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Além da diferença nos seus comprimentos de onda, não existe nenhuma forma experimental de
distinguir uma onda na região visível de uma onda na região do infravermelho, as ondas tem
formas idênticas e descrições matemáticas idênticas. A seguir são descritos os tipos de radiação
eletromagnética:
1. Luz: a região visível do espectro é a mais familiar porque, como espécie, adaptamos
receptores (olhos) que são sensíveis a radiação eletromagnética mais intensa emitida
pelo sol, a fonte extraterrestre mais próxima. Os limites de comprimento de onda da
região visível são desde 400 nm (violeta) até 700 nm (vermelho).
2. Raios infravermelhos: a radiação infravermelha, que comporta as ondas de
comprimento de onda superior a 700 nm, é algumas vezes chamada de radiação de
calor, porque está associada a transferência de calor por radiação quando um objeto
ganha ou perde energia interna, os objetos com temperatura normalmente encontrada
em cerca de 3000 K, emitem a sua mais intensa radiação na região infravermelha.
3. Microondas: podem ser vistas como ondas de rádio curtas, com comprimentos de onda
na faixa de 1mm a 1m. Elas são normalmente produzidas por circuitos elétricos
oscilantes, como no caso do forno micro-ondas. Microondas são normalmente usadas
para retransmissão de ligações telefônicas.
4. Ondas de rádio: ondas de rádio tem comprimentos de onda superiores a 1 m. Elas
podem ser produzidas por elétrons oscilando em fios de circuitos elétricos, e antenas
podem ser usadas para transmitir ou receber ondas de rádio que carregam sinais de
rádio AM ou FM e de TV.
5. Raios ultravioleta: As radiações com comprimento de onda inferiores aos da faixa visível
começam com a ultravioleta (1 nm a 400 nm), que pode ser produzida por elétrons em
átomos, assim como fontes térmicas como o Sol. A exposição a radiação ultravioleta
pode produzir queimaduras ou até câncer.
6. Raios X: São ondas de comprimento de onda típico de 0,01 nm a 10 nm. Os raios X
podem penetrar tecidos macios, mas não nos ossos, eles encontram uma ampla
utilização para diagnósticos médicos.
7. Raios gama: possuem os menores comprimentos de onda no espectro eletromagnético
(menos de 10 pm) são obtidos no decaimento de núcleos radioativos e determinadas
partículas elementares. Eles são a forma mais penetrante de radiação eletromagnética
e a exposição a intensa radiação gama pode ter efeitos nocivos ao corpo humano.
O estudo aqui é focado na luz em sua natureza ondulatória. No entanto, alguns experimentos
sugerem que a luz pode se comportar tanto como uma luz quanto como um pacote concentrado
de energia eletromagnética conhecido como fóton.
A LUZ VISÍVEL
Pode-se definir a luz visível como a radiação eletromagnética a qual o olho é sensível. Os seres
humanos tipicamente podem enxergar radiação com comprimento de onda de 400 nm a 700
nm (correspondendo a 7 x 1014 Hz e 4 x 1014 Hz respectivamente). A Figura 2 a seguir apresenta
que a maior sensibilidade se encontra no valor de 555 nm, que corresponde a uma cor amarelo-
esverdeado. A sensibilidade decresce rapidamente para comprimentos de onda longos como
curtos.
As fontes de luz visível dependem do movimento dos elétrons. Os elétrons nos átomos podem
ser elevados do seu estado de energia mais baixa para estados de energia mais altos de várias
formas, tais como aquecer substâncias ou passar uma corrente elétrica através delas. Quando
os elétrons retornam eventualmente ao seu estado de energia mais baixa, os átomos emitem
radiação que pode estar na região visível do espectro.
A fonte de luz visível mais familiar é o Sol. A sua superfície emite radiação em torno de todo o
espectro eletromagnético, mas a sua radiação mais intensa é na região definida como visível, e
a intensidade radiante do Sol apresenta um máximo no comprimento de onda 550 m,
correspondendo precisamente ao pico de sensibilidade de um observador humano médio. Isso
sugere, que nosso evolução fez com que a sensibilidade de nossos se adaptasse ao espectro do
Sol.
Todos os objetos emitem radiação eletromagnética, chamada radiação térmica, devido a sua
temperatura. Objetos cuja radiação térmica é visível são denominados incandescentes, como o
Sol, filamentos de lâmpadas comuns e as barras quentes de uma fogueira de carvão.
Também é possível que a luz seja emitida a partir de objetos frios, a este efeito dá-se o nome de
luminescência. Exemplo: lâmpadas fluorescentes comuns, relâmpagos e mostradores luminosos
de relógios.
Na lâmpada fluorescente, os eletrodos geram uma corrente elétrica que, ao passar através da
mistura gasosa – argônio e vapor de mercúrio, por exemplo, emite radiação ultravioleta. A luz
UV é, então, absorvida pelo tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco, os materiais mais
usados no revestimento interior do tubo. Essas substâncias têm a propriedade de transformar
o comprimento de onda invisível do ultravioleta em luz visível, que é refletida para o ambiente.
Objetos nos quais a emissão de luz cessa imediatamente (dentro de 10-8 s) após a excitação ter
sido removida são chamados fluorescentes. Já, objetos que continuam a brilhar por mais de 10-
8
s após a fonte ter sido removida, são chamados fosforescentes.
A VELOCIDADE DA LUZ
Após experimentos como de Galileu, James Bradley, Fizeau, Michelson, entre outros, o grande
avanço na medição da velocidade da luz veio na década de 70 com a aplicação de lasers. Através
da medição direta da frequência e do comprimento de onda, a velocidade da luz pode ser obtida
de c = λf. Refinamentos desta técnica resultaram em valores de c com incertezas inferiores a 1
m/s. Define-se então a velocidade de luz como:
𝑚
𝑐 = 299.792.458 .
𝑠
A VELOCIDADE DA LUZ NA MATÉRIA
Quando você olha para o vidro de uma janela é capaz de notar que a luz chega a você pelo outro
lado do vidro, e um amigo parado do outro lado consegue ver você. No entanto, se você olhar
cuidadosamente, também será capaz de ver a sua reflexão no vidro. Em geral esses dois efeitos
podem ocorrer sempre que um feixe de luz se propaga em um meio (o ar, por exemplo) para
outro (o vidro). Parte do feixe pode ser refletido de volta para o primeiro meio e parte pode ser
transmitida para o segundo meio.
Ao fenômeno de retorno do feixe ao mesmo meio dá se o nome de reflexão. Este efeito pode
ser observado na Figura 3 a seguir.
Os raios que estão desenhados como linhas retas perpendiculares as frentes de onda indicam a
direção e sentido das mesmas. O ponto em que o raio incidente atinge a superfície, desenhamos
uma linha normal (perpendicular) a superfície e desenhamos dois ângulos medidos em relação
a normal. O ângulo de incidência Ɵi e o ângulo de reflexão Ɵr.
Exercícios resolvidos:
Solução:
A alternativa “a” é incorreta porque um feixe de luz não muda de cor ao passar de um
meio para o outro, ele muda apenas a velocidade da frequência.
A alternativa “b” é incorreta porque um feixe de luz ao passar de um meio para o outro
altera o seu comprimento de onda.
A alternativa “d” é incorreta porque a luz branca é composta por todos os comprimentos
de onda.
2) O ângulo entre um raio de luz que incide em um espelho plano e a normal à superfície do espelho é
igual a 35°. Para esse caso, determine o ângulo entre o espelho e o raio refletido.
Solução:
Como os ângulos de incidência e reflexão devem ser iguais, do lado direito da figura
temos que o ângulo de reflexão (entre a reta normal e o raio refletido), deve ser 35º
também. Logo, a + 35 = 90, portanto o ângulo a resulta 550.
Solução:
Para analisar as figuras deve-se utilizar a ideia de que a soma dos ângulos internos vale
1800, ideia ângulos complementares, de opostos pelo vértice, entre outras, isto é,
geometria de uma forma geral.
Situação em a e b :
Situação em c, d e e:
Portanto o ângulo de reflexão em c é 600, em d é 600 e em e é 300.
Situação em f:
Solução:
Exercícios propostos: