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António João Mavuiango

Anísio Joaquim Nhabanga

Edmilson Anastácio Nhampulo

Nilza João Nhamposse

Sebastião Jordão Chauque

Vânia Pedro Chivambo

Didática de Ciências Naturais e Tecnologias II

Pisma Óptico

Licenciatura em Física

Universidade Save
2023

António João Mavuiango

Anísio Joaquim Nhabanga

Edmilson Anastácio Nhampulo

Nilza João Nhamposse

Sebastião Jordão Chauque

Vânia Pedro Chivambo

Didática de Ciências Naturais e Tecnologias II

Universidade
Save
1. Introdução

1.1 Objetivos

1.1.1 Geral
 Estudar o fenômeno da refracção da luz através do prisma.

1.1.2 Específicos
 Observar as cores do arco íris através do prisma ótico;
 Verificar a propriedade da refração e dispersão da luz em meios
transparentes.
1.2 Metodologia

Para elaboração do presente trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas de obras que


versam sobre o tema, e na verificação experimental.

2.0 Revisão de literatura

2.1 Conceitos básicos

Prisma
Prisma óptico é um meio transparente, limitado por duas faces planas não paralelas, que
separa em cores (o espectro) um feixe luminoso nele incidente. Cada uma dessas cores
sofre um desvio diferente, assumindo direções diversas, como no arco-íris.

Uma placa de vidro, cujas faces são planas e paralelas, não pode separar fisicamente as
cores de um feixe luminoso, pois os raios, emergindo da placa, sofrem apenas
deslocamentos laterais paralelos, o que não produz alterações no feixe original.

Um prisma optico é constituído por;

 Aresta principal: é a intersecção entre duas faces planas não-paralelas;


 Ângulo de abertura (Â): formado pelas faces planas não paralelas;
 Secção principal: é qualquer secção do plano perpendicular à aresta. É a região
onde todos os fenômenos ópticos são analisados’

Disponível em: www.preparaenem.com

Refracao

Quando a luz passa de um meio para outro, como do ar para o vidro ou plástico, sua
direção muda. Este desvio é chamado refração. Esta mudança de direção é devido à luz
ter velocidades diferentes no ar e no vidro ou no plástico. A velocidade da luz em cada
meio é constante, mas ao passar de um meio para outro seu valor se modifica.

Toda radiação eletromagnética pode ser identificada por sua frequência (f). Uma outra
grandeza também usada para identificar essa radiação ou movimentos vibratórios em
geral, é o comprimento de onda (λ), que corresponde a distância entre dois vales ou dois
picos de uma onda.

Quanto menor o comprimento de onda da radiação, maior a sua frequência. A luz


vermelha, por exemplo, tem um comprimento de onda maior do que o da luz azul, o que
significa que a frequência daquela luz é menor. O produto da frequência pelo
comprimento de onda da radiação eletromagnética é sempre igual à uma constante que
corresponde a velocidade da luz naquele meio, indicada pela letra c:

c = f.λ

Para sabermos o quanto a luz se desvia em um meio, precisamos saber o seu índice de
refração do meio, que obtemos dividindo a velocidade da luz no vácuo (c) pela
velocidade da luz nesse meio.

n = c/v

O número n, que representa o índice de refração, é um número sem unidades, já que é o


quociente entre duas velocidades. Além disso, é sempre maior que 1, pois a velocidade
da luz no vácuo [c = 3x108 m/s] é maior do que em qualquer outro meio. O índice de
refração do vidro, ou de outro meio transparente, como a água, plásticos, é ligeiramente
diferente para cada cor, aumentando do vermelho para o violeta. A luz vermelha
propaga-se no interior do vidro com uma velocidade maior do que a luz violeta nesse
mesmo meio. Por isso a luz branca ao incidir sobre a superfície de um prisma de vidro,
se refrata, produzindo um feixe colorido. Cada cor simples, chamada luz
monocromática, sofre um desvio diferente. A luz violeta, de maior frequência, se desvia
mais do que as outras.

Dispersão

Luz

2.2 Historial do prisma ótico e o espetro da luz


Em 1665, quando Isaac Newton tinha 23 anos, uma peste se espalhou pela Europa. Para
fugir do contágio na cidade grande, Newton passou um ano e meio no campo, na casa
de sua mãe. Durante essas férias forçadas dedicou-se ao estudo e à pesquisa por conta
própria e fez surpreendentes descobertas que só publicou vários anos depo.

Newton dispunha apenas de alguns prismas, lentes e da luz do sol. Fazendo um


pequeno furo em uma cortina obteve um feixe estreito de luz que fez incidir sobre o
prisma. A luz, depois de passar pelo prisma, projetava sobre a parede oposta uma
mancha alongada, com as cores distribuídas do vermelho ao violeta.

Mais tarde ele revelou um novo tipo de experimentador, que sabia como formular uma
teoria e testá-la exaustivamente contra alternativas possíveis. O espetro da luz

FONTE: Disponível em www.brazilescola.com


Ao analisar o espectro em sua totalidade, o cientista inglês William Herschel verificou,
em 1800, que, quando o bulbo de um termômetro era colocado próximo à faixa
vermelha do espectro, isto é, fora do espectro visível, apresentava uma elevação
sensível de temperatura, atestando, assim, a existência de outra faixa de radiação antes
da vermelha. Herschel chamou essa radiação de infravermelho.

Mais tarde, outra análise do espectro da luz branca, feita pelo cientista alemão Johann
Pitter, constatou que, quando uma chapa fotográfica é exposta a este espectro, verifica-
se uma faixa sensibilizada na chapa, além do violeta, indicando assim, outro tipo de
radiação após o violeta, que foi denominada radiação ultravioleta.

Essas radiações, infravermelho e ultravioleta são encontradas na natureza, mas não são
visíveis ao olho humano.

2.3 Trajetórias do Raio Luminoso no Prisma

As radiações monocromáticas, que variam do vermelho ao violeta, representam apenas


a parte visível do espectro da luz branca, ou seja, a parte restrita às nossas limitações
visuais. Ao contrário da luz branca, que se decompõe no espectro, a luz monocromática
apresenta apenas sua mesma cor depois de incidir no prisma. Se um feixe de luz sai
verde e vermelho do prisma, significa que o raio incidente era composto apenas de
verde e vermelho. Ao atravessar um prisma, o raio luminoso sofre duas refrações:

 Passando do ar para o prisma;


 Passando do prisma para o ar

Sendo assim, quando uma luz policromática (duas ou mais cores) incide sobre um
prisma ocorre o fenômeno que conhecemos como dispersão da luz, ou seja, ocorre o
fenômeno idêntico ao que forma o arco-íris. Ao conjunto das cores que compõem
uma luz policromática damos o nome de espectro da luz. Fica a pergunta: como o
raio de luz se comporta no interior do prisma? Responderemos essa pergunta
conhecendo a trajetória do raio de luz no prisma.

Vejamos a figura
Disponível em: www.obaricentrodamente.com

Onde:

I é o ponto de incidência do raio ao passar do ar para o vidro;

I’ é o ponto de incidência do raio ao passar do vidro para o ar.

O ângulo formado entre os raios incidente e emergente é denominado ângulo de


desvio.

Vamos supor que um prisma esteja imerso no interior de um meio transparente e


homogêneo. Para R incidente chega até o ponto I de uma das faces do prisma. Em
seguida, podemos ver que esse mesmo raio de luz R sofre uma refração. No
esquema, i e r são os ângulos de incidência e refração. Logo após a primeira
refração, vemos que o raio de luz propaga-se através do prisma e incide sobre a
outra face do prisma exatamente no ponto I’. Sendo assim, R’ é o raio emergente, i’
e r’ são os ângulos de incidência e emergência, respectivamente, da segunda face do
prisma.

Para a trajetória do raio de luz no prisma nas duas faces também podemos usar a
equação de Snell-Descartes. Sendo assim, temos:

Face de incidência: n1.sen i = n2.sen r

Face de emergência: n2.sen r'=n1.sen i'


PARTE II

EXPERIMENTO- Prisma Óptico

1. Objetivo
 Verificar a refracção e dispersão da luz por um prisma ótico
2. Material necessário
 Fonte de luz
 Folha A4

3. Esquema de montagem

4. Procedimentos
5. Resultados

A luz que parece não ter cor nenhuma, na verdade é uma mistura de cores coloridas,
juntas elas dão a luz branca, misturadas a gente não ve cor nenhuma, põem quando
atravessa sobre a superfície do prisma, ele separa as cores e conseguimos enxerga- las.

6.
.

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