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INTRODUÇÃO:

A introdução do tema Óptica Geométrica neste trabalho da disciplina de física, objectiva


abordar e desenvolver este tema que já foi anteriormente citado focalizando-se nos conteúdos
como a luz, fonte de luz, a propagação rectilínea e ondulatória da luz, sombra, penumbra e
reflexão, reflexão e leis da reflexão.

Introdutoriamente, importa frisar que a óptica Geométrica descreve os fenómenos através da


geometria, sem se preocupar com o que é a luz, ou seja, a óptica Geométrica estuda os
fenómenos luminosos com base em leis empíricas (experimentais).

FÍSICA: Óptica Geométrica_____________Índice


ÓPTICA GEOMÉTRICA

Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenómenos luminosos e a óptica geométrica
é um ramo da óptica que é baseado principalmente na noção de um feixe de luz. Esta abordagem
simples permite a construção das imagens geométricas que dão o seu nome.

A LUZ:

Conceitua-se luz como sendo um agente físico capaz de sensibilizar nossos órgãos visuais e que
a luz é uma onda electromagnética e a sua velocidade no vácuo é de aproximadamente 3,0 x 105
k
m/h.

A óptica geométrica estuda os fenómenos que são explicados, sem que seja necessário conhecer
a natureza do agente físico da luz. A  propagação rectilínea, a reflexão e a refracção são
fenómenos estudados pela óptica Geométrica. Este estudo é feito a partir da noção de raio de luz,
de princípios que regem o comprimento de Geometria Plana tal como ir-se-á abordar mais
durante o desenvolvimento deste trabalho.

FONTES DE LUZ:

(Corpos Luminosos e Iluminados)

As fontes de luz são corpos capazes de emitir luz, seja ela própria, seja reflectida e, com isso, as
fontes de luz podem ser classificadas em:

 Corpos Luminosos ou (Fontes de luz primárias)


São fontes de luz que emitem luz própria e elas podem ser:

1. Incandescentes: Quando emitem luz em altas temperaturas.


Exemplos: o Sol, a chama de uma vela e as lâmpadas de filamento.

2. Luminescentes: Quando emitem luz em baixas temperaturas e, as fontes de luz primária


luminescentes podem ser fluorescentes ou fosforescentes.

 Fluorescentes: emitem luz apenas enquanto durar a acção do agente excitador.


Ex.: lâmpadas fluorescentes.

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 Fosforescentes: Emitem luz por um certo tempo, mesmo após ter cessado a acção do
excitador. Nessas fontes de luz, a energia radiante é proveniente de uma energia potencial
química.
Ex.: Interruptores de lâmpadas e ponteiros luminosos de relógios.

 Corpos Iluminados ou (Fontes de luz Secundárias):


São aquelas que emitem apenas a luz recebida de outros corpos.
Ex.: Lua, cadeiras, roupas etc.

 Fonte de Luz Punctiforme

Uma fonte de luz é chamada de punctiforme quando as suas dimensões são desprezíveis em
relação à distância do objecto iluminado.

Ex.: uma vela longe do objecto iluminado.

 Fonte de Luz Extensa

Uma fonte de luz é chamada de extensa quando suas dimensões são consideráveis em relação à
distância do objecto iluminado

A PROPAGAÇÃO RECTILÍNEA E ONDULATÓRIA DA LUZ

Princípio de Propagação Rectilínea da Luz:

Para entendermos os princípios da propagação rectilínea da luz, devemos considerar a óptica


geométrica, que é o estudo da propagação da luz levando em conta somente o percurso do feixe.

A óptica geométrica é baseada em três aspectos:

I. Independência dos Raios de Luz: quando dois ou mais raios de luz se atravessam sem
interferir um no outro. Este modelo por ser visto, por exemplo, em apresentações teatrais ou
qualquer festa com holofotes voltado para o palco. Ainda que as pessoas saiam do local onde
estão, estes feixes continuarão a iluminá-las do mesmo jeito, um cruzando o outro.

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II. Propagação Rectilínea da Luz: ocorre num espaço transparente, homogéneo e isotrópico,
onde o feixe de luz se reproduz de maneira recta, os chamados raios de luz. Este princípio
pode ser observado ao visualizarmos um instrumento de forma circular em uma superfície
plana. Este, ao ser projectado, produzirá uma sombra no mesmo formato.

III. Reversibilidade dos Raios de Luz: acontece quando revertemos o curso pelo qual um feixe
de luz se propaga. Seu trajecto não será alterado, apenas tomará o sentido inverso.

O último aspecto é exemplificado ao imaginarmos uma conversa entre passageiros dentro de um


carro, uns no banco da frente, outros atrás; todos olhando através do retrovisor interno do
automóvel.

Muitos acontecimentos podem ser decifrados se nos embasarmos na direcção em que a energia
de uma onde cresce. O estudo da óptica geométrica é até hoje a maneira mais eficaz que
possibilita explicar o modo como as imagens são geradas por esses fenómenos.

Os feixes de luz são o sentido da energia, o que significa dizer que são o crescimento de uma
onda electromagnética sobre um corpo transparente.

 O feixe de luz é um instrumento que só existe na teoria, ele não tem um corpo físico. Ele é
utilizado como um protótipo a outros feixes, fazendo alusão a um aglomerado de raios de luz.

 Se a onda for plana, todos os feixes de luz serão paralelos uns aos outros.

 Se a onda for esférica, todos os feixes se movem em direcção a um determinado meio, ou são
oriundos deste meio. Não existe um raio que seja divergente a um ou qualquer outro ponto.

 Quando a onda possui sua extensão convexa ou côncava, esse raio de luz será divergente ou
convergente. Raios convergentes ocupam uma área delimitada pela zona de convergência. Se
considerarmos um raio convergente como divergente, este se propagará no sentido contrário,
conforme o terceiro aspecto da óptica geométrica (reversibilidade da luz).

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Propagação rectilínea da luz

Agora que entendemos que os feixes de luz são formados por matérias denominadas de fotões e
que estes crescem de maneira rectilínea, com início na fonte que emitiu a luz, existem diversos
exemplos que fundamentam esse conceito, como, por exemplo, a análise da trajectória feita pela
luz oriunda de uma câmara escura ou de um projector.

A câmara escura nada mais é do que uma caixa com faces negras e um pequeno furo em uma
destas paredes, cujo orifício por onde a luz atravessa. A face paralelamente oposta servirá como
anteparo a face que foi furada.

A actividade mais comum que propõe uma demonstração desta afirmação, efectivamente
transparece a luz crescendo de maneira linear, esta técnica da caixa escura possui um custo
pequeno e por isso é a mais utilizada.

Para tentarmos realizar este trajecto, precisaremos de alguns objectos; tais como uma vela, papel
vegetal, um prego e uma lata de leite em pó.

O primeiro passo para construção é fazer um furo no centro da parte de baixo da lata, depois, a
parte superior da lata deve ser coberta com o papel vegetal (é bom utilizar uma fita para prendê-
lo bem na lata).

Feito isso, acenda um fósforo ou uma vela em frente ao local onde foi feito o furo, desse modo
você conseguirá ver a projecção da imagem da vela no papel vegetal. Isso é possível pois a luz
oriunda da vela adentra a lata e toca o fundo.

Logo, ao examinarmos os raios de luz que ingressam por um singelo furo de um objecto escuro,
observamos eles se propagarem de forma linear. A sombra delineada pela luz assemelha-se a
forma do corpo cuja sombra é oriunda. Portanto, em locais transparentes e homogéneos, a luz
cresce em linha recta. Esta premissa, chamada de propagação rectilínea da luz é fundamentada
com o surgimento da sombra.

É por esta mesma razão que ocorrem os eclipses. Sendo o sol a nascente de luz sobre a Terra,
ocasionando a sombra. Com o eclipse lunar, a lua ultrapassa a sombra que foi formada,

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emergindo. Já no eclipse solar, a lua fica posicionada entre a Terra e o sol. Se alguém estiver a
observar da Terra, justamente no local onde a sombra se instalou, então este verá o sol totalmente
encoberto, no caso, o sol não será mais visto.

Princípio de Propagação Ondulatória da Luz:

A teoria ondulatória afirma que a luz é uma onda, assim como o som também é uma onda. Este
modelo teve como base de sustentação o Experimento de Thomas Young (1773 – 1829),
conhecido como Experimento da Fenda Dupla, realizado em 1801, que envolvia os fenómenos
da difracção e interferência da luz.

A questão era: como explicar os fenómenos da difracção e interferência utilizando-se do modelo


corpuscular? Por mais que se tentasse, a teoria corpuscular da luz não explicava a difracção, ou
seja, a difracção não se enquadrava no modelo corpuscular defendido por Newton. Então, a
teoria ondulatória ganhou forças e adeptos na época.

Com o tempo a teoria ondulatória foi consolidada e, posteriormente, descobriu-se que a luz era
uma onda de natureza electromagnética que vibrava transversalmente em relação a sua
propagação. Portanto, segundo a teoria ondulatória, a luz é uma onda de origem electromagnética
que se propaga em qualquer meio, inclusive no vácuo. Neste modelo, a luz sofre reflexão e
refracção, conforme explicado pelo Princípio de Huygens.

SOMBRA, PENUMBRA E ECLIPSE

São evidências da propagação rectilínea da luz e explicadas de forma simples e objectiva pela
óptica geométrica, que é um ramo da física que estuda os fenómenos luminosos e suas
aplicações.

O princípio da propagação rectilínea da luz diz que em um meio homogéneo e transparente,


como o ar, a luz se propaga em linha recta. Uma das consequências ou aplicações desse
comportamento da luz é a formação de sombra e penumbra, que se dá quando a luz encontra em
seu caminho um objecto opaco (todo objecto que não permite a propagação da luz através de si).

O que determinará a formação de sombra ou penumbra será o tipo de fonte de luz, que pode ser
uma fonte pontual ou extensa, vamos distinguir os dois casos:

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1º: Fonte pontual (fonte de luz com dimensões pequenas em relação ao que vai iluminar):

Na figura 1, temos uma fonte pontual F e Uma fonte pontual F emite luz em todas as
uma esfera opaca E. direcções. A esfera opaca E não permite que a luz se
propague e dessa forma os raios luminosos não
atingem a região atrás da esfera. Essa região não
iluminada é denominada sombra

Observemos que a fonte F é pequena quando comparada às dimensões da esfera E, por isso
dizemos que ela é uma fonte pontual ou punctiforme.

SOMBRA:

Observando a figura, nota-se que sombra é uma região onde há ausência de luz e ocorre quando
a fonte luminosa é pontual, ou seja, sombra é a região não iluminada mais escura e bem definida
projectada num anteparo por uma fonte de luz ao incidir num objecto opaco.

2º Fonte extensa (fonte de luz com dimensões consideráveis em relação ao que vai iluminar):

Agora considere na figura 2 uma fonte de luz


F extensa.

Com a fonte de luz extensa, pode-se observar na


figura que existe uma região atrás do objecto
opaco que recebe uma pequena intensidade de
luz da fonte, não sendo totalmente escura, esta é
denominada penumbra.

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Logo:

PENUMBRA:

É uma região parcialmente iluminada e ocorre quando se tem uma fonte de luz extensa. Notemos
que a fonte de luz e a esfera têm dimensões semelhantes e são quase do mesmo tamanho. Por
isso, diz-se que a fonte é extensa.

ECLIPSE:

Um fenómeno que se pode observar da Terra que tem origem através da formação da sombra e
penumbra é o eclipse. O eclipse é um fenómeno que envolve o Sol, a Lua e a Terra, podendo se
manifestar de duas formas, eclipse solar e eclipse lunar.

Eclipse Solar:

No eclipse solar, a sombra e a penumbra da Lua


são projectadas na superfície da Terra e isso dará
origem ao eclipse, que pode ser total ou parcial.
O eclipse será total para observadores que
estiverem na região da sombra e parcial para
observadores que estiverem na região de
penumbra.

Eclipse Lunar

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A luz solar quando tangencia a Terra faz com
que uma sombra seja formada na parte de trás
da Terra, denominada sombra da Terra.
Quando a lua entra nessa região, os
observadores na Terra não conseguem mais
enxergá-la, dizemos então que ocorreu um
eclipse lunar.

REFLEXÃO – (AS LEIS DA REFLEXÃO)

Para entendermos as leis que regem o fenómeno da reflexão precisamos introduzir as definições
de planos de incidência da reflexão e ângulos de incidência. Quando o raio de luz incidir sobre a
superfície de separação entre dois meios, ela o fará num ponto P sobre a superfície. Por um ponto
qualquer de uma superfície podemos fazer passar uma recta que fura o plano e que é
perpendicular a ele. Só existe uma tal recta (recta N, normal à superfície)

O ângulo formado pelo raio (i) incidente e a recta normal (N) é o ângulo de incidência
(representado por î ).

Para o raio reflectido (r) se aplica uma definição análoga. O ângulo de reflexão (r) é o ângulo
formado pelo raio reflectido e a recta normal N.
O plano formado pelo raio incidente (ou a recta que o contém) e a recta normal, é o plano de
incidência. Analogamente, o plano de reflexão é o plano que contém o raio reflectido r e a recta
normal N.

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O fenómeno da reflexão é descrito por duas leis - as leis da reflexão. Tais leis têm uma base
empírica. Isto é, elas seguem de inúmeras observações do fenómeno.

 Primeira lei:

O plano de incidência coincide com o plano de reflexão.


Dito de outra forma essa lei estabelece que "O raio de incidência a recta normal e o raio
reflectido estão emitidos no mesmo plano."

 Segunda lei:

O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.


Na verdade essas duas leis, essencialmente empíricas, podem ser entendidas a partir da natureza
corpuscular da luz. De fato, podemos pensar na reflexão como resultado de colisão dos fotões
com a superfície de separação entre dois meios. É algo parecido com a colisão de uma bola de
ténis (ou outra bola) com uma parede. O fenómeno da colisão da bola com a parede obedece as
mesmas leis da reflexão da luz (e vice-versa).

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CONCLUSÃO

O trabalho ora resumido, leva-nos a conclusão de que a Óptica é o ramo da Física que estuda
fenómenos relacionados com a luz e é dividida em Óptica Geométrica e Óptica Física e que a
óptica geométrica é um ramo da óptica que é baseado principalmente na noção de um feixe de
luz. Esta abordagem simples permite a construção das imagens geométricas que dão o seu nome.

Durante o desenvolvimento do mesmo, falando acerca das leis da reflexão, concluímos que o
fenómeno da reflexão é descrito por duas leis que são as leis da reflexão e que tais leis têm uma
base empírica. Isto é, elas seguem de inúmeras observações do fenómeno.

A 1ª lei, fala do plano de incidência coincide com o plano de reflexão e a 2ª lei fala acerca d
ângulo de incidência que é igual ao ângulo de reflexão.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

 Kléber Cavalcante (Graduado em Física). Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br


/fisica/principios-otica-geometrica.html

 CAVALCANTE, Kleber G. "Conceitos básicos de Óptica Geométrica"; Brasil Escola.


Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/conceitos-basicos-otica geometrica.htm
>. Acesso em 30 de Julho de 2017.

 FERREIRA, Nathan Augusto. "Formação da Sombra e da Penumbra"; Brasil Escola.


Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/sombra-penumbra.htm>. Acesso em 30
de Julho de 2017.

Hiperligações Disponíveis:

 http://www.coladaweb.com/fisica/optica
 http://www.efeitojoule.com/2009/03/luz-optica-geometrica.html
 https://www.vestibulandoweb.com.br/fisica/teoria/conceitos-da-optica.asp

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ÍNDICE:

Introdução:.......................................................................................................................................1
óptica geométrica.............................................................................................................................2
a luz:.................................................................................................................................................2
Fontes de luz:...................................................................................................................................2
Propagação rectilínea e ondulatória da luz......................................................................................3
Princípio de propagação rectilínea da luz:.......................................................................................3
Propagação rectilínea da luz............................................................................................................5
Princípio de propagação ondulatória da luz:...................................................................................6
Sombra, penumbra e eclipse............................................................................................................6
Reflexão – (as leis da reflexão).......................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................11
Referência bibliográfica:...............................................................................................................12

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