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INTRODUÇÃO À ÓPTICA
➢ Óptica Geométrica;
➢ Lentes
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Definição
Óptica
Estudo das propriedades da luz na sua produção, detecção, propagação e medição.
Engloba todos os fenômenos em que se verifica a atuação da luz radiante propagada no espaço por meio de ondas
eletromagnéticas pertencentes ao espectro eletromagnético.
Christian Huygens (1678) – propõe que um modelo de onda de luz também podia explicar a reflexão e a
refração.
Thomas Young (1801) – Primeira demonstração experimental clara da natureza de onda da luz.
– Em condições apropriadas, raios de luz interferem uns nos outros de acordo
com o princípio da superposição.
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Definição
Óptica
Natureza da Luz
Maxwell (1873) – Modelo de onda de luz. Afirmou que a luz era uma forma de onda eletromagnética de alta
frequência.
*O comportamento de interferência dos raios de luz não podia ser explicado na época por um modelo de partícula, por não existir modo concebível no
qual duas ou mais partículas poderiam chegar juntas e cancelar uma a outra. Graças aos desenvolvimentos adicionais decorrentes de pesquisas
durante o século XIX levaram à aceitação geral do modelo de onda de luz, sendo o trabalho mais importante resultante das pesquisas de Maxwell que,
em 1873, afirmou que a luz era uma forma de onda eletromagnética de alta frequência.
Efeito Fotoelétrico - modelo de onda e a teoria clássica de Eletricidade e Magnetismo não explicam os
experimentos subsequentes.
Einstein (1905) - Modelo de quantização (1900) de Max Planck.
- Supõe que a energia de uma onda de luz esteja presente em partículas chamadas fótons; desse modo,
a energia é considerada quantizada.
Constante de Planck
h = 6,63 x 10–34 J ⋅ s
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Óptica
Fonte de Luz
Corpos visíveis são fontes de luz
Feixe de luz
(a) (b) (c)
Figura 7 - Representação do feixe de luz cilíndrico ou paralelo (a), cônico divergente (b) e cônico convergente (c). Fonte: Autor.
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Óptica - Classificação
Fenômenos ópticos
baseados na concepção
de raios luminosos
com aplicações em:
- Lentes;
Dispensa o Propagação - Espelhos;
conhecimento retilínea da luz e - Lunetas;
ÓPTICA GEOMÉTRICA da natureza - Telescópios;
Leis de reflexão e
íntima da luz. - Projetores;
refração - Primas;
- Etc.
ÓPTICA
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Óptica Geométrica
Fenômeno de reflexão da luz em uma superfície e de refração conforme a mesma ultrapassa o limite entre dois meios.
Aplicações
Figura 11 – Noção de ângulo
visual, α. Fonte: Gaspar, 2013.
➢ Ângulo visual, α
A árvore parece “crescer” à medida que o
observador caminha na sua direção, por-
que o ângulo visual, α, com o qual o
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observador vê a árvore, aumenta.
Limite da acuidade visual = menor ângulo possível de
observação do objeto
Princípios da óptica geométrica
Aplicações
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Somente as fontes pontuais de luz geram sombra. Já as fontes de luz extensas geram sombra e penumbra.
Princípios da óptica geométrica
Aplicações
➢ Sombra, penumbra, fases da Lua e eclipses
1 - Lua nova
2- Crescente
3- Quarto crescente
4 - Gibosa ou crescente
5 - Lua cheia
6 – Lua minguante
7 - Quarto minguante
8 - Minguante
(𝑏/𝑑)/(B/D)
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Princípios da óptica geométrica
Aplicações
O princípio da propagação
retilínea explica a formação e
Câmara escura a inversão da imagem do
de orifício objeto AB formada no seu
anteparo fosco.
Semelhança de triângulos
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Sistemas ópticos
Definição
Qualquer superfície ou conjunto de superfícies atingidas pela luz de forma sucessiva. Ex. Espelho, conjunto de
espelhos, lentes, olho humano.
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Sistemas ópticos
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Sistemas ópticos
➢ Ponto objeto
Ponto objeto real: É o ponto determinado pelo Ponto objeto virtual: É o ponto determinado pelo
cruzamento dos próprios raios incidentes. cruzamento dos prolongamentos dos raios
Ponto objeto impróprio: quando os raios incidentes incidentes.
são paralelos.
➢ Ponto imagem
Ponto imagem real: É o ponto determinado pelo Ponto imagem virtual: É o ponto determinado pelo
cruzamento dos próprios raios emergentes. cruzamento dos prolongamentos dos raios
Ponto imagem impróprio: quando os raios emergentes.
emergentes são paralelos.
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Sistemas ópticos
➢ Pontos conjugados
P1(S) →POR
P2(S1) →PIR
P1(S1) →POR
P2(S1) →PIR
P2(S2) →POR
P3(S2) →PIR
Figura 20 – Associação de sistemas ópticos. Fonte: Bonjorno e Ramos, 1992. P3(S3) →POR
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Reflexão da luz
Possui a capacidade de tornar iluminado qualquer corpo, transformando-o em fonte de luz
Figura 21 – Reflexão difusa. Fonte: Gaspar, 2013.
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Reflexão da luz
Possui a capacidade de tornar iluminado qualquer corpo, transformando-o em fonte de luz
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Refração da luz
Ocorre sempre que a onda atravessa a superfície de separação de meios em que a velocidade de propagação da
onda é diferente.
Ondas planas na água desviam
sua trajetória quando
atravessam obliquamente de
uma região mais funda para
uma região mais rasa
Desvio óptico
Lei de Snell Descartes
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Reflexão total
Refração nunca acontece isoladamente.
A luz passa de um meio de menor velocidade
(mais refringente) para um meio de maior
velocidade (menos refringente) e com isso ela
sofre um desvio aumentando o ângulo entre a
direção de propagação e a reta normal (se
“afasta” da reta normal).
➢ Fibras óptica;
➢ Menor perda de energia
Figura 27 – Reflexão Total. Fonte: Gaspar, 2013. 25
Reflexão total
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Introdução à Microscopia Óptica
Microscópios são instrumentos projetados para produzir imagens visuais ou fotográficas ampliadas de objetos
pequenos demais para serem vistos a olho nu. O microscópio ótico utiliza luz visível e um sistema de lentes de vidro
que ampliam a imagem das amostras.
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Introdução à Microscopia Óptica
Conceito de Ampliação
Os componentes ópticos contidos nos microscópios modernos são montados em uma (1) base estável e
ergonomicamente projetada que permite uma troca rápida, centralização precisa e alinhamento cuidadoso
entre os conjuntos que são opticamente interdependentes. Juntos, os componentes ópticos e mecânicos do
microscópio, incluindo o (2) espécime montado em uma microlâmina de vidro e lamínula, formam um trem
óptico com um eixo central que atravessa o suporte e o corpo do microscópio.
Trem óptico do microscópio normalmente consiste em um iluminador (incluindo a fonte de luz e as lentes
coletoras), um condensador de subestágio, espécime, objetiva, ocular e detector, que é uma forma de
câmera ou o olho do observador.
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Introdução à Microscopia Óptica
Componentes ópticos do microscópio
Componentes mecânicos
• pé ou base – apoio a todos os componentes do microscópio;
• braço – fixo à base, serve de suporte às lentes e à platina;
• platina – base de suporte e fixação da preparação, tem uma
abertura central (sobre a qual é coloca- da a preparação) que
deixa passar a luz. As pinças ajudam à fixação da preparação. A
platina pode ser deslocada nos microscópios mais modernos, nos
antigos tinha que se mover a própria amostra, se- gura pelas
pinças;
• revólver – suporte das lentes objetivas, permite trocar a lente
objetiva rodando sobre um eixo;
• tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior;
• parafuso macrométrico – permite movimentos verticais da
grande amplitude da platina; Figura 33 – Microscópio ótico 1. Lentes oculares 2. Revólver 3. Lentes
• parafuso micrométrico – permite movimentos verticais lentos objetivas 4. Parafuso macrométrico 5. Parafuso micrométrico 6.
Platina 7. Foco luminoso (Lâmpada ou espelho) 8. Condensador e
de pequena amplitude da platina para focagem precisa da diafragma 9. Braço. Fonte: Moreira, 2013.
imagem.
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Introdução à Microscopia Óptica
Componentes ópticos do microscópio
Componentes óticos
• condensador – sistema de duas lentes (ou mais) convergentes
que orientam e distribuem a luz emitida de forma igual pelo
campo de visão do mi- croscópio
• diafragma – regula a quantidade de luz que atinge o campo de
visão do microscópio, através de uma abertura que abre ou fecha
em diâmetro (semel- hante às máquinas fotográficas)
• fonte luminosa – atualmente utiliza-se luz artifi- cial emitida por
uma lâmpada incluída no próprio microscópio com um
interruptor e algumas vezes com um reóstato que permite regular
a intensidade da luz. Os modelos antigos tinham um espelho de
duas faces: a face plana para refletir luz natural e a face côncava
para refletir luz artificial.
• lente ocular – cilindro com duas ou mais lentes que permitem
ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma
imagem virtual mais próxima dos olhos do observador. As Figura 33 – Microscópio ótico 1. Lentes oculares 2. Revólver 3. Lentes
oculares podem ser de diferentes ampliações sendo a mais objetivas 4. Parafuso macrométrico 5. Parafuso micrométrico 6.
comum de 10x. A imagem criada pela ocular é am- pliada, direita Platina 7. Foco luminoso (Lâmpada ou espelho) 8. Condensador e
diafragma 9. Braço. Fonte: Moreira, 2013. 33
e virtual.
Introdução à Microscopia Óptica
Componentes ópticos do microscópio
• lente objetiva – conjunto de lentes fixas no re- volver, que
girando permite alterar a objetiva con- soante a ampliação
necessária. É a lente que fica mais próxima do objeto a observar,
projetando uma imagem real, ampliada e invertida do mesmo. As
objetivas secas, geralmente com ampliação de 10x, 40x e 50x, são
assim designadas porque entre a sua extremidade e a preparação
existe somente ar. As objetivas de imersão (ampliação até 100x),
pelo contrário, têm a sua extremidade mergulha- da em óleo com
o intuito de aumentar o poder de resolução da objetiva: como o
índice de refração de óleo é semelhante ao do vidro o feixe de luz
não é tão desviado para fora da objetiva.
São materiais homogêneos e transparentes, com índice de refração diferente do meio constituída por vários
blocos e prismas de vidro, ajustados em certa ordem.
Figura 34 – Uma lente pode ser entendida como um conjunto de blocos e prismas em (a) temos uma lente convergente e em (b) uma
lente divergente. Fonte: Luzzi, 2017
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Introdução à Microscopia Óptica
Lentes
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Introdução à Microscopia Óptica
Lentes
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Introdução à Microscopia Óptica
Lentes
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Formação de imagem
Imagens formadas por espelhos planos
Como os triângulos PQR e P'QR são
O ponto de imagem I está localizado atrás do
congruentes, | p | = | q | e h = h'
espelho a uma distância q do espelho. A
imagem é virtual e simétrica.
Figura 40 – (a) Um espelho côncavo de raio R. O centro de curvatura C está localizado no eixo principal. (b) Um objeto pontual colocado em
O em frente a um espelho esférico côncavo de raio R, onde O é qualquer ponto sobre o eixo principal mais afastado que R da superfície do
espelho, que forma uma imagem real em I. Fonte: Jewett e Serway, 2010
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Formação de imagem
Imagens formadas por espelhos esféricos - Convexo
➢ Raio incide paralelo e sai
passando pelo foco.
Imagem: ➢ Raio incide pelo foco sai
paralelo
- Real ou virtual; ➢ Raio incide no vértice e sai
- Direita ou invertida; formando o mesmo ângulo.
- Maior, menor ou igual ao ➢ Incidindo pelo centro de
tamanho do objeto curvatura não sofre desvio.
Figura 41 – Formação de uma imagem por um espelho esférico convexo. Fonte: Jewett e Serway, 2010
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Microscópio Composto
- Condensador
- Objetiva
- Ocular
- Condensador
- Objetiva
- Ocular
Figura 43 – (a) Diagrama de um microscópio composto, que consiste de uma lente objetiva e uma lente ocular. (b) Microscópio composto. Fonte:
Jewett e Serway, 2010
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Referências
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OBRIGADO!!
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