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Conceitos básicos

Óptica
A Óptica é um ramo da Física dedicado ao estudo das leis que regem o estudo da luz e os
fenômenos luminosos. A palavra óptica vem do grego óptica e significa “relativo à visão”. Ela é
dividida em Óptica Física e Óptica Geométrica.

Luz

Diversos cientistas ao longo de toda a história buscaram explicar as características e fenômenos


que nos intriga até os dias atuais. Para NEWTON (Isaac Newton – físico e matemático britânico
- 1642-1729) a luz era constituída por um fluxo de inúmeros corpúsculos em ritmo contínuo
produzido pelas fontes luminosas que se movem continuamente em velocidade altíssima.
Defendia também a teoria corpuscular da luz. Teoria essa enunciada em 1675. Por outro lado,
HUYGENS (Christiaan Huygens, físico e matemático holandês, 1629-1695), defendia a teoria
ondulatória, em que a luz era uma perturbação de um meio hipotético, chamado de éter, na qual
transportaria a luz para todos os lados. Estudo esse iniciado em meados de 1653 com outro foco,
e sobre a natureza da luz por volta de 1676 (MOURA, 2016). Estas diferentes concepções
levantaram muitos questionamentos e dúvidas, a natureza ondulatória foi fortalecida com a
observação de interferência por YOUNG (Thomas Young, físico e médico britânico, 1773-1829)
em 1800, com o experimento da fenda dupla. Enquanto MAXWELL (James Clerk Maxwell,
físico e matemático britânico, 1831-1879) mostrou em 1864 que um raio luminoso é a
propagação no espaço de campos elétricos e magnéticos, nesta visão a luz é uma onda
eletromagnética. Por outro lado, em 1905, EINSTEIN (Albert Einstein, físico teórico alemão,
1879-1955), explicando o efeito fotoelétrico, propõe que a luz seja uma partícula. Desta forma, a
luz configura-se com propagação ondulatória que, ao interagir com a matéria, a troca de energia
é dada por propriedades corpusculares.

Portanto, estamos imersos em ondas eletromagnéticas, cuja principal fonte é o Sol. O espectro
eletromagnético, em relação ao comprimento de onda, varia de 108 m a 10-16 m. Sendo que a
região compreendida entre 430 nm a 690 nm é a parte do espectro a qual o olho é sensível, esta é
a faixa de nosso interesse, a luz visível.
Imagem

Segundo Platão citado em AREAL “nada tinha tanto valor como aquilo eu não podia ter
imagem; a imagem era vista como ocultação. Porém, o nosso século habituo-nos a esperar de
algumas imagens a revelação de verdades”. (como no caso da fotografia, mais ou menos
jornalística, de cinema realista, de documentário, etc).

Segundo AREAL, uma imagem é sempre uma representação de qualquer outra coisa. Ou seja,
não podemos abrir a janela e olhar a paisagem e dizer “que bela imagem”. Porque o que temos a
nossa frente é própria coisa. Uma imagem será sempre um processo de medição: uma
representação (a imagem) de um referente (a coisa).

Espelho

De acordo com VIEIRA, Patrese(2012), podemos considerar um espelho qualquer superfície


quew reflicta especularmente a luz. Ao fazer, ele permite que os raios luminosos que reflecta em
algum objecto possam atingir os nossos olhos, permitindo que os visualizemos.

Tipos de espelhos

 Espelho plano;
 Espelho esférico.

Espelho plano

De acordo com VIEIRA, Patrese (2012), “uma superfície lisa e plana, que reflecte
especularmente a luz, é denominada espelho plano”.

De acordo com VIEIRA, Patrese (2012), uma superfície lisa de forma esférica que reflete
especularmente a luz é chamada de espelho esférica.

Reflexão da luz

De acordo com VIEIRA, Patrese (2012), um feixe de raios luminosos que se propaga no ar e
incide sobre uma superfície lisa, como uma mesa de mármore, por exemplo. Sabemos que parte
desse feixe será absorvida pela mesa, mas a outra continuará se propagando no ar, isso porque
ela foi refletida pela mesa.
Chamamos o feixe que se encaminha até a mesa de feixe incidente. Já o feixe devolvido pela
superfície é o feixe refletido. Quando um feixe tem uma reflexão bem definida, dizemos que
houve uma reflexão especular.

Se traçarmos uma reta normal à superfície (reta perpendicular à superfície), exatamente no ponto
onde o raio encontra a mesa, temos que o raio incidente, o raio refletido e a reta normal
pertencerão ao mesmo plano. Outro fato é que o ângulo î formado entre o raio incidente e a reta
normal, chamado de ângulo de incidência, será igual ao ângulo r, 2 formado entre a reta normal e
o raio refletido, conhecido por ângulo de reflexão. Esses dois princípios são conhecidos como
leis da reflexão:

1ª LEI DA REFLEXÃO: o raio incidente, a reta normal à superfície e o raio refletido pertencem
ao mesmo plano;

2ª LEI DA REFLEXÃO: o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (î = r ˆ).


Quase todos os corpos refletem parte da luz que incide sobre eles, e não apenas as superfícies
lisas. Graças a isso é que os raios luminosos chegam até os nossos olhos, e consequentemente
podemos enxergar os objetos.

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