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Cap.

4: Oceanografia Biológica

Universidade Save
Faculdade de Ciências Naturais e Exactas
Curso de Física
Disciplina de Oceanografia Geral

Aula 6: Cadeias tróficas marinhas

Docente: Mestre César António Mubango Hoguane


BSc. Oceanografia
MSc. Dinâmica dos Oceanos e da Terra
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Cap. 4: Oceanografia Biológica

Conteúdos
1. Cadeias alimentares e transferência de
energia
2. Teias alimentares

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1. Cadeias alimentares e transferência


de energia
• Cadeia alimentar marinha são arranjos lineares
mostrando a transferência de energia e material
orgânico através de vários níveis tróficos de
organismos marinhos.
• Cada nível trófico é composto de organismos que
obtêm sua energia de maneira similar.
• A cadeia pelágica começa com o Fitoplâncton;
esses organismos autotróficos produtores
primários, que produzem material orgânico
através de material inorgânico, no primeiro nível
trófico.

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• Espécies herbívoras do zooplâncton, que se
alimentam directamente de algas marinhas,
fazem o segundo nível trófico, e são referidos
como consumidores primários.
• Os níveis tróficos subsequentes são formados por
espécies de zooplâncton carnívoros que se
alimentam de pequenos herbívoros
(consumidores secundários), e carnívoros que se
alimentam de pequenos carnívoros
(consumidores terciários).

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• O número total de níveis tróficos vai varia com a
localidade e o número total de espécies na
comunidade.
• O nível trófico mais alto é ocupado por animais adultos
que não têm outro predador senão o ser humano, esse
nível de topo pode incluir tubarões, peixes, lulas, e
mamíferos.
• O número total da biomassa animal produzida em
todos os níveis tróficos altos, por unidade de área e de
tempo, é chamada de produção secundária (diferente
de produção primária das plantas).

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Figura 1: Uma representação esquemática da ciclagem


mineral e fluxo de energia em ecossistemas marinhos.
Fonte: Lali & Paersons (2006).
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Figura 2: Cadeias tróficas no Oceano aberto, Plataforma continental.


Fonte: Lali & Paersons (2006).

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Figura 3: Cadeias tróficas no Oceano aberto, Plataforma continental.


Fonte: Lali & Paersons (2006).

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2. Teias alimentares
• Na realidade, o conceito de cadeia alimentar é
uma conveniência teórica e uma tentativa de
reduzir um sistema natural complexo para
dimensões simples.
• Existem raras cadeias alimentares simples no mar.
• Praticamente todas espécies de organismos
podem ser predadas por mais de uma espécie
predadora, e maior parte dos animais se
alimentam de mais de uma espécie.
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• O sistema de transferência de energia é
retratado mais acuradamente como uma teia
alimentar com interacções múltiplas e móveis
entre os organismos envolvidos.
• Muitas espécies não se encaixam nos níveis
tróficos convencionais. Algumas espécies são
omnívoras, se alimentando tanto de
Fitoplâncton como de Zooplâncton.

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• Outras se alimentas de detritos, restos orgânicos
de material fecal, plantas e fragmentos animais.
• Outras espécies mudam de dieta (e de níveis
tróficos) com o crescimento, ou com a mudança
da abundância relativa de um alimento.
• Ainda outras espécies são parasitas e obtêm
energia dos seus hospedeiros, e também outras
espécies são canibais.

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• Além disso, a cadeia alimentar bentónica está
ligada à produção pelágica. Algumas espécies
bentónicas, se alimentam directamente do
Fitoplâncton ou Zooplâncton, e outros bentos
são indirectamente dependentes da produção
pelágica.

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Figura 4: Representação esquemática da teia alimentar do Oceano


Antartico. Fonte: Lali & Paersons (2006).
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• Procurar por:
- Medição da produção secundaria;
- Comparação entre a produção de material
orgânico marinho e terrestre;
- Ciclos minerais.

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FIM

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