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Teoria das relações objetais. Deriva da teoria das pulsões de Freud, mas difere
da teoria freudiana em três pontos:
Técnica do brincar:
A criança ainda não pode fazer associações livres, como é o caso dos adultos,
pois a angustia opõe uma resistência as emoções verbais.
Uma interpretação gera a ocorrência de outra brincadeira, que por sua vez é
interpretada e assim sucessivamente. Então a angústia diminui, na criação de
uma nova simbolização.
Descobertas:
Que todo impulso instintivo é dirigido a um objeto, palavra técnica que designa
uma representação mental de uma pulsão ou instinto.
Ex. é o caso da fome do bebe, que é algo concreto tanto fisiologicamente como
psicologicamente, e adquire a qualidade de bom ou mal de acordo com os
sentimentos que evoca, se alimentado é bom e é mal quando não satisfeito.
Estruturas precursoras:
O bebe ao nascer ainda não tem um ego constituído, mas tem estruturas
precursoras capaz de sentir ansiedade e de se defender dela por maio das
projeções e introjeções.
O mundo interno para Klein: a representação interna que o bebe faz do mundo
é resultado do próprio processo através do qual ela internalizou, sendo este,
por sua vez, governado pela natureza da ansiedade que o gerou.
Ela afirma que a própria relação com os pais reais comporta certo grau de
transferência. Que a questão essencial é a relação existente entre o mundo
interno, onde os significados são gerados, e o mundo externo.
Que uma mãe perfeitamente adequada e amorosa pode ser vivenciada pelo
bebe como alguém incapaz, ameaçador, dependendo da projeção da
ansiedade ou agressividade deste bebe.
Supereu constitui-se por volta dos 4-5 anos, através da internalização das
exigências e proibições. A criança renuncia à satisfação de seus desejos
edipianos atingidos pela proibição, abandona o objeto de amor e de desejo
incestuoso e transforma seu investimento nos pais em identificação com os
pais, ela internaliza a proibição.
ANNA FREUD
A criança em si não poderia ser analisada, por isso o que tem de ser analisado
é o contexto e as relações que pudessem marcá-las.
Porém, Anna adverte que pais ou professores não devem possuir exclusividade
no processo de educar, pois muitas vezes são eles mesmos que deixam as
crianças neuróticas devido ao excesso de repressão. Deve-se transcender o
princípio do prazer, de modo saudável, pois ele é a primeira realidade na vida
de alguém.
Ao nascer, todo indivíduo busca satisfazer os impulsos e desejos fisiológicos e
biológicos. Mas para evoluir, cada um de nós deve abandonar este princípio
inicial e partir para o princípio de realidade, onde é possível equilibrar as
frustrações causadas pela não satisfação de certos impulsos.
A tarefa de direcionamento de uma criança tem de ser do analista, para que ela
não possa regredir a níveis mais baixos de desenvolvimento. O profissional
necessita decifrar se certas tendências sexuais infantis precisam ser
controladas, subjugadas ou mesmo vistas como um comportamento inútil no
contexto social civilizado, ou então, até que ponto aquele impulso pode ser
satisfeito durante o desenvolvimento da criança.
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Anna Freud dizia que os professores necessitavam agir e intervir para educar
as crianças, mas que eles necessitavam entender o significado dessa
intervenção.
A perspectiva do desenvolvimento:
Nas fases evolutivas pelos quais a criança passa, caso algum desses estágios
sejam muito sedutores, surge uma ameaça para a criança se estabelecer nele
prematuramente, recusando-se a continuar sua jornada.
O bebe precisa que a figura materna satisfaça suas necessidades físicas, como
nutrição e sono, como suas necessidades psicológicas, como desejo por
atenção e carinho.
Narcisismo infantil: