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CAP.02
ÓTICA
ÓTICA
Introdução
Parte da física que investiga os fenômenos de produção, transmissão e detecção de radiação
eletromagnética de comprimento de onda compreendido entre 10 A0 e 1mm (Luz - visível)
DIVISÃO
ÓTICA GEOMÉTRICA Preocupa-se em analisar sem que se conheça a natureza da luz
ÓTICA FISIOLÓGICA Estuda a anatomia e a fisiologia do globo ocular
ÓTICA FÍSICA Preocupa-se em analisar a luz quanto a sua natureza íntima
Luz - Radiação eletromagnética capaz de sensibilizar os órgão visuais de um observador normal.
Os corpos capazes de emitir luz são chamados de fonte de luz
Primárias ou Corpos Luminosos – são os corpos que emitem a Luz que
produzem. Ex.: Sol, Lâmpada Elétrica, Chama da Vela, ...
Fonte de luz Secundária ou Corpos Iluminados – são corpos que emitem a Luz que
recebem de
outros corpos Ex.: Lua, as roupas , a parede,...
Conforme a fonte emissora a Luz pode ser
Simples ou Monocromática – É a luz de uma cor só. É o caso da luz amarela
emitida por vapor do sódio incandescente.
Fonte de luz Composta ou Policromática – Ë a luz que resulta da superposição de cores
diferentes. Quando uma luz policromática incide sobre a vista de um
observador determina a sensação de uma cor resultante que não
coincide, em geral, com nenhuma das cores componentes.
É o caso da luz branca emitida pelo sol, pelas lâmpadas
incandescentes, etc... A natureza Composta de luz branca, pode ser
evidenciada quando ocorre sua decomposição ao atravessar um
prisma, no arco-íris, etc...
Obs .:Para representar, graficamente a luz em propagação, como, por exemplo, a emitida pela chama
de uma vela, utilizamos a noção de raios de luz.
Raio de Luz - São linhas orientadas que representam, graficamente
a direção e o sentido de propagação de luz.
Um conjunto de raio de luz constitui um feixe de luz :
Paralelos
Convergentes
Feixe de Luz
Divergentes
Consideramos um feixe de luz de raios paralelas propagando-se num meio 1 ( por exemplo
o ar) e incidindo numa superfície plana S de separação com um meio 2 ( por exemplo água, papel,
chapa metálica polida etc... ). Dependendo da natureza do meio 2 e da superfície S podem ocorrer
simultaneamente em maior ou menor grau os seguintes fenômenos :
Reflexão angular - o feixe de meios provenientes do
meio 1 incide sobre S e retorna ao meio 1 mantendo
o paralelismo. Ex : incidência da luz sobre a superfície
plana e polida de um metal.
Reflexão Difusa – o feixe de raios paralelos
provenientes do meio 1 incide sobre a superfície S , que
apresenta irregularidades, e retornam ao meio 1 mas
perdendo o paralelismo e se difundindo em todas as
direções. Ex : a reflexão difusa é responsável pela visualização
de todos os objetos que nos cercam; por exemplo, uma
parede.
Fenômenos Óticos Refração da Luz - o feixe de raios paralelos provenientes
do meio 1 ao incidir sobre a superfície S de separação passa
a propagar no meio 2 também paralelas mas com ângulo ao
ângulo de incidência. Ex : 1 = ar ; 2 = água.
A cor de um corpo :
A luz branca ( luz emitida pelo sol ou por uma lâmpada incandescente ) é constituída por uma
infinidade de luzes monocromáticas, as quais podem ser divididas em sete principais :
A cor que um corpo apresenta por reflexão é dado pelo tipo de luz que ele não absorve e então reflete
difusamente.
(segundo a teoria ondulatória e corpuscular)
Branco
azul
Ângulo visual Um globo ocular observa um objeto AB de todos os raios de luz que partem
de AB e atingem o globo ocular, consideremos os raios de luz que partem dos extremos A
e B. Esses raios definem o ângulo através do qual o observador vê o objeto AB. Este
ângulo é denominado ângulo visual. Este ângulo depende da extensão e da posição do
objeto. O menor ângulo visual sob o qual o globo ocular vê os pontos A e B separadamente
chama-se limite de acuidade visual , para o olho humano este limite é da ordem de um
minuto.
Fases da Lua
Eclipses
Outro fato que comprova o princípio de propagação retilínea de luz é a ocorrência de eclipses.
Eclipse Solar
Quando a sombra e a penumbra da Lua, determinados pela luz do Sol, interceptam a superfície
da Terra, ocorrem eclipses solares, que podem ser total ou parcial.
Eclipse Lunar
O eclipse lunar ocorre quando a
Lua penetra na região de sombra
determinada pela luz do Sol na tangencial a Terra. Na região “Noite “ um observador não poderá ver a
Lua no céu, pois estando na sombra nosso
satélite não reflete a luz do Sol para a Terra.
ATIVIDADES
2.01A figura representa, em corte, uma lâmpada fluorescente no
teto de uma sala iluminando um corpo situado a meia altura. Indique,
fazendo associação de algarismos com letras, as regiões de :
I – plena luz
II - sombra
III – penumbra
IV – sombra projetada
V – penumbra projetada
A C
B
D E
2.03 ENEM-MEC A
figura abaixo mostra um
eclipse solar no instante em
que é fotografado em cinco
diferentes pontos do planeta
II
III
IV
V
2.04.Numa manhã de sol, Aline encontra-se com a beleza de uma rosa vermelha. A rosa parece
vermelha porque :
a) irradia a luz vermelha
b) reflete a luz vermelha
c) absorve a luz vermelha
d) difrata a luz vermelha
e) N R A
2.05. (Fuvest-SP) Admita que o sol subitamente morresse, ou seja , sua luz deixasse de ser emitida.
24 horas após esse evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu, sem nuvens, veria:
a) A lua e as estrelas
b) Somente a Lua
c) Somente as estrelas
d) Uma completa escuridão
e)somente os planetas do sistema solar
2.07 (FGV) Numa manhã de sol, um rapaz de 1,6 m de altura percebe que está projetando
uma sombra de 2,4 m de comprimento. No mesmo instante, um prédio projeta uma sombra de 45 m.
Com estes dados na mão, o rapaz calcula a altura do prédio que é:
a) 67,5 m
b) 40,0 m
c) 35,4 m
d) 30,0 m
e) 28,4 m
2.08 (U.C.BA) Duas fontes de luz emitem feixes que se interceptam. Durante o cruzamento
dos feixes há:
a) reflexão do feixe menos intenso.
b) reflexão do feixe mais intenso.
c) refração do feixe menos intenso.
d) refração do feixe mais intenso.
e) propagação retilínea dos dois feixes.
2.09 (U.C.PE) O efeito das fases da Lua pode ser atribuído essencialmente à:
a) reflexão da luz do Sol na Lua.
b) refração da luz do Sol na Lua.
c) reflexão da luz do Sol na Terra.
d) refração da luz do Sol na Terra.
e) Sombra da Terra sobre a Lua.
Leis da Reflexão
10 Lei →.
20 Lei →
objeto
Características
✓ .
✓ .
✓ .
✓ .
N = 3600 – 1 P
→ ângulo morto - é o ângulo em que a imagem de um espelho cai atrás do outro E2
espelho não formando uma nova imagem
Atividades
A A
B
B
2.11 Um objeto plano é colocado diante de um espelho plano. A imagem deste objeto fornecida
pelo espelho plano é sempre :
a) invertida e maior que o objeto
b) invertida e menor que o objeto
c) direta e maior que o objeto
d) direta e menor que o objeto
e) direta, de mesmo tamanho que o objeto
2.12. Um observador segura à sua frente um livro, com a capa voltada para um espelho plano.
No livro esta impressa a palavra FÍSICA. Olhando por sobre o livro, para o espelho, o observador lê :
2.14 ( PUC- MG) João e Mário têm ambos 1.60 cm de altura. Encontram –se diante de um
espelho plano. João está a 1.0 m de distância do espelho e Mário a 4.0m. O tamanho M da imagem de
Mário, comparando com o tamanho de J da imagem de João, e’:
a) M é quatro vezes J;
b) M é duas vezes J;
c) M é igual a J;
d) M é um meio de J;
e) M é um quarto de J;
2.16. (PUCC – SP ) A figura representa dois pontos A e B, que distam 15 cm de um espelho plano
E. A distância entre A e B é de 40 cm. Podemos afirmar que a distância de A à imagem de B, em cm, é
de:
a) 100
b) 70 A Espelho
c) 55
d) 50
e) 30
B
2.18(UEL – PR ) Um objeto está 3.0 m na frente de um espelho plano, paralelo a ele. A razão
entre o tamanho do objeto e o da imagem conjugada pelo espelho vale :
a) 6
b) 3
c) 1
d)0,5
e)0.25
2.19.UFRGS Um observador Localizado onto P dara está olhando para o espelho plano.
Quais dos objetos numerados ele pode ver refletido no espelho?
a) apenas 1
b) apenas 1 e 2
.
1
Espelho
.
c) apenas 1 e 3
d) apenas 2 e 3 3
e) 1,2 e 3 P
.
2
2.20 PUC-RJ Quais dos Objetos A, B, C, D olhar para o
espelho Plano esquematizado?
. ..
ANTEPARO
a)
b)
c)
d)
A,
A,
A,
B,
B, C, D, e E
EeB
BeC
CeD
B
A
. P
e) B, DeE
. .E D
C
Espelho
2.21 UFRGS A figura ao lado mostra uma fonte luminosa S em frente a um espelho plano. Pela
ordem em que ponto os observadores O1, O2 e O3 vêem a imagem da fonte S?
O1. . . ..
. . ..
a) A, B e C
b) C, B e A D E
ESPELHO
A
c) D, E e F
O2
S B F
d) Todos vêem a imagem em E
e) Todos vêem a imagem em B
O3 . C
2.22 UFRGS 2008 A figura abaixo representa a vista frontal do Homer comendo em frente a dois
espelhos planos posicionados perpendicularmente entre si
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Espelhos Esféricos
Um plano ao cortar uma superfície esférica, divide-se em duas partes denominadas calotas esféricas.
Espelho Esférico – é uma calota esférica, na qual uma de suas Superfícies é a refletora.
a) Espelho Côncavo
superfície refletora interna
b) Espelho Convexo
superfície refletora externa
Elementos Geométricos
❖ C e O – Centro de Curvatura do Espelho - é o centro da superfície esférica `a qual a
calota pertence.
❖ R – Raio de Curvatura do Espelho – é o raio da superfície esférica à qual a calota
pertence.
❖ V – Vértice do Espelho – é o pólo da calota esférica.
❖ - Abertura do Espelho – é o ângulo plano determinado pelos eixos secundários que
passam por pontos, A e B, diretamente opostos do contorno do espelho.
Eixo Principal do Espelho - É a reta definida pelo centro de curvatura e pelo vértice.
Eixo Secundário do Espelho - É qualquer reta que passa pelo centro de curvatura mas não pelo
vértice.
É o ponto sobre o eixo principal onde todos os raios refletidos ou seus prolongamentos,
provenientes de um feixe de raios paralelos incidentes, se cruzam
convergem.
a) Todo o raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal reflete-se numa direção que
passa pelo foco principal.
b) Todo o raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco principal reflete-se
paralelamente pelo eixo principal.
c) Todo o raio de luz que incide numa direção que passa pelo centro de curvatura reflete-se
sobre si mesmo.
d) Todo o raio de luz que incide sobre o vértice do espelho reflete-se simultaneamente em
relação ao eixo principal.
Construção Geométrica de Imagens
A imagem de um objeto A é obtida pela intersecção de pelo menos dois, pois refletidas
correspondentes os dois raios incidentes provenientes de A.
Real – na frente do espelho
Imagem
Virtual – atrás do espelho
Igual ao objeto
Espelho Côncavo
C F
Espelho Convexo
C F
Obs1 :
- A imagem real de um objeto real é invertida.
- A imagem virtual de um objeto é direta.
- Quando o objeto se desloca, a imagem se desloca mas em sentido oposto.
- O elemento, objeto ou imagem, que estiver mais próximo do espelho será menor.
Estudo Analítico
Podemos estabelecer um sistema de coordenadas com origem no vértice dos espelhos esféricos.
O eixo das abcissas terão a direção do eixo principal e sentido contrario de luz incidente. O eixo das
ordenadas terá direção perpendicular ao eixo principal e sentido ascendente.
Imagens virtuais
Imagens virtuais
Luz incidente
Luz incidente
C
Imagens Reais F C F
Imagens Reais
Fórmulas:
Atividades
2.23. UFRGS Um objeto real está colocado a 20cm do vértice de um espelho esférico côncavo de
distância focal igual a 30cm. Nesta situação, a imagem do objeto está a .............cm do vértice do espelho,
é............ e tem um tamanho de ............. do objeto
a) 60 – direta - o triplo
b) 50 – direta – o dobro
c) 30 – invertida – à metade
d) 60 – invertida – à metade
e) 50 – direta – o triplo
2.25 UFRGS Um espelho côncavo tem 80cm de raio de curvatura. Um objeto de 10cm de altura
é colocado perpendicularmente sobre o eixo principal a 30 cm do vértice V do espelho, conforme a figura
2.28 (UFSC) Um espelho esférico convexo tem 20 cm de raio de curvatura. Se um objeto com 5
cm de altura estiver colocado a 15 cm do vértice do espelho, qual será, em módulo, a razão entre a
distância da imagem obtida e o tamanho da imagem?
Resp 3
Refração Luminosa
Refração de luz fenômeno que ocorre quando a luz muda seu meio de propagação
meio 1
superfície de
meio 2 separação
Luz refratada
Para que a refração seja o fenômeno predominante o meio deve ser transparente, como por exemplo
a água.
Raio Incidente Normal
ar ar
água água
Raio Refratado
Se a incidência for oblíqua, a refração é acompanhada de mudança de direção, o que não ocorre
se a incidência for perpendicular.
A velocidade de propagação da luz na água é menor do que no ar, logo o raio incidente oblíquo
forma com a normal um ângulo maior que o raio refletido. Assim, a refração da luz pode ser entendida
como a variação de velocidade sofrida pela luz ao mudar de meio.
Índice de Refração
O índice de refração de um meio material depende do tipo de luz que se propaga, aproximado
valor máximo para a luz violeta e mínimo para a luz vermelha.
Na comparação entre o índice de refração de dois meios é comum usar o termo refringência.
Leis da Refração
10 Lei - O raio incidente I, o raio refratado R e o normal N à superfície de Raio Incidente Normal
separação pertencem ao mesmo plano.
20 Lei ou Lei de SNELL-DESCARTES – Para cada par de meios e para cada luz
no monocromática que se refrata, é constante o produto do seno do ângulo que
o raio forma com a normal e o índice de refração do meio em que o raio se meio 1
encontra. meio 2
Raio Refratado
Obs.:
❖ Se n2 > n1 , isto é, o meio dois é mais refringente que o meio um.
❖ Quando a luz passa de um meio menos refringente para um meio mais refringente o meio luminoso
se aproxima do normal.
❖ Logo a velocidade de propagação da luz no meio 2 é menor que no meio 1
î
o
î=0 î = 900
A A
A
B B
B
Luz incide normalmente Ao incidir obliquamente no mesmo Aumentando-se o ângulo de incidência, verifica-se que a
propagando-se do meio A sentido o raio luminoso se medida que o ângulo de incidência i tende para para 90 0
para o meio B não ocorre aproxima da normal se ^r < î (incidência rasante) o ângulo de refração r tende para um
desvio da luz valor máximo L denominado ângulo limite
Suponhamos agora que a luz se propaga de um meio mais refringente para um menos refringente ,
isto é, que o sentido de incidência seja de B→ A.
A î = 0o A
î A i=L
B B
B
Quando o ângulo formado entre o raio
Na incidência normal não Na incidência obliqua o refratado e a normal for igual a 900 o
há desvio raio refratado se afasta da correspondente ângulo de incidência terá
normal atingido o seu valor limite i = L.
A
Condições para ocorrer reflexão total ou interna: B
- Sentido de propagação da luz meio mais refringente →
menos refringente.
Se i for maior que L não ocorre
- Ângulo de incidência maior que o ângulo limite i L.
refração dizemos que ocorre reflexão
total
Dioptro plano
É o conjunto de dois meios homogêneos e transparentes, separados por uma superfície plana S.
Por exemplo, á água de um lago e o ar ,separados pela superfície livre do líquido constituem o dióptro
planos.
ar ar
água água
P
A imagem p é formada pela intersecção dos prolongamentos dos seus raios
,
refratados
logo é VIRTUAL e ela estará mais próxima da superfície se a direção de propagação foi
do mais refringente e estará menos longe caso contrário.
Assim :N – índice de refração do meio de incidência
N’- índice de refração do meio de emergência
R
Lâmina de faces Paralelas
Considere uma lâmina de vidro colocada no ar os meios extremos ar
são idênticos ( ar ) e o meio intermediário é o mais refringente M vidro
M ar
. O raio emergente R’é paralelo ao raio incidente R vidro
pois os meios incidentes e emergentes são iguais
não há desvio angular ocorre apenas um desvio
lateral d d
ar
Se os meios extremos não forem idênticos, o raio emergente não será
paralelo ao raio incidente. R’
Base
Prisma Amici Os raios incidentes sofrem um desvio de 900 pois incidem normalmente na
face-cateto do prisma ocorrendo reflexão total dos raios na face – hipotenusa.
O ângulo de incidência i = 450 é maior que o
ângulo limite L=420 entre o par do ar- vidro.
Os diferentes componentes sofrem diferentes desvios, pois a velocidade não varia da mesma
maneira para todas.
Num prisma, o fenômeno de dispersão da luz branca é mais acentuado que ocorrido numa única
superfície dióptrica. Isto ocorre, porque a separação das luzes dá-se na primeira face e na Segunda, os
desvios se acentuam.
Os prismas de refringência são longamente utilizados em Espectroscopia para análise de luzes
policromáticas.
Vermelha
alaranjada
amarela
verde
azul
anil
violeta
Atividades
2.29 UFRGS A figura ao lado mostra um raio de Luz monocromática que se propaga no plano da
página segundo as trajetórias indicadas. Os meios 1, 2 e 3 são transparentes e isotrópicos e tem índices
de refração n1,n2 e n3, respectivamente.
Qual a alternativa que apresenta uma relação possível entre os índices de refração?
a) n1 > n2 > n3
b) n1 < n2 < n3
c) n1 < n2 > n3 n1 meio 1
d) n1 = n2 > n3
e) n1 > n2 < n3 n2 meio 2
n3, meio 3
2.30 Um raio de luz monocromática passa do meio 1 para o meio 2 conforme a figura abaixo.
Quando =45º, e =60º
i normal
Meio 1
Meio 2
r
O menor valor de sem para que ocorra reflexão total do raio incidente (i) é
a)1/2
3
b)
3
3
c)
2
2
d)
2
6
e)
3
2.31 (Mack-SP)O índice de refração da água em relação a vidro é 8/9. Sabendo que o índice e
refração absoluto a água é 4/3 e que a velocidade da luz no vácuo é 3x108m/s, podemos afirmar que a
velocidade da luz no vidro é:
a)2,5x108m/s
b)2,0x108m/s
c)1,5x108m/s
d)1,0x108m/s
e)0,8x108m/s
2.33 (UCS-RS)Um raio luminoso monocromático propaga-se num líquido transparente de índice
de refração absoluto n. O ângulo limite nesse meio vale 30º.Pode-se dizer então que
o valor do índice de refração n vale:
a)1/2 Ar
b)1
líquido
c) 2
d)2
e) 3
2.34 (Mack-SP)Um raio de luz que se propaga no meio A, atinge a superfície que separa esse
meio de outro B e sofre reflexa ta. Podemos afirmar que:
a)A é mais refringente que B e ângulo de incidência é menor que o ângulo limite
b)A é mais refringente que B e o ângulo de incidência é maior que o angulo limite
c)A é menos refringente que B e o angulo de incidência é maior que o ângulo limite
d)A é menos refringente que B e o ângulo de incidência é menor que o ângulo limite
e)A é menos refringente que B e o ângulo de incidência é igual ao ângulo limite
a) reflexão
b) difração
c) dispersão
d) interferência
e) polarização
2.36 UFRGS Um raio de luz Branca, vindo do Ar, incide obliquamente sobre uma lâmina plana de
vidro. Dentre as cores mencionadas nas alternativas, qual a que se desvia menos da direção de incidência?
a) Vermelho
b) Azul
c) Amarelo
d) Verde
e) Laranja
2.38 (FVEST-SP)Um raio luminoso proveniente do ar atinge uma lamina d vidro de faces paralelas
com cm de espessura e 1,5 de índice de refração. Sendo a velocidade da luz no vácuo c=3x10 8m/s,
determine o tempo ara o raio refratado atravessar a lâmina, sabendo que o seno do ângulo de incidência
é 0,9
a)5 x 10-10s
b)4 x 10-10s
c)2,4 x 10-10s
d)2,6 x 10-10s
e)NRA
(A)
1
(B)
1
(C) 1
(D)
1
(E) 1
2.42 Qual o gráfico que melhor representa a variação do índice de refração (n) de cada uma
dessas substanciais com relação ao comprimento da luz
A)
n
B) n
C)
n
D)
n
E)
n
2.43 Faz-se um feixe de Luz de determinado comprimento de onda ( por exemplo
=5892}A)proveniente do ar penetra em cada uma das três sustâncias . A partir dessa situação e dos
dados da tabela pode-se inferir que:
a)o índice de refração não depende da substancia
b)a velocidade de propagação dessa luz no quartzo fundido é maior do que no vidro crown
c)a velocidade de propagação dessa luz no vidro flint e no vidro crown é a mesma
d)a frequência desta luz no quartzo fundido é maior do que no vidro flint
e)a frequência aumenta quando esta luz penetra no vidro crown
Lentes esféricas é o sistema óptico constituído por três meios homogêneos e transparentes,
separados por duas superfícies esféricas ou por uma superfície esférica e outra plana. Desde um
simples par de óculos até uma sofisticada máquina de filmar ou um complexo microscópio, a lente é o
componente ótico fundamental.
Meio 1 Meio 3
meio
2 Lente propriamente dita
(Por possuírem a parte periférica menos espessa que a parte central) (nlente > nar)
]
BICÔNCAVA PLANO-CÔNCAVA CONVEXA-CÔNCAVA
R2 R1
Obs. :
Qualquer lente pode se comportar de uma ou de outra maneira, conforme onde
esta imersa.
F – Foco principal objeto de uma lente é o ponto do eixo principal ao qual ela conjuga raios
emergentes ao eixo principal, isto é , uma imagem própria.
F F
Convergente Divergente
F ‘ – Foco principal imagem de uma lente é o ponto do eixo principal que ela conjuga a raios incidentes
paralelas ao eixo principal, isto é, a um objeto impróprio.
F
’ F’
Convergente Divergente
Os focos principais são reais na lente convergente, isto é, definidos pelo cruzamento efetivo dos
raios luminosos e virtuais na lente divergente.
B – Lente Convergente
Este tipo de imagem é o que se encontra em uma máquina fotográfica e em uma filmadora. A
objetiva destes aparelhos é uma lente convergente (simples ou composta) que conjuga a imagem sobre
o filme.
c) Objeto entre C e F
D - Vergência ( ou convergência ) de uma lente i, por definição, o inverso de sua distância focal,
apresentando o mesmo sinal que esta.
[D]=m –1
= d i ( dioptria )
C F F C C F F C
Convergente Divergente
ESPELHOS CÔNCAVOS LENTES CONVERGENTES ESPELHOS CONVEXOS LENTES DIVERGENTES
F(+) F(+) F(-) F(-)
d0>0(OBJETO REAL) do>0(OBJETO REAL) D0>0(OBJETO REAL) do>0(OBJETO REAL)
di>0(IMAGEM REAL) di>0(IMAGEM REAL) di<0(IMAGEM VIRTUAL di<0(IMAGEM VIRTUAL
di<0(IMAGEM VIRTUAL di<0(IMAGEM VIRTUAL i<0 IMAGEM INVERTIDA i<0 IMAGEM INVERTIDA
i>o IMAGEM DIRETA i>o IMAGEM DIRETA |i|<o IMAGEM MENOR |i|<o IMAGEM MENOR
i<0 IMAGEM INVERTIDA i<0 IMAGEM INVERTIDA
|i|>o IMAGEM MAIOR |i|>o IMAGEM MAIOR
|i|<o IMAGEM MENOR |i|<o IMAGEM MENOR
|i|= o IMAGEM IGUAL |i|= o IMAGEM IGUAL
Atividades
2.44 (UNIFOR-CE) As figuras representam os perfis de lentes de vidro:
I- II- III-
Pode-se afirmar que, imersas no ar:
a) todas são convergentes.
b) todas são divergentes.
c) I e II são convergentes e III é divergente.
d) II e III são convergentes e I é divergente.
e) I e III são convergentes e II é divergente.
2.45 (UFU-MG) Uma lente de distancia focal 10 cm e usada para obter a imagem de um objeto
de 5cm de atura A distancia a que o objeto deve estar da lente, para se obter uma imagem real de 1cm
de altura é:
a)30cm
b)60cm
c)50cm
d)15cm
e)11cm
2.46. UFRGS Quando um objeto real é colocado a 10 cm de uma lente divergente d 5cm de
distância focal, a imagem se formará a uma distância da lente
a) inferior a 5cm e será virtual
b) inferior a 5cm e será real
c) superior a 10cm e será real
d) entre 5 e 10cm e será virtual
e) entre 5 e 10cm e será real
2.50 (FEI-SP)Um palito de fósforo de comprimento 4cm, é colocado sobre o eixo principal de uma
lente convergente de distância focal f = 20cm, com a cabeça a 10cm do foco principal, conforme a figura.
Nessas condições, a imagem do palito tem comprimento:
a)2cm 34 30 20
b)4cm
c)8cm
d)9,2cm P1 F
e)11,4cm
Instrumentos Óticos
Instrumentos de Projeção
Chamamos instrumentos de projeção àqueles que fornecem uma imagem real que pode ,
portanto ser projetada sobre um anteparo, tela ou filme.
Câmera Fotográfica
A câmara fotográfica é constituída essencialmente de uma câmara escura provida de uma lente
( a objetiva) e do filme, na outra extremidade, perpendicular ao eixo óptico da lente.
Projetores
Os projetores constam fundamentalmente de uma lente convergente, como objetiva, que fornece
de um objeto bem iluminado (slide, filme) uma imagem real, invertida e maior.
Retroprojetor
Instrumentos de Observação
Os instrumentos óticos que fornecem uma imagem final virtual do objeto são denominados
instrumentos de observação.
Lupa
Chamamos lupa ou lente de aumento a uma simples lente convergente que fornece de um objeto
real uma imagem virtual direta e maior.
Microscópio
Luneta
Telescópio
Os telescópios diferem das lunetas pela substituição da lente objetiva por um espelho parabólico
côncavo. A vantagem desses aparelhos é que os espelhos parabólicos apresentam menos defeitos
(aberrações) que as lentes.
Olho Humano
De maneira simplificada, podemos considerar o olho humano como constituído de uma lente
biconvexa, denominada cristalino, situado na região anterior do globo ocular. No fundo deste globo está
localizada a retina, que funciona com um anteparo sensível a Luz As sensações luminosas recebidas pela
retina são evadas o cérebro pelo nervo ótico,
cristalino
retina
Quando olhamos para um objeto, o cristalino (lente convergente) forma uma imagem real e
invertida deste objeto, localizada exatamente sobre a retina e, nestas condições, enxergamos nitidamente
o objeto. Embora a imagem formada na retina seja invertida, a mensagem levada ao cérebro passa por
processos de compilações, fazendo com que enxerguemos o objeto em sua posição correta.
Defeitos da Visão
Conseguimos enxergar nitidamente um objeto quer ele esteja mais próximo ou mais afastado de
nosso olho. Isso acontece porque a imagem está se formando sempre sobre a retina qualquer que seja a
distância do objeto ao nosso olho. Para que isto ocorra, a distancia focal do cristalino deve ser diferente
para cada posição do objeto. Esse efeito é produzido pela aça de músculos do olho, que, atuando sobre
o cristalino provocam alterações em sua curvatura. Essa propriedade do olho é denominada acomodação
visual.
Para muitas pessoas, a imagem de um objeto não se forma exatamente sobre a retina e, assim
essas pessoas não enxergam nitidamente o objeto
Miopia
Em algumas pessoas, a imagem se forma na frente da retina, essas são as pessoas míopes.
Para se corrigir esse defeito, Istoé, para que se tenha à imagem do objeto formada sobre a retina, uma
pessoa que tem miopia deve usar óculos com lentes divergentes.
Hipermetropia
Por outro lado, em outras pessoas, os raios luminosos são interceptados pela retina antes de se
formar a imagem ( a imagem se formaria atrás da retina).Isso ocorre porque a pessoa tem o globo
ocular mais curto do que o normal (hipermetropia) ou perda da capacidade de acomodação do olho com
a idade (vista cansada) esse defeito é corrigido usando-se óculos com lentes convergentes.
Com o envelhecimento das pessoas, os músculos ciliares vão perdendo a flexibilidade e o cristalino
vai enrijecendo progressivamente e consequentemente a perda da capacidade de acomodação visual. A
presbiopia não é um defeito congênito, mas decorrente do avanço da idade. A correção é feita
com lentes convergentes, cuja a situação é análoga a hipermetropia
Astigmatismo
Neste caso as superfícies dióptricas do globo ocular não apresentam absoluta simetria em relação
ao eixo óptico. A causa deste defeito é geralmente o fato da córnea apresentar raios de curvaturas
desiguais nos diferentes meridianos, o que ocasiona uma visão manchada dos objetos. A correção do
astigmatismo é feita com lentes cilíndricas.
Atividades
2.51. A lente do olho (cristalino) e as lentes para corrigir os defeitos I e II são respectivamente
a) b) c) d)
e)
2.54 (UFPEL 2007 INV) O olho humano é um sofisticado sistema óptico que pode sofrer
pequenas variações na sua estrutura, ocasionando os defeitos da visão.
Com base em seus conhecimentos, analise as afirmativas abaixo.
I. No olho míope, a imagem nítida se forma atrás da retina, e esse defeito da visão é corrigido usando
uma lente divergente.
II. No olho com hipermetropia, a imagem nítida se forma atrás da retina, e esse defeito da visão é
corrigido usando uma lente convergente.
III. No olho com astigmatismo, que consiste na perda da focalização em determinadas direções, a sua
correção é feita com lentes cilíndricas.
IV. No olho com presbiopia, ocorre uma dificuldade de acomodação do cristalino, e esse defeito da visão
é corri-gido mediante o uso de uma lente divergente.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
(a) I e II.
(b) III.
(c) II e IV.
(d) II e III.
(e) I e IV.