Você está na página 1de 25

FÍSICA

Frente: Física II
EAD – ITA/IME
Professor(a): Carlos Eduardo

AULAS 01 E 02
Assunto: Introdução à Óptica Geométrica

• ••Divergente:
Divergente
Divergente
Resumo Teórico • Divergente

Introdução à Óptica Geométrica


Sabemos que as ondas de rádio, de micro-ondas, de raios X • ••Convergente:
Convergente
Convergente
e até de radiações (infravermelho e ultravioleta) são tipos de ondas • Convergente
eletromagnéticas. Maxwell mostrou, por meio de quatro equações
do eletromagnetismo (denominadas Equações de Maxwell), que o
campo elétrico e o campo magnético oscilam mutuamente e produzem
ondas eletromagnéticas. A luz que enxergamos também é uma onda
desta natureza, porém, ao incidir nos nossos olhos, faz-nos perceber •• Paralelo
Paralelo
• Paralelo:
sensações visuais. Conseguimos enxergar somente em uma região • Paralelo
limitada.

Espectro visível
(Impróprio, dirige-se
(Impróprio, dirige-se para
para o
o infinito.)
infinito.)
(impróprio, dirige-se para o infinito)
(Impróprio, dirige-se para o infinito.)

450 nm 500 nm 580 nm 600 nm 650 nm

Fontes de luz
Iremos estudar, em Óptica Geométrica, a óptica “visível” e,
Quando um corpo envia luz para um observador, ele não
assim, explicar alguns fenômenos da natureza. Tais fenômenos são
necessariamente “cria” essa luz. Os corpos luminosos são chamados de
as formações de imagens em sistemas ópticos.
fontes primárias. Os que podem emitir luz proveniente de outro local
Como o próprio nome sugere, vamos trabalhar a geométrica
(também conhecidos como corpos iluminados) para um observador
da óptica sem nos importar, em primeira instância, com interferências
são conhecidos como fontes secundárias.
e difrações, que são fenômenos puramente ondulatórios.
Alguns exemplos de fontes primárias são:
Como faremos isso? Bem, em primeiro lugar, devemos entender
• incandescente: emite luz devido a uma temperatura elevada.
que, para um observador visualizar um objeto, um raio luminoso
• luminescente: emite luz mesmo em temperaturas relativamente
deve partir do objeto e atingir o olho deste observador. baixas. Lâmpada de neon – objetos fluorescentes, que emitem luz
Assim, representa-se graficamente um raio luminoso como uma seta através de uma causa excitadora; e fosforescentes, que emitem luz
indicando o caminho da luz. mesmo após a causa excitadora ser cessada.
Classificamos uma fonte luminosa, também, em relação
ao seu tamanho. Fontes de dimensões desprezíveis são ditas
fontes pontuais. Caso contrário, são chamadas de fontes extensas.
A natureza da luz depende da sua frequência e do seu
comprimento de onda, pois estas duas grandezas estão diretamente
ligadas. Dependendo da fonte, podemos ter diferentes tipos de luz.
Assim, por exemplo, vapores de sódio em incandescência emitem luz
Não se pode isolar um raio luminoso. Portanto, entenda que amarela; moléculas ionizadas de hidrogênio emitem luz vermelha.
isto é apenas uma representação gráfica. Cada um desses tipos contendo uma só frequência (uma só cor) é
Temos, na verdade, feixes luminosos. Três possíveis tipos de denominado luz monocromática. Se for formado por um conjunto
feixes são: de cores, policromático.

F B O NLINE.COM.BR 001.741_128099/18

//////////////////
Módulo de Estudo

Classificação dos meios em relação ao seu Ponto objeto real é o vértice de um pincel incidente divergente.
comportamento com a luz Sistema ótico

1. Transparentes: são os meios que se deixam atravessar pela luz. Ponto objeto real
Através deles, podemos identificar objetos.
POR

Ponto objeto virtual é o vértice de um pincel incidente


convergente.
Sistema ótico
2. Translúcidos: são os meios que se deixam atravessar pela luz. Não
podemos, através deles, identificar objetos, porque a trajetória dos
Ponto objeto virtual
raios é irregular.

POV

3. Opacos: não se deixam atravessar pela luz. Ponto objeto impróprio é o vértice de um pincel incidente de
raios paralelos.
Sistema ótico

Ponto objeto impróprio

POI

Infinito

Um meio em que todos os seus elementos de volume


apresentam as mesmas propriedades é denominado homogêneo. Os pontos imagem de um sistema ótico se classificam em
A atmosfera, como um todo, não pode ser considerada homogênea, função do tipo do pincel emergente.
mas se olharmos para o ar, em pequenas quantidades, poderá ser Ponto imagem real é o vértice de um pincel emergente
considerado homogêneo. convergente.
Sistema ótico
Se as propriedades associadas a um elemento de volume não
depende das direções em que são medidas, o meio é classificado como
isotrópico. Existem cristais nos quais a velocidade da luz é diferente,
Ponto imagem real
dependendo da direção que você queira medir; estes são denominados
anisotrópicos. PIR

Observação:
Meios isotrópicos, transparentes e homogêneos
(simultaneamente) são denominados ordinários.
Ponto imagem virtual é o vértice de um pincel emergente
divergente.
Damos o nome de sistema óptico a uma superfície refletora Sistema ótico

ou refratora ou a um conjunto de superfícies refletoras e refratoras.


Um sistema no qual todas as superfícies são refletoras é
Ponto imagem virtual
chamado catóptrico; se todas as superfícies constituintes do sistema
forem refratoras, o sistema é dióptrico; um sistema que possuem PIV

superfícies refletoras e refratoras é chamado catadióptrico.

Ponto objeto e ponto imagem


Os pontos objeto de um sistema ótico se classificam em função
do tipo do pincel incidente.

F B O NLINE.COM.BR 2 001.741_128099/18

//////////////////
Módulo de Estudo

Ponto imagem impróprio é o vértice de um pincel emergente Fenômenos de óptica geométrica


de raios paralelos.
Sistema ótico Ao incidir um raio de luz sobre uma superfície, podemos
perceber dois fenômenos: refração e reflexão.
Ponto imagem impróprio
Raio Raio
incidente N refletido

PII i
Infinito
Meio 1
Observe o exemplo:
No esquema a seguir, estabelecer a natureza dos pontos em Meio 2
relação aos respectivos sistemas ópticos.
Acompanhe na figura:
S1 S2 r Raio
refratado
P3
(G)
Observe bem que quando o raio incidente “bate” na
P2 superfície, parte dele retorna para o mesmo meio (reflexão) e o
P1 restante passa para o outro meio (refração). Na realidade, os dois
P1(S1) = POR (vértice do pincel divergente incidente) fenômenos acontecem juntos de tal maneira que a energia ainda
P2(S1) = PIR (vértice do feixe convergente emergente) seja conservada. Quando a luz atravessa um meio material, ela
P2(S2) = POV (vértice do pincel convergente incidente) é gradativamente absorvida. Veja o fundo do mar, por exemplo:
P3(S2) = PIR (vértice do pincel convergente emergente) a partir de 300 metros, reina a escuridão.
P3(G) = POR (vértice do pincel divergente incidente) Tipos de reflexão
Os defeitos das imagens 1. Reflexão normal ou especular
É apresentada por superfícies refletoras polidas, a luz é refletida
Estigmático é o sistema ótico que forma um ponto imagem com direção definida de propagação, podendo ocorrer formação
para cada ponto objeto. de imagem.
Sistema ótico

Ponto imagem
Ponto objeto

2. Reflexão difusa, irregular ou, simplesmente, difusão


É apresentada por superfícies refletoras irregulares, em que a luz é
Astigmático é o sistema ótico que forma vários pontos imagem
refletida sem direção definida de propagação. Sua importância é
para cada ponto objeto.
Sistema ótico
grande, pois é a responsável pelas imagens obtidas na visão.
Pontos imagem

Ponto objeto

Tipos de refração
Da mesma maneira. Se existir um paralelismo entre os raios
Existem alguns defeitos na formação das imagens. Um sistema refratados, teremos uma refração regular ou normal. Quando os raios
óptico é ortoscópico quando, a um objeto retilíneo, conjuga uma refratados perdem o paralelismo, a refração é dita difusa.
imagem também retilínea. Se o sistema óptico não tiver essa qualidade,
apresentará o defeito chamado distorção. Princípios da propagação retilínea da luz
Um sistema óptico é dito aplanético quando, a um objeto
plano, conjuga uma imagem também plana. Caso não aja desta forma,
tal espelho possui o defeito chamado curvatura de campo. Em meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga
em linha reta.
Observação:
Um sistema aplanético pode não ser ortoscópico.
Com efeito, pode ocorrer uma distorção lateral no sistema sem Sombra e penumbra
que a imagem deixe de ser plana. Quando uma fonte luminosa é pontual e seus raios
Tais defeitos são chamados comumente de aberrações incidem sobre um objeto opaco, existe uma região a qual os
esféricas. Essas aberrações acontecem com luz monocromática.
raios não conseguem alcançar. Nomeamos esta região de sombra
Para a luz policromática, pode acontecer aberrações cromáticas
(estudaremos em refração). (ou cone de sombra). Chamamos de sombra projetada a região da
sombra projetada sobre um anteparo.
001.741_128099/18
3 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

Princípio da reversibilidade da luz


A

A trajetória seguida pela luz não depende do seu sentido


C de percurso.

F
Melhor dizendo, se a luz faz um determinado percurso, é
plenamente capaz de fazer o mesmo percurso em sentido inverso.
Sombra
Sombra Se você olha para um espelho e enxerga os olhos de uma
projetada pessoa, é porque a luz partiu dos olhos deste indivíduo e chegou aos
seus. Como a luz não possui sentido preferencial, ela também sai dos
seus olhos e encontra os olhos da pessoa.

Quando a fonte é extensa, existe outra região além da sombra. Princípio da independência dos raios luminosos
A região que é parcialmente iluminada é chamada de penumbra (ou
cone de penumbra).
Cada raio de luz se propaga em um meio,
independentemente de qualquer outro.
A
Significa que, mesmo havendo cruzamento entre raios de luz,
Penumbra Penumbra cada um segue seu caminho como se nada tivesse ocorrido.
P projetada
C
F

E
G
Sombra Sombra
projetada

Aplicações:
ECLIPSE SOLAR, LUNAR E FASES DA LUA • Câmara escura de orifício
A face iluminada da Lua é aquela que está voltada
para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face
iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra.
Durante metade do ciclo essa porção está aumentando
(lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo
(lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais
características do ciclo – Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia
e Quarto-Minguante – recebem nomes, mas a porção que
vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia.
Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos
de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5)
e em termos de fração iluminada da face visível (0% a 100%). O dispositivo é basicamente uma caixa escura com um furo
Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada muito pequeno no centro. Os raios partem do objeto e passam
pelo Sol está na direção da Terra. pelo orifício, chegando ao anteparo (parede da caixa). O processo é
Crescente simples. A figura já ilustra o necessário. Utilizando apenas semelhança
de triângulo, podemos calcular o tamanho da imagem projetada no
anteparo. É importante observar que a imagem sempre é invertida.
Esse processo acontece também nos nossos olhos e nas câmeras
fotográficas.
Quarto
Imagem formada
Crescente
sobre a retina
SOL
Nova Cheia
Ps

Objeto Cristalino
Quarto
Minguante
Lente
Imagem
formada
visto da Terra
sobre o
filme
Máquina
Objeto fotográfica
Minguante
Diagrama mostrando a formação imagens no olho e na máquina fotográfica.
Diagrama mostrando a formação de imagens no olho e na máquina fotográfica.

F B O NLINE.COM.BR 4 001.741_128099/18

//////////////////
Módulo de Estudo

• Ângulo visual 05. Um poste de 2 m de altura forma uma sombra de 50 cm sobre


Em poucas palavras, podemos dizer que é o ângulo formado o solo. Ao mesmo tempo, um edifício forma uma sombra de
pela projeção espacial de linhas, que vão desde o olho até as bordas 15 m. Determinar a altura do edifício.
do objeto focalizado.
Quando um objeto está longe, o ângulo visual que observamos 06. Na situação esquematizada a seguir, um homem de altura h, em
é pequeno (por isso temos a sensação de que o objeto é pequeno). movimento para a direita, passa pelo ponto A, da vertical baixada
de uma lâmpada fixa em um poste a uma altura H em relação ao
solo, e dirige-se para o ponto B.

α1 α2
1 2
H
h

A B C

Sabendo que, enquanto o homem se desloca de A até B com


velocidade média de intensidade V, a sombra de sua cabeça,
projetada sobre o solo horizontal, desloca-se de A para C com
velocidade média de intensidade V’. Calcule V’ em função de h,
α1 α2
H e V.
1 2
07. Uma pessoa deitada, tendo os olhos junto ao solo, observa
um poste de baixo até em cima sob um ângulo visual de 60º.
Afastando-se 2,0 m do poste, aquela passa a vê-lo sob ângulo
de 45º. Podemos afirmar que a altura do poste vale:
A) H = ( 3 + 3)m B) H = ( 3 + 1)m
Exercícios C) H = ( 3 – 1)m D) H = ( 3 – 3)m
E) H = ( 3)m
01. (Fuvest) Admita que o Sol subitamente “morresse”, ou seja, sua
luz deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas após esse evento, 08. Iluminando uma bandeira do Brasil dentro de um quarto escuro,
um eventual sobrevivente, olhando para o céu sem nuvens, veria com luz de cor verde, podemos afirmar que
A) a Lua e estrelas. B) somente a Lua. A) veremos verde e amarelo.
C) somente estrelas. D) uma completa escuridão. B) observaremos branco e verde.
E) somente os planetas do Sistema Solar. C) só conseguimos enxergar verde e preto.
D) vemos a bandeira com as quatro cores.
02. (ITA) Dos objetos citados a seguir, assinale aquele que seria visível E) enxergaremos azul e amarelo, que são as cores que formam o
em uma sala perfeitamente escura. verde (pigmentado).
A) Um espelho.
B) Qualquer superfície de cor clara.
C) Um fio aquecido ao rubro. 09. Uma vela acesa, de comprimento inicial 40 3 cm, está a 45 cm de
D) Uma lâmpada desligada. um anteparo opaco A1 dotado de um pequeno orifício O, situado
E) Um gato preto. no mesmo nível da posição inicial da chama pontual da vela.
O experimento é realizado no interior de um laboratório
03. Na Lua não existe atmosfera. Quando a luz do Sol incide no escurecido, de modo que um estreito feixe luminoso, proveniente
nosso satélite, qual das sete cores possui maior velocidade nas da vela, atravessa O, indo incidir em outro anteparo A2, inclinado
proximidades da Lua? de 60º em relação à horizontal e apoiado a 50 cm de A1, conforme
ilustra a figura a seguir.
04. O mundo não seria tão alegre se a luz solar não fosse constituída de
diversas cores. Com relação à luz e às cores, considere as afirmações: A1 A2
I. A luz solar pode ser decomposta nas cores: vermelho,
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta, como fez Isaac
Newton cerca de 350 anos atrás; o
II. Sob a luz do Sol, uma blusa é vista como verde, porque ela
absorve o verde, refletindo todas as outras cores que compõem
a luz solar;
III. Uma blusa que, à luz solar, é vista como amarela, quando 40 3 cm
iluminada com luz azul será vista como uma blusa escura.
A) As afirmações I e II são corretas. 60º
B) Apenas a afirmação I é correta.
C) As afirmações I e III são corretas. 45 cm 50 cm
D) Todas as afirmações são corretas.
E) Nenhuma das afirmações é correta.
001.741_128099/18
5 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

Tendo-se verificado que, decorridas 2,0 h da situação inicial, o Neste caso, a altura da imagem é 5 cm e o anteparo é localizado
comprimento da vela reduziu-se de 15 3 cm, pode-se afirmar que a 15 cm do orifício. Se a altura da árvore vale 20 m, determine
a velocidade escalar média com que o feixe luminoso projetado A) a distância da árvore ao orifício;
em A2 percorreu esse anteparo foi, em cm/min, igual a: B) como a imagem é afetada quando o anteparo se move,
A) 0,25 B) 0,50 distanciando-se do orifício;
C) 0,75 D) 1,00 C) o que ocorreria se o orifício fosse grande, ou seja, não pontual.
E) 1,50
15. Um homem, de altura 1,8 m, está parado em frente a uma parede.
10. O esquema representa um conjunto de três sistemas ópticos SO1, O Sol se encontra atrás dele e sua sombra tem comprimento de
SO2 e SO3. Raios luminosos, originários de um ponto impróprio à 1,5 m sobre o chão e 0,75 m sobre a parede. Encontre o
esquerda de SO1, incidem no conjunto a partir de SO1. Analisando a comprimento da sombra se retirássemos a parede.
propagação desses raios luminosos no conjunto e os pontos P1, P2 e
P3, que correspondem às intersecções, ou dos raios luminosos ou de
prolongamentos destes raios, podemos afirmar corretamente que:
Gabarito
SO1 SO2 SO3
01 02 03 04 05
C C – C –
P3
06 07 08 09 10
P1
P2 – A C C B
11 12 13 14 15
B E D – –
A) P2 é imagem virtual para SO1.
– Demonstração.
B) P1 é objeto real para SO3.
C) P3 é imagem virtual para SO3.
D) P1 é imagem virtual para SO1. Resolução
E) P2 é objeto real para SO3.
01.
11. Quando se dá eclipse parcial do Sol, o observador se encontra A) Incorreto. A Lua não produz luz própria, sendo sua visibilidade
A) na sombra. consequência do reflexo dos raios solares sobre a superfície
B) na penumbra.
do satélite natural. Portanto, em um cenário no qual o Sol
C) na sombra própria da Lua.
desaparece seria impossível observar a Lua.
D) na região plenamente iluminada.
B) Incorreto. Vide item A.
E) n.d.a.
C) Correto. Como apenas as estrelas possuem luz própria, elas
continuariam visíveis com o desaparecimento do Sol.
12. Um cidadão, através do vidro do ônibus, vê o movimento da rua
D) Incorreto. Vide item C.
e a passageira do banco da frente. Na superfície do vidro está
E) Incorreto. Os planetas não possuem luz própria.
ocorrendo
A) dupla refração. Resposta: C
B) interferência.
C) somente reflexão. 02. Para que um objeto seja visível é necessário ou que ele produza
D) somente refração. luz ou que ele reflita luz. Em uma sala escura, não pode haver
E) reflexão e refração, simultaneamente. reflexão de luz. Portanto, um objeto visível em uma sala escura
deve, necessariamente, emitir luz.
13. Sistema estigmático é aquele que A) Incorreto. Não emite luz.
A) não reflete a luz. B) Incorreto. Não emite luz.
B) não refrata a luz. C) Correto. Emite luz. Muitos materiais, se aquecidos o suficiente,
C) difunde a luz. passam a emitir ondas eletromagnéticas na frequência do
D) de um ponto objeto dá um ponto imagem. visível. (Obs.: alguns materiais, sob as condições padrão, entram
E) de um ponto objeto dá uma imagem plana. em combustão antes do fenômeno citado ocorrer.)
D) Incorreto. Não emite luz.
14. Quando a luz passa por um pequeno orifício, a imagem é formada E) Incorreto. Não emite luz.
de forma invertida no anteparo. Veja o esquema a seguir.
Anteparo Resposta: C

03. Em um meio diferente do vácuo, temos que quanto maior a


frequência da luz menor será sua velocidade de propagação.
No entanto, no vácuo, todas as frequências possuem a mesma
velocidade. No vácuo todas as cores possuem mesma velocidade.

F B O NLINE.COM.BR 6 001.741_128099/18

//////////////////
Módulo de Estudo

04. 07.
I. Correta. Utilizando um prisma, no ano de 1672, Newton
observou a dispersão da luz branca, provinda do Sol, em
vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta;
II. Incorreta. Uma superfície verde apresenta-se desse modo y
devido à reflexão da luz verde e absorção da luz com outros
comprimentos de onda;
III. Correta. A blusa é amarela, pois reflete amarelo enquanto 60° 45°
absorve outras frequências do espectro. Quando iluminada
por luz azul, a blusa amarela absorverá toda luz que a atingir
e, então, ficará escura. x 2m
y
• tg45° = 1 ⇒ 1 = ⇒ y = x+2
Logo, as afirmações I e III estão corretas. x+2
Resposta: C y 3
• tg 60° = 3 ⇒ 3 = ⇒ x=y
05. Considere-se os raios provinientes do Sol como paredes. x 3
Então,
3 6 (3 + 3 ) 6 (3 + 3 )
y=y + 2 ⇒ y (3 − 3 ) = 6 ⇒ y = =
3 3 − 3 (3 + 3 ) ( 9 − 3)

⇒ y = (3 + 3 ) m
15 m
Resposta: A
2m 08. As partes verdes e as partes brancas ficarão verdes quando
iluminadas pela luz verde. Todas as outras cores da bandeira não
refletirão luz, aparecendo, portanto, enegrecidas.
0,5 m
Resposta: C
x
Por semelhança de triângulos: 09.
2 x N
= ⇒ 60 m = x
0,5 15 x
θ 120°
Resposta: 60 m θ O M
06. 15 3 cm

H–h
25 3 cm
A 60°
h H
45 cm 50 cm

A B C
15 3 3 π
x y tgθ = 3
= , como > θ > 0, então θ = 30°
45 3 2
x x Portanto, ∆OMN é isóceles e OM = MN = x, mas OM / /AH, logo:
• V= ⇒T=
T V
OM = 50 + AH (relação i)
x+y x+y
• V’ = = V Analisando ∆AHM:
T  x 
MH 40 3
• Por semelhança de triângulos: tg60° = 3 = = ⇒ AH = 40 cm
AH AH
H H−h H x+y
= ⇒ =
x+y x H−h x Pela relação (i), temos:
OM = 50 + 40 = 90 cm = MN
x+y  H   H  Portanto,
Logo, V’ =  V =   v ⇒ V’ =  V
 x  H−h H−h MN 90 cm 9 0 cm
Vm= == = 0, 75 cm/min
H édia
t 2h 12 0 min
Resposta: V’ = V
H−h
Resposta: C

001.741_128099/18
7 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

10. 14.
• Para SO1:
P1: sem representação;
P2: imagem real (formada pelos raios);
P3: sem representação. 20 m θ θ 0,05 m
• Para SO2:
P1: imagem virtual (formada pelos prolongamentos dos raios);
P2: objeto real;
d 0,15 m
P3: sem representação.
• Para SO3:
P1: objeto real; A) Por semelhança de triângulos:
P2: sem representação; 20 0, 05 1
P3: imagem real (formada pelos raios). = = ⇒ d = 60 m
d 0,15 3
Resposta: B
B) Devido à semelhança dos triângulos, ao se afastar o anteparo,
11. Observe a imagem: haverá o aumento da imagem.
C) Quando maior o orifício, maior a passagem de luz. Logo, para
Penumbra ⇒ Eclipse parcial gerar uma imagem nítida é necessário que o raio que sai de
um ponto do objeto passe apenas uma vez pelo orifício, o que
acontece quando ele é pequeno.
TERRA
SOL LUA
15.
Sombra ⇒ Eclipse total

Resposta: B
1,8 m
12. Como a passageira da frente está visível, então existe reflexão de
parte dos raios. A visibilidade da rua se deve à refração dos raios 0,75 m
luminosos que atravessam o vidro.

1,5 m x

Por semelhança de triângulos:


1, 8 x + 1,5
= ⇒ 1, 8x = 0, 75x + 1,5 + 0, 75 ⇒
0, 75 x

⇒ 1, 05x = 1,5 ⋅ 0, 75 ⇒ x ≅ 1, 071 m

O tamanho da sombra, sem a parede, seria x + 1,5 m.


Na superfície de um dioptro, parte dos raios pode refratar L = 2,57 m.
enquanto parte dos raios reflete.
Resposta: 2,57 m
Resposta: E

13. Um sistema óptico é estigmático quando cada ponto objeto


conjuga apenas um ponto imagem.
Um sistema óptico é aplanético quando um objeto plano e
frontal também conjuga uma imagem plana e frontal.
Um sistema óptico é ortoscópio quando um objeto retílineo
conjuga uma imagem retilínea.

Logo, D é o gabarito.

Resposta: D

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: CARLOS EDUARDO


DIG.: GEORGENES – REV.: SARAH/KELLY MOURA

001.741_128099/18
8 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
FÍSICA
Frente: Física II
EAD – ITA/IME
Professor(a): Carlos Eduardo

AULAS 03 E 04
Assunto: Reflexão da Luz

Conhecendo estes resultados, dedicaremos nossa atenção aos


espelhos planos.
Resumo Teórico
Espelho plano
Introdução Como o próprio nome sugere, é uma superfície completamente
lisa que produz reflexão regular. A formação da imagem no espelho
Já que fixamos os conceitos básicos da óptica geométrica, plano é simples, se você entender que espelho plano gera simetria.
vamos conhecer as leis da reflexão e estudar os espelhos
(planos e esféricos). Para simplificar nossa vida, estudaremos somente Espelho
Plano
reflexão especular (reflexão que ocorre nos espelhos).
Inicialmente, vamos definir alguns elementos.
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir
uma superfície polida, da seguinte forma:

N
A C B1
Objeto Imagem
B

i r
D
T A C
do di
B

Ao gerar simetria, é fácil perceber que a distância da imagem


é sempre igual à distância do objeto (do = di). Observe também que
o tamanho da imagem é sempre constante e igual ao tamanho do
Em que: objeto. Um objeto real sempre formará uma imagem virtual. A imagem
AB = raio de luz incidente; virtual pode ser vista e até fotografada, porém, não projetada sobre
BC = raio de luz refletido; um anteparo.
N = reta normal à superfície no ponto B;
T = reta tangente à superfície no ponto B; Campo visual de um sistema formado por
i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a
reta normal; um observador e um espelho plano
r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal. O campo visual é a região no espaço na qual devem estar os
objetos para que a pessoa possa enxergá-los.
Leis da Reflexão O
Os fenômenos que acontecem na reflexão, tanto regular
quanto difusa, obedecem a duas leis fundamentais, que são:
Campo visual
Primeira Lei da Reflexão
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como
a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja,
são coplanares.

Segunda Lei da Reflexão


O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de
incidência (i). O’
ˆi = rˆ
O método prático para encontrar o campo visual é refletir o
Para um caso particular (espelho esférico), os focos se observador e traçar os raios que passam pelos extremos do espelho.
encontram e qualquer raio que incida no vértice do espelho sairá Assim, todos os objetos que se encontrarem na região destacada
formando o mesmo ângulo. Veremos isso daqui algumas páginas. poderão ser vistos pelo observador O através de reflexão no espelho.

F B O NLINE.COM.BR 001.742_128100/18

//////////////////
Módulo de Estudo

Translação e rotação de espelho plano Note que o ponto C é equidistante de P1’ e de P e


Ao rotacionar um espelho plano (rotação coplanar), o raio também de P2’, já que se trata de imagem e objeto, sendo este
incidente de um ponto-objeto fixo passa a incidir em uma posição (o objeto) mantido fixo. Portanto, P1’, P e P2’ pertencem a uma
diferente no mesmo espelho em razão da rotação. Dois ângulos serão circunferência com centro em C. Assim, b = 2a.
analisados e relacionados conforme a figura a seguir. Seja o referencial
fixo no ponto objeto P, diante de um espelho plano E, e P’ sua imagem.
Se o espelho transladar retilineamente na direção da reta que passa por
P e P’, o espelho conjugará a P uma segunda imagem, P’’, associada
à segunda posição do espelho.

1 Rotação da
P’1 imagem
E C
β
α
P P’
P’2
D
d d
2 α
Rotação do
E P espelho

x
P P”

d+x d+x
Associação de espelhos planos
Na figura acima, o espelho E afasta-se uma distância x da Quando dispomos de dois espelhos planos fazendo um
posição 1 para a posição 2 e a imagem do ponto P passa a ser P”. ângulo θ, as imagens de um ponto P, formadas pelos espelhos, estarão
Estudemos, do ponto de vista do objeto, o deslocamento sofrido pela sobre uma circunferência cujo centro está no ponto de encontro dos
imagem. dois espelhos. O número n de imagens formadas é:
Da figura, resulta:
PP’ = 2d
PP” = 2(d + x) = 2d + 2x 360º
n= −1
θ
O deslocamento sofrido pela imagem do ponto P é:
D = PP” – PP’
D = 2d + 2x – 2d Observações:
D = 2x – Em uma associação de espelhos planos, as imagens e o objeto
Então, podemos concluir que se um objeto estiver fixo diante são equidistantes do vértice do ângulo formado pelos dois
de um espelho que translada retilineamente de uma distância d, a espelhos.
correspondente imagem translada, no mesmo sentido que o espelho, – Em uma associação de espelhos planos, um ponto objeto
uma distância 2d. real formará sempre imagens virtuais para qualquer valor do
Já para a rotação, iremos girar o espelho em torno de um
ângulo formado pelos espelhos.
ponto fixo de um ângulo a. Observe o esquema abaixo:
D1
Raio A’1 A
N1
Refletido
^ ^ antes da rotação
Raio i1 r1
incidente

α E1
α Rotação do 0
∆ espelho plano
N2
^
i2
Neste caso, a relação entre ^
o ângulo ∆ e o ângulo α é r2
dada pela expressão: A’2 A’3
E2
Raio refletido O ângulo entre B1 e B2 é de 90º, logo, o número de imagens é 3.
após o espelho
ser rotacionado ( A’1 ; A’2 e A’3 )

F B O NLINE.COM.BR 2 001.742_128100/18

//////////////////
Módulo de Estudo

05. Considere a figura, a seguir, em que E1 e E2 são dois espelhos que


formam um ângulo de 135° entre si. Um raio luminoso R incide
Exercícios com um ângulo em E1 e outro R’ (não mostrado) emerge de E2.
Para 0 < q < p/4, conclui-se que:

01. Considere as seguintes afirmativas:


I. Se um espelho plano transladar de uma distância d ao longo
da direção perpendicular a seu plano, a imagem real de um α
objeto fixo transladará 2d; R
II. Se um espelho plano girar de um ângulo a em torno de um E1
eixo perpendicular à direção de incidência da luz, o raio refletido
135º
girará de um ângulo 2a;
III. Para que uma pessoa de altura h possa observar seu corpo
inteiro em um espelho plano, a altura deste deve ser de, E2
no mínimo, 2h/3.
A) R’ pode ser paralelo a R, dependendo de a.
Então, podemos dizer que B) R’ é paralelo a R, qualquer que seja a.
A) apenas I e II são verdadeiras. C) R’ nunca é paralelo a R.
B) apenas I e III são verdadeiras. D) R’ só será paralelo a R se o sistema estiver no vácuo.
C) apenas II e III são verdadeiras. E) R’ será paralelo a R, qualquer que seja o ângulo entre os
D) todas são verdadeiras. espelhos.
E) todas são erradas.
06. (Fuvest) Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um
02. Um homem parado vê sua imagem em um espelho plano vertical espelho plano e vertical. O espelho tem o tamanho mínimo
colocado em um vagão que se move em direção ao homem, com necessário (y = 1,0 m) para que o rapaz, a uma distância
velocidade de 1,0 m/s. A velocidade da imagem é d = 0,5 m, veja a sua imagem do topo do chapéu à ponta dos
A) 2,0 m/s. B) 0,5 m/s. pés. A distância de seus olhos ao piso horizontal é h = 1,60 m.
C) 4,0 m/s. D) igual a zero. A figura a seguir ilustra essa situação e, em linha tracejada, mostra
E) n.d.a. o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem do ponto
mais alto do chapéu.
03. Dois espelhos planos são associados de modo que suas
superfícies refletoras formem um ângulo diedro de 45º.

Reprodução/Fuvest
Um objeto luminoso, é colocado diante da associação. Determine:
A) o número de imagens que os espelhos conjugam ao objeto;
B) o número de imagens enantiomorfas e o número de imagens
iguais ao objeto. y

04. Um pequeno espelho plano gira em torno do seu eixo com


H
velocidade angular w. Podemos afirmar que as velocidades do h
ponto luminoso, sobre a superfície interna da esfera, nos casos
em que
I. o eixo de rotação do espelho se encontra sobre o diâmetro da Y
esfera; e
II. o eixo de rotação do espelho se encontra tangente à esfera,
são: d

A) Desenhe o percurso do raio de luz relativo à formação da


imagem da ponta dos pés do rapaz.
LUZ
B) Determine a altura H do topo do chapéu ao chão.
C) Determine a distância Y da base do espelho ao chão.
D) Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho (y’) e
da distância da base do espelho ao chão (Y’) para que o rapaz
veja sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés, quando
se afasta para uma distância d’ igual a 1 m do espelho?

07. Uma sala retangular tem duas paredes adjacentes e o piso


recoberto de espelhos planos. Um objeto nesta sala fornecerá:
A) 9 imagens.
Dados: o raio luminoso incidente é perpendicular aos eixos de B) 7 imagens.
rotação e o raio da esfera vale R. C) 5 imagens.
A) νI = 2wR; νII = 2wR B) νI = wR; νII = 4wR D) 8 imagens.
C) νI = 4wR; νII = 2wR D) νI = wR; νII = wR E) 12 imagens.
E) νI = 2wR; νII = 4wR

001.742_128100/18
3 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

08. Dois caçadores estão em um labirinto formado por três espelhos 11. Uma superfície refletora é representada pela equação:
e cada um vê o outro através da geometria de espelhos planos 2L  πx 
representados a seguir. Calcule o ângulo q na figura. y= sin   , 0 ≤ x ≤ L.
π  L 

55º

x
θ
Observa-se que um raio incidiu horizontalmente e refletiu
15º verticalmente. Quais as coordenadas (x, y) de incidência do raio?
dy
Obs.: a derivada = tan ϕ (coeficiente angular da reta tangente).
09. A ilustração a seguir mostra as motos M 1 e M 2 em dx
movimento uniforme, em um trecho retilíneo de uma estrada.
L 2 L
Suas velocidades escalares, dadas de acordo com a orientação A)  ,
da trajetória, estão indicadas na figura. Sabendo que a moto M1 4 π 
é equipada com um retrovisor plano, calcule, para a imagem de
M2 conjugada pelo referido espelho: L 3 L
B)  ,
3 π 
30 m/s 40 m/s
 3L 2 L
C)  ,
M2 M1 4 π 

 2L 3 L
D)  ,
(+)
5 π 
E) n.d.a.

A) a velocidade escalar em relação ao espelho; 12. Um foguete de brinquedo voa na direção e sentido indicados
B) a velocidade escalar em relação a M2;
pela figura a seguir, com velocidade constante v. Durante todo
C) a velocidade escalar em relação à estrada.
o voo, um par de espelhos, composto por um espelho fixo e um
10. Dois blocos, cada um com massa m, encontram-se sobre espelho giratório que gira em torno do ponto A, faz com que um
uma mesa lisa. Eles estão ligados a outros dois blocos, como raio laser sempre atinja o foguete, como mostra a figura.
mostrado na figura a seguir. As polias e as cordas não têm massa.
Um objeto O é mantido em repouso sobre a mesa. Os dois lados
A d
Reprodução/IME

dos blocos, que estão voltados para o objeto O, são espelhados


(espelhos planos). A aceleração relativa das primeiras imagens
formadas é θ
foguete
v
o
m m
d d

3m 2m
d

fonte laser
A) 5g/6 espelho fixo
B) 5g/3
C) 17g/12
D) 17g/6 O módulo da velocidade de rotação do espelho é
E) 17g/18 A) [v sen (q)]/d
B) [v sen2 (q/2]/d
C) [v sen2 (q)]/d
D) [v sen(q)]/2d
E) [v sen2(q)/2d

F B O NLINE.COM.BR 4 001.742_128100/18

//////////////////
Módulo de Estudo

13. (OBF) A figura a seguir ilustra uma pessoa, de altura H, posicionada Resolução
diante de um espelho plano fixado em uma parede inclinada de
um ângulo q em relação ao solo.
01.

I. Observe:
L

d
x x ANTES, XIMG = x
OBJ IMG

d ∆x = 2d
H
Afirmativa
θ verdadeira
x DEPOIS, XIMG = 2d + x
OBJ IMG
d+x
Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça da
pessoa e o espelho e desprezando-se a distância entre seus olhos
e o topo de sua cabeça, pede-se
A) o comprimento L do espelho para que a pessoa possa se ver
de corpo inteiro;
B) o valor de L para o caso particular em que q = 90º.
II. Analisando os raios refletidos:

14. Um homem se aproxima de um espelho plano e depois se afasta.


Qual dos gráficos é o que representa o tamanho real h de sua i1

altura em função do tempo?


Antes
A) h B) h α
i2

t t Depois

C) h D) h
• ∆ + 180 − 2i2 + 2i1 = 180° → ∆ = 2i2 + 2i1;

• Além disso, α + 90 + i1 + 90 − i2 = 180° → α = i2 − i1;

t t • Logo, ∆ = 2α e a afirmativa é verdadeira.


E) h
III.

x x
t
d
h h

Gabarito
OBJ IMG
01 02 03 04 05 06 07
A A – E C – B
08 09 10 11 12 13 14 Para que a pessoa enxergue a imagem, no limite, para
– – D B E – D semelhança, devemos ter:
d h h
= →d= .
– Demonstração. x 2x 2

Afirmativa falsa.
Resposta: A

001.742_128100/18
5 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

02. Observe: 05.


R

E1 α
S
TE

OBJ IMG
AN

x dxesp α
α R’
IMG
45 – α
45 – α
IS
PO

OBJ E2
DE

x
dxIMG ∆

dxIMG = xFIM – x0 = (2dxESP + x) – x = 2dxESP Na figura,


∆ = 2α + 2(45 – a) = 180
dxIMG = 2dxESP ∆ = 90°
O resultado independe de α.
VIMG = 2VESP , logo, se VESP = 1 m/s, Resposta: C
VIMG = 2 m/s
06.
Resposta: A
A)
03.
O E
x x y
H
h
E x

OBJ IMG
x
O xE
B) Mais uma vez:
c c’
x E1
x
E O O
O’
360°
A) n = − 1 = 8 − 1 = 7.
45°

B) Seja {
E → enantiomarfas
O → iguais ao objeto
E2

4E e 3O

Resposta:
A) n = 7 imagens. P E3 P’
B) 4 imagens enantiomorfas e 3 imagens iguais ao objeto.
Semelhança ∆OE1E2 e ∆OC’P’
04. Sabe-se que θIMG = 2θESP , diferenciando: dθIMG = 2dθESP . Logo,
y H
dθIMG dθ
= ⇒ H = 2y, mas y = 1 m,
= ∫ IMG ⇒ ωIMG = 2ωESP = 2ω 0, 5 1
dt dt
logo H = 2 m.
No primeiro caso, VIMG = 2ω · R.
C) Aproveitando a figura acima, ∆P’E2E3 é semelhante a
No segundo caso, verifica-se um caso análogo a uma esfera de ∆P’OP.
raio 2R, girando em torno de seu diâmetro. E2E3 h
= ⇒ E2E3 = y = 1, 6 ⋅ 0, 5 ⇒ y = 0, 8 m.
0, 5 1
Logo, VIMG = 2ω · 2R = 4ωR.
D) P e rc e b a q u e e s s e s v a l o re s n ã o d e p e n d e m
Resposta: E numericamente da distância objeto-espelho. Não
obstante, façamos a conta.

F B O NLINE.COM.BR 6 001.742_128100/18

//////////////////
Módulo de Estudo

09.
y’ H H
I. Analogia ao item (B): = ⇒ y’ = = 1 m; A) No referencial do espelho: VESP, ESP = 0.
1 2 2
Y’ h h
II. Analogia ao item (C): = ⇒ Y‘= = 0, 8 m. I. VOBJ, ESP = 30 – 40 = – 10 m/s (afastando-se);
1 2 2
Resposta: A) figura;
II. Como o espelho não se move:
B) 2 m;
C) 0,8 m; | VOBJ, ESP | = | VIMG, ESP | = 10 m/s (afasta-se do espelho).
D) y’ = y = 1 m e Y’ = Y = 0,8 m.
B) No referencial de M2: VOBJ, OBJ = 0.
07. Observe o triedro:
E1 I. VESP, OBJ = 40 – 10 = 10 m/s (afastando-se);

II. Como VIMG = 2VESP , VIMG, OBJ = 2VESP, OBJ = 20 m/s.


E2
C) Observe:
E3
OBJ IMG

I3 I1
d d

I’3 Formato
I2 final
O
I’1

O’ xOBJ xESP xIMG


I2

I. Espelhos E1 e E2 geram 3 imagens;


II. Espelhos E1 e E3 geram 3 imagens; xIMG = xIMG(FIM) – xIMG(O) ⇒ xIMG (xESP + xESP + d – xOBJ) – (d) ⇒
III. Espelhos E2 e E3 geram 3 imagens.
xIMG = 2xESP – xOBJ
Entretanto, dessas 9 imagens, 2 são contadas duas vezes.
Sobram 7.

Resposta: B d
VIMG = 2VESP – VOBJ
dt
08. As leis da reflexão nos permitem montar a seguinte imagem:
Assim, VIMG = 2 · 40 – 30 = 50 m/s

55° 55° Resposta:


A) 10 m/s;
B) 20 m/s
C) 50 m/s

35° 10.
α + 55° = 75° ⇒ • No bloco da direita:

{
35°
α = 20° 2mg − T = 2 m ⋅ aD 2
55° g = aD
T = maD 3

75° • No bloco da esquerda:


15°
3mg − T = 3 m ⋅ aE 3
α g = aE
α T = maE 4
15°

Resposta: 20°
001.742_128100/18
7 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

• Logo, temos a seguinte situação: 12.


Se VIMG = 2VESP , aIMG = 2aESP . Solução 1:

V
θ R
VY

O
3 2
g g
4 3 Vx

D d
E

• Do movimento circular:
2 4
aIMGD = 2 ⋅ g = g V d
I. 3 3 ωIMG = Y , mas VY = Vsenθ e R = .
R senθ
3 3
aIMGE = 2 ⋅ g = g
II. 4 2
Vsen2θ
3 4 17g Daí, ωIMG = .
aIMG REL = g⋅ + = R
III. 2 3 6
ddθ ( ) ωIMG
• Mas, se αIMG = 2αESP  → ωIMG = 2ωESP ⇒ ωESP = .
Resposta: D 2
Vsen2θ
11. Logo, ωESP = .
2R
d
• Y = 2L sen  πx  
d( x )

dy
= Tgϕ =
2L π  πx 
⋅ ⋅ cos   ⇒
π  L  dx π L  L 
Solução 2:
 πx 
⇒ Tgϕ = 2cos   .
 L  (d – x)
θ
• Analisando a curva:
v

x
ϕ

ϕ
d
= d (d − x )
−1
• Tgθ =
d−x
ϕ
d
sec2 θ
dθ d
=
(dx
dt → )
d (t ) dt (d − x )2
2ϕ = 90° → ϕ = 45° → Tgϕ = 1.
dx dθ d ⋅ V cos2 θ d2
0≤x≤L mas =Ve =ω→ω= , mas Tg2θ =
dt dt (d − x )2
(d − x )2
• Daí,
1  πx  πx π L
= cos   ⇒ = ⇒x= . Tg2θ Vsen2θ
2  L  L 3 3 logo, ω = ⋅ V cos2 θ → ω = .
d d
L 2L  π L 3
ω Vsen2θ
• Se x = ,Y= sen   ⇒ Y =
3 π  3 π Como, ωESP = , ωESP = .
2 2d
 L L 3
Portanto, o ponto é:  ,
 3 π  Resposta: E
Resposta: B

F B O NLINE.COM.BR 8 001.742_128100/18

//////////////////
Módulo de Estudo

13.
IMG
E
Anotações

D
θ C
B
A
H θ
θ
OBJ

A) Observe que ∆EAB é semelhante a ∆ECD. Assim,


AB DC Hsenθ DC
= ⇒ = ⇒
AC + CE CE d + d + H cos θ d + H cos θ

Hsenθ
⇒ DC = (d + H cos θ) .
2d + H cos θ

Mas, DC = Hsenθ – L.

Assim,
2dHsenθ + H2senθ cos θ − L (2d + H cos θ) = dHsenθ + H2senθ cos θ

dH ⋅ senθ
L=
2d + H cos θ

dH H
B) Se θ = 90°, L = = . Caso clássico.
2d 2

Resposta:
d ⋅ H ⋅ sen θ
A) L =
2d + H ⋅ cos θ
H
B) L =
2

14. O espelho plano não altera o tamanho da imagem em relação ao


objeto. Portanto, h não varia com o tempo.
Resposta: D

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: CARLOS EDUARDO –


DIG.: GEORGENES – REV.: SARAH/KELLY MOURA

001.742_128100/18
9 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
FÍSICA
FRENTE: FÍSICA II
EAD – ITA/IME
PROFESSOR(A): CARLOS EDUARDO

AULAS 05 E 06
ASSUNTO: ESPELHOS ESFÉRICOS

Resumo Teórico M

0 V
Espelho esférico
Espelhos esféricos são calotas polidas. Dependendo da
N
superfície polida (interna ou externa) o espelho pode ser classificado
como côncavo ou convexo, respectivamente. O ângulo α, na figura
abaixo, representa o que chamamos de abertura do espelho esférico. Nos espelhos côncavos, o centro de curvatura é ponto objeto
Nosso estudo está limitado para ângulos de abertura pequenos, caso real e ponto imagem real. Já nos espelhos convexos, o centro de
contrário, acontecem aberrações esféricas. Mais adiante falaremos curvatura é ponto objeto virtual e ponto imagem virtual.
mais sobre este assunto.
Foco de um espelho esférico
Vamos considerar um feixe de raios incidentes paralelos ao eixo
principal de um espelho esférico côncavo; o vértice do feixe dos raios
refletidos (feixe emergente) é o foco principal do espelho côncavo.

α POO
O
r v

0 P V

Sup. côncava

Sup. convexa Para uma fonte puntiforme colocada em F, o espelho conjuga


um ponto imagem imprópria p’ = ∞.

Estão representados na figura acima : α (a abertura do espelho),


r (raio de curvatura do espelho) e V (vértice). P’OO
As leis de reflexão são as mesmas para os espelhos esféricos,
como vimos anteriormente. Entretanto, estudaremos maneiras mais
diretas para entender a formação de imagens. Inicialmente, deveremos
conhecer três pontos principais: centro de curvatura, foco e vértice 0 F V
do espelho esférico. A reta que contem estes três pontos é conhecida
como eixo principal.

Centro de curvatura
A explicação deste fato se dá pela aproximação da superfície
O centro de curvatura coincide com o centro da esfera da esférica a uma superfície parabólica. Na verdade, queremos uma
qual foi formada o espelho (pois o centro de curvatura de uma esfera maneira prática para construir imagens, então, não nos preocuparemos
coincide com o centro da mesma, fato que não seria verdade se o em demonstrar isso. É interessante saber que se os raios incidentes
espelho fosse elíptico, por exemplo). Bom, um fato interessante sobre forem paralelos entre si, mas não paralelos ao eixo principal, ao
esse ponto é que todo raio que passa por este é refletido na superfície refletirem no espelho esférico, cruzam-se sobre um ponto que se
do espelho e retorna pelo mesmo caminho. Isso acontece porque a encontra sobre um plano perpendicular ao eixo principal e que passa
normal também passa pelo centro. Portanto, o ângulo de incidência pelo foco. Chamamos estes pontos de focos secundários. Tal plano é
é igual a zero. conhecido como plano focal.

F B O NLINE.COM.BR 001.743- 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

Se o espelho é convexo, o foco não é atingido pelos raios, mas


sim pelos prolongamentos destes e assim continua valendo tudo da
mesma forma para os espelhos côncavos.

A V
v r 0 P (objeto)

P’ (imagem)

Vértice
Formação de imagens nos espelhos esféricos
O vértice é o ponto que divide simetricamente o espelho
esférico. Não existe nada de novo para o vértice. Ele funciona como Conhecendo esses pontos principais e como os raios se
qualquer ponto da superfície do espelho e todos os raios que incidem comportam quando passam por eles, estamos aptos a estudar a
sobre ele, emergem formando o mesmo ângulo com a normal. Neste formação das imagens.
caso, a normal coincide com o eixo principal.
Construção da imagem
Nos espelhos esféricos, a construção gráfica de imagens é uma
aplicação das propriedades acima, sendo suficiente o traçado de dois
i=r dos três raios estudados.
i
r Na figura a seguir, observamos a imagem P’ de um ponto
I
objeto real, simbolicamente:


p(E) = P.O.R
p‘(E) = P.I.R
V
P

Condições de Gauss
Para evitar qualquer tipo de aberração, Gauss verificou que
tais espelhos devem estar nestes padrões: 0 F V
• Os raios devem ser paraxiais (pouco afastados do eixo principal);
• O ângulo de abertura deve ser menor que 10°;
P’
• A inclinação dos raios deve ser pequena.

Se estas condições forem satisfeitas, as imagens formadas serão


nítidas e sem nenhuma aberração. Isso se deve pelo fato de que quando
a abertura é pequena, os raios se comportam como se a superfície Seja um objeto retilíneo, colocado num plano frontal (plano
fosse parabólica. Os espelhos parabólicos têm a propriedade de que perpendicular ao eixo principal do espelho) além do centro de
todos os raios que passam pelo foco refletem e saem paralelamente curvatura. Na próxima figura, o espelho conjuga uma imagem real,
ao eixo principal. invertida e menor.
Veja os dois casos em que os espelhos satisfazem as condições
de Gauss em que não satisfazem, respectivamente:
O

P‘
P O F v

A V O‘
P (objeto)
P’ (imagem)

Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual de um


objeto real situado em um plano entre o foco principal e o vértice
(ver figura a seguir).

F B O NLINE.COM.BR 2 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

Q’
O’
O Q

0 F P v P’ O F P v P’

P’Q’ é imagem virtual, direita e maior. A distância do vértice à imagem


Para objeto real, os espelhos convexos formam imagem direita é VP’ = p’.
e menor que o objeto (como representado abaixo):
Resumindo: uma imagem fica completamente caracterizada
quando conhecemos a distância do vértice à imagem, a sua natureza
O (real ou virtual), o seu tamanho (comprimento) e sua orientação (direita
ou invertida).
Q` O problema consiste em determinar os quatro elementos
característicos de uma imagem, a partir da posição do objeto, do seu
tamanho e da distância focal do espelho (elemento característico do
espelho).
P V P` F O
O emprego das equações que solucionam o problema exige
uma convenção de sinais para as medidas de p, p’ e dos comprimentos
y do objeto e y’ da imagem.
Emprega-se o referencial de Gauss, que é constituído por um
A relação entre a distância do foco ao vértice e a distância do eixo de abscissas coincidente com o eixo principal do espelho, tendo
centro ao vértice é de 1: 2. Fato verificado nas parábolas. a origem no vértice do espelho e orientação em sentido oposto ao da
luz incidente. Para caracterizar a orientação da imagem, emprega-se
um eixo de coordenadas perpendiculares ao eixo das abscissas de
tal modo que o objeto e a imagem, acima do eixo principal, tenham
ordenada positiva e, abaixo do eixo principal, ordenada negativa.

P y e y’
luz
O Q
V

y
f p p
O r v

f y’
p e p’
p’
Determinação analítica das imagens Q’
Nas figuras a seguir, observamos que: VP é a distância do vértice
do objeto, representada por p; VP’ é a distância do vértice à imagem,
representada por p’; PQ é o tamanho (comprimento) do objeto; P’Q’ é p
o tamanho da imagem e f é a distância do vértice ao foco do espelho.

f > 0 – espelho côncavo, p > 0 – objeto real, p’ > 0 – imagem real,


y > 0 – objeto, y’< 0 – imagem invertida.
Desta forma, se o espelho for convexo, a distância focal será negativa.
Q

P` O F Equação do aumento linear transversal


P v Na figura a seguir, está representado o esquema no qual o
raio incidente QV corresponde ao raio refletido VQ’ e os ângulos i e r
são congruentes, pois a normal é o eixo principal; a semelhança dos
Q` triângulos Q’P’V e QPV permite escrever:

P‘Q‘ VP‘
P’Q’ é imagem real invertida, e a distância do vértice à imagem =−
PQ VP
é VP’= p’.

001.743 - 128101/18
3 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

02. Na situação abaixo, um feixe cônico de luz incide sobre um espelho


esférico de raio de curvatura igual a 80 cm. Se a projeção dos raios
se encontra a uma distância de 40 cm do vértice, determine qual
Q a distância do ponto de interseção dos raios com o eixo principal.

y
P’ i
V
P O F r
y’
O’

A) O ponto se localiza no infinito.


B) 10 cm C) 20 cm
D) 40 cm E) 80 cm
A razão do sinal menos: P’Q’ é um número negativo e PQ é
um número positivo; o quociente é negativo. 03. Na figura a seguir, vê-se a luz emitida por um dos faróis dianteiro
de um automóvel. Considerando a lâmpada um ponto no foco,
y‘ p‘ que tipo de espelho é o mais conveniente para refletir as luzes da
Logo: A= =− lâmpada e produzir o feixe de luz da ilustração?
y p

Equação dos pontos conjugados (Equação de


Gauss)
Seguindo o esquema mostrado anteriormente, observe a
semelhança entre os triângulos OPQ e OP’Q’:

P‘Q P‘Q‘
Temos ainda que: =
OP PQ

{P‘O = R − p‘
PO = p − R

R − p‘ p‘ A) Parabólico. B) Convexo.
Substituindo, temos: = C) Côncavo. D) Os três anteriores.
p −R p
E) Plano.
1 1 1 1
− = −
p‘ R R p 04. Em certo experimento, mediram-se a distância p entre um objeto e
a superfície refletora de um espelho esférico côncavo, que obedece
Como R = 2f às condições de Gauss, e a distância p’ entre esse espelho e a
1 1 1 correspondente imagem real produzida, em vários pontos. O resultado
+ = dessas medições está apresentado no gráfico a seguir:
p p‘ f
1
p’ (10 cm )
–2 –1

Exercícios 10,0

8,0

01. Diante de uma bola de Natal que tem a superfície externa 6,0
espelhada, um observador dispõe um lápis, que é aproximado e
afastado da superfície refletora. A respeito da imagem que a bola 4,0
conjuga ao lápis, podemos afirmar que
A) é virtual, direita e reduzida, qualquer que seja a posição do 2,0
lápis.
B) pode ser real ou virtual, dependendo da posição do lápis. 0,0
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 1
p (10 cm )
–2 –1
C) é real, invertida e aumentada, qualquer que seja a posição do
lápis.
D) é simétrica do lápis em relação à superfície refletora. Examinando cuidadosamente o gráfico, determine a distância
focal do espelho.

F B O NLINE.COM.BR 4 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

05. A figura a seguir mostra um triângulo retângulo ABC situado em 10. No século III a.C., Arquimedes teria liderado guerreiros da
frente a um espelho côncavo, de centro C e distância focal 6,0 cm. Sicília – na época pertencente à Magna Grécia – na defesa da
Sabendo que AB = 8,0 cm e AC = 6,0 cm, determine a área da cidade de Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de
frotas romanas. Conta-se que ele instalava, na região costeira
imagem do triangulo ABC, fornecida pelo espelho.
da ilha, espelhos ustórios (ou incendiários), que consistiam em
enormes calotas esféricas, polidas na parte interna (côncava), que
B “concentravam” os raios solares, produzindo fogo nas galeras
inimigas. O esquema a seguir representa um desses espelhos, em
operação de acordo com as condições de Gauss, e a trajetória
seguida pela luz até um ponto fatal P, de alta concentração
energética.

A C F
Sol

Eixo
principal
06. Um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a 10 cm,
d h
está situado a 20 cm de um espelho côncavo, de distância focal
20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e as superfícies
refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto luminoso no ponto P
médio do segmento que une os vértices dos dois espelhos. Localize
a imagem fornecida pelo espelho convexo ao receber os raios
Supondo-se conhecidos os comprimentos d e h, o raio de
luminosos que partem do objeto e são refletidos pelo espelho
curvatura do espelho fica determinado por
côncavo. 1 1
A) (d2 − h2 ) 2 B) 2(d2 − h2 ) 2
07. Qual a distância focal de um espelho côncavo se, quando um 1 1

objeto é colocado em uma determinada posição, a ampliação C) (d2 + h2 ) 2 D) 2(d2 + h2 ) 2


transversal é β 1 = –0,50 e quando afastado de uma distância 1

E) (h − d ) 2
2 2
l = 5cm, em direção oposta ao espelho (a partir desta distância),
a ampliação transversal é β2 = –0,25?
11. (OBF) É possível encontrar em caminhões dois espelhos retrovisores
08. Um espelho plano está colocado em frente a um espelho côncavo compostos, do lado do motorista. Na foto a seguir, o espelho
perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa inferior é plano. Em relação ao de cima, podemos dizer que:
pontual A, colocada sobre o eixo principal entre os dois espelhos, I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
emite raios que se refletem sucessivamente nos dois espelhos e e é, portanto, uma imagem real;
formam, sobre a própria fonte A, uma imagem real desta. O raio II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
de curvatura do espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte pelo espelho de baixo, portanto, é uma parte de um espelho
A até o vértice do espelho esférico é de 30 cm. A distância d do côncavo;
III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal são
espelho plano até o vértice do espelho côncavo é, então:
desviados, afastando-se do eixo principal e seu foco é obtido
A) 20 cm
a partir do prolongamento desses raios.
B) 30 cm
C) 40 cm
D) 45 cm
E) 50 cm
30 cm A

09 Diante de um espelho esférico, perpendicularmente ao seu eixo


principal, é colocado um objeto luminoso a 15 cm do vértice.
Deseja-se que a imagem correspondente seja projetada em
um anteparo e tenha quatro vezes o comprimento do objeto.
Determine A) Apenas a afirmação III está correta.
A) se a imagem é real ou virtual, direita ou invertida; B) As afirmações I e II estão corretas.
B) a distância do anteparo ao vértice do espelho para que a C) As afirmações II e III estão corretas.
imagem seja nítida; D) Todas as afirmativas estão corretas.
C) a distância focal do espelho. E) Apenas a afirmação II está sempre correta.

001.743 - 128101/18
5 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

12. Uma haste retilínea AB, de comprimento L, é colocada diante Gabarito


da superfície refletora de um espelho esférico côncavo E, que
obedece às condições de Gauss, sobre o eixo principal do espelho,
conforme representa a figura a seguir. 01 02 03 04 05 06 07
A C A – – – –
08 09 10 11 12 13 14
D – B A – – B

A B V
Resoluções
L D
01. Observando a formação da imagem de um espelho convexo,
podemos perceber que a imagem é direita, virtual e menor.

A distância focal do espelho é igual a f e a extremidade B da haste


encontra-se a uma distância D (D > f) do vértice V. A
A) Calcule, em função de f, L e D, o comprimento C da imagem A’
da haste produzida por E. o
B) Determine a relação entre L e f para o caso particular de a
imagem de B se formar sobre esse mesmo ponto, com C = L/2. B V B’ F C

13. (UFRJ) Um espelho côncavo de raio de curvatura 50 cm e um


pequeno espelho plano estão frente a frente. O espelho plano
está disposto perpendicularmente ao eixo principal do côncavo.
Raios luminosos paralelos ao eixo principal são refletidos pelo
espelho côncavo; em seguida, refletem-se também no espelho Resposta: A
plano e tornam-se convergentes em um ponto do eixo principal,
distante 8 cm do espelho plano, como mostra a figura a seguir. 02. Aplicando diretamente na equação de Gauss, teremos:

1 1 1 1 1 1
= + →− = + → p = − 20 cm
f p p’ 40 p 40 ’

Perceba que o sinal que surge (negativo) nos diz que o objeto,
ponto de encontro dos raios incidentes, é virtual.

V Resposta: C

03. Na verdade, o espelho que possui a propriedade de convergir


no foco todos os raios paralelos ao eixo principal é o espelho
8 cm parabólico. O que estudamos de espelhos esféricos são apenas
aproximações. Assim, o correto é afirmar que a superfície do
espelho com esta propriedade é parabólica.
Calcule a distância do espelho plano ao vértice V do espelho
côncavo. Resposta: A

14. (ITA) Dois espelhos esféricos interdistantes de 50 cm, um côncavo, 1 1 1


04. Equação de Gauss: = +
E1, e outro convexo, E2, são dispostos coaxialmente tendo a f p p’
mesma distância focal de 16 cm. Uma vela é colocada diante 1 1
dos espelhos perpendicularmente ao eixo principal, de modo que Do gráfico, para  5, 5 ⋅ 10−2 cm−1, temos = 4, 5 ⋅ 10−2 cm−1.
suas primeiras imagens conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo p p’
tamanho. Assinale a opção com as respectivas distâncias, em cm, 1 1
Substituindo os valores de e na Equação de Gauss, vem:
da vela aos espelhos E1 e E2. p p’
A) 25 e 25 1 1
B) 41 e 9 = 5, 5 ⋅ 10−2 + 4, 5 ⋅ 10−2 ⇒ f = (cm)
f 10 ⋅ 10−2
C) 34 e 16
D) 35 e 15 Donde: f = 10, 0 cm
E) 40 e 10
Resposta: 10,0 cm

F B O NLINE.COM.BR 6 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

05. A imagem do ponto B será formada em: Para que a imagem final, formada sobre o objeto A, seja de
1 1 1 natureza real, a imagem fornecida pelo espelho côncavo deve
I. = + → p ’ = 9 cm
6 18 p ’ comportar-se como objeto virtual em relação ao espelho plano.
i p’ A trajetória dos raios de luz pode ser observada no esquema a
II. = − → i = − 4 cm seguir.
o p
Como o ponto C se localiza no centro do espelho, este gera d
imagem na mesma posição. Assim, os lados serão 4 cm e 3 cm.
A área da imagem será:

b ⋅h 3⋅ 4
A= = = 6 cm2
2 2 A A’
Resposta: 6 cm 2 V F

06. A imagem fornecida pelo espelho convexo pode ser obtida


graficamente como a seguir:
p = 30 cm x x
E1 E2 p’ = 60 cm

i2 Lembrando que no espelho plano a imagem é simétrica do objeto


i1
o em relação à superfície refletora, temos:
F1 F2 2x = p ’− p ⇒ 2x = 60 − 30 ⇒ x = 15 cm
Ponto
médio
A distância d pedida fica, então
20 cm d = p + x ⇒ d = 30 + 15 (cm) ⇒ x = 45 cm

1 1 1 1 1 1 Resposta: D
Equação de Gauss: + = ⇒ + = ⇒ p1 ’ = −20 cm
p p ’ f1 10 p1 ’ 20
09. A) Se a imagem deve ser projetada em um anteparo, sua natureza
A imagem virtual i1 produzida por E1 comporta-se como objeto é real e p’ > 0.
real em relação ao espelho convexo E2. Como p > 0 e p’ > 0 ⇒ A < 0
1 1 1 1 1 1 e a imagem é invertida.
Equação de Gauss: + = ⇒ + = p’ p’
p p’ f (20 + 20) p2 ’ − 10 B) A = − ⇒ − 4 = − ⇒ p ’ = 60 cm
p 15
Da qual: p ’2 = − 8, 0 cm
1 1 1 1 1 1
C) = + ⇒ = +
Resposta: 8,0 cm. f p p’ f 15 60
f = 12 cm
07. Na situação 1, temos:
1 1 1 10. Os raios estão convergindo para o ponto P, que fica na mesma
= +
f x − β1x vertical do foco.
Logo;
Na segunda situação, temos:
1
1 1 1
= + f 2 + h2 = d2 → f = (d2 − h2 ) 2
f x +  −β2 ( x +  )
Substituindo x de uma equação na outra, temos que: f = 2,5 cm Porém, a distância R do centro de curvatura é 2f,assim:
1
Resposta: f = 2,5 cm R = 2(d2 − h2 ) 2

08. Determinemos, inicialmente, a posição da imagem conjugada Resposta: B


pelo espelho côncavo em relação a este espelho.
1 1 1 11. I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
Equação de Gauss: + =
p p’ f e é, portanto, uma imagem real. Falsa, pois toda imagem que
se forma atrás do espelho é virtual.
R 40 II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
Sendo f = = cm = 20 cm e p = 30 cm, calculemos p’:
2 2 pelo espelho debaixo, portanto, é uma parte de um espelho
1 1 1 1 1 1 1 3−2 côncavo. Falsa, como a imagem é virtual e menor que o objeto,
+ = ⇒ = − ⇒ =
30 p ’ 20 p ’ 20 30 p’ 60 este espelho é convexo.
III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal
Da qual: p ’ = 60 cm
são desviados, afastando-se do eixo principal e seu
foco é obtido a partir do prolongamento desses raios.
Verdadeira, veja a figura a seguir.
001.743 - 128101/18
7 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

V F C 8 cm 8 cm

25 cm
25 – 8 = 17 cm

Portanto, a distância em questão é dada por 25 cm – 8 cm = 17 cm.


Resposta: A
Resposta: 17 cm
1 1 1
12. A) Equação de Gauss: = +
f p p’ 14. Da Equação de Conjugação de Gauss, as posições, p1 ’ e p2’, das
Posição da imagem B: imagens conjugadas por E1 e E2 são dadas por:
1 1 1 1 1 1 1 D−f Df  pf
= + ⇒ = + ⇒ = ⇒ pB ’ =  p’1 = 1 1 (I)
f D pB ’ pB ’ f D pB ’ Df D−f 1 1 1 pf  f1 − p1
= + ⇒ p’ = ⇒
f p p’ f −p pf
Posição da imagem A: p’2 = 2 2 (II)
 f2 − p2
1 1 1 1 1 1 1 D+L − f
= + ⇒ = − ⇒ =
f D + L pA ’ pA ’ f D + L pA ’ f(D + L )
A única possibilidade das duas primeiras imagens terem o mesmo
f(D+ L) tamanho é o tamanho da imagem real (invertida) conjugada por E1
Da qual: pA ’ =
D+L − f coincidir (em módulo) com o tamanho da imagem virtual (direita)
conjugada por E2. Assim, do aumento linear (A), temos:
Cálculo de C:  y ’ − p’ − p’
A = = ⇒ y’ = ⋅y − p1 ’  −p ’ 
Df f(D+ L)  y p p ⇒ y = −  2 y ⇒
C = pB ’ − pA ’ ⇒ C = − ⇒ y1 ’ = − y 2 ’ p 1  p2 
D− f D+L − f
Df(D+ L − f) − (Df + Lf)(D− f) p1 ’ − p2 ’
⇒C= ⇒ ⇒ = (III)
(D − f )(D + L − f ) p1 p2
D2f + Dfl − Df 2 − (D2f − D f 2 + Dfl− Lf 2 )
⇒C= Substituindo I e II em III, temos:
(D − f )(D + L − f )
p1 ⋅ f1  p2 ⋅ f2  16  −16 
= − ⇒ = − ⇒ p1 = 32 + p2
Lf 2 p ⋅ f p1 (f1 − p1)  p2 (f2 − p2 )  16 − p1  −16 − p2 
Donde: C = 1 1  p2 ⋅ f2  16  −16 
(D− f)(Dp+ (fL −−f)p ) = −  p (f − p )  ⇒ 16 − p = −  −16 − p  ⇒ p1 = 32 + p2
1 1 1  2 2 2  1 2

No entanto, como a distância entre os espelhos é 50 cm, vem:

{ {
B) Se pB ’ = D (a imagem do ponto B forma-se sobre esse mesmo p1 = 32 + p2 p = 41 cm
ponto), vem ⇒ 32 + p2 + p2 = 50 ⇒ 1
p1 + p2 = 50 p2 = 9 cm
Df
D= ⇒ D − f = f ⇒ D = 2f Assim, as respectivas distâncias da vela aos espelhos E1 e E2 são
D−f
de 41 cm e 9 cm.
L
Levando em conta a condição de C = , temos:
2 Resposta: B
L Lf 2
= ⇒ f(f + L) = 2 f 2 ⇒ f + L = 2f ⇒ L = f
2 (2f − f )(2f + L − f)
L
Portanto: =1
f

13. Uma forma direta de resolver tal exercício é rebater a posição de


convergência dos raios de 8 cm para a direita. Assim, como os
raios incidentes no espelho esférico são paralelos, eles devem
convergir no foco (25 cm). SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: CARLOS EDUARDO
DIG.: SAMUEL – 21/01/20 – REV.: KELLY MOURA

F B O NLINE.COM.BR 8 001.743 - 128101/18

//////////////////

Você também pode gostar