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SUMÁRIO
Óptica Física ................................................................................................................................................ 2
Óptica Física............................................................................................................................................. 2
Considerações Iniciais .......................................................................................................................... 2
Meios Transparentes Translúcidos e Opacos ........................................................................................ 3
Fenômenos Ópticos ............................................................................................................................. 3
Cor de Um Corpo por Reflexão ............................................................................................................. 5
Princípio da Propagação Retilínea da Luz (Sombra e Penumbra) - Eclipse ............................................. 5
Princípio da Reversibilidade dos Raios de Luz ....................................................................................... 8
Princípio da Independência dos Raios de Luz ........................................................................................ 8
Exercícios..................................................................................................................................................... 9
Gabarito .................................................................................................................................................10
Quesões Comentadas .................................................................................................................................10
ÓPTICA FÍSICA
ÓPTICA FÍSICA
Parte da Física que busca compreender os fenômenos relacionados à luz. Pode ser também
entendida como parte particular da ondulatória em que busca estudar o comportamento do
espectro eletromagnético e não apenas da luz visível. Apesar da óptica clássica dividir-se em
Óptica Física e a Óptica Geométrica, os conhecimentos contemporâneos da física moderna
utiliza bastante os conceitos da Óptica Quântica, que é uma área que estuda o comportamento
quântico e corpuscular da luz e de outras radiações e, como também, a interação com a matéria.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Raios de Luz – São linhas orientadas que representam, graficamente, a direção e o sentido
de propagação da luz.
Um conjunto de raio de luz é descrito como feixe de luz, que no caso pode ser:
Fontes de Luz – Os corpos podem emitir luz próprias (corpo luminoso ou fonte
primárias), por exemplo, uma vela, o Sol, uma lâmpada elétrica e outros, como também os
corpos podem refletir a luz recebida (corpo iluminado ou fontes secundárias), como por
exemplo, a Lua, uma parede branca, um espelho e outros. Essas fontes de luzes, dependendo da
distância que a separam do sistema em observação podem ser divididas em:
Monocromática: Luz com apenas uma cor, ou seja, luz visível composta por um
único comprimento de onda.
Ex: vapor de Sódio (cor amarelada).
A luz monocromática é bastante utilizada na observação solar, com a finalidade de
evidenciar estrutura de um elemento químico existente em sua atmosfera.
A Velocidade da Luz
Se 1 ano tem 365 dias e um dia tem 24 horas ou 86.400 s, temos para a velocidade da luz:
1 ano = 1/(365*86.400) = 1/(31.536.000) s
Assim, 1 ano-luz equivale a distância D:
D (ano-luz) = V(luz)*t(ano) 300.000 (km/s) * 31.536.000 (s) = 9,46x1012 km
Para que uma pessoa (observador) possa ver os objetos com bastante nitidez através de
um meio material, a luz tem que atingir o globo ocular e atravessar com facilidade por esse meio
até o objeto em observação. Desse modo, nem sempre essas condições são satisfeitas, por isso,
a luz pode interagir com três meios:
FENÔMENOS ÓPTICOS
Se um feixe de raio paralelo incide sobre uma superfície de separação entre dois meios,
alguns fenômenos ou uma combinação deles podem ocorrer:
Reflexão Regular – O feixe de raios paralelos, que origina no meio 1, incide na superfície
S e retorna ao meio 1 mantendo o paralelismo desse feixe.
Exemplo: Uma superfície bem polida, como um espelho.
Reflexão Difusa – O feixe de raios paralelos, que origina no meio 1, incide na superfície S
e retorna ao meio 1 perdendo o paralelismo desse feixe, isto é, os raios refletidos espalham-se
em todas as direções.
Exemplo: uma superfície irregular, como uma parede.
Refração da Luz – O feixe de raios paralelos, que origina no meio 1, incide na superfície
S e passa a se propagar no meio 2.
Exemplo: Um objeto dentro da água de uma piscina e um observador de fora. O meio 1 é
o ar e o meio 2 a água.
Se o meio 2 for transparente, os raios refratados terão uma forma paralela no meio 2. Já
se o meio 2 for translúcido os raios refratados ficaram desordenados, ou seja, refratados em
todas as direções.
Absorção da Luz – O feixe de raios paralelos, que se origina no meio 1, incide na superfície
S não retorna ao meio 1 e nem ao meio 2, isto é, ocorre a absorção dos raios de luz. Lembrando
que nesse fenômeno há a absorção total da luz. Logo, causa aquecimento, pois luz é uma forma
de energia. Nos outros fenômenos apresentados, parte dos raios são absorvidos, portanto, a
energia luminosa nos raios refletidos e refratados são menores.
Cores Monocromáticas
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta
A cor de um corpo é determinada pela reflexão difusa emitida por ele. Um exemplo disso,
é um corpo iluminado por uma fonte de luz branca, que ao incidir nele os feixes de luzes
monocromáticas, o corpo reflete a cor que ele representa e as outras cores são absorvidas pelo
próprio corpo, portanto, essa absorção gera aquecimento. Mas se o corpo é negro, todas as cores
são absorvidas pelo corpo.
Interessante: As luzes não podem escapar de um buraco negro, a gravidade é tão intensa
que faz deformar o espaço, dobrando a luz e retorcendo os campos magnéticos ao seu entorno.
Outro fato interessante, é que alguns exoplanetas podem ser detectados da terra pela
diminuição e aumento da intensidade luminosa de algumas estrelas. Além disso, a luz emitida
pela estrela, quando passa na atmosfera desse planeta, possibilita obter algumas características
sobre ele, por exemplo, a sua continuação química, pois essa luz chega até a terra e é analisada
por espectrógrafos e, dessa maneira, pode ser descoberta do que é feita a atmosfera desses
planetas gigantes.
Eclipse Solar
Qualquer observador, na região de Eclipse Solar Total, ficará na região de sombra, logo
não recebe luz do Sol. Já o observador, na região de Eclipse Solar Parcial, ficará na região de
penumbra, desse modo recebe uma parte da luz do Sol.
Eclipse Anular
É o eclipse parcial do sol criado pelo prolongamento do cone de sombra da Lua ao interceptar
a Terra. Essa ocorrência faz com que os observadores na Terra observem um anel solar ao redor
da Lua.
Eclipse Lunar
Quando a Lua penetra na região escura de sombra da terra devido à luz do Sol tangenciar
a terra, ocorre o Eclipse Lunar. Desse modo, qualquer observador na região escura não
conseguirá ver a Lua, pois não estará refletindo a luz do Sol.
Câmara Escura
Caixa com paredes opacas, que possui um orifício de pequeno diâmetro, em que ao se
colocar um corpo iluminado ou luminoso, é formada uma imagem invertida na parede oposta
ao orifício. Pela semelhança de triângulo é possível determinar uma relação entre a altura do
objeto e da imagem com a distância do objeto a da imagem:
𝑯𝑯 𝑫𝑫
=
𝒉𝒉 𝒅𝒅
Ângulo Visual
Ângulo segundo o qual o observador vê o objeto em análise, devido os raios de luzes que
partem do objeto ao globo ocular do observador. Portanto, depende da extensão do objeto H e
a posição d que esse objeto se encontra do globo ocular do observador.
EXERCÍCIOS
1. (Aeronáutica - 2018 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo)
Os eclipses solares e lunares são fenômenos ópticos que sempre foram cobertos de
fascínio e lendas. As sombras e as penumbras formadas devido ao alinhamento da Terra,
Lua e Sol são comprovações de um dos Princípios da Óptica Geométrica. Dentre as
alternativas a seguir, assinale aquela que corresponde ao Princípio que se refere aos
fenômenos celestes descritos.
Reversibilidade da luz.
Propagação retilínea da luz.
Transferência dos raios de luz.
Independência dos raios de luz.
2. (Aeronáutica - 2018 - EEAR - Sargento da Aeronáutica) Considere um observador
frente a três anteparos, em um meio homogêneo e transparente, cada um com um orifício
em seu respectivo centro, conforme mostra a figura que se segue. Através desses orifícios,
o observador consegue enxergar a chama de uma vela devido a um princípio da Óptica
Geométrica denominado ____________.
5.
25.
50.
75.
propagação curvilínea.
independência.
reversibilidade.
transparência.
GABARITO
1. B
2. C
3. C
4. C
5. B
QUESÕES COMENTADAS
1. (Aeronáutica - 2018 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo)
Os eclipses solares e lunares são fenômenos ópticos que sempre foram cobertos de fascínio
e lendas. As sombras e as penumbras formadas devido ao alinhamento da Terra, Lua e Sol
são comprovações de um dos Princípios da Óptica Geométrica. Dentre as alternativas a
seguir, assinale aquela que corresponde ao Princípio que se refere aos fenômenos celestes
descritos.
Reversibilidade da luz.
Propagação retilínea da luz.
Transferência dos raios de luz.
Independência dos raios de luz.
GABARITO: B.
Comentário: Para meios homogêneos e transparentes a luz se propaga em linha
reta. Esse Princípio característica da propagação retilínea da luz. Logo, torna possível
GABARITO: C.
Comentário: Para meios homogêneos e transparentes a luz se propaga em linha
reta. Esse Princípio característica da propagação retilínea da luz. Logo, torna possível
a ocorrência dos eclipses, a formação de imagens nas câmaras escuras e o
conceito de ângulo visual.
5.
25.
50.
75.
GABARITO: C.
Comentário: Pela relação da semelhança de triângulos, temos:
GABARITO: C.
Comentário: Na situação descrita, refere-se ao Princípio da Reversibilidade dos
Raios de Luz, pois no ao mesmo tempo que o motorista vê pelo retrovisor o carro do
outro, este também vê o motorista simultaneamente.
GABARITO: B.
Comentário: O feixe de raios paralelos, que origina no ar, incide na superfície
do piso anti-derrapante e retorna ao ar perdendo o paralelismo desse feixe, isto é,
os raios refletidos espalham-se em todas as direções. Logo, ela não conjuga imagens
nítidas de objetos.