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Teorias e Técnicas Psicológicas

►Autonomia, Psicanálise e Phatos


Análise=. Retirar o excesso p que a estrutura psíquica apareça
Método= Associação livre “Questionar mais, induzir menos”. Abandono da
sugestão e de psicoeducação, “não se introduz um saber, fazemos o paciente
se questionar, buscar o saber em si sobre seu sofrimento”
Política=. Alternativa a aliança capitalista da ciência positivista.
O campo do pathos é o campo da paixão e agressividade, ordem e excesso
 Não se elimina o phatos
Pode-se produzir novas formas de linguagem sobre este pathos e, portanto,
novas subjetivações. Opera-se com o pathos num modo de viver.
Poder= Se quem sabe é o paciente, é nele que está o poder.
Objetivo= Saber sobre o sofrimento e partir daí uma mudança na posição
subjetiva sobre este sofrer
Desejo do Analista= é o que se faça a análise, é o desejo de fazer o paciente
associar livremente.

►Psicanálise
•Freud
 TÓPICAS FREUDIANAS
Tópicas: Divisões teóricas do Aparelho Psíquico.
1° Tópica: Antes do Int. ao narcisismo.
Pulsão do de autoconservação /Pulsão sexual (Princípio do Prazer)
O Inconsciente: Conteúdos não acessíveis ao campo da consciência.
Fonte das energias psíquicas , ATEMPORAL, regido por leis próprias, amorfo e
desorganizado.
>Repressão (faz desaparecer da consciência um conteúdo doloroso) -
>Resistência (se opõe a torna-se consciente)
O Pré-consciente: Conteúdos acessíveis a consciência/ LATENTES
O Consciente: Instância que recebe informações do mundo exterior e interior. -
>Percepção, Atenção e Raciocínio

2° Tópica: Pós Int. ao narcisismo. Pulsão de Vida e de Morte (Princípio da


Realidade)
ID: Reservatório de energia psíquica. Pulsão de vida/ Pulsão de morte/ Pp.
EGO: Função de equilibrar as exigências do id e super-ego, dar conta dos
desejos seguindo o Princípio da Realidade.
SUPER-EGO: Herdeiro do complexo de édipo, internalização da lei (Cs e ideal de
Ego/ Barreira da Censura)
 Transferência: Reedição das relações com objetos passados dirigido ao
analista. Resistência e instrumento de trabalho fundamental (Analista é
sujeito suposto saber)
 Neurose de transferência: Deslocamento para o analista de sentimentos e
pensamentos originalmente de pessoas do passado, repetindo padrões
primitivos de relacionamento, havendo uma repetição de sentimentos e
fantasias
 Associação Livre: “Fale o que lhe vier à cabeça de forma livre e sem censura”
ainda que vergonhoso ou sem sentido. (Implica-se a atenção flutuante do
analista) Regras fundamentais
 Elaboração: Regra fundamental da análise, interpretação repetitiva,
observação, confrontação e a verbalização permitem a elaboração de
conflitos
Contratransferência Sentimentos que o paciente desperta no analista
Resistência Forças inconscientes que se opõem ao processo
terapêutico, obstruindo o seu progresso. O indivíduo
evita um sofrimento psíquico que seria insuportável.
Insight e Elaboração Possibilidade do paciente ter uma visão, do que se
passa em seu mundo interno psíquico.
Actings Atuação não-verbal anterior a possibilidade de
expressão verbal das emoções
•MECANISMOS DE DEFESA:
Projeção: Atribuir afeto a outra pessoa
Formação Reativa: Fazer o oposto do que deseja
Negação: realidade ou pensamento/desejo; recusa da situação
Deslocamento: Desvio do impulso agressivo para objeto não ameaçador
deslocamento do foco para algo inofensivo
Sublimação: Pulsão canalizada para um novo objeto obtendo satisfação
•Luto e melancolia
Luto≠Melancolia : No luto não há perda de autoestima, a diminuição da autoestima
acompanhada da autorrecriminação é própria da melancolia
Pierre Fédida depressividade: Forma de manutenção da vida psíquica do sujeito não
configurado o estado deprimido
 INFÂNCIA
 Estágio inicial de estruturação so sujeito.
 A criança é sujeito em análise, e não objeto de intervenção
 A criança se constitui na estrutura familiar e parte de sua questão em
análise e se relaciona ao lugar que ocupa no desejo e discurso dos
pais
 N clínica se concilia uma demanda estrutural da criança aos pais,
que veiculam uma demanda narcisista.
 O objetivo do tratamento é fazer a acriança cair como significante de
uma ideologia social, para aparecer um sujeito
Dos Estágios Psicossexuais: conforme a passagem dos estágios o prazer muda
de uma zona para outra.
Se as crianças têm gratificação excessiva ou insuficiente há o risco de uma
fixação - Interrupção no desenvolvimento que pode aparecer na fase adulta
Fase Oral Fase Anal Fase Fálica Latência Genital
18 meses 18m-3anos 3 a 5 anos/edipo 5-puberdade Puber-Adult
Diminuição
Boca ânus Interesse
Genitália das
Alimentar-se, Controle dos sexual fora da
Desenvolvimento atividades
sucção- esfíncteres, família
de superego-> sexuais->
>Reduz xixi Ressurgimento
identificação interesse em
tensão Anal de conflitos
com os pais atividades
Ego Expulsiva/ não resolvidos
sociais
Retentiva
A escolha do objeto sexual e a separação da família, com o consequente
encaminhamento do jovem em direção à sociedade mais ampla.

•Klein->Teoria das relações Objetais


Os bebês nascem com fantasias que temporariamente tentam satisfazer o ID
(objetos internos)
A criança não diferencia mundo real da fantasia nem interno e externo
As imagens internas introjetadas inicialmente não necessariamente são
representações precisas da outra pessoa
1° objeto parcial é o seio da mãe =as próximas relações vão vir a partir dessa
relação objetal básica, é protótipo para relações com objetos totais como a
mãe o pai
Posição Esquizoparanóide (3 -4 m) Posição Depressiva (5-6 meses)
Incluí sentimentos paranoides de ser O bebê vê os objetos externos como
perseguido, receio da inação. O ego vê um todo, e entende o bom e mal como
o mundo de forma subjetiva e partes de uma mesma pessoa
fantástica, em vez de objetiva e real. Culpa por instintos destrutivos
Seio bom e mal são separados/ego
dividido ainda não organizado
Seio bom : acolhimento e satisfação Seio Mal: Não total satisfação das
das necessidades necessidades dos bebês (o que o
persegue)

•Winnicott
Objetos Transicionais
O espaço transicional entre o mundo Objeto da criança, amado conservado
imaginário e o real, com alto potencial por um longo tempo. Esse objeto
de criatividade e arte. representa um momento evolutivo
Função de holding
Função da mãe como ego auxiliar, até que a criança consiga desenvolver as
suas capacidades inatas de pensamento, síntese imaginação etc.
Função de sustentação física e emocional de modo a garantir uma unidade
psíquica do bebê (ego) sustentar a criança como sujeito
Função de Handling
Manipulação de cuidado do bebê, o banho, a troca de fralda etc, garantindo o
bem-estar físico do bebê que vai se percebendo dentro de um corpo
produzindo a personalização
Mãe suficientemente boa
Mãe que se identifica com ele e adapta-se as suas necessidades, o bebê
consegue conviver com ela sem prejuízo para sua saúde, permitindo a criança
desenvolver uma vida psíquica e física fundamentada em suas tendências
inatas, provendo o ambiente suficientemente bom, experimentando um senso
de continuidade da vida = verdadeiro self.
Falso self- quando o ambiente ameaça a continuidade existencial
Deformações do seu verdadeiro self, para se submeter as exigências
ambientais, clinicamente é acompanhado por uma sensação de vazio futilidade
e irrealidade.
Etapas do processo de maturação
O bebê nasce em um estado de não integração-
>Dependência absoluta.
Integração e Crença de “independência”
Personalização ESQUEMA CORPORAL
Unidade Psiquê-Soma.
Personalização=Hábito meu corpo
A mãe ajuda a criança a sair da subjetividade total
Adaptação à realidade e dá os elementos da realidade, para criança evocar
o que está a sua disposição
Crueldade Oprimida A agressividade natural da criança volta para ela
mesma
Fantasia de ter danificado a mãe

•Erikson
 A personalidade é influenciada pela sociedade e desenvolve-se através crises.
 A crise deve ser satisfatoriamente resolvida para um saudável
desenvolvimento do ego
 O desenvolvimento do ego é vitalício.
1. Confiança X Desconfiança Básica (12-18meses)
O bebê desenvolve a ideia de que o mundo é um lugar bom e seguro/Virtude:
esperança(crença de que elas podem satisfazer suas necessidades e desejos)
A confiança permite formar relacionamentos íntimos/ a desconfiança permite
a auto-proteção (se a desconfiança predominar, a criança vai ver o mundo
como hostil e imprevisível)
2. Autonomia X Vergonha e Dúvida (18 meses – 3 anos)
A criança desenvolve um equilíbrio entre independência e auto-suficiência, e
vergonha e dúvida/ Virtude: Vontade. Há o abandono das fraldas, o início da
linguagem. Liberdade ilimitada não é segura ou saudável, por isso, vergonha
e dúvida têm um lugar necessário, fazem as crianças reconhecerem seus
limites adequadamente.
3. Iniciativa X Culpa (3-6 anos)
A criança desenvolve iniciativa quando experimenta novas atividades e não é
dominada pela culpa / Virtude: Propósito. Há necessidade de a criança lidar
com sentimentos conflitantes, há o desejo de experimentar e constante
avaliação correção de motivos e ações
4. Produtividade X Inferioridade (6-puberdade)
A criança deve aprender habilidades da cultura ou enfrentar sentimentos de
incompetência/ Virtude: Habilidade/competência (ideia de si capaz de
dominar habilidades e concluir tarefas)
5. Identidade X Confusão de identidade (Puberdade- Vida Adulta)
Adolescente deve determinar seu sentido pessoal de identidade (quem sou
eu?)/Virtude: Fidelidade. A confusão de identidade que pode retardar muito a
conquista da autoridade
6. Intimidade X Isolamento : idade adulta jovem
Formação de compromissos com os outros, em caso de fracasso, pode sofrer
de isolamento e auto-absorção/Virtude: amor
7. Geratividade X Estagnação : Idade adulta (Virtude: Consideração)
8. Integridade X Desespero (idoso) : Virtude/sabedoria

•Bowlby (Construtivista e Interacionista)


Apego: Vínculo recíproco e duradouro entre bebê e o cuidador, cada um tendo a
sua contribuição para a qualidade do relacionamento.
 Os seres humanos possuem mecanismos adaptativos para sobreviver e
passam por crises.
 Evidencia a importância das bases biológicas e evolucionistas para o
desenvolvimento psi.
O apego tem função adaptativa: assegura que as necessidades do bebê sejam
satisfeitas, o pago garante a sobrevivência do bebê
Os padrões de apego são universais, os padrões de apego variam
culturalmente
A segurança de apego influencia a competência emocional, social e cognitiva
das crianças;” quanto mais seguro é o apego da criança, mais fácil será tornar-
se autônomo e desenvolver boas relações.
PADRÕES DE APEGO:
Seguro: O bebê chora e protesta quando o cuidador saí, e o recebem
alegremente quando retornam. Cooperativos e poucas demonstrações de
raiva.
Ansioso/Inseguro: quando a relação mãe-criança ou cuidador(a)-criança ora
corresponde às demandas da criança de forma consistente, ora não, isto, por
sua vez, gera um nível de ansiedade na criança, já que esta passa a não ter
certeza de que quando precisar de apoio seguro
Evitativo: Raramente choram quando a cuidadora sai, e rapidamente reagem
quando ela retorna. Não gostam de ser tomados nos braços, e não gostam de
ser largados, se irritam e não pedem ajuda.
Ambivalente/Resiliente: Ficam ansioso antes da figura de sair e se irritam
quando sai, quando voltam buscam contato com ela, mas resistem com
chutes. Exploram pouco o ambiente e são difíceis de consolar
Desorganizado: Comportamentos inconsistentes. Cumprimentam a figura
quando voltam, mas se afastam.

►Comportamental.
O terapeuta deve auxiliar na construção de um novo repertório existente.
Filogenia/Ontogenia/Cultura
Se baseia nas teorias e princípios da aprendizagem para explicar o surgimento,
manutenção e eliminação de sintomas.
1. Condicionamento Clássico Pavlov-> estímulos neutros se apreiam com
estímulos condicionados provocando a mesma resposta pelo estímulo
incondicionado
2. Condicionamento Operante, Skinner-> Os comportamentos devem ser
reforçados, extintos ou selecionados por suas consequências

 Psicodrama:(abordagem). Jacob Levy MORENO. Tem como referência a


psicanálise (interpretação dos sonhos, método catártico, teatro das histéricas)
-O indivíduo é grupal, e relacional, assim como o sintoma, logo a cura deve se
dar na relação.
-O teatro permite ressignificar os papéis e relações sociais.
-Foco no aqui-e-agora
-Homem como ser cósmico
O Modelo Psicodramático: A ESPONTANEIDADE, SENSIBILIDADE e CRIATIVIDADE
são inatas e devem ser resgatadas pelo psicodrama promovendo EXPRESSÃO e
LIBERDADE. O objetivo é possibilitar a recuperação dos fatores vitais, através da
ressignificação dos papéis e relações afetivas.

BASE TEÓRICA

A Teoria dos Papéis: Teoria que explica o

papéis, definidos como “menor unidade observável de conduta” ou “forma de


funcionamento que indivíduo assume no momento específico em que reage a
uma situação específica, na qual outras pessoas e objetos estão envolvidos” .
Expressa um caráter ou função dentro de uma realidade social, esses papéis
começam a surgir na Matriz de Identidade, sendo embriões do “eu”, surgindo
antes mesmo da linguagem.
●Papéis Psicossomáticos: Formatação biológica e sensorial que organiza o
corpo (esquema corporal)
●Papéis Psicodramáticos: Surge a partir da brecha, lugar da construção do “eu
parcial psicodramático” responsável pelas relações coma psiquê.
●Papéis Sociais: Função de realidade, dimensão da interação social responsável
pela reprodução da cultura
Conserva Cultural: Costumes e ideias Cristalizadas.
MATRIZ DE IDENTIDADE: lugar simbólico pré-existente aonde a criança se insere.
1°Universo: não há diferenciação da criança com o outro, nem da realidade e
fantasia.
2°Universo: Brecha entre a fantasia e realidade. A criança exerce os
psicossomáticos e sociais, além de diferenciar o EU/TU
1°FASE: Indiferenciação, o bebê requer um outro para viver. Fase do Duplo.
2°FASE: A criança inicia a estranhar o outro.
3°FASE: Fase do Espelho/Reconhecimento do eu. A criança se reconhece e se
separa do outro havendo a brecha.
4°FASE: Há desempenho do papel do outro.
5°FASE: Fase da Inversão de Papel/ Reconhecimento do TU. Identidade completa,
desempenha o papel do outro como se um outro desempenhasse o seu.
TÉCNICAS
-Duplo: O ego -auxiliar fica ao lado do protg. Adotando sua postura corporal p/
o protg. entrar em contato c/ suas emoções não verbalizadas.
-Espelho: O ego -auxiliar vai se congelar em um dado momento pelo diretor e
continuar a cena como se fosse o protag. p/ que este perceba todos os aspectos
de sua reação aos fatos.
-Inversão de Papel: O ego -auxiliar e protagonista vão inverter seus papéis p/
vivência do papel do outro e experienciar o próprio papel do “lado de fora”

Tipos de Psicodrama:
 Bipessoal Não usa egos auxiliares e funciona com apenas um cliente por vez,
criando uma relação bipessoal – um cliente e um terapeuta.
 Sociodrama: Trabalha com as tensões de grupos sociais, objetivando alívio
de tenções coletivas
 Psicodrama: Ação dramática do protagonista em grupo em busca do alívio de
tensões individuais
Psicoterapia de Grupo: Tratamento das interrelações dos membros (família,
funcionários)

►Psicologia do Desenvolvimento Cognitivista


•Piaget (Construtivista e Interacionista) “de dentro para fora”
“como o sujeito constrói o conhecimento?”
 Conhecimento não é inato, nem puramente uma cópia da realidade.
 O conhecimento é produto de uma interação entre sujeito (maturação nervosa)
e meio, progredindo do mais simples para o mais elaborado.
 Maturação Nervosa, experiência adquirida, interações e transmissões sociais e
equilibração.
 Piaget trata da inteligência, afetividade, moral e educação
 Inteligência como função= adaptação/ o sujeito modifica o meio com a
finalidade de se adaptar ao meio
 Inteligência estrutural= organizadora
 Epistemologia genética= o sujeito passa por várias fases de desenvolvimento,
assimila novas experiencias que vão se adaptar a estrutura mental existente.
 Filogênese: A história da espécie humana, o genético, o biológico.
 Ontogênese: A história do indivíduo
 Sociogênese: História do meio cultural, como alargador das potencialidades
 Microgênese: Aspecto mais microscópico, a aprendizagem
 Organização= Tendência a criar estruturas cognitivas cada vez mais complexas.
São padrões organizados de comportamento que uma pessoa utiliza para agir
e pensar em uma situação
 Esquema= padrões de pensamento e comportamentos utilizados em
determinadas situações
 Adaptação=Como uma criança lida com novas informações que parecem
conflitar com o que ela já sabe.
Assimilação Acomodação Equilibração
Receber informações Mudança na Modificação da
e incorporá-las às estrutura cognitiva estrutura mental
estruturas cognitivas para incluir a nova para acomodar
existentes informação novas informações
 A estrutura mental é capaz de se modificar para dar conta das singularidades
de um novo objeto.
 A inteligência é dinâmica, por isso equilibração (ação constante)
 Desenvolvimento não linear
 Método clínico= observação + questionamento flexível.
por meio de atividades sensoriais e motoras a criança vai organizando as
atividades, a criança forma a noção do objeto permanente e diferenciação entre
meios e fins

Sensório-motor Pré-operatório Operatório Concreto


até 2anos): (2 a 7 anos): (7 a 11/12 anos
Inteligência prática Pensa por transdução Reversibilidade (Ação e
atividades sensoriais e (uma situação é base anulação)
motoras a criança vai para outra) Resolução de problemas
organizando as Sistema é focada no aqui e
atividades representacional- agora.
Não tem noção de Linguagem escrita Não pensa em contexto
permanência do Objeto mas ainda não estão abstrato
Não diferencia meios e preparadas para
fins operações lógicas, ainda
não seria objetos
Irreversebilidade
Faz de conta
Egocentrismo
 Operatório Formal (a partir dos 11)
Pensar de forma abstrata, lidar com situações hipotéticas
 Desenvolvimento Moral
 Anomia: Criança fora do objeto da moral (Antes dela compreender
qualque moral)
 Heteronomia: moral baseada no respeito pela autoridade e na
obediência. (pensamento mais infantil)
 Autonomia: Moral baseada no respeito mútuo

Categorização:
Seriação: dispor objetos em série de acordo com uma ou mais dimensões
Inferência transitiva : capacidade de reconhecer a relação de objetos, ( uma
vaca um boi e uma maçã/ a criança destaca a relação entre vaca e boi)
Inclusão de Classe: Capacidade de identificar o todo entre as partes (10 flores
e 2 rosas? Quantas flores... 10)

•Vygotsky (Sociocultural) “de fora para dentro”


“como se formam as funções psíquicas superiores que nos constitui como humanos”
Materialismo histórico de Marxs
Não inatista
 o crescimento cognitivo é um processo cooperativo das interações sociais
 A aprendizagem inclui relações entre pessoas.
 Não há um desenvolvimento pronto e previsto.
 Perspectiva histórica e não natural: ”o ser humano é uma realidade
concreta, e sua essência é construída nas suas interações sociais”
 Pensamentos e comportamentos não são isolados de uma materialidade
histórica.
 Zona de Desenvolvimento Proximal: A lacuna entre o que já se sabe e é
capaz de fazer e o que ela não sabe e não é capaz de fazer ainda
 Desenvolvimento real: nível atual da criança, o que ela sabe e consegue
fazer
 Zona de desenvolvimento potencial: Aquilo que a criança não consegue
mas está próximo de conseguir
 Mediação Simbólica-> Permite que o sujeito pense sobre algo do
passado ou antecipar eventos futuros.
 Signos: São construídos culturalmente, sendo a língua o principal
instrumento de representação simbólica. A linguagem tem função
primeiro de comunicar.
`Pela linguagem o homem é capaz de generalizar, categorizar e abstrair”
 Intermediação: A relação do homem com o mundo é mediada,
instrumentos e signos. Uso de uma faca/uso da linguagem
 Vygotsky entende que há uma relação muito estreita e forte entre
pensamento e linguagem. Ligação é esta que é construída ao longodo
desenvolvimento.
 A LINGUAGEM TEM LUGAR CENTRAL NA ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
DO PENSAMENTO.
 Fala privada da infância: A fala privada ajuda as crianças pequenas a
integrar a linguagem ao pensamento. Se trata de uma forma especial de
comunicação; uma comunicação consigo, fazendo a transição entre a fala
social inicial (como comandos de adultos) e a fala interior (pensar com
palavras) internalizando um comportamento de origem social.
Isso muda com o aparecimento do discurso interior, sem necessidade
externalizar

►Grupos Psicoterapêutico
 Lewin-> Estudou pequenos grupos
O grupo é DINÂMICO em constante movimento.
O grupo é um todo dinâmico que significa uma mudança no estado de uma das
partes provoca mudança em todas as outras.
O conjunto dos métodos que permitem atuar sobre a personalidade através
dos grupos, assim como os que possibilitam aos pequenos grupos atuar sobre
organizações sociais mais amplas
MATRIZ: Permanência-> fator constante
PROCESSO: Transitoriedade-> Transitório

 Zimmerman
GRUPO (Vivência Grupal) ≠Agrupamento
‣ No grupo há entre as pessoas relações sociais, com interesses comuns.
‣ O todo é maior que as partes
‣ As identidades individuais são mantidas
‣ Há formas de interação de afetos entre os participantes
‣ Há um Campo grupal dinâmico onde circulam os fenômenos...fantasias
e ansiedades.

Os fenômenos grupais são:


1. Ressonância= fenômeno comunicacional, onde a fala de um vai ressoar em
outros, transmitindo um significado afetivo equivalente.
2. Fenômeno do Espelho= identificação, onde o indivíduo se reflete no outro, se
reconhece no outro, e vai formando sua identidade
3. Função de Continente= o grupo coeso vai conter as angústias e
necessidades de cada um dos participantes
4. Fenômeno da Pertencência= vínculo de reconhecimento pelos demais como
membro, e como alguém que tem o direito de ser diferente.
5. Discriminação= fazer diferença do que é do sujeito e o que é do outro,
diferenciar fantasia e realidade, presente e passado o desejo e o possível.
6. Comunicação= verbal/não-verbal essencial em qualquer grupo, podendo
haver distorções.
ZIMMERMAN E OSÓRIO: o lócus do processo grupal é endógeno, o lugar do
processo é determinado pela identidade do grupo e suas possibilidades
Mais importante que sua função é sua intencionalidade.
A Transitoriedade gera a necessidade de vencer os medos que geram
resistência. Ai a aprendizagem implícita torna-se a questão central:
elaboração do medo e da resistência a mudança.
Grupo Operativo ≠ Grupo Psicoterápico
Operativo= Conjunto de pessoas com uma tarefa em comum, perspectiva
de ensino-aprendizagem onde as pessoas tanto aprendem como são
sujeitos do saber.
1. Ensino-Aprendizagem= tem como tarefa principal o esforço para refletir
acerca de temas e debater questões.
2. Institucionais: grupos de escolas, igrejas, sindicatos, com reuniões sobre
questões de seu interesse
3. Comunitários= São empregados em programas dirigidos para Promoção em
Saúde, grupos de gestantes, crianças, para integração e incentivo a
capacidades positivas.
4. Terapêuticos= objetiva melhorar a situação patológica dos indivíduos, tanto
físico quanto psicológico, que seriam os grupos de auto ajuda.
Psicoterápico= Formas de terapia destinadas prioritária mente á aquisição de
insights, especialmente, dos aspectos ics dos indivíduos e da totalidade grupal.

 Pichon-Rivier/Grupo Operativo/Psicanálisec
Esquema Conceitual Referencial Operativo é o conjunto de experiências,
conhecimentos e afetos com os quais o sujeito pensa/sente/age.
”Um conjunto de pessoas ligadas no tempo e espaço, articuladas por sua mútua
representação interna, que se propunha explícita ou implicitamente a uma
tarefa, atuando para isso como uma rede de papéis, estabelecendo vínculos
entre sí’-> foco na relação com a tarefa
 Objetivos comuns, as tarefas são entorno dos objetivos propostos, estes
objetivos podem mudar ao longo do tempo.
 Finalidade em aprendizagem
 Coordenador e observador: Favorecer o diálogo/observação global e
registro das comunicações
 Disparador temático
 Não há objetivo terapêutico, mas pode ter efeitos terapêuticos
 Operativo= produzir, fazer a tarefa
 O grupo cria uma forma coletiva de pensar
 Papéis grupais=
Porta Voz: aquele que explicita o que está implícito, fala as ansiedades e
angústias do grupo
Bode Expiatório: assume aspectos negativos que causam no grupo mal-estar,
culpa, vergonha
Líder: agente importante para condução do grupo
Lider de mudança= aquele que estimula que a tarefa e leva ela a diante e busca
de soluções,
Líder de resistência=puxa o grupo para trás, não estimula a tarefa, questiona se
é possível
Sabotador: aquele que dificulta as tarefas do grupo
Radar/caixa de ressonância = ele capta os primeiros sinais de ansiedade antes
dos demais membros dos grupos.
Vestal=preservador da moral e dos bons costumes
Investigador=aquele que provoca intrigas

3 etapas: Pré-tarfa, tarefa e projeto


1. Pré-tarefa: as atividades onde a presença dos medos básicos como a
ansiedade leva a utilização de defesas, resistência a mudanças
2. Tarefa: etapa que se rompe com a estereotipia surgida na pré-tarefa,
enfrentar obstáculos relacionados a conceitos preestabelecidos que devem
ser desconstruídos e reconstruídos, superando os medos básicos que
atrapalham a aprendizagem. Interna: trabalha relações no grupo Externa:
Objetivos conscientes (expressos)
3. Projeto: Alcance da operatividade, promover uma modificação criativa da
realidade, desenvolvimento de um projeto para mudança, nova forma de
agir e de fazer

•Bion/ Psicanálise
Associação Livre No Grupo: Construção da teoria de funcionamento grupal
Grupo De Reunião para realização de tarefas (operativos), com
trabalho/refinado refinação na cooperação, bom espírito de grupo
Grupo de base
Propósito comum, reconhecimento comum dos limites de
cada membro, sua posição e sua função em relação ás
Espírito de grupo unidades e grupos maiores. Liberdade de locomoção dos
membros individuais, capacidade de lidar com
descontentamentos
Quando o grupo teve conhecimento e experiencia sobre os
Trabalho
fatores que contribuem para o desenvolvimento de um bom
Terapêutico
espírito de grupo.
Expressão unânime da vontade do grupo, onde o individuo
Mentalidade de contribui de forma que ele não dá conta, funciona de forma
grupos semelhante ao ICS

PRESSUPOSTOS BÁSICOS
Demanda de líder, para satisfazer os membros,
Dependência “existe um objeto externo cuja função é fornecer segurança
para o organismo imaturo” Onipotente/onisciente
“está por vir um novo grupo melhorado” “esperança
Acasalamento
messiânica”
“estamos reunidos para lutar ou fugir de algo” o bem estar
Luta fuga
grupal é mais importante.

•Yalon-TCC
Foco: não é a cura, mas a mudança e crescimento pessoais.
Interação Pessoal: Aqui e agora, alta interação entre os membros, onde eles
percebem o que há de errado em suas interações e finalmente possibilitar
mudanças nesses padrões de relacionamento
Grupo é um laboratório social. Não é para fazer amigos/ conhecer pessoas.
Fatores terapêuticos
Instilação da Compartilhament
Universalidade Altruísmo
esperança o de Informações
Comportamento Recapitulação corretiva do grupo
Cartase
Imitativo familiar primário
Aprendizagem Coesão Grupal Fatores Existenciais
Interpessoal Desenvolvimento de Técnicas de Socialização

Psicologia Analítica:(abordagem). Carl Jung.


-Vem da psicanálise, mas possui vários desdobramentos diferentes
Método dialético, pelo estabelecimento de uma boa transferência.
CONCEITOS
EGO: Centro da consciência, Arq. Animus: Aspectos da psiquê
responsável pela identidade e MASCULINA na mulher.
continuidade, percepção memória etc. Arq. Anima: Aspectos da psiquê
Ics. individual: Precisa dar conta do FEMININA no homem.
ics coletivo Arq. Persona: Face pública ou papel
Tipos psicológicos: que a pessoa se apresenta para o
Introvertido/extrovertido :(QUATI) outro./ Máscara
-Sensação Arq. Sombra: Contém instintos
-Pensamento animais primitivos. Formado pelas
-Sentimento possibilidades retiradas da
-Intuição consciência, para manter a unidade
Inconsciente coletivo: Ics que do ego. Parte obscura da
transcende o sujeito, congrega e personalidade, não possui valor
sintetiza a cultura humana, inato e moral, fazendo parte da
coletivo, conteúdos que não provém personalidade psíquica. Possui força
de experiência pessoal, base vital e criativa.
herdada de toda estrutura da Arq. Self: Representa a unidade,
personalidade integração é o arquétipo central da
ordem e totalidade
Arquétipo: Elemento base para o Ics
coletivo, depósito mental de
experiências repetidas por gerações

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