refração
Podemos definir o índice de refração, representado pela letra n, de um meio para
uma dada luz monocromática, como sendo o quociente entre a velocidade de
propagação de um raio de luz no vácuo (c) e sua velocidade de propagação no meio
onde está sendo estudado:
Leis da Refração
Assim como a Reflexão, a Refração dispõe de duas leis. A primeira é: “o raio
incidente, o raio refratado e a reta normal ao ponto de incidência estão contidos no
mesmo plano”.
A segunda lei é uma relação entre os ângulos e a reta normal referente aos raios
incidentes e refratados. De forma matemática:
𝑛𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑎 = 𝑛𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Parte Experimental
Material Utilizado
Uma lanterna de luz branca
2 conjuntos, com cavalete, de lentes convergentes
Uma base de montagem para óptica
Um espelho curvo
Um prisma semicircular
Um cavalete para sustentação de chapa com fendas
Uma chapa com fendas
Uma base de alvo com transferidor
Experimento A
O aparato ótico foi montado utilizando os indicativos da base para o
posicionamento das lentes. Depois, se ligou a fonte de luz branca para criar um feixe de
luz ao final da segunda lente. Depois a lente com o espelho foi posicionada na base com
transferidor e rotacionada para que os ângulos e o espelho tenham a posição de semi-
lua.
Com o feixe de luz indicado, foi rotacionado a lente para que o mesmo atinja o
aparato em 0º. A partir do ponto em que o ângulo de incidência é igual ao de reflexão
do mesmo, foi rotacionado de 5 em 5 graus, até atingir 50º.
Posiçõe
s Incidência s Refletido s
1 0 0,1 0 0,5
2 5 0,1 5 0,5
3 10 0,1 10 0,5
4 15 0,1 15 0,5
5 20 0,1 20 0,5
6 25 0,1 24,5 0,5
7 30 0,1 29,5 0,5
8 35 0,1 34,5 0,5
9 40 0,1 39,5 0,5
10 45 0,1 44 1
11 50 0,1 49 1
Experimento B
Foi trocado a lente por uma semicircular posicionada na
figura com a barriga para a saída do feixe de luz. Foi ligada a fonte e
posicionado de forma que o feixe de luz atinja a posição 0º, e foi
rotacionado o transferidor de 5 em 5 graus, a partir de 10 até 50
graus. E foi anotado os valores de incidência e refração em uma
tabela: