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ASSUNTO AULA
Escolas:
1°: Ortodoxa - Falocêntrica - Freud
2°: Clássica Seiocêntrica - Klein
3°: da Psicologia do Ego - Anna Freud
4°: do grupo Intermediário (entre clássica e a do ego) - Winnicott
Posição Esquizoparanóide
- Conflito constante entre pulsão de vida e de morte, conforme a psique se
desenvolve o bebê prefere naturalmente sensações gratificantes.
- Bebês organizam suas experiências em posições.
- Nos primeiros meses de vida, o bebê entra em contato com o seio bom e seio mau
- Seio bom e Seio mau: primeiro objeto do bebê
- O bebê tem emoções opostas sobre o seio da mãe (graças a pulsão de vida e
morte), aquele que o alimenta, o gratifica, então ele deseja devorar o seio e o
guardar dentro de si - SEIO BOM
- Mas o seio também pode ser o que demora para atender o seu pedido, ou aquele
que faz tudo na pressa e que não o gratifica totalmente, então o bebe sente o desejo
(fantasia inata) de destruí-lo, com mordidas, rasgões - SEIO MAU
- Então ocorre uma cisão do ego, uma para o seio bom e outra parte para o seio mau,
e então ele começa a lidar com o seio ideal (bom), e o seio perseguidor (seio mau).
- Então o bebe sente vontade de proteger o seio bom do seio mau, adotando a
posição esquizoparanóide
- Sentimentos paranóicos de perseguição, a existência de clivagem (splitting) - que
seria uma versão boa e uma má dos objetos (por exemplo: o seio).
Ego
- Centro de sua personalidade - ego
- Ego extremamente desorganizado nas primeiras semanas.
- Começa a se desenvolver com as primeiras experiências do bebê na amamentação,
a mãe não apenas o alimenta, mas o carinho e a sensação de segurança.
- Mas o bebê também experimenta a fome e as sensações de insegurança e
abandono, sempre que a mãe não pode atendê-lo assim que ele chora.
- Bases para o seio bom e o seio mau.
- Ocorre então a cisão do ego, um lado para lidar com as experiências agradáveis
(seio bom) e o outro para lidar com as experiências desagradáveis (seio mau).
- Na medida que o bebê se desenvolve suas percepções pelo mundo se tornam mais
realistas e a clivagem (separação em bom e mau) acaba, e o ego passa a se unificar
e integrar. (POSIÇÃO DEPRESSIVA)
Superego
- Antes dos 3 anos
- E não é uma superação do complexo de édipo (como freud pensava).
- Superego para Klein, causa terror nas crianças, elas sentem medo de serem
devoradas, cortadas e dilaceradas. Medos muito acima do normal no nível da
realidade.
- Pavores que resultam dos próprios desejos destrutivos das crianças, desejos que
estão enraizados nas frustrações vivenciadas por elas nas relações objetais, esses
desejos são sentidos com muita ansiedade.
- Para lidar com essa ansiedade o ego mobiliza energia da pulsão de vida contra
pulsão de morte, e essa luta é a base para o desenvolvimento do superego.
- Esse superego cruel agressivo, perde a severidade e se transforma numa
consciência realística a partir dos 5 ou 6 anos de idade.
INTRODUÇÃO
● Melanie vai dissertar no livro sobre o primeiro período do bebê para depois chegar na vida
adulta em seu desenvolvimento e em sua saúde mental.
● A personalidade de um paciente só pode ser reconhecida completamente se antes o
psicólogo ou o psicanalista tiver a visão geral da sua vida, desde o início.
● A inveja afeta uma das mais antigas relações, a com a mãe, já que está intimamente
ligada com a origem dos sentimentos de gratidão e amor.
● A satisfação só é sentida completamente pelo bebê se a capacidade de amar dele estiver
desenvolvida, essa satisfação que formará a base para a gratidão. Melanie diz que Freud
determinou que a satisfação que vem da amamentação como uma gratificação sexual, mas
para Melanie, além de ser a base para a gratificação sexual, também tem relação com os
outros sentimento, como a felicidade, a sensação de compreensão e acolhimento, coisas,
que ao ver da Melanie são necessárias em qualquer tipo de relacionamento, românticos ou
de amizade.
● A gratificação sentida pelo bebê vem da sensação de ter recebido uma dádiva especial
daquele objeto, e por isso ele deseja guardar aquilo dentro de si. E isso é a base da
gratidão, ela está ligada a confiança, não apenas nos objetos amados mas nas pessoas que
as tem. Quanto mais o bebê sente essa gratificação e prazer, mais é formada a sensação
de querer retribuir.
● A importância da relação do indivíduo com a mãe vem sendo estudada no meio
psicoanalítico no desenvolvimento infantil e na formação da personalidade.
● Na página 209 do livro, ela cita uma fala de Freud que a busca deles, ou seja dos
psicanalistas, são nos anos esquecidos dos pacientes, porque mesmo sem a lembrança do
passado isso ainda atinge o presente em várias formas.
PARTE I
● O consciente se desenvolve a partir do inconsciente.
● A análise faz o caminho da vida adulta até a infância e através de estágios intermediários,
volta para a vida adulta, de acordo com a situação transferência predominante
● 1° relação importante de objeto do bebê e a relação com o seio materno e com a mãe,
podendo ser fundamental na base para um desenvolvimento satisfatório.
● A primeira forma de ansiedade do bebê é a do nascimento, tem conexão com as
experiências desagradáveis do bebê ainda no útero e o sentimento de segurança, que
podem prever a relação dupla com a mãe: o seio bom e o seio mau.
● Caso o parto seja difícil e de alguma forma isso prejudicar o bebê, o primeiro contato com
o seio pode não ser tão gratificante quanto deveria, e quando ele internalizar o objeto (o
seio), ele não será visto como algo totalmente bom, complicando a relação de prazer e
gratificação do bebê com outras coisas. Além disso, caso a mãe não aprecie a maternidade
e a amamentação, o zelo com essa criança será menor, e com isso o bebê pode apreciar
menos o alimento recebido, prejudicando novamente a internalização do objeto bom.
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● “A vida emocional arcaica caracteriza-se por uma sensação de perda e recuperação do
objeto bom”.
● A pessoa invejada, nesse caso a mãe, é visualizada como insaciável, não importando
sobre qual objeto irá colocar essa inveja, mostrando a ligação entre inveja, ciúmes e
voracidade.
● Inveja má: é uma força possuidora daquilo que mais deseja, para com o fim de destruí-la.
● O ciúme é baseado na inveja, mas quer o objeto desejado e a eliminação do rival que o
tem.
● Voracidade: o desejo de secar, acabar, finalizar tudo de bom que tem no objeto, nesse
caso sugar todo o leite do seio da mãe.
● No caso da voracidade, quando um objeto é considerado bom, ele é ainda mais desejado,
e por causa disso a vontade de “extrair” tudo que há de bom nele e puxar isso para dentro
de si é maior. Quando um adulto realiza a análise é possível ocorrer a mesma situação,
caso o adulto esteja com ansiedade ele se apega no analista como objeto bom, e se agarra
a uma interpretação que melhore sua ansiedade e tenta prolongar a sessão, para colocar
para dentro aquele sentimento bom.
● “Morder a mão que alimenta” seria quase sinônimo de morder, destruir e estragar o seio.
PARTE II
● O primeiro objeto a ser invejado é o seio da mãe, porque os impulsos orais contribuem
para essa primeira ligação com o seio por ser sua fonte de nutrição e de amor, e caso
ocorra a perda desse seio, o bebê associa isso a perda do sentimento de segurança. Pois,
além da privação desse leite e da nutrição, também existe a privação do amor e dos
cuidados que vem dessa amamentação, e com isso com isso a mãe se torna um objeto de
satisfação ou insatisfação para o bebê.
● Quando essa objetificação ocorre, o seio bom é tomado para dentro do bebê e vai se
tornar parte de seu ego, ou seja, do centro de sua personalidade e a sua definição do que
será bom e mau. Todas as experiências vividas pelo bebê passam a ser avaliadas pelo ego,
relacionadas ao seio bom ou mau mesmo sem ser ligadas à amamentação. O seio bom se
torna o exemplo para todas as outras experiências que o bebê terá.
● E a mãe é tomada para dentro do bebê como objeto porque ele ainda não sabe fazer
essa separação de que a mãe é alguém fora ele e das coisas que ele precisa, então seu
prazer ou irritação serão determinados a partir das ações do seio bom e seio mau.
● Resumindo a divisão do ego: a forma que o bebê encontra de lidar com as
experiências prazerosas e as desagradáveis. Assim o ego do bebê divide-se entre o
eu bom e o eu mau.
● O seio bom também causa inveja, pois apesar do bebê se sentir gratificado na presença
do leite, ele sente que ter o leite é um dom, e isso é inatingível para ele.
● Quando o bebê sente inveja ele tem dificuldade de fazer a separação de amor e ódio pelo
objeto bom e mau. No futuro, pessoas assim, são na maioria das vezes influenciáveis,
porque não podem confiar no seu julgamento.
● Melanie realizou observações que demonstram que quando uma pessoa tem um desvio
de caráter mais forte, existe uma possibilidade muito maior de acontecer com pessoas que
não conseguiram estabelecer seu primeiro objeto, dificultando o processo de sentir gratidão.
● Quando o bebê quer o seio, não apenas isso que ele busca, ele quer também se
desprender de seus impulsos destrutivos e da ansiedade que ele sente.
PARTE III
● Ego arcaico existe desde o início da vida pós-natal, se assemelha à parte inconsciente do
ego postulado por Freud.
● Inveja primária é uma pulsão agressiva que o bebê sente desde o começo da vida
destinada ao seio da mãe com o desejo de danificar os aspectos bons e protetores desse
objeto (bom).
● O objeto idealizado é muito menos integrado no ego que o objeto bom.
● O objeto idealizado seria um objeto considerado universalmente bom, e nesses
casos em que o bebê idealiza um objeto, também existe um objeto extremamente
maldoso.
● No momento que o objeto é internalizado (nesse caso o seio), as pulsões de vida e
morte passam agir, elas funcionam como se houvesse uma separação entre bem e
mal, entre a força criadora e a destruidora. Nessa luta a pulsão de vida quer o seio
vendo-o como algo bom, gratificante que deve ser protegido do seio mau, e a pulsão
de morte quer destruí-lo por não estar sanando as suas vontades. Essa luta continua
durante toda nossa vida em diversas situações.
PARTE IV
● O aparecimento da culpa é consequência da inveja excessiva.
● Caso a inveja seja excessiva, os traços paranoides-esquizóides são mais fortes, (que
seria o sentimento de perseguição e uma separação de forças para conseguir suas
experiências, entre o bem o mal), por causa do sentimento de perseguição que o bebê pode
sentir pelo seio mau, que quer destruir o seio bom. Além disso, no caso de uma inveja
excessiva, o seio bom pode se tornar mau pelas agressões do bebê direcionadas a ele,
dependendo da quantidade desses ataques e da duração, torna-se difícil para o bebê
retomar a ideia e seio bom e desse objeto de gratificação.
● A inveja excessiva interfere também na sensação de gratificação na hora da
amamentação, e por causa disso a gratificação sexual pode acabar se aflorando muito
cedo, principalmente porque a falta de uma satisfação básica bem sucedida, acarreta em
elementos compulsivos nas genitais.
● Isso ocorre pela inveja que a filha sente do pênis. Após se desenvolver um pouco e notar
a diferença entre ela e um menino, traz a ela um sentimento de falta e insuficiência. De
acordo com Freud, durante um tempo a menina acredita fielmente que seu pênis irá crescer
ou que seu clítoris é como um pênis que não se desenvolveu corretamente, ou seja, sente
que foi castrada. É nesse momento de indignação que por sentir inveja daquilo que o pai
tem, a menina sente vontade de ficar com o pai sexualmente e ter filhos dele, para diminuir
sua inveja do pai.
● Graças a isso também, quando a menina cresce e consegue ter sucesso com algum
homem romanticamente, ela automaticamente relaciona isso a uma vitória contra a outra
mulher, mesmo se essa mulher não seja óbvia, como é visível nas relações de sogra e nora.
● Sobre os meninos, no caso de inveja excessiva e perturbações na gratificação oral, os
sentimentos ruins são transferidos a vagina, porém Melanie diz que a capacidade de ter
filhos é algo muito invejado pelos homens, mas que se a relação com a mulher ou com a
namorada for bem sucedida, e no futuro tiverem um filho, essa inveja diminuirá com a
relação de pai e filho e com a sensação de ter criado esse filho que a mulher concebeu.
● De acordo com Klein, se uma pessoa teve uma boa relação com a mãe, com o primeiro
seio e consegue sentir que viveu e passou por diversas coisas gratificantes, é mais feliz
sem a inveja e é uma pessoa que consegue manter sua sanidade, e acredita em
experiências futuras.
● No caso do ciúme, o sentimento é direcionado ao rival que seria o pai ou os irmãos, e
com o tempo essas relações dão a criação do sentimento de amor. Além disso, a
substituição dos desejos orais para os genitais diminui a importância da mãe como objeto
de satisfação oral.
● Porém, após superar a posição depressiva e entender melhor a mãe, ao invés de sentir o
desejo de privá-la e protegê-la o bebê sente vontade de compartilhá-la e de amar essas
pessoas, como o pai ou os irmãos.
● Posição depressiva: é um misto de ansiedade pelo medo de perder a mãe e culpa por já
ter desejado destruí-la. Essa posição é resolvida quando a criança fantasia que já
conseguiu reparar esses desejos de destruição que já sentiu e que a mãe não vai
desaparecer de uma vez, caso isso não seja resolvido, no futuro essa pessoa pode sentir
falta de confiança, incapacidade de superar o luto e outras desordens psíquicas.
● O seio bom representa a pulsão da vida (nutre e inicia a relação de amor com a mãe)
(primeira manifestação da criatividade).
● A capacidade de dar e preservar a vida é como um dom máximo, ou seja, a criatividade
vira a causa mais profunda de inveja.
● A capacidade de superar desafios é um aspecto fundamental para o bebê e para sua
criatividade, privá-lo disso (o que é praticamente impossível) seria privá-lo de melhorar sua
própria personalidade.
PARTE V
● Quando a inveja e insatisfação já tomou conta do objeto originário por conta da demora,
quando o objeto for oferecido não é totalmente aproveitado, o que se estende até a vida
adulta, quando alguém deseja de acordo com o exemplo da paciente da Melanie de receber
cuidados mas no momento em que eles eram oferecidos a paciente ela se esquivava, ou
reclamava deles mesmo assim.
● Essa situação não se alterou até a paciente perceber essa parte invejosa de si e admitir
para si mesma o que estava sentindo. O que a fez substituir boa parte da inveja por gratidão
e felicidade.
● Ela cita uma segunda paciente que no início ela a determinava como “normal”, a paciente
tinha consciência e relatava a inveja que sentia de sua irmã mais velha com sua mãe. Após
ter tido um sonho que foi interpretado pela analista, a paciente percebeu o quanto havia
amado sua irmã na infância, e o quanto não estava amando a irmã naquele momento. Além
disso, no sonho a paciente segura a si mesma de cair de um trem, o que foi interpretado
pela analista como se ela tivesse que segurar uma parte louca dela e não deixá-la sair, ela
cita este caso para demonstrar que mesmo as pessoas vistas como normais também
podem ter tendências e traços paranoide-esquizóides.
PARTE VI
● No momento em que o paciente experimenta a gratidão ele está numa posição melhor do
que anteriormente e um bom caminho para cura, e sentir gratidão seria estar sentindo
menos inveja, ou seja quanto mais afastado do traços da posição paranóide-esquizóide (de
visualizar apenas a cisão de bom e mau) e próximo aos traços posição depressiva (mais
realista), melhor ele estará.
● No caso de uma cisão mal definida pelo bebê, uma confusão será criada em relação a
bondade e maldade do primeiro objeto, o que acarretará em problemas futuros sobre a
mesma questão. O que contribui essa confusão são as tendências destrutivas que seria o
ódio, e as integradoras que é o amor, e essa luta constante entre elas.
● A identificação projetiva ruim: é um mecanismo de defesa utilizado para reduzir a
ansiedade e impulsos que o bebê não consegue lidar. Como o desejo de machucar o seio
da mãe por ela não amamentá-lo sempre que ele quer, ou seja, esse desejo destrutivo
deixa o bebê ansioso. Então, ele projeta seus sentimentos e impulsos para fora, fantasiando
que isso está atingindo outras pessoas ou objeto. Algo que prejudicaria a relação com o
seio caso ele não tenha sido bem recebido no início, dificultando a gratificação oral do bebê
inicialmente.
● Já a identificação introjetiva ruim: quando alguém projeta algo em um indivíduo e esse
indivíduo passa a acreditar que tem realmente esses atributos, emoções ou sentimentos, e
por causa disso acaba mudando a forma de agir e de ser. Dificultando a criação de valores
desse indivíduo.
● Temos também a identificação projetiva boa: quando o bebe está sendo alimentado e
se sentindo amado pela mãe, ele pode projetar esses bons sentimentos no seio e fantasiar
que o seio é bom.
● E a identificação introjetiva boa: alguém pode estar com algum problema e acaba
projetando em outro indivíduo e esses indivíduo encontra a solução desse problema e
devolve para quem projetou isso nele, e assim acaba ajudando essa pessoa. Esse tipo de
identificação projetiva pode ser parcialmente inconsciente ou totalmente, e ela pode se
caracterizar também como o processo de terapia.
PARTE VII
● A resistência encontrada nos pacientes no momento da análise é forte, porém, na
presença dos sentimentos de inveja e ódio direcionado ao seio da mãe.
● Durante a análise é necessário compreender que é um processo, vão ocorrer retrocessos
e melhoras.
● Outro ponto que a Melanie comenta, é sobre como quando os bebês sentem fome e
imediatamente a mãe os alimenta, e que apesar disso aparentar ser benéfico não é, pois
quando a mãe faz isso o bebê consegue sentir a ansiedade da mãe e isso acaba
aumentando sua própria ansiedade. No mesmo contexto disso, tem os adultos que por
terem sido “socorridos” muito rápido quando choravam, reclamam que perderam a
capacidade de se expressar e sentir verdadeiramente as coisas, como o alívio ao
encontrarem algo gratificante para eles.
● Os bebês sentem que a mãe, além de amamentar deve protegê-lo de tudo e darem
carinho e amor.
● Se o orgulho desperta a possessividade, pode vir a ter um estímulo da voracidade infantil,
que se manifesta em algumas situações da infância da criança como: tenho uma mãe boa
só para mim e tenho tudo o que quero. Essa atitude controladora e voraz tem o poder de
estragar a relação com o objeto bom e dá origem à culpa.
CONCLUSÃO
● A autora dá ênfase à inveja, na destruição e no estrago de tal, na medida com que ela
interfere na relação segura com o objeto bom interno e externo, além de obscurecer a
distinção entre bom e mau.
● A relação com o analista é de fundamental importância, como um objeto interno.
● Com relação à técnica, ela procurou mostrar que um processo de integração pode ser
conseguido com a análise, repetitivas vezes, das ansiedades e defesas relacionadas à
inveja e aos impulsos destrutivos.
● Mesmo com o reconhecimento do paciente sobre a sua inveja, ciúmes e atitudes
competitivas em relação às pessoas, a perseverança do analista a analisar esses
sentimentos, possibilitando ao paciente revive-los em sua relação mais arcaica, é o que
pode levar à diminuição da cisão dentro do self.
● Se há a cooperação baseada em uma forte determinação do paciente de descobrir a
verdade a respeito de si próprio, ele vem a aceitar e assimilar as interpretações do analista
relacionadas com essas camadas mais arcaicas da mente.
● É na análise dos efeitos das perturbações arcaicas no desenvolvimento que está a
esperança no tratamento do paciente.
PERGUNTAS
7- Existem mães que falam com os seus bebês , inclusive quando eles ainda
são recém-nascidos , como se eles fossem adultos. De que adianta se eles
não entendem nada? Isso tem fundamento? (questão 164)
Sim, tem fundamento, já existem diversas pesquisas que demonstram que apesar
do bebe não entender as palavras que a mãe está dizendo ele consegue captar por uma
linguagem paraverbal, através do toque da mãe, do sorriso, do tom da voz dela.
11- Em que consiste o conceito de Ego e quais as suas funções? (questão 224)
O ego é uma das estruturas do psiquismo, as funções no entanto podem ser
conscientes como a percepção, o conhecimento, o pensamento, ou, inconscientes como as
funções dos vários mecanismos de defesa. O objetivo do ego é mediar as pulsões vindas
do id com as ameaças que vem do superego, e com a realidade externa.
15- O que significa defesas primitivas? Quais são elas? (Questão 234)
Desde cedo, os bebês são expostos a grandes angústias e ansiedades que fazem
com que as defesas primitivas apareçam, algumas delas são: A projeção (sentimentos que
o indivíduo não consegue suportar e o coloca para fora vendo como se fosse de outra
pessoa que vai perseguir quem projetou esses sentimentos), clivagem (divisão de pulsões,
objetos e do próprio ego), introjeção (ego incorpora coisas que vieram de fora para dentro
de si)
16- Defesas mais evoluídas quais são elas? (questão 234)
Racionalização, regressão, formação reativa (comportamentos opostos a suas
pulsões), sublimação (desagressivização).
17- Em nosso meio se ouve falar muito em Melanie Klein. Por que ela é
importante para a psicanálise? (questão 65)
O seu maior mérito foi o de ter sido a pioneira de análise com crianças, desde tenra
idade, através de um método de acesso ao inconsciente por meio de desenhos, de jogos e
de brinquedos.