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Amélia Arlindo Mupatse

Ângela Felisberto Mahesse


Anísio Joaquim Nhabanga
Eunésio Luís Cuambe
Marcionila Da Flora Jorge
Nilza João Nhamposse

Sala de aula como espaáo da pratica pedagogica

Licenciatura em Física

Universidade Save
Chongoene
2022

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Amélia Arlindo Mupatse

Ângela Felisberto Mahesse

Anísio Joaquim Nhabanga

Eunésio Luís Cuambe

Marcionila Da Flora Jorge

Nilza João Nhamposse

Sala de aula como espaáo da pratica pedagogica

Este trabalho de pesquisa a ser


apresentado ao Departamento de Ciências
Naturais e Exactas, no curso de Física, na
cadeira Didactica das Ciências Naturais e
Tecnologia, para efeitos da avaliação, sob
orientações do MSc. Jossias Vilanculos

Universidade Save

Chongoene

2022

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Introdução
 A sala de aula é um evento de diferentes tipos e dimensões. A priori, o conceito de sala
de aula não nos permite imaginar muito além de paredes, carteiras e quadro. Entretanto,
esse modelo não dá conta de explicar toda a verdadeira e complexa diversidade da vida
em sala de aula. Definir uma sala de aula não é tão fácil como pode parecer, pois ela está
situada em um contexto muito abrangente, que abarca não só o objeto de estudo em si,
mas também uma grande diversidade de papéis sociais. Na verdade, somente um
somatório das idéias dos participantes desse contexto seria capaz de se aproximar de uma
possível definição. De fato, parece simples, mas os processos envolvidos nessa prática
são muito complexos e intrigantes. É necessário, então, desdobrarmos nossos olhares no
que tange ao (pré) conceito de sala de aula e buscarmos vários ângulos para melhor
analisá-la. Tradicionalmente, a sala de aula ocupa o lugar onde se desenvolvem as
faculdades mentais, sendo, assim, sinônimo de instrução e educação. O termo educar,
etimologicamente, significa “levar de um lugar para outro” (Novaski, apud. Morais,
2002: 12). Logo, o “meu interlocutor me leva para sua perspectiva, eu o trago para a
minha, e assim o conteúdo de nossa conversa vai se acumulando de informações
enriquecedoras” (ibid). Há aqui, portanto, um pluralismo de idéias, em que a sala de aula
não seria somente um lugar cerceado onde o conhecimento é repassado, mas sim um
lugar de transição, de complementação e de troca entre os participantes desse contexto
social.

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Objectivos gerais
 Falar da sala de aula como um espaço da pratica pedagogica

Objectivos especifica

 Definir sala de aula


 Descrever os principios e acçoes a desenvolver antes da concepçao de uma sala de aula
 Caracterizar o professor na sala de aula
 Identificar os modelos educacionais inivadores na sala de aula

Metedologia
Para a realizaçao do trabalhpo em causa usou se o metodo bibliografico

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Noçao de sala de Aula

Segundo EDUARDO MORTIMER sala de aula é o espaço no qual se dá a interação entre a


professora e seus alunos. A professora atua como mediadora das relações que os alunos
estabelecem com o conhecimento. Uma sala de aula funciona sempre guiada por um contrato
implícito entre professora e alunos, chamado contrato didático. Esse contrato estabelece a maior
ou menor assimetria entre professora e aluno. Por exemplo, se a professora unicamente valoriza
as respostas corretas dos alunos às suas perguntas, os alunos logo descobrirão que só devem falar
quando têm certeza da resposta. Se, ao contrário, ela valoriza a participação dos alunos quando
eles expõem seus pontos de vista, estes falarão independente de terem certeza da respost

A importância da sala de aula

A sala de aula é um espaço único que pode ser definido como “a reunião, por dado período de
tempo, de duas ou mais pessoas (um dos quais geralmente assume o papel de instrutor) com
propósitos de aprender uma língua” (van Lier, 1996: 47). Apesar do foco dessa pesquisa analisar
a sala de aula de língua inglesa, os conceitos aqui apresentados não se restringem somente a esse
contexto. Assim, a sala de aula é o espaço crucial, como assinala Gaies (1980, Apud Allwright &
Bailey, 1991: 18), pois é lá que alunos e professores reúnem suas expectativas e objetivos com a
finalidade de que o aprendizado aconteça. Entretanto, esse resultado depende, em muito, da
reação dos participantes envolvidos nesse contexto, já que os mesmos não “entram de mãos
vazias”3 (ibid: 18). Segundo Allwright & Bailey (idem), os alunos trazem consigo suas
aspirações, experiências de aprendizagem e suas próprias razões para estarem lá. Desse modo,
somente uma constante interação entre alunos e professores pode fazer essa “engrenagem” (cf:
Kuschnir, 2003) funcionar bem. E, é através das reações que acontecem nesse espaço, que o
professor vai “estruturando” cada aula e buscando a melhor maneira para ajudar os alunos a
aprenderem. Allwright & Bailey (idem) ainda ressaltam que, apesar de o professor ser o
responsável pela aula, tudo depende da colaboração dos alunos, que consciente ou
inconscientemente, têm poder sobre ela. 23 Segundo Stubbs (1992), há muitas razões para
estudar e pesquisar a sala de aula, e a principal delas é que ela é o ambiente natural em que o
verdadeiro discurso entre professor e aluno acontece. Por muitos anos, os estudos de sala de aula
focalizaram com muita ênfase os fatores externos, buscando dar conta de explicar o sucesso e o
fracasso dos alunos, sem observar a sala de aula em sua natureza própria (Stubbs, 1992).

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Compreende-se, então, que, na tentativa de explicar os fenômenos que acontecem em sala de
aula, devem-se considerar tanto os fatores externos como os internos e suas influências no
contexto de sala de aula. Como profissionais da área pedagógica, devemos lançar um olhar
cuidadoso e também curioso para a sala de aula. Somente participando ativamente das atividades
de classe e buscando um melhor entendimento acerca de seu funcionamento é que será possível
decifrar todos os desdobramentos em termos de ações e reações que ocorrem no espaço escolar

Cacteristicas dos professores na sala de aulas

Um bom professor e aquele que sabe organizar actividades, percebe as dificuldades de


aprendizagem deles, ajuda a refletir para tratar ba todos com cuidado e respeito, da liberdade
para que facam perguntas e imiotam opiniao, alem de respeitar as suas ideias e sugestoes.

Para se destacar, o novo professor deve ter caracteristicas que vao alem do conhecimento teorico

1. Empatia

A imagem do novo professor é muito mais humanizada e próxima dos seus alunos. Assim, uma das
características socioemocionais mais requisitadas é a empatia e a capacidade de comunicação
interpessoal.

O educador deve exercer a escuta ativa, o que significa dar atenção plena ao que é dito pelos alunos.
Também é importante respeitar as bagagens carregadas por indivíduo, ser compreensivo com suas
limitações e enxergar suas particularidades.

2. Criatividade

Inventar uma aula diferente a cada dia não é uma tarefa simples ou obrigatória. No entanto, usar a
criatividade para despertar a motivação dos alunos é uma tática que apresenta bons resultados. Essa
ação ainda contribui para que os estudantes também se tornem pessoas mais criativas e capazes de
superar diversos desafios, que muitas vezes vão além da própria expectativa.

Esse assunto se torna ainda mais importante ao identificar que as gerações mais novas vivem em um
ambiente mais dinâmico, repleto de informações e distrações a todo momento. Por esse motivo, a
criatividade surge como um instrumento de estímulo para a aquisição do conhecimento

Inovação

Um dos principais desafios do novo professor é o fato de ele mesmo ainda precisa assimilar a
transformação digital enquanto ensina uma geração de nativos digitais. Afinal, essas crianças e jovens
que você vai encontrar nas escolas nasceram em plena era digital e foram criados em uma sociedade
conectada e cheia de informações.

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Flexibilidade

O ensino multifacetado exige que o professor seja capaz de assumir o papel de educador, mas também
esteja apto a motivar os alunos na busca pelo conhecimento. Isso permite um desenvolvimento
completo com o ambiente escolar e com o aprendizado. Por esse motivo, o novo professor deve ser
flexível e saber transitar por esses cenários.

Multidisciplinaridade

Podemos dizer que o professor do futuro também é multidisciplinar. Ou seja, mesmo com uma área de
formação específica, é necessário percorrer por outros setores para possibilitar uma experiência de
ensino mais completa aos alunos.

Isso é fundamental na contextualização de assuntos atuais com temas do ensino tradicional, criando
elos que tornem as informações mais atrativas e de fácil entendimento. Afinal, é importante ir além das
matérias básicas e ampliar as fronteiras do conhecimento dos alunos.

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