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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE


ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA

Sistema Estadual de Saúde Escola


HOSPITAL INFANTIL ALBERT SABIN

Residência Multiprofissional em Saúde

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO REFERENTE AO PROGRAMA DE


RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DA SAÚDE PARA O SUS CONFORME
EDITAL Nº 28, DE 27/06/2013 - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO.

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM PEDIATRIA

FORTALEZA-CE
2013
1
SUMÁRIO

Pag.
IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA 3
DADOS DA INSTITUIÇÃO FORMADORA / PROPONENTE 3
DADOS DA INSTITUIÇÃO EXECUTORA 3
ÊNFASE (ÁREA DE CONCENTRAÇÃO) 4
OBJETIVOS 5
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO REFERENTE AO
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DA SAÚDE PARA O SUS
CONFORME EDITAL Nº 28, DE 27/06/2013 - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. 6
A .PARCERIA ENTRE O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA E O GESTOR DO
SISTEMA DE SAÚDE. 5
B .JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA NA REGIÃO. 7
C. TEMAS TRANSVERSAIS DO SUS PARA OS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA 10
D. TEMAS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA 10 E OS CENÁRIOS 10
E. PRÁTICAS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA 11
E1 CENÁRIOS DE PRÁTICA PRÓPRIOS 11
E2 CENÁRIOS DE PRÁTICA CONVENIADOS A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO
CEARA 17
F .AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO GESTOR LOCAL 27
F.1 INDICADORES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO SERVIÇO QUE DENOTEM
COMPROMISSO COM A QUALIDADE DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA. 28
F.2 PROGRAMAS DE QUALIFICAÇÃO PARA PRECEPTORES QUE ATUAM EM PROGRAMAS
DE FORMAÇÃO NESSA ESPECIALIDADE. 30
F.3 PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO ESTADO OU MUNICÍPIO RELACIONADO À
REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE. 32
F.4 PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS PARA PRECEPTORES E PROFISSIONAIS
DA SAÚDE. 33
G. ESTRUTURA EXISTENTE PARA O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA 34
G1 PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS - EQUIPE DE SAÚDE 34
G2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL 46
H. ESTRATÉGIAS DE INCORPORAÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA NO COTIDIANO
DAS INSTITUIÇÕES. 49
I. PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO 53
J. ATIVIDADES QUE DEMONSTREM A INTEGRAÇÃO ENTRE O PROGRAMA DE
RESIDÊNCIA E OS DEMAIS PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DESENVOLVIDOS NA
INSTITUIÇÃO 53
L .ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA QUE SEJAM CAPAZES
DE PROMOVER CENÁRIOS DE APRENDIZAGEM CRÍTICOS E DE PRÁTICAS DE CUIDADO
INTEGRAL 54
M. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA 64
N. PROCESSO SELETIVO DOS RESIDENTES 66
RESUMO 68

2
IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA
______________________________________________________________________

DADOS DA INSTITUIÇÃO FORMADORA / PROPONENTE


Nome: ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DO CEARA- ESP/CE
CNPJ: 73.695.888/0001-27
Email: centro.extensao@esp.ce.gov.br / amanda.frota@esp.ce.gov.br
Telefone: (85) 3101-1409 Fax: 3101-1400 / 3101-1401
Endereço: Avenida Antônio Justa, Nº 3161 Bairro: Meireles CEP: 60.165090
Cidade: Fortaleza UF: CE Homepage: www.esp.ce.gov.br
Categoria Administrativa da instituição proponente: Autarquia Vinculada à Secretaria da Saúde do
Estado do Ceará, criada pela Lei Estadual nº 12.140 de 22 de julho de 1993.

REPRESENTANTE LEGAL DA INSTITUIÇÃO FORMADORA/PROPONENTE


Nome: Ivana Cristina de Holanda Cunha Barreto
CPF: 451.450914-00
Email: Ivana.barreto@esp..ce.gov.br
Telefone /FAX: (85) 3101-1404
Endereço: Av. Antônio Justa, nº 3161; Bairro: Meireles; CEP: 60195-090
Cidade: Fortaleza. UF: CE

DADOS DA INSTITUIÇÃO EXECUTORA


Nome: HOSPITAL INFANTIL ALBERT SABIN - HIAS
CNPJ: 07954571/0038 - 04
Email: noememm@yahoo.com.br / noememoreira@hotmail.com / noeme.moreira@hias.ce.gov.br
Telefone: (85) 3101.- Fax: (85)
Endereço: Rua Tertuliano Sales, 544. Vila União
CEP: 60175-295 Cidade: FORTALEZA UF: CE
Obs.: O HIAS é uma unidade pertencente à secretaria de Saúde do Estado do Ceará 4

REPRESENTANTE LEGAL DA INSTITUIÇÃO EXECUTORA


Nome: Marfisa de Melo Portela – Direção Geral
CPF: 267123853-34
E-mail: marfisa.portela@hias.ce.gov.br
Telefone: (85) 3101- 4195/ (85) Fax: (85) 3101- 4196
Endereço: Rua Tertuliano Sales, 544 – Vila União CEP: 60. 410-794

DADOS DA COREMU - COORDENADORA DO PROGRAMA NA INSTITUIÇÃO


FORMADORA
CPF e Nome da Coordenadora da COREMU: 623392733-15 Amanda Cavalcante Frota
Email: amanda.frota@esp.ce.gov.br
Telefone: (85) 3101-1409 e (85) 3101-1422
Formação / Titulação: Mestrado - Saúde Pública / 2008 Graduação - Enfermagem / 2000

COORDENADORA DO PROGRAMA NA INSTITUIÇÃO EXECUTORA


Nome da Coordenadora do Programa: Noeme Moreira de Andrade CPF: 117391423-49
Email: noememoreira@hotmail.com; noeme.moreira@hias.ce.gov.br
Telefone: (85)31014212 (85)96512913
Formação / Titulação:
Mestrado – Saúde Pública – Universidade Estadula do Ceará - UECE/ 1998
Especialização – Saúde Pública – Universidade Federal do Ceará /UFC 1990
Graduação - Fisioterapeuta /1981 e Serviço Social / 1983
3
ÁREA TEMÁTICA DENTRO DAS RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO NACIONAL DE
REDSIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE:
Área (1) Apoio Diagnóstico e terapêutico, Especialidades clínicas e cirúrgicas.

ÊNFASE (ÁREA DE CONCENTRAÇÃO): ATENÇÃO SAÚDE DA CRIANÇA

LOCAL: Fortaleza

CATEGORIA VAGAS
ENFERMAGEM 4
FISIOTERAPIA 2
PSICOLOGIA 2
NUTRIÇÃO 2
FARMÁCIA 2
SERVIÇO SOCIAL 2
TERAPIA OCUPACIONAL 2
ODONTOLOGIA 2
TOTAL 18

OBJETIVOS

Geral
Formar-Ativar lideranças técnicas, científicas, políticas, para a qualificação da Rede de Atenção
Pediatria, visando a promoção, proteção e recuperação da saúde, embasada na colaboração
Interprofissional, na Integralidade e na Intersetorialidade.
Específicos
-Desenvolver competências humanas e técnicas nos profissionais-residentes para uma atuação
norteada por uma concepção ampliada de saúde, em conformidade com os Princípios e Diretrizes
do SUS, preceitos da Política Nacional de Educação Permanente, da Política Nacional de
Humanização e da Política Nacional de Atenção a Saúde da Criança.
-Fortalecer o trabalho interdisciplinar e interprofissional, fomentando a transversalidade e a
grupalidade por meio de sessões científicas, estudos de casos, rodas de discussão, trabalhos de
campo, oficinas de elaboração de projetos, considerando os profissionais-residentes como sujeitos
do processo ensino-aprendizagem-trabalho.
-Promover a integração entre trabalho e educação de diferentes profissões na Equipe de Saúde por
meio de atividades de Campo e de Núcleo.
-Viabilizar novos cenários integrados e descentralizados de ensino-aprendizagem, que promovam
processos assistenciais organizados entre níveis de baixa, média e alta complexidade.
-Promover a articulação entre os profissionais-residentes do programa multiprofissional com demais
processos formativos em serviço, em especial os programas de residência médica, baseando-se na
construção coletiva das atividades, abordando a equipe como estrutura de interação, evitando-se a

4
fragmentação disciplinar.
-Fomentar nos profissionais-residentes a produção de conhecimento por meio da reflexão teórico-
prática e do desenvolvimento de pesquisas científicas com ênfase na atenção em pediatria.
-Propiciar a articulação da rede de serviços, ações e políticas de saúde como forma de assegurar a
construção de caminhos para a integralidade da atenção em pediatria.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO REFERENTE AO PROGRAMA DE


RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DA SAÚDE PARA O SUS CONFORME EDITAL Nº
28, DE 27/06/2013 - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO.

A) PARCERIA ENTRE O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA E O GESTOR DO SISTEMA DE


SAÚDE

Articulação com políticas de saúde


A Residência Multiprofissional em Pediatria do HIAS trabalhará articulada com as políticas
públicas de saúde que incidem nos determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva,
tais como:
- Lei No- 8.080(1990) que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
- Lei No- 8.142(1990) que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
- Decreto No- 7508(2011) que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação Interfederativa.
- Política Nacional de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente - que institui a rede nas
diversas esferas da atenção e da gestão.
- Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8069 de 13 de outubro de 1990
- Política Nacional e Estadual de Educação Permanente em Saúde.
-Política Nacional de Humanização.

Pactuação com Gestor Local de Saúde


Nome Representante: Marfisa de Melo Portela
Função Representante: Diretora Geral do HIAS
Data de assinatura:07/10/2013
Tipo de Documento: Carta de compromisso

Descrição do documento de pactuação:

5
A comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) da Residência Integrada em Saúde
(RIS-ESP/CE) vinculadas à Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), acompanhando a
expansão da rede de atenção especializada e hospitalar do Estado do Ceará, assumiu o compromisso
da promoção e fortalecimento da formação multiprofissional segundo as orientações da Comissão
Nacional de Residência Multiprofissional e em área profissional de Saúde (CNRMS).

A Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará (RIS-


ESP/CE) constitui modalidade de ensino de pós-graduação Lato Sensu, sob a forma de curso de
especialização em caráter de Residência, em regime de tempo integral e dedicação exclusiva,
caracterizando-se como educação para o trabalho, através da aprendizagem em serviço, no âmbito
dos Sistemas Municipais de Saúde ou Região de Saúde correspondente, envolvendo outras
instituições, universitárias ou não, como os Hospitais da Rede SESA, coordenadorias Regionais de
Saúde (CRES), sob a orientação de profissionais com qualificação técnica e ética.

Na perspectiva da educação permanente em saúde, missão institucional da ESP/CE,


embasada em informações técnicas na perspectiva do cuidado em rede, foram construídos critérios
institucionais para identificação das instituições prioritárias para realização do compromisso
firmado.

Como parte do processo de pactuação o Hospital Infantil Albert Sabin submeteu a proposta
de uma residência multiprofissional em pediatria à ESP/CE que prontamente assumiu o
compromisso e papel de instituição executora do Programa. Com isso, foram definidas e pactuadas
as competências entre as instituições:
HIAS (Executora do Programa) da SESA/CE para:
- Manifestar o interesse pelo programa de Residência Integrada em Saúde, apoiando a participação
dos trabalhadores da rede no processo;
- Oportunizar a lotação dos residentes na rede do Sistema Único de Saúde do Estado do Ceará.
- Apoiar ideologicamente a execução do Programa de Residência, divulgando o programa como
ação estruturante para a qualificação da rede estadual de saúde;
- Disponibilizar preceptores de campo e núcleo, sendo estes cedidos ou contratados para a função,
respectivamente com 40h e 12h de atuação no programa;
- Disponibilizar um coordenador local para o programa com pelo menos 40h de atuação, para
viabilização das questões logísticas inerentes ao programa.
- Disponibilizar material de consumo acadêmico (papelaria);
- Disponibilizar espaços para a realização das atividades teóricas do programa;
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- Sensibilizar e mobilizar equipe gestora para o desenvolvimento do programa, integrando-o às
atividades cotidianas da saúde municipal e reconhecendo-o como estratégico para a qualificação
hospitalar da atenção à saúde da população;
- Sensibilizar os gestores municipais (parceiros) para o apoio a implementação local do programa.
Todos os equipamentos (Unidades do Município e Estado) que celebraram parceria com a Escola de
Saúde Pública (IES formadora) e com o Hospital Infantil Albert Sabin, unidade pertencente à
Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Executora) manifestaram o interesse pelo Programa de
Residência Multiprofissional em Pediatria apoiando a participação dos trabalhadores da rede no
processo e comprometendo-se em sensibilizar e mobilizar a equipe gestora para o desenvolvimento
do programa, integrando-o às atividades cotidianas da rede SUS e reconhecendo-o como estratégico
para a qualificação da atenção à saúde da população.

ESP-CE (Promotora do Programa) para:


- Coordenar técnica e pedagogicamente o programa;
- Realizar a educação permanente do quadro docente;
- Realizar os processos seletivos de docentes e discentes;
- Disponibilizar e/ou contratar quadro docente (tutores de campo, tutores de núcleo e
Coordenação Geral, respectivamente com 40h, 20h e 40h de atuação);
- Disponibilizar recursos financeiros para remuneração de docentes-orientadores dos trabalhos de
conclusão de curso, horas-aula de docentes convidados para as atividades teóricas, despesas com
material de consumo acadêmico (papelaria) e gráfica.

Em resumo, o processo de pactuação e articulação partiu de três aspectos:

- Do interesse da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, considerando o momento atual de


expansão da rede assistencial de atenção especializada e hospitalar, que motiva a formação em
serviço;
- Da expertise da Escola de Saúde Pública do Ceará em desenvolver processos formativos na
perspectiva da educação permanente em saúde; e
- Do interesse da parceria do Hospital Infantil Albert Sabin em qualificar a Estratégia de Residência
Integrada na perspectiva do cuidado em rede juntamente com a Escola de Saúde Pública (ESP) e
Secretaria de Estado de Saúde (SESA).

B) JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA NA REGIÃO.


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O Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), desde a década de 50 quando ainda chamado,
Hospital Infantil de Fortaleza, já exercia grande relevância no tratamento do público infantil
cearense. Essa unidade da Secretaria da Saúde do Estado, é o maior hospital pediátrico e referência
terciária para o atendimento à criança e ao adolescente no Ceará e vários outros estados do
Nordeste.

Foi reconhecido em 2004, através do Premio Nacional Fernando Figueira, criado pelo
Ministério da Saúde para estabelecimentos hospitalares de saúde integrantes da rede SUS, com o
título de “Melhor Hospital Infantil do NE”, na categoria de Atendimento Pediátrico. Tem como
missão: “Prestar assistência terciária à criança e ao adolescente, de forma segura e humanizada”.

Oferece a população usuária (recém-nascidos, neonatos, crianças e adolescentes de ambos os


sexos) atendimento de urgência emergência e entre suas unidades estão internações (clínicas e
cirúrgicas) que abrangem várias especialidades, terapia intensiva, ambulatório, centro cirúrgico,
além de laboratório, centro de diagnóstico para imagem radiologia, serviço de imunização,
reabilitação infantil, oncologia, banco de leite humano, diálise peritonial, programa de assistência
domiciliar- PAD, programa de assistência ventilatória mecânica –PAVD, dentre outras,
constituindo-se assim a maior unidade hospitalar pediátrica do Estado.

Conta também com espaço físico para funcionamento do comitê de ética e pesquisa,
comissão hospitalar de bioética, comissão de controle e infecção hospitalar, gerência de risco,
núcleo de epidemiologia, ouvidoria dentre outros departamentos de suporte ao usuário. Possui
capacidade de expansão gradativa de 389 leitos e média de ocupação de 100%.

Dispõe de equipe multiprofissional composta por médicos nas especialidades de pediatria


geral e outras sub-especialidades pediátricas, profissionais de nível superior de outras categorias e
funcionários de nível médio. A sensibilidade dos profissionais que exercem a prática de ações
humanizadoras possibilita benefícios concretos para os usuários, profissionais e gestores. Paralela a
atividade assistencial, desenvolve ações voltadas para o Ensino (certificado pelos Ministérios da
Educação e Saúde), Pesquisa e Extensão constituindo-se centro de estágio curricular para todos os
cursos da área da saúde.

Oferece ainda, residência Médica em Pediatria, Cirurgia Pediátrica, Cancerologia Pediátrica,


Ortopedia e Traumatologia Pediátrica, com áreas de atuação em diversas especialidades pediátricas.
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A Residência Multiprofissional em Saúde com ênfase em pediatria é uma estratégia para promover
a educação permanente interprofissional e interdisciplinar na assistência ao paciente pediátrico e
habilitar profissionais para atender a demanda da Rede de Atenção à Saúde do Estado do Ceará.
Essa residência atenderá aos regulamentos da Política Nacional de Saúde propostas pelo Ministério
da Saúde (MS), preparando e especializando os profissionais, buscando desenvolver aprendizagens
para a atenção multiprofissional integrada e integral à saúde, dentro do conceito de ensino em
serviço, que venham a se traduzir em ampliação da resolutividade da ação assistencial especializada
na rede do SUS.

O Programa constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação em nível de


especialização, regime de tempo integral e dedicação exclusiva, caracterizando-se como educação
para o trabalho, através da aprendizagem em serviço, propondo como instituição formadora, a
Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e como instituição executora, o HIAS, por sermos um
hospital de grande porte e referência, com todo um cenário de envolvimento pediátrico; como
também, em diferentes ambientes do Sistema Único de Saúde (locais pactuados ligados às
Secretarias de Saúde do Estado do Ceará e Município de Fortaleza) funcionando de maneira
articulada dentro de estratégias de educação permanente dos trabalhadores de saúde destes
ambientes.

A proposta desta residência está em consonância com o MS que atualmente investe milhões
na saúde da criança e do adolescente, incluindo o Ceará. O referido Programa pretende inserir
profissionais das diversas categorias de saúde apontadas pela Resolução da Comissão Nacional de
Residência Multiprofissional de Saúde (CNRMS) em todos os níveis de atenção do SUS, desde a
promoção, prevenção e vigilância à saúde até a atenção terciária. Na perspectiva de obter a
viabilização de vagas para o programa de residência multiprofissional em pediatria, o HIAS
utilizará sua estrutura física, tecnológica e de pessoal, a fim de atender as demandas de integração
na rede de atenção, preconizadas pelo SUS, com assistência de média e alta complexidade, tendo
em seu quadro, profissionais qualificados para atender as demandas na área de concentração no
âmbito da pediatria.

A proposta desta residência é inserir a ênfase em Pediatria na Residência Integrada em


Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS/ESP/CE) que já integra 4 programas/ênfases, em:
Saúde da Família e Comunidade ,Saúde Mental Coletiva, Cancerologia e Saúde Coletiva. Atua
ainda com mais de 80 programas de Residência Médica e Medicina de Família e Comunidade. O
HIAS se compromete a assumir o desafio de articular a interdisciplinaridade e a integração de
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saberes e práticas dentro do conceito ampliado de saúde por meio do programa de residência
multiprofissional, procurando construir competências compartilhadas para a consolidação da
educação permanente, com vistas ao provimento e fixação profissional, sobretudo na Rede Estadual
de Saúde, contribuindo para as mudanças nos processos de formação da carreira da saúde pública
das Redes de Atenção a Saúde – SUS.

C) TEMAS TRANSVERSAIS DO SUS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

Os cenários das atividades de aprendizagem teórico-conceitual são os módulos teóricos onde


são abordados os referenciais conceituais da residência.

Conteúdos macros dos Módulos Gerais:


Unidade de Aprendizagem I:
Territorialização e Construção do Processo de Trabalho em Saúde.
Unidade de Aprendizagem II:
Integralidade nas linhas de cuidado, gestão e atenção em Saúde.
Unidade de Aprendizagem III:
Integração e intersetorialidade na Saúde enquanto ação em Redes. Unidade de Aprendizagem IV
Educação e comunicação em saúde no cotidiano dos serviços da rede de atenção hospitalar.
Unidade de Aprendizagem V:
Construção do conhecimento nos serviços de saúde em diálogo entre saber popular, saber científico
e o saber-fazer crítico no contexto do cuidado em pediatria.
Unidade de Aprendizagem VI:
Conhecimento específico nas linhas de cuidado na atenção à saúde da criança.

D) TEMAS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

Módulos específicos serão desenvolvidos para cada ênfase (área de concentração).


Nas aulas serão abordados os referenciais conceituais organizados em módulos teóricos específicos
de cada categoria, por meio da facilitação professores da área; A cada módulo teórico é construído
um plano pedagógico. Os módulos semestrais estão inseridos em macro temas:

1. Código de ética profissional


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2. História da assistência de cada categoria no SUS
3. Legislação de cada categoria
4. Estatuto da Criança e do Adolescente
5. Crescimento e Desenvolvimento
6. Imuno prevenção na Criança e do Adolescente
7. Doenças prevalentes na Infância
8. Processos da assistência de cada categoria no ambiente hospitalar
9. Projetos científicos realizados no âmbito do hospital
10. Atenção ao paciente pediátrico na rede primária, secundária e terciária

E) CENÁRIOS DE PRÁTICAS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

Os cenários de práticas do deste projeto são todos da Rede Assistencial do Sistema Único de
Saúde Estadual e Municipal, estando então integrados nos serviços e no ensino, podendo no decor-
rer da residência surgirem outros espaços de prática e prontamente serem negociados pelo Hospital
de Infantil Albert Sabin-HIAS e ESP/CE.

E1. CENÁRIOS DE PRÁTICA PRÓPRIOS

Emergência do HIAS - SPA


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
Emergência aberta para doenças pediátricas, onde o HIAS é referência. O complexo da emergência
é composto pelo pronto atendimento, reanimação e observação, sendo destinados 03 leitos para
reanimação e 13 na observação. A equipe de acolhimento atende o paciente e seu responsável e são
encaminhados para o pronto atendimento, podendo ou não permanecerem na observação e/ou
reanimação. Os profissionais residentes participarão do acolhimento, juntamente com a equipe
multiprofissional do HIAS.

Ambulatório do NOEL do HIAS


Tipo: atenção
Nível de atenção: secundário
Descrição do Cenário de Prática
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Trata-se de um ambulatório de seguimento com atendimento integrado e integral, criado com o
objetivo de prestar assistência multiprofissional a crianças que foram internadas na CTI e bloco A,
após a alta hospitalar. Esse acompanhamento é realizado por profissionais de diversos segmentos
da área da saúde, tais como neonatologistas, pediatras, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta,
terapeutas ocupacionais e assistente social que estarão aptos a acompanharem os profissionais
residentes.

Ambulatório de NAIF do HIAS


Tipo: atenção
Nível de atenção: secundário
Descrição do Cenário de Prática
A alta prevalência de desnutrição no Nordeste faz com que a região apresente a maior incidência de
má formação congênita de lábio e palato. São crianças com rostos marcados e dificuldades de
comunicação oral que levam a problemas emocionais graves e inadaptação no seu meio social. Em
1996, o Hospital Infantil Albert Sabin, com o Projeto Primeiro Sorriso, iniciou atendimento
transdisciplinar a estes casos. Hoje, somos o hospital de referência no estado para o atendimento de
fissuras cranio-facial (lábio-leporino e fenda palatina), o que despertou a necessidade de criação, da
Associação Beija-Flor e do Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (NAIF). Tem objetivo
de acompanhar essas lesões cranil-faciais, abrangendo a faixa-etária de recém-nascido à 19 anos,
realizar tratamento necessário aos aspectos físico, funcional, emocional e social do paciente,
importantes para integração social e favorecer pesquisa, ensino e estágio curricular. A atividade
exige equipe multiprofissional (cirurgião plástico e buco-maxilar, fonoaudiólogo, enfermeira,
nutricionista, psicóloga, geneticista, assistente social, otorrinolaringologista e odontóloga), serviço
ambulatorial e centro cirúrgico, e, sobretudo, atitude de acolhimento e compreensão dinâmica do
significado das marcas e dos estigmas no desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes.
Tem como meta aumentar o número de cirurgias mensais e alcançar no futuro bem próximo
reconhecimento do Ministério da Saúde como serviço de alta complexidade.

PAD - Programa de Atendimento domiciliar (Visita técnica)


Tipo: atenção
Nível de atenção: Programa realizado pelos profissionais da atenção terciária
Descrição do Cenário de Prática
O PAD esão âmbitos de ação do HIAS que atende pacientes que necessitam de cuidado, mas podem
ser tratados fora do ambiente hospitalar, em suas próprias residências, sob a assistência dos
profissionais do HIAS, com visitas programadas. Os residentes acompanharão a equipe do PAD sob
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forma de visitas técnicas.

PAVD - Programa de Atendimento Ventilação domiciliar (Visita técnica)


Tipo: atenção
Nível de atenção: Programa realizado pelos profissionais da atenção terciária
Descrição do Cenário de Prática
O PAVD presta atenção domiciliar em regime de internação a crianças e adolescentes que dependem
de ventilação mecânica para sobrevivência. A humanização da assistência inicia no hospital com a
transição da UTI para o domicílio na Unidade de Pacientes Especiais (UPE) onde a família recebe
treinamento para o cuidado do paciente. É necessário equipe composta de médico pediatra
enfermeira e fisioterapeutas que realizam visitas domiciliares semanais. Possui assistente social e
nutricionista para visitas mensais ou de acordo com a necessidade. enfermeira e fisioterapeutas que
realizam visitas domiciliares semanais. Possui assistente social e nutricionista para visitas mensais
ou de acordo com a necessidade. Tem especialistas de referência tais como cirurgião pediátrico,
pneumopediatra e neuropediatra. Os equipamentos, medicamentos e materiais médico-hospitalares
são disponibilizados pelo HIAS.

Comitê de Ética e Pesquisa (CEP)


Tipo: Pesquisa
Nível de atenção: secundário
Descrição do Cenário de Prática
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar e independente, vinculado à
CONEP, em instituições que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, criado para
defender os interesses dos sujeitos em sua integridade e dignidade e para contribuir no
desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Resolução CNS 466/12). O profissional residente
participará de uma reunião e visitará o CEP do HIAS para aprender como manusear a Plataforma
Brasil.

Ambulatório de Odontologia Clínica


Tipo: atenção
Nível de atenção: secundário
Descrição do Cenário de Prática
Os profissionais residentes deverão participar dos atendimentos de pacientes especiais,
oncológicos e fissurados. Nos pacientes especiais e oncológicos realizarão desde oexame clínico,
13
atividades preventivas, restauradoras e pequenas cirurgias. Nos pacientes fissurados além dessas
atividades temos tratamento ortodôntico.

Unidade de Pacientes Crônicas


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A enfermaria de Doenças crônicas é uma unidade de internamento, na maioria, de pacientes com
acometimentos neurológicos referenciados pela rede de atenção do SUS. Será um espaço de prática
dos residentes da residência multiprofissional em interação com o programa de residência médica.
O paciente será acompanhado pelo profissional residente da equipe multiprofissional em saúde
(anaminese, diagnóstico e tratamento), com a supervisão do preceptor da categoria.

Unidade de Nefrologia
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A enfermaria de nefrologia é uma unidade de internamento que recebe pacientes com problemas
renais. O paciente será acompanhado pelos profissionais residentes (anaminese, diagnóstico e
tratamento) com a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional em interação com o
programa de residência médica.

Unidade de Gastroenterologia
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
As enfermarias de gastro é uma unidade de internamento que recebe pacientes com problemas
grástricos, acompanhado pelos profissionais residentes (anaminese, diagnóstico e tratamento) com
a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional em interação com o programa de
residência médica.

Unidade de Pneumologia
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
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A enfermaria de pneumologia é uma unidade de internamento que recebe pacientes com problemas
respiratórios e pacientes especiais (UPE) com doenças neuromusculares na infância dependentes
de ventilação mecânica. O paciente será acompanhado pelos profissionais residentes (anamnese,
diagnóstico e tratamento) com a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional em
interação com o programa de residência médica.

Unidade de Cardiologia
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A enfermaria de cardiologia é uma unidade de internamento que recebe pacientes cardiopatas. O
paciente será acompanhado pelos profissionais residentes (anaminese, diagnóstico e tratamento)
com a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional em interação com o programa de
residência médica.

UTI- Unidade de Terapia Intensiva


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A Unidade de Terapia Intensiva possui equipe especializada para atendimento de pacientes em
estado crítico com necessidade de ventilação mecânica. O paciente será acompanhado pelos
profissionais residentes (anaminese, diagnóstico e tratamento) com a supervisão dos preceptores
de cada categoria profissional em interação com o programa de residência médica.

UTI Cardiológica
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
Unidade de Terapia Intensiva com equipe especializada em atendimento pós operatório
cardiológico Possui equipe de saúde multiprofissional capacitada para acompanhar as diversas
categorias no desempenho de suas funções. O paciente será acompanhado pelos profissionais
residentes (anaminese, diagnóstico e tratamento) com a supervisão dos preceptores de cada
categoria profissional em interação com o programa de residência médica.

15
Centro de Terapia Intensiva Neonatal - CETIN
Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A unidade de terapia intensiva neonatal (CETIN) concentra os principais recursos, humanos e
materiais, necessários para dar suporte ininterrupto às funções vitais dos recém-nascidos ali
internados. Nela há equipes especializadas de médicos, enfermeiras, além de outros profissionais de
saúde e pessoal de apoio, contando com a retaguarda de exames complementares, laboratoriais e
radiológicos, tudo funcionando 24 horas por dia. O paciente será acompanhado pelos profissionais
residentes com a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional.

Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (Visita técnica)


Tipo: Vigilância
Descrição do Cenário de Prática
O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia tem como estratégia para Vigilância Epidemiológica a
detecção precoce de Doenças de Notificação Compulsória (DNC), planejamento, execução das
ações de epidemiologia e agravos inusitados à Saúde Pública e agilização no desencadeamento das
ações de prevenção e controle cabíveis nas diversas situações apresentadas no HIAS. Os
profissionais residentes participarão de visita técnica com o profissional do núcleo.

Setor de odontologia no atendimento terciário


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
O Serviço de Odontologia do HIAS atende por solicitação das unidades de internamento pacientes
com problemas de natureza odontológica. Os residentes de odontologia terão plantão de núcleo.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar


Tipo: Vigilância
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A comissão de Controle de Infecção Hospitalar agiliza medidas para reduzir a microbiota
colonizante do paciente, estimula o uso de técnicas assépticas antes de procedimentos invasivos, a
higienização adequada das mãos dos profissionais com água e sabonete e/ou através do uso de
preparações alcoólicas, medidas de isolamentos, entre outras, que devem ser implementadas para a
16
redução das infecções hospitalares. Os profissionais residentes farão plantão de campo à CCIH.

Gerência de Risco
Tipo: Vigilância
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
A Rede Sentinela no uso das tecnologias e medicamentos é um observatório ativo do desempenho e
segurança de medicamentos, kits para exames laboratoriais, órteses, próteses, equipamentos e
materiais médico-hospitalares, saneantes, sangue e seus componentes. Trata-se, portanto, de uma
importante estratégia para o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária –
VIGIPOS (Hemovigilância, Farmacovigilância, Técnovigilância e padronização de medicamentos).
Os profissionais residentes farão visita técnica à gerência de risco.

Unidade de Hematologia e Oncologia- CPC/HIAS


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição do Cenário de Prática
O Centro Pediátrico do Câncer, unidade anexa ao HIAS, presta tratamento oncológico pediátrico às
crianças e adolescentes com câncer no Estado. O centro tem capacidade de atendimento integral,
redução significativa do índice de infecção hospitalar, já que não divide espaço com outras
patologias. O CPC é o único com UTI oncológica do Norte/Nordeste com sete leitos e que funciona
24 horas. O paciente será acompanhado pelos profissionais residentes (anaminese, diagnóstico e
tratamento) com a supervisão dos preceptores de cada categoria profissional em interação com o
programa de residência médica.

E2. CENÁRIOS DE PRÁTICA CONVENIADOS A SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE


– SMS.
Unidade Básica de Saúde Dr. Roberto Bruno e Núcleo de Assistência à Saúde da Família –
NASF (Atuação)
Tipo: atenção
Nível de atenção: primária
Descrição
Subsidiando as equipes da Estratégia de Saúde da Família - ESF na Atenção Primária está o Núcleo
de Assistência à Saúde da Família – NASF, que tem como responsabilidade central atuar e reforçar
09 (nove) diretrizes na atenção à saúde: a interdisciplinaridade, a intersetorialidade, a 18 educação
17
popular, o território, a integralidade, o controle social, a educação permanente em saúde, a
promoção da saúde e a humanização. Os profissionais residentes irão ter escala obrigatória nesse
centro de saúde, acompanhando os profissionais da ESF e do NASF.

INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA (eletivo)


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição
O Instituto Dr. José Frota - IJF tem a missão de proporcionar assistência à saúde em urgência e
emergência e atendimento terciário às vítimas de trauma do Estado do Ceará. Possui um corpo clíni-
co altamente especializado em cirurgia de trauma de cabeça e coluna. Com uma área de aproxima-
damente 25.000m² e nove pavimentos distribuídos em um prédio vertical, que contemplam setores
estratégicos do hospital: Emergência, Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva. Os profissi-
onais residentes podem ter escala eletiva nesse cenário de prática.

E3) CENÁRIOS DE PRÁTICA CONVENIADOS A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO


DO CEARA.

Hospital Geral Dr. César Cals - HGCC


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição
O Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) é um hospital terciário de alta complexidade e de ensino,
reconhecido pelo MEC/MS, referência como hospital público da rede da Secretaria Estadual da
Saúde do Ceará na área de obstetrícia e neonatologia. Dispõe de leitos, UTIs e conte em atuando
com uma equipe multiprofissional. Seus serviços contemplam variadas áreas da saúde por meio de
27 especialidades médicas e 4 não médicas. Além do atendimento de emergência (aberta) e cirur-
gia, dispõe do sistema de atenção secundária nas áreas de obstetrícia.

Hospital Geral de Fortaleza (eletivo)


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição
O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) é o maior hospital público da rede da Secretaria Estadual da
Saúde do Ceará. Iniciou suas atividades no dia 23 de maio de 1969 e passou a ser estadual em1990.
18
O HGF tem, atualmente, 527 leitos, dos quais 118 são UTIs. É referencia norte e nordeste para os
casos de Acidente Vascular Cerebral e outras doenças crônico degenerativas, atuando com uma
equipe multiprofissional. Além do atendimento de emergência(aberta) nas áreas de cirurgia geral e
vascular, clínica médica, obstetrícia e neurologia.

Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (eletivo)


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição Tipo
O Hospital de Messejana é uma unidade terciária especializada no diagnóstico e tratamento de do-
enças cardíacas e pulmonares. Dispondo de todos os procedimentos de alta complexidade nestas
áreas e destacando-se no transplante cardíaco de adultos e crianças, a instituição é gerenciada pela
Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) e atende pacientes dos 184 municípios do Ceará e
das regiões Norte e Nordeste do país. O Hospital é referência no transplante cardíaco de adultos e
crianças e pioneiro no Nordeste emimplante de Coração Artificial.

Hospital São José de Doenças Infecciosas (eletivo)


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição
O Hospital São José é um órgão pertencente ao Estado do Ceará. Seu corpo funcional é composto
mais de 700 servidores. Possui uma área construída de 4.700m2 e uma capacidade de internamento
de 115 leitos, contando com sete leitos de UTI. Com 40 anos de história, o Hospital São José
funciona como referência em doenças infecciosas no Estado do Ceará, cobrindo a área da pediatria.
Daí a importância de incluir essa instituição no cenário de prática da Residência em Pediatria.

Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara - HGWA


Tipo: atenção
Nível de atenção: terciário
Descrição
O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA) vinculado à Secretaria da Saúde do Estado
(Sesa), está entre os melhores hospitais do País. A classificação é da Organização Nacional de Acre-
ditação (ONA), órgão credenciado pelo Ministério da Saúde, que avalia a eficiência das instituições
de saúde públicas e particulares do Brasil. O HGWA é a primeira unidade hospitalar pública do

19
Norte e Nordeste a receber o título de Acreditação Plena, pela ONA. Apesar de ser um hospital se-
cundário, presta um serviço de alto risco.

Centro de Atenção Psicossocial - CAPS (eletivo)


Tipo: atenção
Nível de atenção: secundário
Descrição
O CAPS GERAL SER IV localizado em Vila União/Regional IV - Fortaleza/CE. Serviço de saúde
mental, aberto e comunitário do SUS e tem como perspectiva o tratamento e acompanhamento de
pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja se-
veridade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, co-
munitário, personalizado e promotor de vida. É um serviço criado para ser substitutivo às interna-
ções em hospitais psiquiátricos.

Coordenadoria de Assistência Farmacêutica – COASF-SESA (eletivo)


Tipo: ensino e pesquisa
Nível de atenção: secundária
Descrição
Assistência Farmacêutica (Resolução nº 338/2004 – CNS) passou a ser um órgão de execução pro-
gramática da Secretaria de Saúde, sendo denominada de Coordenadoria de Assistência Farmacêuti-
ca (COASF) desde 2007 através do Decreto Nº 28. 659. O COASF/SESA é o conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o me-
dicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional. Este conjunto envolve
pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos.

Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar em Urgência e Emergência


Tipo: atenção
Descrição
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem como finalidade prestar o socorro à
população em casos de emergência. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de
profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que
atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de
saúde mental da população. O SAMU é parte da Política Nacional de Urgência e Emergência. O
SAMU será cenário de plantão de campo ou de núcleo a depender da categoria.

20
Unidade de Pronto Atendimento - UPA (Plantão de campo ou Visita técnica)
Tipo: atenção
Descrição
As Unidades de Pronto Atendimento-UPA são estruturas de complexidade intermediária entre as
Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgências hospitalares, que em conjunto com estas 20
compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. O objetivo das Unidades de Pronto
Atendimento-UPA é diminuir as filas nos prontos socorros dos hospitais, evitando que casos que
possam ser resolvidos nestas unidades sejam encaminhados para as unidades hospitalares.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES – MATRIZ CURRICULAR


- Desenvolvimento das atividades em cenários que integrem as ações de ensino-serviço
comunidade, de acordo com a profissão e área de atuação.

A. Eixo transversal do programa (Atividades comuns a todas as categorias)

1. Plantões do campo (prática)


Descrição
Espaço de plantões ou visitas técnicas dos residentes em unidades da REDE DE SERVIÇOS
DO SUS que sejam transversais a todas as categorias. Objetiva a compreensão da REDE DE
SERVIÇOS DO SUS, na perspectiva da integralidade da REDE SUS.

São considerados Plantões do Campo as vivências práticas realizadas nos serviços que
funcionam na modalidade de plantão.
Oportuniza ao residente:
- Reconhecer as bases conceituais do Sistema Único de Saúde em suas diversas redes assistenciais,
fomentando sua prática no cotidiano da Rede Assistencial de lotação
- Compreender a organização e o funcionamento das Redes Assistenciais do Sistema Único de
Saúde.
- Compreender a interação necessária entre as Redes Assistenciais do Sistema Único de Saúde com
vistas ao cuidado integral do indivíduo e cuidador
- Articular as experiências vivenciadas na Rede Assistencial Hospitalar às diversas redes
assistenciais do Sistema Único de Saúde.
- Reconhecer clinicamente os casos que surgem na Rede Assistencial Hospitalar e que migram para
as demais redes assistenciais.
− Reconhecer as práticas de promoção da saúde permeando todas as redes assistenciais.
21

Metodologia
Plantão ou Estágio na Rede Assistencial.

2. Estudo individual (Atividade Teórica Prática ou Prática)

Descrição
Momento para os residentes aprofundar e sistematizar o conhecimento individual por meio
da leitura dos textos propostos, execução do relatório mensal, elaboração dos ensaios, elaboração do
TCC e reforço de leitura como preparação para as avaliações do Programa.

Metodologia
O residente utilizará o acervo da biblioteca e a sala de informática do hospital para realização das
tarefas propostas.

B. Eixo transversal da área de concentração (Atenção ao paciente pediátrico)

1. Atuação na linha do cuidado (atividade prática)


Descrição
Conjunto de práticas e/ou intervenções voltadas à promoção, preservação ou recuperação da
saúde enfatizando o aprimoramento permanente dos processos de trabalho dos profissionais
envolvidos na atenção ao paciente neurológico de alta complexidade. Os residentes atuarão a partir
do saber da categoria profissional, contudo a alternância de saberes e de práticas deverá permear o
cotidiano das diferentes profissões de saúde envolvidas dentro do campo da atenção integral.
À saúde e valorizando o trabalho em equipe multiprofissional e a atuação interdisciplinar.
Compõe papel central das instituições formadora, executora e dos preceptores assumirem posturas
estratégicas na produção de novas formas de agir e produzir integralidade em saúde, haja vista que
reúnem em um mesmo espaço, distintos atores sociais (profissionais de saúde, gestores e usuários).

Metodologia
Técnicas e métodos de intervenções, avaliações e planos terapêuticos realizados durante os
plantões, visitas técnicas em diferentes serviços em saúde. Ressalta-se que a interdisciplinaridade,
fundamental para atingir a integralidade, pressupõe reconhecer que há limites na definição dos
diferentes papéis profissionais e reconhecer a singularidade de cada campo teórico-conceitual. Os
interesses de cada grupo devem convergir para promover a acessibilidade e qualidade da atenção à
22
saúde e propiciar estratégias de trabalhos alinhados em equipes tendo como foco o usuário.

2. Módulos teóricos de ensino-aprendizagem (atividade teórico-prática ou prática).


Descrição
Atividade teórica em que são abordados os referenciais conceituais organizados em
unidades de aprendizagem, por meio da facilitação de expertises e/ou docentes da área. As unidades
de aprendizagem são transversais à área de concentração, transversais da área de concentração e
específicas por profissão:
Unidade de Aprendizagem I:
Territorialização e Construção do Processo de Trabalho em Saúde.
Unidade de Aprendizagem II:
Integralidade nas linhas de cuidado, gestão e atenção em Saúde.
Unidade de Aprendizagem III:
Integração e intersetorialidade na Saúde enquanto ação em Redes. Unidade de Aprendizagem IV
Educação e comunicação em saúde no cotidiano dos serviços da rede de atenção hospitalar.
Unidade de Aprendizagem V:
Construção do conhecimento nos serviços de saúde em diálogo entre saber popular, saber científico
e o saber-fazer crítico no contexto do cuidado ao paciente pediátrico
Unidade de Aprendizagem VI:
Conhecimento específico nas linhas de cuidado na atenção à criança e adolescente

Metodologia
Atividade teórica em que utilizados métodos dialógicos e participativos (exposição
dialogada, filmes, roda de debate, teatro fórum, dentre outros). Cada unidade de aprendizagem
desencadeia uma atividade prática ou teórico-prática nos territórios, nas rodas de campo e nas rodas
de núcleo.

3. Roda de campo (teórica ou teórico-prática)


Descrição
Constitui um espaço de diálogo na dimensão da equipe multiprofissional e serviço. Espaço
de discussão do processo de trabalho, dos temas e situações mais complexas do dia-a-dia da equipe-
serviço, planejamento das práticas de saúde, avaliações das atividades práticas da equipe e o
aprofundamento dos módulos de ensino-aprendizagem no contexto da área transversal e de
concentração.

23
Metodologia
A atividade é articulada/facilitada pelo preceptor de campo, equipe de residentes
multiprofissionais podendo ser em conjunto com os residentes médicos, atores do serviço e
estagiários.
A matéria prima da Roda de Campo é
a) o cotidiano do serviço e,
b) as atividades pedagógicas propostas no manual do módulo corrente, previsto na matriz curricular.
Ocorre semanalmente sempre após atividades práticas multiprofissionais, utilizando diversas
estratégias pedagógicas, dialógicas e participativas, onde há discussão do processo ensino-
aprendizagem dos residentes e aplicação participativa dos instrumentos de avaliação dos residentes
e preceptores.

C. Eixo específico de cada área profissional

1. Plantões de Núcleo de cada profissão (atividade prática).


Descrição
São considerados plantões as vivências práticas realizadas nos serviços que funcionam em
regime de plantão.
Oportuniza ao residente:
- Identificar a contribuição da categoria profissional em cada rede assistencial, e respectiva
importância no fomento à interação das redes. Reconhecer a contribuição da categoria profissional
para integralidade do cuidado na Rede Assistencial.
- Ampliar os conhecimentos e habilidades em áreas clínicas especializadas importantes para o
aprimoramento da categoria profissional e uso na Rede Assistencial hospitalar dentro do contexto
cardiopulmonar.

Metodologia
Equipes multiprofissionais lotadas nos serviços, conforme escala.
- Cada equipe percorrerá um número pré determinado de ciclos de Plantões.
- A cada ciclo mudará o campo de plantão.

2. Roda de núcleo de cada profissão (teórica ou teórica-prática)


Descrição
A Roda de Núcleo é o espaço de diálogo na dimensão do núcleo profissional. Facilitada
pelo preceptor de núcleo e com a participação dos residentes da categoria, podendo ser em conjunto
24
com os atores do serviço e estagiários. Constitui um espaço local de discussão do processo de
trabalho, dos temas e situações mais complexas do dia-a-dia do serviço–categoria, planejamento das
práticas de saúde, avaliações das atividades práticas e o aprofundamento das unidades de
aprendizagem no âmbito dos núcleos profissionais no contexto da área transversal e de
concentração

Metodologia
A atividade é articulada pelo preceptor de núcleo, equipe de residentes da profissão.
São realizadas rodas de conversa sobre o cotidiano, discussão de casos, elaboração de protolocos,
sistematização de experiências de maior complexidade , dentre outros.
A matéria prima da Roda de Núcleo é
a) o cotidiano do serviço e,
b) as atividades pedagógicas propostas no manual do módulo corrente, previsto na matriz
curricular.
Ocorre semanalmente sempre após atividades práticas multiprofissionais, utilizando diversas
estratégias pedagógicas, dialógicas e participativas, onde há discussão do processo ensino-
aprendizagem dos residentes e aplicação participativa dos instrumentos de avaliação dos residentes
e preceptores da respectiva profissão.

3. Tenda invertida de cada profissão (prática com a presença do preceptor de núcleo)


Descrição
Preceptoria do Núcleo profissional em serviço na modalidade de tenda invertida. O residente
recebe duas vezes na semana seu respectivo preceptor de núcleo (PN).

Metodologia
A Tenda Invertida se desenvolve em serviço: consulta ambulatorial, consulta conjunta, visita
clínica à beira do leito, visita domiciliar, atendimento domiciliar, grupos terapêuticos, grupos de
educação em saúde, estímulo a participação social, reunião em equipe, discussão de casos,
interconsultas, atividades coletivas, dentre outros.
As atividades do preceptor de núcleo de cada categoria ao acompanhar o residente são:
- Sistematizar juntamente com o residente o fazer da categoria;
- Supervisionar o residente quanto às práticas especificas da categoria no campo da atenção à saúde
da criança dentro da perspectiva da atenção integral;
- Facilitar a integração do residente com os outros profissionais;
- Facilitar a integração do residente com as redes sociais do serviço;
25
- Acompanhar as intervenções do residente junto à equipe multiprofissional nas situações-
problemas encontradas no serviço;
- Colaborar na organização do processo de trabalho do residente;
- Avaliar o processo formativo/desempenho pedagógico e assistencial do residente

Quadro 1 - Cenário de Aprendizagem e Carga Horária dos Residentes do Programa de


Residência Multiprofissional em Pediatria do HIAS/ESP/CE, 2013.

Aprendizagem CH % Cenário CH CH Horários


hs/sem Total
Linhas de cuidados
32h
3.072h
Tenda Invertida do Núcleo Profissional
8h
(preceptoria de núcleo) 768h 07h00 –19h00
Aprendizagem pelo trabalho 80%
Plantões / Estágios por Núcleo 48h De segunda a sexta-feira
(Prática) 4.608h
profissional 4h-R2
384h
Plantões / Estágios do campo
4h-R2
384h
10% Roda de Núcleo 14h00 -17h00
576h 288h 3h Nas quartas-feiras
Aprendizagem Teórico-Prática
6h
Roda de Campo 14h00 -17h00
288h 3h Nas terças-feiras

100% Módulos de Ensino-Aprendizagem 4h -R1 Plantão (R2)


576h 384h 07h00 –19h00 1x/mês/8h
OU
Módulos de Ensino-Aprendizagem (R1)
Aprendizagem Teórico-Conceitual 06h 07h00 –19h00
1x/mês/12h
-Plataforma EAD
Estudo Individual 8h -
192h (2h, 4 x
porsem.)
100% TOTAL 60h 60h -
5.760

Quadro 2- Cronograma semanal de atividades do residente – SEMANA PADRÃO


R1 e R2 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
MANHÃ Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Plantão semanal
07h – 12h de cuidado de cuidado de cuidado de cuidado de cuidado (R2)
7h – 12h 7h – 8h 7h – 12h 7h – 12h 7h – 12h 8h – 12h
Tenda invertida
(TI)
8h – 12h
Presença do Campo Núcleo Campo Campo Campo Campo
Preceptor
12h às 13h - ALMOÇO
TARDE Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Atuação nas linhas Módulo de ensino-
13h – 19h de atenção de atenção de atenção de atenção de atenção aprendizagem
13h – 16h 13h – 19h 13h – 16h 13h – 16h 13h – 17h semanal (R1)
8h – 12h
Roda de Campo Roda de núcleo Tenda Invertida do EI
(RC) 16h – 19h Núcleo 17h – 19h
16h – 19h 16h – 19h
Presença do Campo Campo Núcleo Núcleo Campo Campo
Preceptor

26
F) AÇÕES DE SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO GESTOR LOCAL

O Hospital Infantil Albert Sabin diante de sua missão, que agrega a assistência humanizada e
de qualidade, o ensino, a pesquisa e a extensão, em conjunto com os gestores de saúde Estadual e
Municipal, apóiam a formação de profissionais de saúde, sob a modalidade de Residência, no
cuidado à criança durante o período da hospitalização e de sua família.
Acredita-se que a inserção de multiprofissionais na rede de saúde, para atuar juntamente com a
equipe nos diversos serviços, é de grande relevância para reduzir as lacunas e deficiências
existentes e que de certa forma comprometem a integração interdisciplinar e a qualidade da
assistência.

O Hospital Infantil Albert Sabin, órgão da administração pública estadual – Poder


Executivo, subordinado à Secretaria da Saúde do Ceará instituição de referência terciária no
atendimento pediátrico, nas suas diversas especialidades, integrante da rede de assistência de saúde,
tem como missão “Prestar assistência terciária à criança e ao adolescente, de forma segura e
humanizada, sendo instituição de ensino e pesquisa.” Regido por valores como ética, humanização,
compromisso, participação, valorização profissional, eficiência e credibilidade, tem como visão de
futuro “Ser excelência internacional pediátrica em assistência quaternária, ensino e pesquisa, com
responsabilidade socioambiental”.

Foi inaugurado em 26 de dezembro de 1952 como Hospital Infantil de Fortaleza (HIF) com
o objetivo de abrigar, em três enfermarias, crianças doentes provenientes principalmente do interior
do Estado. Sua iniciativa foi considerada pioneira, pois até então, não existia no Ceará nenhuma
instituição voltada exclusivamente para o atendimento à criança. Em 1976, foi inaugurada sua nova
sede, onde se encontra até hoje e em 17 de julho de 1977, por ocasião da visita do Dr. Sabin ao
hospital, o Governo Estadual decretou a mudança de sua denominação para Hospital Infantil Albert
Sabin.

No início de suas atividades o hospital oferecia apenas serviços de Pediatria Geral,


Assistência Materno-Infantil e Neurologia. Hoje, com nível de atenção terciária em pediatria, sua
atuação contempla emergência clínica e cirúrgica, procedimentos de alta complexidade em
Oncologia, Neurocirurgia, Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Crânio facial, além de Unidades de
Terapia Intensiva e Unidades Neonatais de médio e alto risco. Com diferencial de atuação em 28
especialidades médicas e catorze serviços técnicos de diagnóstico e terapia, o HIAS conta com 307
27
leitos hospitalares, dentre eles: 129 clínicos, 72 cirúrgicos, 42 de terapia intensiva e 22 de médio
risco neonatal, 02 de isolamento e ainda, 40leitos de hospital-dia e 60 domiciliares.

O hospital ainda oferece atendimento odontológico, de fonoaudiologia, fioterapia, terapia


ocupacional, nutrição, enfermagem, assistência social psicologia e ainda é referência no setor de
imunização, sendo o primeiro centro de referência estadual de imunobiológicos especiais, com
atendimento inclusive nos finais de semana. A prestação destes atendimentos abrange todos os
setores de internação clínica e em nível de ambulatorial, perfazendo para este último um total de
125.335 atendimentos no ano de 2012.

Trabalhando norteado pelas políticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVIS,


o HIAS como hospital que integra a rede de hospitais sentinela, conta com os núcleos de Gerência
de Risco, de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS), CIPA, SESMT, CCIH, Grupo de Acesso
Venoso- GAV e ainda conta com o Escritório de Qualidade, que tem como objetivo maior a garantia
da qualidade da prestação de serviços e atendimento, com foco na monitoração dos indicadores.

Em 2006, foi certificado pelos Ministérios da Educação e da Saúde como Hospital de


Ensino, através da Portaria Interministerial Nº. 337, de 14 de fevereiro e contratualizado em 12 de
dezembro do mesmo ano pela portaria Nº 3145, ampliando assim suas competências.
Reconhecido como Centro de Referência Nacional para a Promoção da Saúde da Criança e do
Adolescente, o HIAS preza pela qualidade e melhoria contínua de seus serviços oferecidos a
pacientes de todo o Ceará e de estados vizinhos.

F1) INDICADORES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DO SERVIÇO QUE DENOTEM


COMPROMISSO COM A QUALIDADE DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA.

Quadro 3 – Quantitativo de servidores do HIAS

NÚMERO DE SERVIDORES - 2013

SESA / ÓRGÃO FEDERAL / OUTRAS INSTITUIÇÕES 1058

TERCEIRIZADOS 396

PRESTADORES SEM VÍNCULO 44

COOPERATIVAS 565

TOTAL 2063

28
Quadro 4 – Quantitativo de atendimentos e cirurgias realizados no HIAS

PROCEDIMENTO 2012 2013 (JAN-AGO)

N.º de Atendimentos ambulatoriais 76.192 42.191

N.º de Internações eletivas 8.347 5.927

Nº de Cirurgias 6.725 4.483


Atendimento no PAD

N.º de Atendimentos outras Categorias 125.335 78.042


EMERGÊNCIA
Atendimentos na Emergência 55.387 34.145

N.º de Internações Observações 4.565 3.364

Aerosolterapia 16.185 11.965

Quadro 5 – Quantitativo de procedimentos realizados no HIAS

PROCEDIMENTOS 2012 2013(JAN-AGO)


Tomografia 6.181 3.742
Eletroencefalograma 1.958 1.114
Eletrocardiograma 2.400 1.654
Laboratório Patologia Clínica (externos) 353.965 272.230
Radiologia 43.925 29.174
Eco / sem doupler 3.744 2.248
PPD 746 413
Ultrassonografia 7.951 5.451
Anatomopatologia e Citopatologia 2.970 2.145

Laboratório Patologia Clínica (Internos) 568.836 340.491


Quimioterapia (alta complexidade amb.) 129.34 7.417

INDICADORES DE MONITORAMENTO DA ORGANICIDADE DA RIS-ESP/CE À


INSTITUIÇÃO EXECUTORA
PERSPECTIVA: Cidadão e Sociedade

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Implementar ações de educação permanente em saúde

META 1: INDICADOR:

1 - Formar/Certificar 100% dos residentes matriculados na 1 - Índice de Conclusão na RIS-ESP/CE


Residência Multiprofissional em Saúde.
MÉTODO DE CÁLCULO:

1 - Número de residentes da RIS-ESP/CE que apresentarem TCC / Número de

29
residentes matriculados na RIS-ESP/CE x 100

META 2: INDICADOR:

2 - Realizar educação permanente de 100% dos preceptores de 2.1 - Índice de EPS da Preceptoria de Núcleo RIS-ESP/CE
núcleo e de campo da Residência Multiprofissional em Saúde.
2.2 - Índice de EPS da Preceptoria de Núcleo RIS-ESP/CE

MÉTODO DE CÁLCULO:

2.1 - Número de preceptores de núcleo da RIS-ESP/CE que passaram por EPS /


Número total de preceptores de núcleo da RIS-ESP/CE x 100

2.2 - Número de preceptores de campo da RIS-ESP/CE que passaram por EPS /


Número total de preceptores de campo da RIS-ESP/CE x 100

META 3: INDICADORES:

3 – Fortalecer a sustentabilidade política e financeira da 3.1 – Índice de vínculo estatutário da preceptoria da RIS-ESP/CE
Residência Multiprofissional em Saúde no âmbito da gestão das
Instituições Executoras. 3.2 – Índice de incentivo financeiro para docência em serviço (preceptoria) da RIS-
ESP/CE

3.3 – Índice de incentivo pela docência em serviço (preceptoria) no PCCS da


Instituição Executora da RIS-ESP/CE

3.4 – Índice de vínculo prévio de preceptores junto à instituição executora da RIS-


ESP/CE

3.5 – Índice de vínculo estatutário de residentes à Instituição Executora da RIS-ESP/CE

MÉTODO DE CÁLCULO:

3.1 - Número de preceptores da RIS-ESP/CE com vínculo estatutário / Número total de


preceptores da RIS-ESP/CE x 100

3.2 - Número de preceptores da RIS-ESP/CE que recebem incentivo financeiro para


docência em serviço / Número total de preceptores da RIS-ESP/CE x 100

3.3 – Número de preceptores da RIS-ESP/CE beneficiados pela docência em serviço


(preceptoria) no estatuto do servidor / Número de Instituições Executoras da RIS-
ESP/CE x 100

3.4 - Número de preceptores com vínculo prévio (prévio ao início da turma RIS-
ESP/CE) junto à instituição executora da RIS-ESP/CE / Número total de preceptores da
RIS-ESP/CE x 100

3.5 – Número de residentes com vínculo estatutário na Instituição Executora da RIS-


ESP/CE / Número total de residentes da RIS-ESP/CE x 100

F2) PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Considerando que a Residência Multiprofissional em Atenção ao paciente pediátrico é


estratégica para o Projeto de Expansão e Melhoria da Assistência Especializada no Estado do Ceará,
uma vez que promove a formação e educação permanente dos diversos profissionais de saúde que já
estão atuando ou que irão atuar nos diferentes equipamentos da rede estadual de saúde, faz-se
necessário um Programa de Formação e Educação Permanente dos profissionais formadores.
Nesse sentido, a Escola de Saúde Pública do Ceará vem desenvolvendo (início em
março/2012) o Programa de Desenvolvimento Docente (PDD) do SUS, em especial para aqueles
diretamente ligados aos programas de residência multiprofissional e médica. O PDD, uma
prioridade central da ESP-CE, atento às lacunas formativas e a necessidade de formar profissionais
30
capazes de conviver com as transformações no setor saúde, tem o objetivo de aprimorar as
competências docentes nessa área e, por consequência, melhorar a qualidade dos programas
educacionais, de modo que preparem profissionais de saúde capazes para dar respostas mais
adequadas às necessidades da sociedade. Este Programa tem o objetivo de aprimorar as
competências dos participantes nos campos gerencial, social e pessoal, além das habilidades
relativas ao campo técnico-profissional, para o desenvolvimento de currículos baseados em
competências e utilização de metodologias ativas.

A primeira atividade do PDD é o Curso de Atualização em Formação e Educação


Permanente para as Profissões de Saúde, carga horária de 80h, 165 vagas e (4) turmas, uma para
cada macrorregião do estado. Dividido em dois momentos presenciais de 40 horas, apresenta 7(sete)
módulos, cujos temas centrais são:
(1) teorias e princípios da aprendizagem aplicados à educação dos profissionais de saúde;
(2) adequação ao desenho de currículo baseado em competências,
(3)Introdução às Metodologias Ativas de Aprendizagem,
(4) Planejamento e condução de estratégias e atividades educacionais,
(5)Treinamento em ambiente ambulatorial;
(6)Introdução à EAD e
(7) Introdução à avaliação da aprendizagem.

O processo de aprendizagem se dará a partir da reflexão sobre a experiência, resolução de


casos, exercícios práticos e interativos, atividades à distância e atividades de dispersão, todas
envolvendo ações educacionais, permitindo colocar em prática os novos conhecimentos e
habilidades adquiridos em situações similares àquelas em que deverão atuar como docente. Os
participantes serão estimulados a proceder à busca e ao estudo de material bibliográfico pertinente
às atividades educacionais, procurando sistematizar seu aprendizado. O PPD conta ainda com
plataforma EAD do Centro de Desenvolvimento Educacional em Saúde - CEDES/ESP- CE em que
será disponibilizada literatura especializada na área.

Estas ações educacionais favorecerão uma melhor apreensão dos novos conhecimentos e
contribuirão para que os participantes desenvolvam suas habilidades para o ensino dos temas
pertinentes, tornando-os mais aptos para atuarem como docentes em seu contexto de trabalho.

As demais atividades do PDD contemplam o aprofundamento nos conteúdos pedagógicos,


conteúdos ligados à Política Nacional de Saúde e às demandas e necessidades dos tutores e
31
preceptores das especialidades dos programas de residência. Em sequência, todos os tutores e
preceptores dos programas de Residência Multiprofissional e Médica da ESP-CE participarão do
PPD, considerado e estruturado como prioridade para a formação e educação permanente dos
profissionais de saúde da Rede SUS Estadual.

F3) PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO ESTADO OU NO MUNICÍPIO


RELACIONADO À REDE DE ATENÇÃO

Instituições de Ensino Superior do Ceará, doravante denominados Grupos de Trabalhos para


o Plano De Educação Permanente Em Saúde - GT PEPS 2011 elaboraram o Plano Estadual de
Educação Permanente em Saúde referente ao exercício orçamentário 2011, com vigência para o
quadriênio 2012/2015, estruturado nos seguintes capítulos: Contexto de Desenvolvimento da
Política de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde no Estado do Ceará.

A partir do ano de 2011 iniciou-se um período de quatro anos da gestão estadual, tornando-
se necessário relacionar e vislumbrar mudanças no futuro que carecem de flexibilidade e
acumulação no PEPS, de outros saberes e práticas e decisões político-administrativas, que
interferem na organização e desenvolvimento da Política Estadual de Gestão do Trabalho e da
Educação em Saúde, para o quadriênio 2012-2015. A elaboração coletiva do Plano pelas CIES -
Ceará partiu da problematização dos processos de trabalho e das necessidades de saúde individual e
coletiva apresentadas em Planos de abrangência microrregional.

Diante de um modelo de trabalho de acumulação flexível, a SESA investe na interação entre


a Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, frente à descrição da situação de saúde/ doença da
população cearense, que ratifica as ações e empreendimentos desenvolvidos pela Política de Gestão
do Trabalho e da Educação em Saúde, traçados para impactar direta ou indiretamente nos
condicionantes e determinantes de tal situação, na perspectiva de alcançar resultados mais
expressivos na inversão do quadro, assumindo a responsabilidade de formular políticas para o
desenvolvimento profissional e educacional dos trabalhadores da saúde, a partir das negociações e
pactuações nas CIES, materializadas em Programas da Educação Permanente em Saúde, convênios
e aprovação de demandas do Plano Estadual de Educação Permanente em Saúde, configuradas em
Resoluções da CIB Estadual. Entre os Programas, destacam-se programas Prioritários da Gestão do
Trabalho e da Educação em Saúde em Desenvolvimento.

No sentido de impulsionar uma intercessão entre a situação de saúde-doença da população


cearense e os resultados iniciais dos Programas Prioritários na Área de Gestão do Trabalho e da
32
Educação em Saúde, algumas as ações tiveram destaque em 2010 - 2012 sejam a nível municipal,
microrregional ou dentre dos territórios da CIES Macrorregionais: TELESSAÚDE; UNASUS; PRO
SAÚDE II; PET Saúde - Saúde da Família; PET Saúde - Vigilância em Saúde; PET Saúde - Saúde
Mental; Residência de Medicina de Família e Comunidade; Residência Multiprofissional em Saúde
da Família; Pró-Saúde Enfermagem.

A Escola de saúde Pública do estado do CE promoveu em julho de 2011, o I Seminário de


Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Força de Trabalho em Saúde do Ceará, objetivando a
análise e proposição de indicadores e ferramentas de M & A da força de trabalho e da formação de
profissionais em saúde; Identificação de necessidades e demandas de formação da força de trabalho
em saúde; Identificação das necessidades de pesquisas na área da Gestão do Trabalho e de
Educação na Saúde; Construção de instrumentos de avaliação dos processos formativos para
Educação Permanente. A tendência é a continuidade do seminário e a realização de estudos pelo
observatório de RH a ser implementado.

F4) PLANO DE CARREIRA DE CARGOS E SALÁRIOS PARA PRECEPTORES E


PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A Coordenadoria da Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Estado do Ceará –


CGTES, que tem como missão contribuir para adequada formação, alocação, qualificação,
valorização e democratização das relações de trabalho, dos profissionais e trabalhadores da saúde
por meio do Núcleo de Desenvolvimento Humano – NUDH realiza a avaliação de desempenho,
promoção da saúde do trabalhador do Estado do Ceará. Enquanto por intermédio do Núcleo de
diretos e vantagens – NUDIV gerencia o plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) desses
servidores. A CGTES Também regula a Rede Escola do SUS do Ceará, o processo de formação, as
práticas, as relações de trabalho e o desenvolvimento do trabalhador, preceptores e docentes com o
intuito de formar competências crítico-reflexivas para atuar dentro da proposta de ensino-serviço, a
fim de atender às demandas dos serviços de saúde.

Atualmente, o servidor pertencente ao quadro da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará


com função de preceptoria/instrutoria em serviço tem direito a 10 pontos em sua avaliação anual
dentro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS, para concorrer a promoção no trabalho.

Neste ano, A CGTES estar oferecendo 130 vagas para capacitar os servidores/preceptores do
Programa de Extensão de Educação para o Trabalho (PROENSINO), programa da REDE SESA/CE
33
destinado a 150 alunos de graduação em diversas áreas do conhecimento.

Entre os desafios futuros da CGETS está a integração do Plano Estadual de Educação


Permanente Em Saúde - PEEPS com os programas estratégicos: Pró-Saúde, PET-Saúde, Telessaúde,
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade, Residência Multiprofissional em
Saúde, Formação Profissional Técnica de Nível Médio, Programa de Capacitação Gerencial,
PROGESUS, dentre outras ações.

G) ESTRUTURA EXISTENTE PARA O PROGRAMA

G1 Profissionais Envolvidos – Equipe de Saúde

Quadro 6 – Apresenta a equipe envolvida em ambas as instituições (formadora e executora)

Formadora – ESP/CE:

DOCENTE DESCRIÇÃO QUANTIDADE


Tutores de Núcleo supervisão docente-assistencial da preceptoria e 1
orientação acadêmica por área específica
Tutores de Campo: supervisão docente-assistencial da preceptoria e 1
orientação acadêmica no contexto da área de
concentração;
Docentes: Ministra aulas, coordena metodologias ativas. A DEPENDER DA NECESSIDADE DA
UNIDADE DE APRENDIZAGEM EM CURSO

Executora – HIAS:

Preceptor de núcleo supervisão docente-assistencial de várias 39


áreas profissionais
Preceptor de campo supervisão docente-assistencial da área de 8
concentração
Docente Ministra aulas, coordena metodologias 41
ativas
Tutor supervisão docente-assistencial da 8
preceptoria e orientação acadêmica por
área específica;
Orientadores de serviço: Realiza apenas instrutoria durante o seu A DEPENDER DA NECESSIDADE DO
plantão. Não acompanha CENÁRIO DE PRÁTICA
longitudinalmente os profissionais-
residentes.

Quadro 7 - Mostra o quantitativo de vagas para residentes e os respectivos preceptores e tutores

VAGAS RESIDENTES/PROFISSÃO NÚMERO DE PRECEPTORES DE NÚCLEO


Enfermagem - 04 PN – Enfermagem – 5
Fisioterapia - 02 PN – Fisioterapia - 5

34
Serviço Social - 02 PN – Serviço Social - 6
Terapia ocupacional - 02 PN - Terapia ocupacional - 4
Psicologia - 02 PN – Psicologia - 03
Farmácia - 02 PN – Farmácia - 05
Odontologia - 02 PN – Odontologia - 02
Nutrição - 02 PN – Nutrição - 01

Preceptores de núcleo: supervisão docente-assistencial de várias áreas profissionais;


Preceptor de campo: supervisão docente-assistencial da área de concentração;
Tutores de Núcleo: supervisão docente-assistencial da preceptoria e orientação acadêmica por área
específica;
Tutores de Campo: supervisão docente-assistencial da preceptoria e orientação acadêmica no
contexto da área de concentração;
Docentes: Ministra aulas, coordena metodologias ativas.
Orientadores de serviço: Realiza apenas instrutoria durante o seu plantão. Não acompanha
longitudinalmente os profissionais-residentes.

CORPO DOCENTE-ASSISTENCIAL
Núcleo Docente Assistencial Estruturante:

Noeme Moreira de Andrade/ CPF: 11739142349


Coordenadora da ênfase
Mestrado - Saúde Pública / 1998
Especialização - Saúde Pública / 1990
Graduação - Serviço Social / 1983
Graduação - Fisioterapia / 1981
Anice Holanda Nunes Maia/ CPF: 23564563334
Especialização - Educação na Saúde para Preceptores do SUS /2013
Especialização - Saúde Pública / 1912
Graduação - Psicologia / 1996

Elaine Pontes de Araujo/ CPF: 18916139368


Especialização - Ontogênese da Motricidade em Terapia Ocupacional / 1997
Graduação - Terapia Ocupacional / 1981

Maria De Fatima Leite Simao/ CPF: 23563419353


Especialização - Fisioterapia Cardio-respiratória / 1998
Graduação - Fisioterapia / 1985

Maria Zenaide Matos Albuquerque/ CPF: 10179356372


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2012
Graduação - Farmácia / 1979

Ana Catarina de Miranda Mota/ CPF: 35888792349


Mestrado - mestre em odotologia / 2008
35
Graduação - Odontologia / 1987

Taciana Figueiredo Cruz De Carvalho/CPF: 20946325391


Especialização - Nutrição clínica / 1992
Graduação - Nutrição / 1981

Zelia Gomes Mota 29498180300 Especialização - Apoio Diagnóstico e Terapêutico /


Especialidades Clínicas / Especialidades Cirúrgicas / 1992
Graduação - Enfermagem / 1986

Ana Valeska Siebra e Silva/ CPF: 25977040334


Doutorado - saúde Pública / 2010
Graduação - Enfermagem / 1987

Zelia Pinho e Pinto/ CPF: 10177957387


Especialização - Educação familiar:instrumento de prevenção à
marginalização / 1999
Graduação - Serviço Social / 1979

Preceptores

Denise Silva de Moura/ CPF: 61721263420


Mestrado - Saúde da criança e do Adolescente / 2003
Graduação - Fisioterapia / 1986
Fisioterapia 20 horas

Maria de Fatima Leite Simão/ CPF: 23563419353


Especialização – Fisioterapia Cardio-respiratória / 1998
Graduação - Fisioterapia / 1985
Fisioterapia 40horas

Maria Jaqueline Braga Bezerra/ CPF: 19003552304


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2009
Graduação - Fisioterapia / 1984
Fisioterapia 20 horas

Maria Lea Silva Castro/ CPF: 21300194391


Especialização - Psicomotricidade Clínica / 2011
Graduação - Fisioterapia / 1982
Fisioterapia 40 horas

Roselene Soares de Oliveira/ CPF: 32055552368


Especialização – Fisioterapia Cardio-respiratória / 1998
Graduação - Fisioterapia / 1993
Fisioterapia 20 horas

Valeria Maria Lira Reis/ CPF: 23444738315


Especialização – Fisioterapia Cardiorespiratória / 1997
Graduação - Fisioterapia / 1990
Fisioterapia 40 horas

36
Elaine Pontes de Araujo/ CPF: 18916139368
Especialização - Ontogênese da Motricidade em Terapia Ocupacional / 1997
Graduação – Terapia Ocupacional / 1981
Terapia Ocupacional 40 horas

Izabel Cristina Batista Chagas/ CPF: 19129629349


Especialização - Saúde Mental / 1996
Graduação – Terapia Ocupacional / 1983
Terapia Ocupacional 40 horas

Maria Liduina Lima Gadelha/ CPF: 16934679334


Especialização - Ontogênese da Motricidade na Terapia Ocupacional / 1997
Graduação – Terapia Ocupacional / 1983
Terapia Ocupacional 40 horas

Regina Lucia Ribeiro Moreno/ CPF: 23486350382


Mestrado - Saúde da Criança e do adolescente / 2002
Graduação – Terapia Ocupacional / 1986
Terapia Ocupacional 20 horas

Valeria Barroso de Albuquerque/ CPF: 18646492320


Mestrado - Saúde Mental / 2005
Graduação – Terapia Ocupacional / 1981
Terapia Ocupacional 40 horas

Taciana Figueiredo Cruz de Carvalho/ CPF: 20946325391


Especialização - Nutrição clínica / 1992
Graduação - Nutrição / 1981
Nutrição 40 horas

Ana Catarina de Miranda Mota/CEP:35888792349


Mestrado - mestre em Odontologia/ 2008
Graduação - Odontologia / 1987
Odontologia 20 horas

Marcelo Moraes Freire/CEP:39131580300


Mestrado – FARMACOLOGIA CLÍNICA / 2006
Graduação - Odontologia / 1992
Odontologia 20 horas

Bruno Juca Rodrigues/CEP:00570623316


Especialização - HEMATOLOGIA CLÍNICA /2009
Graduação - Farmácia / 2008
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica): 40 horas

Francisco George de Oliveira/CEP: 78929377300


Graduação - Farmácia / 2000
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Maria de Fatima Menezes Azevedo/CEP:19315767349


Graduação - Farmácia / 1985
37
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Maria De Jesus Lima Do Nascimento/CPF: 13971883320


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2005
Graduação - Farmácia / 1981
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 20horas

Maria Zenaide Matos Albuquerque/CEP:10179356372


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2012
Graduação - Farmácia / 1979
Farmácia (IncluindoFarmácia Bioquímica) 40horas

Anice Holanda Nunes Maia/CEP:23564563334


Especialização - 2Educação na Saúde para Preceptores do SUS /2013
Especialização - Saúde Pública /1912
Graduação - Psicologia / 1996
Psicologia 40 horas

Harrismana de Andrade Pinto/ CPF: 62295632315


Especialização - na Saúde para Preceptores do SUS / 2013
Graduação - Psicologia / 2009
Psicologia 20 horas

Maria Eliene Gomes Bonfim Lima/ CPF: 22096418372


Especialização - Psicomotricidade / 1993
Graduação - Psicologia / 1990
Psicologia 20 horas

Regina Celi Lima Barreto/ CPF: 14300028320


Especialização - Saúde Mental / 2001
Graduação - Psicologia / 2007
Psicologia 20 horas

Benedita Maria de Mesquita/ CPF: 08129851334


Especialização - saúde pública / 1995
Graduação - Serviço Social / 1987
Serviço Social 20 horas

Jacqueline Rocha de Souza Assuncao/ CPF: 41656679353


Especialização - Direitos Sociais/ 2010
Graduação - Serviço Social /1993
Serviço Social 20 horas

Maria das Gracas Viana/ CPF: 09141855353


Especialização - tanatologia /2011
Graduação - Serviço Social /2010
Serviço Social 40 horas

Maria Sabrinny Martins Rodrigues/ CPF: 80643493387


Graduação - Serviço Social /2001
Serviço Social 20 horas

38
Tereza Cristina Alves Ferreira/ CPF: 23194952315
Graduação - Serviço Social /1985
Serviço Social 20 horas

Vanessa Kelly de Oliveira Albuquerque/ CPF: 65310225315


Especialização – Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade / Saúde Coletiva / 2010
Graduação - Serviço Social / 2004
Serviço Social 20 horas

Zelia Pinho de Pinto/ CPF: 10177957387


Especialização – Educação familiar:instrumento de prevenção à marginalização /1999
Graduação - Serviço Social /1979
Serviço Social 40 horas

Angela Maria Bruno/ CPF: 09138323320


Especialização – Administração Hospitalar / 1992
Graduação - Enfermagem / 1988
Enfermagem 20 horas

Izabel Monteiro Siebra/ CPF: 16380231315


Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico /Especialidades Clínicas /Especialidades
Cirúrgicas / 1996
Graduação - Enfermagem / 1995
Enfermagem 20 horas

Laura Tereza Vilaca Araujo Benevides/ CPF: 11308303300


Mestrado - SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE / 2013
Graduação - Enfermagem / 1980
Enfermagem 20 horas

Lidiane do Nascimento Rodrigues/ CPF: 79977197334


Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas / Especialidades
Cirúrgicas / 2012
Graduação - Enfermagem / 2010
Enfermagem 30 horas

Marcia Maria Coelho Oliveira Lopes/ CPF: 23187905315


Doutorado - Enfermagem na Promoção da Saúde da Criança /2011
Graduação - Enfermagem / 1990
Enfermagem 20 horas

Maria Aneuma Bastos/ CPF: 25946854372


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2007
Graduação - Enfermagem / 1987
Enfermagem 20 horas

Maria Daura de Queiroz Porto? CPF: 05371430334


Especialização – Enfermagem Pediátrica e Neonatal / 1993
Graduação - Enfermagem / 1978
Enfermagem 40 horas

Maria Helena Carneiro de Souza/ CPF: 31941370349


39
Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas /Especialidades
Cirúrgicas / 1986
Graduação - Enfermagem / 1986
Enfermagem 20 horas

Maria Marilene Tavares/ CPF: 04767012287


Especialização - EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA / 1995
Graduação - Enfermagem / 1972
Enfermagem 20 horas

Maria Rosivy de Oliveira/ CPF: 09186441353


Especialização - Obstetrícia /1988
Graduação - Enfermagem / 1981
Enfermagem 20 horas

Maria Selma Matias de Lima/ CPF: 09118667368


Especialização em Formato de Residência - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades
Clínicas / Especialidades Cirúrgicas /1980
Graduação - Enfermagem / 1980
Enfermagem 20 horas

Moema Diogo Pompeu Bezerra/ CPF: 23475579391


Especialização - Auditoria / 2011
Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico /Especialidades Clínicas /Especialidades
Cirúrgicas / 1995
Graduação - Enfermagem / 1985
Enfermagem 20 horas

Regina Claudia Melo Dodt/ CPF: 24507482372


Doutorado - Enfermagem / 2011
Graduação - Enfermagem / 1993
Enfermagem 20 horas

Rejane Maria Carvalho de Oliveira/ CPF: 22077782315


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2003
Graduação - Enfermagem / 1982
Enfermagem 20 horas

Samya Aguiar Lobo/ CPF: 00203535375


Mestrado - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas / Especialidades Cirúrgicas /
2013
Graduação - Enfermagem / 2010
Enfermagem 40 horas

Sarah Arrais de Lavor/ CPF: 78634822320


Especialização – Enfermagem Pediátrica e Neonatal / 2013
Graduação - Enfermagem / 2010
Enfermagem 30 horas

Zelia Gomes Mota/ CPF: 29498180300


Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico /Especialidades Clínicas /Especialidades
40
Cirúrgicas / 1992
Graduação - Enfermagem / 1986
Enfermagem 40 horas

Tutores

Jaqueline Braga Bezerra/ CPF: 19003552304


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2009
Graduação - Fisioterapia / 1984
Fisioterapia 20 horas

Regina Lucia Ribeiro Moreno/ CPF: 23486350382


Mestrado - Saúde da Criança e do adolescente / 2002
Graduação – Terapia Ocupacional / 1986
Terapia Ocupacional 20 horas

Taciana Figueiredo Cruz de Carvalho/ CPF: 20946325391


Especialização – Nutrição clínica / 1992
Graduação - Nutrição / 1981
Nutrição 40 horas

Ana Catarina de Miranda Mota/ CPF: 35888792349


Mestrado - Mestre em odontologia / 2008
Graduação - Odontologia /1987
Odontologia 20 horas

Maria Zenaide Matos Albuquerque/ CPF: 10179356372


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2012
Graduação - Farmácia / 1979
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

João Vitor Moreira Maia/ CPF: 96891190363


Mestrado - Saúde Mental / 2012
Graduação - Psicologia / 2007
Psicologia 20 horas

Ana Valeska Siebra e Silva/ CPF: 25977040334


Doutorado - Saúde Pública / 2010
Graduação - Enfermagem /1987
Enfermagem 20 horas

Noeme Moreira de Andrade/ CPF: 11739142349


Mestrado - Saúde Pública / 1998
Especialização - Saúde Pública / 1990
Graduação - Serviço Social /1983
Graduação - Fisioterapia / 1981
Serviço Social 40 horas

DOCENTES

Eixo Transversal do Programa


41
Ana Valeska Siebra e Silva/ CPF: 25977040334
Doutorado - saúde Pública / 2010
Graduação - Enfermagem / 1987
20 horas

Moema Diogo Pompeu Bezerra/ CPF: 23475579391


Especialização - Auditoria / 2011
Especialização - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas / Especialidades
Cirúrgicas / 1995
Graduação - Enfermagem / 1985
20 horas

Regina Claudia Melo Dodt/ CPF: 24507482372


Doutorado - Enfermagem / 2011
Graduação - Enfermagem / 1993
20 horas

Regina Lucia Ribeiro Moreno/ CPF: 23486350382


Mestrado - Saúde da Criança e do adolescente / 2002
Graduação - Terapia Ocupacional / 1986
20 horas

Noeme Moreira de Andrade/ CPF: 11739142349


Mestrado – Saúde Pública / 1998
Especialização – Saúde Pública / 1990
Graduação – Serviço Social / 1983
Graduação - Fisioterapia / 1981
Fisioterapia 40 horas

Eixo Transversal da Área de Concentração

Ana Valeska Siebra e Silva/ CPF: 25977040334


Doutorado – Saúde Pública / 2010
Graduação - Enfermagem / 1987
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Anice Holanda Nunes Maia/ CPF: 23564563334


Especialização - 2Educação na Saúde para Preceptores do SUS / 2013
Especialização - Saúde Pública / 1912
Graduação - Psicologia / 1996
Atenção à Saúde da Criança 40 horas

Denise Silva de Moura/ CPF: 61721263420


Mestrado - Saúde da criança e do Adolescente / 2003
Graduação - Fisioterapia / 1986
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Laura Tereza Vilaca Araujo Benevides/ CPF: 11308303300


Mestrado – SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE / 2013
Graduação - Enfermagem / 1980
42
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Marcia Maria Coelho Oliveira Lopes/ CPF: 23187905315


Doutorado - Enfermagem na Promoção da Saúde da Criança / 2011
Graduação - Enfermagem / 1990
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Moema Diogo Pompeu Bezerra/ CPF: 23475579391


Especialização - Auditoria / 2011
Especialização - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas /Especialidades
Cirúrgicas / 1995
Graduação - Enfermagem / 1985
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Regina Claudia Melo Dodt/ CPF: 24507482372


Doutorado - Enfermagem / 2011
Graduação - Enfermagem / 1993
Atenção à Saúde da Criança 20horas

Valeria Barroso de Albuquerque/ CPF: 18646492320


Mestrado – Saúde Mental / 2005
Graduação – Terapia Ocupacional / 1981
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Zelia Gomes Mota/ CPF: 29498180300


Especialização - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas /Especialidades
Cirúrgicas / 1992
Graduação - Enfermagem / 1986
Atenção à Saúde da Criança 20 horas

Eixo Específico de Área Profissional

Denise Silva de Moura/ CPF: 61721263420


Mestrado - Saúde da criança e do Adolescente / 2003
Graduação - Fisioterapia / 1986
Fisioterapia 20 horas

Maria de Fatima Leite Simao/ CPF: 23563419353


Especialização – Fisioterapia Cardio-respiratória /1998
Graduação - Fisioterapia / 1985
Fisioterapia 40 horas

Maria Jaqueline Braga Bezerra/ CPF: 19003552304


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2009
Graduação - Fisioterapia / 1984
Fisioterapia 20 horas

Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araujo/ CPF: 26771543315


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2009
Graduação - Fisioterapia / 1985
Fisioterapia 20 horas

43
Valeria Maria Lira Reis/ CPF: 23444738315
Especialização – Fisioterapia Cardiorespiratória / 1997
Graduação - Fisioterapia / 1990
Fisioterapia 40 horas

Elaine Pontes de Araujo/ CPF: 18916139368


Especialização - Ontogênese da Motricidade em Terapia Ocupacional /1997
Graduação – Terapia Ocupacional / 1981
Terapia Ocupacional 40 horas

Regina Lucia Ribeiro Moreno/ CPF: 23486350382


Mestrado - Saúde da Criança e do adolescente / 2002
Graduação – Terapia Ocupacional / 1986
Terapia Ocupacional 20 horas

Valeria Barroso de Albuquerque/ CPF: 18646492320


Mestrado – Saúde Mental / 2005
Graduação – Terapia Ocupacional / 1981
Terapia Ocupacional 40 horas

Taciana Figueiredo Cruz de Carvalho/ CPF: 20946325391


Especialização - Nutrição clínica / 1992
Graduação - Nutrição /1981
Nutrição 40 horas

Ana Catarina de Miranda Mota/ CPF: 35888792349


Mestrado - mestre em odotologia / 2008
Graduação - Odontologia / 1987
Odontologia 20 horas

Marcelo Moraes Freire/ CPF: 39131580300


Mestrado – FARMACOLOGIA CLÍNICA / 2006
Graduação - Odontologia / 1992
Odontologia 20 horas

Bruno Juca Rodrigues/ CPF: 00570623316


Especialização – HEMATOLOGIA CLÍNICA / 2009
Graduação - Farmácia / 2008
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Francisco George de Oliveira/ CPF: 78929377300


Graduação - Farmácia /2000
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Maria de Fatima Menezes Azevedo/ CPF: 19315767349


Graduação - Farmácia /1985
Graduação - Farmácia /1985
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Maria de Jesus Lima do Nascimento/ CPF: 13971883320


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2005
44
Graduação - Farmácia / 1981
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 20 horas

Maria Zenaide Matos Albuquerque/ CPF: 10179356372


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2012
Graduação - Farmácia / 1979
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 40 horas

Anice Holanda Nunes Maia/ CPF: 23564563334


Especialização - Educação na Saúde para Preceptores do SUS / 2013
Especialização – Saúde Pública / 1912
Graduação – Psicologia / 1996
Psicologia 40

Joao Vitor Moreira Maia/ CPF: 96891190363


Mestrado – Saúde Mental / 2007
Graduação – Psicologia / 2007
Psicologia 20 horas

Ana Valeska Siebra e Silva/ CPF: 25977040334


Doutorado – saúde Pública / 2010
Graduação - Enfermagem / 1987
Enfermagem 20 horas

Laura Tereza Vilaca Araujo Benevides/ CPF: 11308303300


Mestrado - SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE /2013
Graduação - Enfermagem / 1980
Enfermagem 20 horas

Moema Diogo Pompeu Bezerra/ CPF: 23475579391


Especialização - Auditoria / 2011
Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas / Especialidades
Cirúrgicas / 1995
Graduação - Enfermagem / 1985
Enfermagem 20 horas

Regina Claudia Melo Dodt/ CPF: 24507482372


Doutorado - Enfermagem / 2011
Graduação - Enfermagem / 1993
Enfermagem 20 horas

Rejane Maria Carvalho de Oliveira/ CPF: 22077782315


Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente / 2003
Graduação - Enfermagem / 1982
Enfermagem 20 horas

Zelia Gomes Mota/ CPF: 29498180300


Especialização – Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas / Especialidades
Cirúrgicas / 1992
Graduação - Enfermagem / 1986
Enfermagem 20 horas

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Noeme Moreira de Andrade/ CPF: 11739142349
Mestrado – Saúde Pública / 1998
Especialização – Saúde Pública / 1990
Graduação – Serviço Social / 1983
Graduação - Fisioterapia / 1981
Serviço Social 40 horas

Tereza Cristina Alves Ferreira/ CPF: 23194952315


Graduação – Serviço Social / 1985
Serviço Social 20 horas

Vanessa Kelly de Oliveira Albuquerque/ CPF: 65310225315


Especialização - Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade / Saúde Coletiva / 2010
Graduação – Serviço Social / 2004
Serviço Social 20 horas

Zelia Pinho de Pinto/ CPF: 10177957387


Especialização - Educação/ familiar:instrumento de prevenção à marginalização / 1999
Graduação – Serviço Social / 1979
Serviço Social 20 horas

G2) INFRAESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL

Instalações Gerais

O Hospital Infantil Albert Sabin é um hospital de nível terciário, na área de pediatria da rede
de atendimento da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA-CE). Assiste à população do
Estado do Ceará e, por sua complexidade, também aos estados vizinhos. Seus usuários é composto
por recém-nascidos, neonatos, crianças e adolescentes ( até 17 anos) de ambos os sexos. Oferece
aos seus usuários atendimento tais como de Urgência/Emergência, Hemodinâmica, Unidades de
Tratamento Intensivo, Centro Cirúrgico, Ambulatório de Especialidades Pediátricas e suas
Unidades de Internações (clínicas e cirúrgicas) abrangem várias especialidades padiátricas
(Oncologia, Hematologia, Nefrologia, Gastroenterologia, Pneumilogia, Cardiologia, Hebeatria,
Neurologia, Psiquatria), além de laboratório, centro de diagnóstico para imagem radiologia, serviço
de imunização, reabilitação infantil, banco de leite humano, diálise peritonial, programa de
assistência domiciliar- PAD, programa de assistência ventilatória mecânica –PAVD, dentre outras,
constituindo-se assim a maior unidade hospitalar pediátrica do Estado. Possui uma capacidade de
expansão gradativa de 389 leitos e média de ocupação de 100% destes. Dispõe de equipe
multiprofissional composta por 345 médicos nas especialidades de pediatria geral e outras sub-
especialidades pediátricas, cerca de 235 profissionais de nível superior de outras categorias e 634
funcionários de nível médio.

46
O complexo hospitalar do HIAS esta instalado numa área essencialmente horizontal, pois
possui apenas uma torre vertical de 04 andares. Nesse prédio estão instaladas unidades
ambulatoriais, de internamento em pediatria geral e especialidades pediátrica e rede de urgência e
emergência, centros cirúrgicos, salas de recuperação anestésicas e enfermarias de retaguarda,
estruturas do centro de imagens, laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica,
imunohistoquimica e a unidade oncologia em anexo. Na parte central, localizam-se o auditório,
refeitório, as diretorias administrativo-financeira, geral e demais chefias, Existe também, instalações
do Centro de Estudos, Ouvidoria, Comitê de Ética em Pesquisa, Comissão Hospitalar de Bioética,
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Gerência de Risco, Núcleo Hospitalar de
Epidemiologia, dentre outros.

É um dos hospitais de ensino do país certificado pelos Ministérios da Educação e Saúde -


MEC/MS. Mantem programas de Residência Médica e Internato de instituições de ensino superior
pública privadas, como também Estágios Curriculares Supervisionados de diversos Cursos de
Graduação na área da saúde.

Portanto, reúne condições para viabilização e manutenção da qualidade do Programa de


Residência Multiprofissional em Pediatria, tanto pela disponibilização de infraestrutura física, como
pela existência de recursos humanos, suficientes em número e devidamente qualificados.

Locais para repouso dos residentes do Programa


O Hospital Infantil Albert Sabin conta com um espaço destinado ao repouso do internato e
residência médica, que dará o suporte aos residentes do Programa de Residência multiproffisional.
Consta de dois dormitórios (um para residentes do sexo feminino e outro para residentes do sexo
masculino), com suporte de banheiros masculino e feminino, armários para material de uso pessoal
e bolsas com chave. Além desse repouso, existente em cada unidade quartos com a 3 a 4 beliches
destinados a essa mesma finalidade.

Salas de Aula
O Hospital Infantil Albert Sabin acomoda 01 Biblioteca, 01 Auditório principal ; 02
miniauditórios ; duas salas de reunião no Centro de Estudos e 01 na área das acompanhantes.

Salas de Estudo
LOCAIS PARA ESTUDO DOS RESIDENTES NA ESP-CE:
47
Sala de Educação à Distância - 01 com capacidade para 12 tutores. Biblioteca: 01 com capacidade
para 12 lugares e Sala de
reunião: 01 com capacidade para 08 lugares.
Na Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará existem a Sala de Videoconferência com
capacidade para 22 lugares; Auditórios: 01 com capacidade para 300 lugares e 02 com capacidade
para 60 lugares e ainda, 01 sala de reunião para 07 lugares.
LOCAIS PARA ESTUDO NO HIAS:
Biblioteca, com 04 cabines individuais e cinco mesas para estudo coletivo.

Equipamentos
HIAS:
Informática com Wi-Fi e banda larga para acesso ao Portal de Periódicos da CAPES; Bibliotecas
Virtuais -BVS. Equipamentos disponíveis nos postos de trabalho com acesso a banda larga. Na
Biblioteca: 04 computadores com acesso a banda larga.
ESP-CE
- Sala de Videoconferência: com internet Wi-Fi capacidade para 22 lugares - Laboratório de
Informática com 16 computadores com internet banda larga. Equipamentos de informática com
acesso a banda larga.

Biblioteca e Periódicos
Biblioteca HIAS:
contendo acervo bibliográfico com exemplares e cópias, bem como, títulos de revistas e relatórios
de pesquisa na área da saúde da criança e adolescente.
Bibliotecas ESP-CE
- Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES, Scielo, Bibliotecas Virtuais;
- Acervo Bibliográfico sem as cópias: 20070;
- Acervo bibliográfico com exemplares: 27328;
- Títulos de Periódicos: 150 periódicos não correntes.
As Instalações físicas da Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP-CE, instituição formadora
da residência proposta são: - Pátios internos: 2 pátios; - Salas de Desenvolvimento de Projetos -
Núcleos de Projetos Estruturantes: 3 áreas para funcionar os projetos estruturantes; - Salas de
Centros/ Células: 7 áreas destinadas para o funcionamento dos centros/ células; - Salas de
Assessorias: 4 áreas destinadas para as assessorias; - Almoxarifado: 1 área destinada para
armazenamentos dos materiais; - Arquivo: 1 área destinada para arquivamento de documentos; -
Banheiros: 19 banheiros; - Espaços abertos 2 áreas, sendo 1 superior e 1 inferior; - Centro de
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Investigação Científica e Comitê de Ética e Pesquisa.

H) ESTRATÉGIAS DE INCORPORAÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA NO


COTIDIANO DAS INSTITUIÇÕES

A construção de residência em rede necessita de estratégias de circulação do residente nos


diferentes níveis de atenção à saúde. Recomenda-se ser necessária a inserção dos residentes em
diferentes cenários de prática em sua complexidade de vivências, que apenas podem ser atingidas
em situações reais das linhas de cuidado.

A aprendizagem no contexto real proporciona condições específicas de construção do ser, do


saber e do fazer em saúde que envolve as configurações relacionais, suas constantes
ressignificações e aprendizagens dos processos vividos, numa continuidade entre o trabalho e o
processo de formação pelo trabalho. Essa estratégia pedagógica possibilita criar condições de
ensino que dispensam parar o cotidiano da rede de saúde para criar estratégias formais de
transmissão.

Como o Programa de Residência da ESP-CE se estrutura a partir de três cenários de


aprendizagem - Aprendizagem pelo trabalho (prática); Aprendizagem teórico/prática; Aprendizagem
teórico/conceitual - Essas atividades têm como objeto de intervenção o próprio serviço, sendo o
cenário de prática cotidiana do Programa a própria rede de atenção do SUS. Desse modo a
residência Atenção ao Paciente Pediátrico tem três estratégias principais de incorporação no
cotidiano da rede, são elas: planejamento participativo, compartilhamento do processo de trabalho
em saúde e a atuação segundo os princípios da Educação Permanente.

No primeiro, trata-se da inserção do residente e preceptores no cotidiano da rede de atenção


a neurologia na alta complexidade, onde será executado o programa com a elaboração de oficinas
de imersão e a produção de um planejamento de ação em saúde em que os profissionais
intervenham na construção da agenda e ações prioritárias do programa.

O segundo refere-se à metodologia em que a agenda e ação da residência se imbricam no


cotidiano da instituição na medida em que o Programa planeja suas ações e estabelece metas em
processo compartilhado em rede de atenção, assume responsabilidade assistencial em áreas menos
assistida se insere nas reuniões administrativas das unidades, acompanha os casos atendidos,
decidem em cogestão com os profissionais do serviço as ações de saúde em prol do usuário.

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Terceira estratégia, a Educação Permanente, refere-se à capacidade de desenvolver processo
formativo compartilhado com os demais profissionais e tendo como centro de formação o próprio
trabalho. Na referida residência, a rede de atenção ao paciente neurológico se transforma em espaço
de aprendizagem. Nessa perspectiva, o aprendizado teórico acontece integrado ao serviço, com a
facilitação e planejamento dos preceptores e tutores. O manejo das necessidades educacionais em
saúde da população são facilitadas em locos e amplificadas pelas metodologias de estratégias ativas
de ensino e ação com o preceptor que vai ao encontro do residente e trabalhadores.

Os residentes deverão passar nos três níveis de atenção: primária, secundária e terciária do
Sistema Único de Saúde, vivenciando práticas de saúde nas unidades de alta complexidade e na
comunidade. As inserções ocorrerão em equipes, construídas por grupos homogêneos por categoria
profissional e o preceptor de campo deverá acompanhar todas as atividades práticas e teórico-
práticas dos residentes.

PERCURSO ASSISTENCIAL-PEDAGÓGICO DO RESIDENTE/EQUIPE

Na residência em pediatria serão constituídas equipes de (6) seis profissionais das categorias
contempladas no programa, que circularão na rede, alternando nos cenários de práticas. No primeiro
mês de residência cada equipe observará o cotidiano de trabalho, realizará o relatório e construirá
intervenções multidisciplinares em interlocução com os diferentes atores, possibilitando fazer
modificações, se necessário em cada cenário de estágio.

O tempo de duração dos rodízios nos campos de atuação da Residência será de dois meses e
quinze dias a depender da especificidade do serviço, ficando estabelecida a fixação obrigatória
desse tempo nas unidades e espaços que constituem os serviços de alta complexidade em pediatria.

R1 – CLÍNICA GERAL E AMBULATORIAL:

As equipes de R1 (1º ano) circularão na linha do cuidado em emergência, pediatria geral,


atenção secundária e Atenção Básica de Saúde e tem como o cenário de prática as seguintes
unidades: Ambulatório de NOEL (neuropediatria), Ambulatório do NAIF(crãnio-facial), PAVD,
PAD, Comissões internas( CCIH, GR, EPI, CEP) e no âmbito da atenção básica as equipes vão
passar pela UBS Roberto Silva Bruno (Quadro 08).

50
R2 – CLÍNICA ESPECIALIZADA E INTENSIVISMO

As equipes de R2 (2º ano) circularão na linha do cuidado da atenção terciária, com


internações nas áreas das especializações pediátricas: neonatologia, pneumologia, cardiologia,
nefrologia, gastroenterologia, onco-hematologia, unidade crônica, UTI’s, Reanimação, cirurgias
especializadas e assistência pós-operatória (Quadro 09).

Os dois meses e quinze dias destinados ao rodízio no cenário da Atenção Básica de Saúde,
poderão ser divididos com os cenários de prática do Hospital São José – HSJ ou Instituto Dr. José
Frota, cabendo um mês para a UBS e um mês e quinze dias para o HSJ ou IJF.

O Programa de Residência Multiprofissional em Pediatria deve ampliar a prática de


formação em serviço do HIAS, iniciado pelas turmas das Residências Médicas que ao longo dos
anos vêm ampliando seu potencial formador em pactuação com outras entidades, entre elas o
Instituto Dr. José Frota – IJF, Hospital Waldemar de Alcântara; Hosptal Geral César Carls; Hospital
de Messejana e Hospital São José.
A residência multiprofissional estará em interlocução constante durante as atividades
práticas com os programas de residências do HIAS. As atividades teóricas e teórico-práticas estarão
interligadas no eixo transversal de concentração com a residência médica pediátrica da ESP/ HIAS/
CE e no eixo transversal do programa com os demais programas de residência também da ESP/
HIAS/ CE.

As estratégias pedagógicas desenvolvidas pela Escola de Saúde Pública do Ceará em favor


da residência médica têm mostrado ótimos resultados expressados na excelência dos profissionais
formados. A grande maioria dos novos especialistas é absorvida na instituição executora, alguns
residentes já exercem cargos nas coordenações de Programas de Residência Médica do HIAS,
possibilitando importantes releituras e atualizações das estratégias adotadas na instituição.

Atualmente, o residente médico participa juntamente com o preceptor de grande parte dos
procedimentos assistenciais realizados na instituição, resultando em importante potencial da
aprendizagem pelo ato do trabalho que concilia educação-saúde-trabalho. Esta mesma expectativa
de inserção em serviço é esperada para a Residência Multiprofissional em Pediatria.

Um dos pontos mais evidentes da inserção será a participação multiprofissional nos serviços
médicos especializados do HIAS. Essa participação se tornará mais efetiva com a consolidação do
51
Programa de Residência Multiprofissional quando forem incluídos os atores dessas residências nos
planejamentos de processos de trabalho das residências em pediatria do HIAS, promovendo assim
transformações desse espaço especializado em espaço coletivo interdisciplinar para a produção das
práticas de saúde.

Quadro 08 – Linhas de cuidados, cenário de prática da Residência no 1º ano (R1) e o rodízio das
equipes nesses cenários.

ÁREA TEMÁTICA: Área (1) Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Especialidades Clínicas e Especialidades Cirúrgicas.
Área de Concentração (ênfase): ATENÇÃO AO PACIENTE PEDIÁTRICO
LINHAS DE AMBULATÓRIOS: EMERGÊNCIA: PEDIATRIA GERAL:
CUIDADO NOEL PRONTO ATENDIMENTO PG1
NAIF OBSERVAÇÃO PG2
CENÁRIOS DE UBS
PRÁTICA
JAN/FEV Processo Seletivo da RIS
MARÇO Inserção da RIS/ESP/HIAS - Imersão nos cenários de prática
ABRIL A B C D E F
MAIO B C D E F A
JUNHO C D E F A B
JUL – 1ª quinzena C.CE B.GR C. PAD D.PAVD E.EPI F. CCIH
JUL - 2ª quinzena FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS
AGO D E F A B C
SET E F A B C D
OUT F A B C D E
NOV A B C D E F
DEZ – 1ª quinzena B.CE C.GR D.PAD E.PAVD F.EPI A. CCIH
DEZ - 2ª quinzena FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS
EQUIPE A – FISIOTERAPEUTA, ODONTÓLOGO E SERVIÇO SOCIAL.
EQUIPE B – FISIOTERAPEUTA, ODONTÓLOGO E SERVIÇO SOCIAL.
EQUIPE C – PSICÓLOGO, FARMACÊUTICO E TERAPPEUTA OCUPACIONAL
EQUIPE D – PSICÓLOGO, FARMACÊUTICO E TERAPPEUTA OCUPACIONAL
EQUIPE E – ENFERMAGEM E NUTRICIONISTA
EQUIPE F – ENFERMAGEM E NUTRICIONISTA
Quadro 09 – Linhas de cuidados, cenário de prática da Residência no 2º ano (R2) e o rodízio das
equipes nesses cenários.

ÁREA TEMÁTICA: Área (1) Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Especialidades Clínicas e Especialidades Cirúrgicas.

Área de Concentração (ênfase): ATENÇÃO AO PACIENTE PEDIÁTRICO


Especialidades Pediátricas Unidades de Terapia Intensiva
Cardiologia e Pneumologia/UPE CETIN
Linhas de Cuidado Nefrologia e Gastroenterologia UTI 1 (Clínica)
em Pediatria Hematologia e Oncologia UTI 2 ( Cirúrgicas)
Neurologia Unidade de Reanimação
Cirurgias trauma-ortopédicas
Neonatologia
JAN IMERSÃO NOS CENÁRIOS DA PRÁTICA
FEV A B C D E F
MAR B C D E F A
ABR 1ª quinzena B C D E F A

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ABR 2ª quinzena C D E F A B
MAI C D E F A B
JUN D E F A B C
JUL D E F A B C
JUL FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS
AGO E F A B C D
SET F D E F A B
OUT A (eletivo) B C (eletivo) D E (eletivo) F
NOV B (eletivo) C D(eletivo) E F (eletivo) A
DEZ F A B C D E
DEZ FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS FÉRIAS
EQUIPE A – FISIOTERAPEUTA, ODONTÓLOGO E SERVIÇO SOCIAL.
EQUIPE B – FISIOTERAPEUTA, ODONTÓLOGO E SERVIÇO SOCIAL.
EQUIPE C – PSÍCOLOGO, FARMACÊUTICO E TERAPPEUTA OCUPACIONAL
EQUIPE D – PSÍCOLOGO, FARMACÊUTICO E TERAPPEUTA OCUPACIONAL
EQUIPE E– ENFERMAGEM E NUTRICIONISTA
EQUIPE F – ENFERMAGEM E NUTRICIONISTA

I) PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO

Tipo de Formação Total (ano) 2012


Estágio de cursos de graduação em saúde, Estágio em Enfermagem 442 alunos
(UFC, FAMETRO, FANOR,FIC, UNIFOR, UECE), Estágio em
Fisioterapia (UNIFOR, FIC, CHRISTUS), Estágio em Farmácia
(UNIFOR), Estágio em Serviço Social (UECE, FATENE), Estágio em
Psicologia hospitalar(FANOR, FATECE, UFC, UNIFOR), Odontologia
(UFC).
Internato de medicina ( UFC, UECE, UNIFOR, CHRISTUS ) e 312 internos medicina e 23 internos da enfermagem
enfermagem ( UECE)
Residências médicas 111 residentes
Treinamento 02 envolvendo 40 funcionários
Cursos de aprimoramento 15 envolvendo 437 funcionários
PROENSINO/ SESA - Programa de Extensão de Educação para o 08 bolsistas
Trabalho

J) ATIVIDADES QUE DEMONSTRAM INTEGRAÇÃO ENTRE O PROGRAMA DE


RESIDÊNCIA E OS DEMAIS PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DESENVOLVIDOS NA
INSTITUIÇÃO.

A integração entre os programas existentes no HIAS e a Residência Multiprofissional em


Pediatria ocorrerá através de atividades práticas e teóricas, compreendendo o ensino, a pesquisa e a
extensão.

No âmbito do HIAS encontram-se as pesquisas acadêmicas realizadas pelos residentes e as


pesquisas clínicas patrocinadas pela indústria farmacêutica. Os preceptores/orientadores juntamente
com o Comitê de Comitê de Ética do HIAS orientarão todas as etapas de execução das pesquisas
realizadas por bolsistas, residentes, graduandos e pós-graduandos.

53
As atividades de extensão também demonstram a interdisciplinaridade entre diferentes
atores do sistema de saúde acessível a profissionais, acadêmicos, gestores e usuários.

Outro ponto de interação da Residência Multiprofissional em Pediatria e demais residências


Multiprofissionais desenvolvidos pela ESP-CE (Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde Coletiva e
Cancerologia) será através da matriz curricular e cenários de práticas. O formato da residência irá
privilegiar a interlocução em Rede de Atenção, seguindo o percurso do usuário que se insere na
atenção básica, até atingir serviços especializados e/ou de alta complexidade, através da
organização de referência e contra referência. Nos serviços de alta complexidade, haverá a
interlocução com os Programas de Residência Multiprofissional e/ou Médica do HGCC, HGF, HSJ.

O HIAS promove visitas interdisciplinares a beira do leito, sessões clínicas das residências,
cursos de extensão, eventos científicos.

Destacam-se ainda as co-supervisões de estágios curriculares da UFC, UNIFOR,


CHRISTUS, FIC e UECE realizados por profissionais/preceptores do HIAS.

L) ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA QUE SEJAM


CAPAZES DE PROMOVER CENÁRIOS DE APRENDIZAGEM CRÍTICOS E DE
PRÁTICAS DE CUIDADO INTEGRAL

Como ênfase / programa integrada a Residência Integrada em Saúde e a partir dos


pressupostos da ESP-CE em preparar cidadãos críticos, possuidores de valores éticos e políticos
comprometidos com a defesa da vida, reconstrução da sociedade e fortalecimento do Sistema Único
de Saúde, são suas diretrizes pedagógicas:

1) Educação Permanente em Saúde: A educação permanente, semelhante à idéia de aprendizagem


baseada no contexto, que desenvolve seus projetos pedagógicos buscando assegurar máxima
similaridade entre o contexto onde a aprendizagem acontece e aquele onde os profissionais deverão
atuar, parte do pressuposto da aprendizagem significativa, que promove e produz sentidos, e sugere
que a transformação das práticas profissionais esteja baseada na reflexão crítica sobre as práticas
reais, de profissionais reais, em ação na rede de serviços. Dessa forma, propõe-se que os processos
de qualificação dos trabalhadores da saúde tomem como referências necessidades de saúde das

54
pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde e tenham como objetivos
a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho.

2) Aprendizagem pelo trabalho em ato: o processo de aprendizagem a partir do trabalho busca


por meio da vivência de realidades experenciadas um co-engendramento educação-saúde-trabalho
com vistas à produção da formação a partir da realidade, dos modos de existência, da gestão do
processo de trabalho e da produção do cuidado e da gestão em ato. Portanto, a formação não se dá
em separado das configurações relacionais e suas constantes ressignificações e aprendizagens dos
processos vividos, ou seja, não há separação real entre o trabalho em situação real e o processo de
formação pelo trabalho.

3) Produção da saúde em Defesa da Vida: a construção do SUS parte de um projeto amplo de


constituição dos processos micro políticos da vida. A Integralidade como princípio norteador
provoca a capacidade de pensar o trabalho em saúde como produtor de acolhimento,
responsabilização, resolutividade, vínculo, cuidado humanizado e de um sistema de saúde usuário-
centrado. A Humanização como estratégia de interferência nestas práticas leva em conta que
sujeitos sociais, atores concretos e engajados em práticas locais, são capazes de, coletivamente,
transformar realidades transformando-se a si próprios neste mesmo processo. A partir da concepção
de humano como sujeito, não como homem normal, ou como homem-figura-ideal, metro-padrão,
trata-se, então, de investir na produção de outras formas deinteração entre os sujeitos que
constituem os sistemas de saúde, acolhendo tais atores e fomentando seu protagonismo e
autonomia. Nesse contexto, a defesa da vida perpassa pela produção ativa de uma ética da vida por
meio da construção da Bioética a partir dos valores humanos e da gestão do cuidado centrado na
autonomia das pessoas.

4) Promoção da Saúde: baseia-se na necessidade de se ter um enfoque político e técnico em torno


do processo saúde-doença-cuidado, ultrapassando em muito a idéia de nível de prevenção primária
definido por Leavell e Clark em 1987, entendendo que há necessidade de compartilhamento de
potencialidades e possibilidades. Parte-se da abertura para a reflexão sobre o conceito de saúde e a
problematização das diferenças e semelhanças entre as estratégias de prevenção e promoção, e
busca-se estimular o aprofundamento de conceitos como o de risco, vulnerabilidade e suas
implicações para as práticas de saúde. Busca-se ampliar o foco das práticas de saúde para além das
questões estruturais e dos processos educativas voltadas para mudanças comportamentais, portanto,
amplia-se a priorização dos processos comunitários voltados para mudanças sociais, principalmente
capitaneados pelo movimento crítico ao modelo médico hegemônico. Nesse contexto, a promoção
55
da saúde busca a construção de novas tendências e perspectivas para as políticas e práticas de saúde
do SUS implicando uma compreensão ampliada da saúde, carregada de questões éticas, políticas,
econômicas, culturais, biológicas; e ainda com um conjunto de valores como solidariedade,
equidade, cidadania, participação, parceria, desenvolvimento, justiça social e revalorização ética da
vida.

5) Educação Popular em Saúde: A ESP tem buscado direcionar seus programas educacionais com
orientação e base na comunidade, dessa forma, com intuito de efetivar a diretriz constitucional do
SUS Participação da Comunidade, parte-se do princípio de que a educação em saúde deve respeitar
autonomia e valorizar a criatividade dos educandos, com vistas a trabalhar pedagogicamente o
homem e os grupos envolvidos no processo de participação popular, fomentando formas coletivas
de aprendizado e investigação de modo a promover o crescimento da capacidade de análise crítica
sobre a realidade a partir do diálogo entre o saber popular e o acadêmico. Toma-se como ponto de
partida no processo pedagógico o saber anterior do educando, suas experiências, valores, seu
sentir/pensar/agir para a construção de uma sociedade fundada na solidariedade, justiça e
participação de todos. Dessa forma, a formação ética e política perpassam pela articulação direta e
coerente por meio da criação de situações pedagógicas orientadas pela experiência acumulada dos
movimentos sociais e de Educação Popular.

RECURSOS HUMANOS
A Residência Multiprofissional em Pediatria contará com um quadro docente composto pela
ESP/CE (IES formadora) e pela instituição executora (SESA). A ESP/CE dispõe /disporá de um
quadro formado por docentes expertises e com titulação inerente a área de atuação proposta,
conforme preconizado pela Resolução nº 2 de 13 de abril de 2012 da CNRMS.

L1) PERFIL DO EGRESSO – COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS

PERFIL Geral DO EGRESSO da Residência- -Área Transversal do Programa:

A Residência Multiprofissional em Pediatria do HIAS/ESP nas competências a serem


desenvolvidas espera que o profissional/residente possa na Área de Concentração da Atenção à
Saúde da Criança:
• Conhecer os princípios e diretrizes do SUS e suas implicações na prática da atenção a saude da
criança (atenção terciária)
•Aprofundar o conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Crescimento e

56
desenvolvimento.
• Dominar o conceito de território e as técnicas de trabalho que se aplicam à noção territorial na
assistência hospitalar.
• Compreender as características sócio-culturais da população, respeitando seus valores, crenças,
costumes, práticas, processos de subjetivação e formas de organização na atenção ao paciente com
comprometimento cardíaco e pulmonar e comorbidades associadas.
• Desenvolver a capacidade de comunicação com a população da sua área de abrangência (atenção a
saude da criança) visando entender suas necessidades de saúde e os modos de identificação para
resolver os diferentes problemas vivenciados.
• Estabelecer vínculos com os pacientes criando compromisso e responsabilidade com a saúde do
paciente crítico na assistência hospitalar.
• Assumir uma postura de respeito e solidariedade para com a criança adoecida e seu acompanhante,
na relação do atendimento às suas demandas.
• Compreender a natureza da resistência da população às propostas de atendimento e tratamento,
procurando encontrar alternativas mais eficazes.
• Realizar ações de vigilância à saúde, envolvendo todos os indivíduos internados, as famílias,
cuidadores, a comunidade hospitalar (área de abrangência) com profissionais de nível superior ou
técnico.
• Organizar e gerenciar ações e serviços de saúde na atenção e complexidade no cuidado da criança/
adolescente.
• Realizar o diagnóstico dos problemas de saúde da população descrita e da comunidade em que se
insere essa população, tendo como base os instrumentos da epidemiologia.
• Realizar diagnóstico da situação sócio-sanitária do território a partir dos indicadores disponíveis e
da utilização do instrumental epidemiológico tendo como referência as características da
comunidade e das crianças internadas.
• Elaborar o planejamento e a programação em saúde para a assistência hospitalar, considerando as
características sócio-culturais da comunidade e da sociedade.
• Criar mecanismos para divulgação das propostas de ação, das atividades realizadas e dos
resultados e impactos dessas ações para discussão e controle das estratégias nas tomadas de
decisões na atenção à criança/adolescente.
• Identificar as principais reações de famílias diante da vigência da criança adoecida e a intervenção
do profissional.
• Intervir clinicamente na saúde da criança/adolescente, família e comunidade e de forma
contextualizada às necessidades de saúde na prevenção, promoção e assistência hospitalar.
• Atuar como cidadãos críticos, possuidores de valores éticos e políticos comprometidos com a
57
reconstrução da sociedade utilizando metodologias de aprendizagem por meio da formação pelo
trabalho.
• Tomar como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial
e do controle social em saúde e tenham como objetivos a transformação das práticas profissionais e
da própria organização do trabalho e sejam estruturados a partir da problematização da atuação e da
gestão setorial em saúde na atenção ao paciente crítico cardiopulmonar.
• Ampliar o foco da promoção da saúde para além das questões estruturais e das práticas educativas
voltadas para mudanças comportamentais nas comunidades, passando a entender também os
processos hospitalares voltados para mudanças e estratégias no atendimento ao paciente na atenção
terciária.
• Construir novas tendências e perspectivas para as políticas e práticas de saúde do SUS implicando
uma compreensão expandida da saúde, carregada de questões éticas, políticas, econômicas,
culturais, biológicas; e ainda com um conjunto de valores como solidariedade, eqüidade, cidadania,
participação, parceria, desenvolvimento, justiça social e revalorização ética da vida.
• Buscar direcionar a ação de educação em saúde com orientação e base na assistência hospitalar
tomando como ponto de partida o saber anterior do educando, suas experiências, valores, seu
sentir/pensar/agir dessa forma, com intuito de efetivar a diretriz constitucional do SUS de
participação nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
• Compreender saúde e doença como um processo complexo, onde interagem fatores orgânicos,
psicológicos, ambientais, comunitários, sociais e espirituais.
• Conhecer as políticas de governo na área da saúde, suas principais normas e estratégias de
operacionalização.
• Estabelecer mecanismos de integração e articulação entre os serviços de saúde nos diferentes
níveis de complexidade, definindo mecanismos de referência e contra-referência.
• Entender as características do trabalho em equipe e a partir da a partir da noção de
complementariedade dos saberes desenvolver a capacidade de agir coletivamente envolvendo a
multiprofissionalidade como postura e interdisciplinaridade como meta.
• Estabelecer práticas de aprendizagem em equipes multiprofissionais com intuito de produzir
projetos terapêuticos e de gestão compartilhados, tendo o campo do cuidado em saúde como o eixo
comum;
• Entender os sistemas de informação em saúde disponíveis e proceder a análise dessas informações
para a produção de ações dirigidas à população, sob o prisma da participação popular e controle
social.
• Desenvolver estratégias que facilitem a participação social nas decisões sobre as práticas dos
serviços de saúde, especialmente, na assistência hospitalar.
58
• Desenvolver sistemas de acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas junto à população
estudada.
• Identificar o trabalho desenvolvido pelos setores organizados da sociedade civil e estabelecer
parcerias, visando potencializar a ação dos serviços de saúde e o trabalho dessas entidades.
• Estabelecer parcerias com outros setores da administração pública visando o desenvolvimento de
políticas intersetoriais.
• Contribuir para a formação de uma consciência sanitária que considere a compreensão ampliada
de saúde e contemple sua articulação intersetorial com outras áreas das políticas públicas.
• Contribuir para uma compreensão de saúde que contemple as singularidades locais, étnicas, de
gênero, raça, classe, culturais, bem como as diversas dimensões da subjetividade humana tais como
a espiritualidade, afetividade, criatividade, entre outras
• Acrescer o diálogo entre os sujeitos implicados no processo de produção da saúde, construindo a
gestão participativa , com vistas a fortalecer os processos disparados nas redes de atenção, no que se
refere a Política Nacional de Humanização.
• Articular-se junto aos profissionais dos serviços e unidades de atuação na atenção ao paciente
pediátrico para entender as relações sociais de produção estabelecidas entre sujeitos e com a
natureza, que participam da determinação das condições de saúde e doença da população em geral,
dos trabalhadores e dos ecossistemas.
• Criar estratégias para intervenção sobre os determinantes das condições de saúde na população
identificando e solucionando problemas concretos, utilizando-se das competências técnicas
específicas e da mobilização e diálogo entre os atores envolvidos na assistência hospitalar e atenção
ao paciente pediátrico.

PERFIL Específico do Egresso por CATEGORIA PROFISSIONAL:

Enfermagem:
O enfermeiro com Residência Multidisciplinar na atenção a saude da criança deverá
apresentar competências técnico-científica, ético-política e sócio-educativa no cuidado de
enfermagem ao ser humano, considerando seu ciclo de vida e os níveis de atenção à saúde,
mediante planejamento, coordenação, orientação e supervisão das atividades sistematizadas de
cuidar em enfermagem pediátrico; desenvolver o processo de enfermagem, por meio da
sistematização da assistência de enfermagem, ao paciente acometido por adoecimento; desenvolver
processo de promoção da saúde e de educação em saúde, considerando os processos de vida, saúde
e adoecimento; e atuar profissionalmente como partícipe da equipe de saúde, assumindo postura
interdisciplinar.
59
Fisioterapia
A formação do Fisioterapeuta espelha um profissional capacitado para atuar nas mais
diversas especialidades, dentre elas a pediatria, que incluí o atendimento de pacientes críticos, pré e
pós-operatório e a nível ambulatorial. Seus conhecimentos das áreas básicas, clínica e
profissionalizante fazem dele um profissional capacitado a observar, avaliar e resolver problemas de
forma crítica, flexível, competente e sem fragmentação do indivíduo, atuando em procedimentos de
alta complexidade e compreendendo o fluxo do paciente desde o nível primário de atuação ate o
terciário. Sendo assim, este profissional deve entender o indivíduo como um ser biopsicossocial
para intervir na promoção da saúde, aplicando a metodologia do cuidar, conscientizando-o dos seus
direitos e deveres como cidadão. Apresentar atitude ética, em relação ao indivíduo, sua família e
equipe de trabalho, para ser transformador da realidade, bem como desenvolver e executar projetos
de pesquisa e extensão que contribuam na produção do conhecimento, socializando o saber
científico produzido. Este profissional deve ter, acima de tudo, capacidade de aprender a aprender,
ter comunicação verbal e não-verbal adequada, ter organização e capacidade de trabalho em equipe
multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com extrema produtividade, baseado na
convicção científica, de cidadania e de ética.

Serviço Social
A formação qualificada do profissional egresso do Serviço Social denominado Assistente
Social na residência multiprofissional na assistência a criança e seu acompanhante remete à um
profissional dotado de capacidade teórica e metodológica para fomentar a informação, participação
e mobilização social na instituição e na equipe visando o apoderamento destas; Colaborar com a
equipe na construção de estratégias no processo de humanização do atendimento e acolhimento do
usuário; Valorizar a cultura local, fortalecendo os vínculos dos indivíduos com a sua comunidade;
Estimular no espaço do território da rede assistencial hospitalar um processo de desenvolvimento
local, integrado e sustentável; Possibilitar a comunidade acesso a
serviços/programas/projetos/benefícios da política de assistência social e saúde da rede hospitalar
observando os critérios de inclusão; Contribuir para que a rede assistencial de saúde evolua com
espaço de referência de doença, para centro de inferência para Promoção da Saúde; Estimular a
comunidade local a participar nas discussões referentes à saúde, promovendo sua co-
responsabilidade e co-gestão (Conselhos Locais de Saúde); Contribuir com as ações/programas da
rede hospitalar de forma interdisciplinar. Trabalhar com as múltiplas determinações sociais do
processo do adoecer contribuindo para eliminá-los ou minimiza-los. Contribuir para a melhoria do
desenho dos processos organizacionais com foco no atendimento das necessidades e a assistência ao
60
paciente pediátrico.

Nutrição
O Nutricionista egresso da residência multiprofissional, área de concentração na atenção ao
paciente pediátrico deverá ser capaz de: desenvolver conduta ética e interdisciplinar no ambiente
hospitalar; formar nutricionistas especialistas na área de pediatria com senso crítico, reflexivo e
humanista, capacitado a atuar em equipes multiprofissionais; atuar nos diferentes níveis de atenção
no processo saúde-doença, com ações de promoção, prevenção e recuperação á saúde na sua
integralidade, com senso de compromisso e responsabilidade social; realizar ou participar de
pesquisas e produzir conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento da assistência
nutricional em pediatria; realizar triagem e acompanhamento nutricional das crianças internadas no
HIAS; planejar estratégias em atenção nutricional junto aos pacientes, cuidadores ou familiares,
segundo as diretrizes do Sistema Único de Saúde, e os saberes e práticas próprios da área da
pediatria.

Farmácia
A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial técnico-científica e
administrativa, no qual são desenvolvidas atividades ligadas ao armazenamento, ao controle, à
dispensação e a distribuição de medicamentos às unidades de internação e à orientação de pacientes
internos ambulatoriais, bem como, para o ensino e para a pesquisa, com o objetivo de propiciar um
vasto campo de aprimoramento profissional. O aluno egresso na residência multiprofissional no
cuidado ao paciente pediátrico deverá ter competências para: oferecer assistência farmacêutica com
critérios de qualidade e custo efetividade visando atender às necessidades farmacoterápicas dos
usuários do hospital, garantindo uma terapia segura e efetiva. Coordenar as atividades
desenvolvidas por meio de profissionais técnicos e administrativos, no armazenamento, na
distribuição e controle de medicamentos às unidades consumidoras no âmbito da unidade
hospitalar; proceder por meio da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), um sistema de
distribuição de medicamentos tendo como canal de dispensação no âmbito hospitalar: as farmácias
satélites e ambulatoriais; promovendo por meio destas o suprimento das unidades de assistência de
medicamentos prescritos pelo corpo clínico de forma segura e eficiente; proceder a um controle
administrativo e logístico sobre o estoque de medicamentos por meio de um sistema informatizado
e pela distribuição dos mesmos através da dosagem individualizada; garantir a qualidade dos
medicamentos, desde seu recebimento, estocagem e distribuição, atendendo as Boas Práticas de
Armazenamento; assessorar ao corpo clínico do hospital em relação aos aspectos farmacológicos
dos medicamentos; propiciar orientação técnica, através de programas de educação, às unidades de
61
enfermagem, sobre administração e diluição e estabilidade dos medicamentos; auxiliar na
elaboração da relação de medicamentos padronizados em consonância com a Comissão de
Padronização de Medicamentos e promovendo sua atualização periodicamente; auxiliar a Comissão
de Infecção Hospitalar (CCIH), no controle dos antimicrobianos; orientar o usuário quanto ao uso
dos medicamentos, a nível intra-hospitalar e ambulatorial, no intuito de alcançar resultados
terapêuticos definidos para a saúde e a qualidade de vida do paciente; monitorar a prescrição de
medicamentos dos pacientes hospitalizados, através da analise de prescrição médica.

Terapia Ocupacional
O Terapeuta Ocupacional egresso na residência multiprofissional no cuidado ao paciente
pediátrico, estará apto a atuar nos diversos níveis de atenção à saúde, especialmente na assistência
hospitalar. Deverá utilizar recursos pessoais, técnico-científicos e clínicos em uma perspectiva
interdisciplinar; prestar assistências preventiva, de promoção da saúde, de proteção e reabilitação,
voltadas para a capacidade funcional e o desempenho ocupacional, visando a humanização das
relações interpessoais e do ambiente hospitalar e uma melhor qualidade de vida para o indivíduo,
inclusive, em situação de vulnerabilidade psicossocial e em cuidados paliativos. Entender das
relações estabelecidas entre terapeuta – indivíduo assistido – família – atividade; ser capaz de
avaliar as funções físicas, psicológicas e sociais da criança hospitalizada, identificando as áreas de
disfunção que o envolve e inseri-lo em um programa de atividades estruturadas de forma a superar a
incapacidade, foco da ação terapêutica. Este profissional deve ter, acima de tudo, sensibilidade para
lidar com pessoas, ter comunicação verbal e não-verbal adequada, ter organização e capacidade de
trabalho em equipe multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com extrema produtividade,
baseado na convicção ética , científica e de cidadania.
Odontologia
O aluno de odontologia da residência multiprofissional em cuidado ao paciente pediátrico
deve demonstrar interesse por ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e/ou curativas em saúde
bucal, executadas em ambiente hospitalar em consonância com a missão do hospital e inseridas no
contexto de atuação da equipe multidisciplinar. Seu principal foco é o atendimento em saúde bucal
ao paciente em nível terciário. As características profissionais do cirurgião-dentista que executa
ações em odontologia hospitalar são as que seguem: • O profissional deve ser cirurgião-dentista
clínico geral, com manifestado interesse em pacientes especiais, fissurados e oncológicos, e ou
experiência comprovada em atendimento hospitalar. • A experiência comprovada em atendimento
hospitalar supõe experiência na atuação clínica em ambiente hospitalar, conhecendo fluxo de
pacientes, gestão do trabalho, linguagem médica, interpretação de exames complementares nas
diversas especialidades médicas e registro de informações em prontuário médico. • A atuação desse
62
profissional não se sobrepõe à atuação do cirurgião buco-maxilo-facial enquanto especialidade
cirúrgica, mas sim corrobora com as equipes de cirurgia buco-maxilo-facial já existentes. Portanto,
as competências do egresso na Residência Multiprofisssional no cuidado ao paciente pediátrico em
ambiente hospitalar são: • Cuidado ao paciente fissurado e/ou cuja doença sistêmica possa ser fator
de risco para agravamento e ou instalação de doença bucal, ou cuja doença bucal possa ser fator de
risco para agravamento e ou instalação de doença sistêmica. • Participação nas decisões da equipe
multiprofissional, incluindo internação, diagnóstico, solicitação de exames, prescrição, intervenção
odontológica, acompanhamento e alta, sendo responsável por tomada de decisão em intervenção na
cavidade bucal em consonância com essa equipe. • Realização de registro e acesso em prontuário
médico, em consonância com as normativas do hospital. • Orientação das ações em saúde bucal e
supervisão da equipe sob sua responsabilidade.

Psicologia:

O psicólogo deverá ter firme compromisso com a promoção, prevenção, com o suporte em
crise e com a atenção em redes de saúde, com base no exercício profissional crítico, norteado por
pressupostos científicos e princípios éticos para uma analise ampla dos fenômenos e processos
psíquicos. O psicólogo deverá fomentar o desenvolvimento da ciência psicológica aplicada às
demandas da pediatria, considerando o paciente pediátrico e seu familiar acompanhante como os
clientes da clinica institucional e junto aos mesmos intervir em contextos de comunicação de más
notícias; submissão a procedimentos de alta complexidade - cirurgia, transplante e UTI,
quimioterapia, hemodiálise; estruturar grupos com objetivos terapêuticos; realizar orientação
psicoeducativa; trabalhar a adaptação ao tratamento e ao processo de reabilitação; fomentar a
reestruturação psicológica da família; prestar suporte em cuidados paliativos; identificar e
encaminhar demandas psiquiátricas e psicossociais para pontos da rede de atenção à saúde de forma
articulada; propor estratégias de intervenção terapêutica em ambientes institucionais, como
hospital-dia, unidades de internação, UTI’s dentre outros; desenvolver competências para trabalhar
em equipe multi e interdisciplinar e para manejar questões institucionais; realizar interconsulta
interdisciplinar e articulações intersetorais; desenvolver pesquisas na sua área de atuação e afins.

M) AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Avaliação do Discente

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A avaliação do residente, de caráter formativo e somativo, não visa exclusivamente a sua
classificação, mas sua formação e assim, ocorrerá de forma processual, ocorrendo, entretanto
momentos formais a cada trimestre, cujas pontuações obtidas serão somadas ao final do semestre e
ano letivo.

Para a avaliação são considerados 5 (cinco) critérios, com suas respectivas


pontuações/pesos: Avaliação da assiduidade (peso 4);
Desempenho nas atividades de aprendizagem pelo trabalho (peso 4);
Avaliação dos estudos de caso (peso 1);
Avaliação dos ensaios (peso 2);
Prova escrita (peso1).

As pontuações específicas dos critérios apresentados deverão, ao serem somados, atingir um


valor igual ou superior a 7,0 (sete), ao final de cada ano do Programa, contudo sistematizadas
trimestral e semestralmente.Para a avaliação da assiduidade será considerada a frequência nas
seguintes atividades: aulas teóricas (PESO 1), rodas de categoria/estudos de grupo (PESO 1),
plantões (PESO 0,5) e atividades nas linhas de cuidado cardiopulmonar/território (PESO 1,5)

Para a avaliação do desempenho nas atividades de aprendizagem pelo trabalho, realizada de


forma consensual, pelos respectivos preceptores de campo e núcleo, serão consideradas as
dimensões: saber-fazer (cognitivo e psicomotor) e saber-ser/conviver (atitudinais/afetivo).

Para a avaliação dos estudos de caso será considerada a dimensão do saber-conhecer


(conhecimento) e saber-fazer (cognitivo e psicomotor), que serão percebidas por meio dos critérios
a serem seguidos pelo residente:
I - Casos terem sido vivenciados nos territórios de atuação;
II- Participação em sua construção e apresentação, de pelo menos 3 (três) distintas profissões,
podendo incluir outros profissionais que não-residentes;
III – Construção de forma compartilhada com os residentes do Programa de Residência de
Medicina, seguindo cronograma comum preestabelecido;
IV - Considerar e aprofundar questões dos núcleos profissionais no âmbito assistencial hospitalar;
V – Apresentação de 1 (hum) caso por residente / semestre, sendo a nota lançada ao final do 2º
trimestre do semestre em curso;
VI – O seguimento dos casos apresentados será considerado na avaliação do desempenho nas
atividades de aprendizagem pelo trabalho (dimensão saber/fazer);
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VII - O resumo dos casos deverá ser encaminhado ao preceptor de território com no mínimo uma
semana antes da apresentação, para que o mesmo possa socializá-lo com os demais residentes, e
estes se prepararem para o debate.

Para a avaliação dos estudos de caso serão considerados os critérios:


I - Coerência interna;
II - Apresentação do caso;
III – Justificativa;
IV - Contextualização da clínica;
V - Avaliação do processo de trabalho;
VI - Desenho do projeto terapêutico;
VII – Considerações finais;
VIII - Conhecimento adequado do assunto;
IX - Estrutura da apresentação (utilização apropriada do tempo, apresentação adequada das
informações e/ou dados, organização dos slides, didática e postura).Os ensaios serão realizados ao
final dos trimestres ímpares de cada ano do Programa, e para sua avaliação serão considerados os
critérios:
I - Problematização e criticidade do texto;
II - Diálogo com a literatura referente à temática explorada;
III - Contextualização da temática com os aspectos vividos e experienciados no território de
atuação;
IV - Clareza e coerência textual.
As provas serão realizadas ao final dos trimestres pares de cada ano do Programa. Serão
compostas por 30 questões, objetivas e subjetivas; Serão abordados os temas trabalhados no
semestre em curso, enfocando o campo e o núcleo profissionais, no âmbito da assistência hospitalar
o cuidado ao paciente crítico cardiopulmonar.

Auto-avaliação do programa

A avaliação do Programa consta de dois critérios:


- Avaliação do Corpo Docente (Preceptor), que visa o desenvolvimento do “docente do SUS e para
o SUS”.

Ocorrerá na perspectiva do acompanhamento e avaliação processual, ocorrendo, entretanto


momentos formais a cada semestre. Os preceptores são avaliados pelo desenvolvimento de seus
65
trabalhos nas atividade práticas, teóricas e teórico-práticas.

Para a avaliação do preceptor são considerados aspectos pedagógicos e administrativos. É


utilizado instrumento quanti-qualitativo específico a ser preenchido individualmente pelos
respectivos residentes. O instrumento é composto por 29 (vinte e nove) questões em que deverão ser
aplicadas notas de 0,0 – 10,0 (zero a dez), tendo como base os critérios apresentados na legenda
anexa ao instrumento.

O corpo docente de tutores, coordenação e equipe responsável pelo PDD (Programa de


Desenvolvimento Docente) fazem a leitura e análise dos dados, promovendo a devolutiva aos
respectivos preceptores, oportunizando e pactuando as melhorias no processo pedagógico. A
devolutiva acontece por meio de diálogos individuais e atividades coletivas (módulos formativos na
perspectiva da educação permanente como parte do PDD).

- Avaliação das Atividades e Metodologias, que visa a avaliação pedagógica e administrativa de


cada atividade e metodologia.
Será realizada por meio do instrumento 'portfólio de avaliação', entregue trimestralmente ao
tutor da categoria profissional, os residentes avaliam as atividades vivenciadas e respectivas
metodologias utilizadas. As informações são analisadas e a devolutiva acontece na forma de
Encontros de Desenvolvimento Docente, parte do PDD.

N) PROCESSO SELETIVO DOS RESIDENTES

Processo seletivo

O processo seletivo efetivar-se-á em 02 (duas) etapas:


1ª ETAPA:
Etapa eliminatória e classificatória, consiste em aplicação de prova teórica e objetiva, do
tipo múltipla escolha, constituída de 50 (cinquenta) questões, em nível de graduação.

As 50 (cinquenta) questões versão sobre os conteúdos relacionados ao Eixo Transversal do


Programa e Eixo da Área de Concentração.

Cada questão vale 0,1 (um décimo), totalizando 5,0 (cinco) pontos. A pontuação nesta etapa
66
totalizará o peso máximo de 50% (cinqüenta por cento) da nota final.

2ª ETAPA:
Etapa classificatória, consiste em entrevista, análise curricular e avaliação prática,
totalizando o peso máximo de 50% (cinqüenta por cento) da nota final, valendo 5,0 (cinco) pontos,
realizada com candidatos que obtém nota mínima de 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos na
prova escrita e classificação até o dobro do número de vagas da categoria escolhida pelo candidato.

A pontuação nesta etapa atribuí: para a entrevista 2,0 (dois) pontos; para a análise curricular
1,5 (um inteiro e cinco décimos) pontos; e para a prova prática 1,5 (um inteiro e cinco décimos)
pontos.

No currículo são considerados: a 'experiência acadêmica' (atividades de extensão


universitária, atividades de monitoria, resumos ou trabalhos na área da saúde e/ou área de formação
apresentados em eventos, trabalhos publicados (artigos, capítulos de livros, livros, material técnico
pedagógico) na área da saúde e/ou área de formação, experiência em grupo de pesquisa/bolsista,
experiência em grupo de pesquisa/não bolsista, estágios extracurriculares na área da saúde e/ou
outras políticas públicas e/ou terceiro setor, com inserção comunitária); a 'experiência profissional'
(Treinamento ou aprimoramento em áreas hospitalares, experiência de atuação na área hospitalar,
experiência de atuação na Área de Concentração do Programa em municípios com população até
400.000 habitantes, experiência de atuação na Área de Concentração do Programa em municípios
com população acima de 400.000 habitantes, Experiência de atuação na Saúde Pública - SUS e/ou
outras Políticas Públicas) e 'Participação Social e Política' (participação em movimentos sociais
com ações de relevância para a Saúde (Conselhos de Direitos, Associações comunitárias, ONGs),
atividades políticas/sociais ligadas à categoria profissional (participação em centro acadêmico,
diretório de estudantes, associações, conselho profissional). Na prova prática são avaliadas as
competências (conhecer, fazer, ser) do candidato frente às situações simuladas relacionadas ao Eixo
da Área de Concentração do Programa.

67
RESUMO

Trate-se do projeto pedagógico da Residência Multiprofissional em Pediatria, que tem como


instituição formadora a Escola de Saúde Pública e instituição executora, o Hospital Infantil Albert
Sabin, ambos vinculados a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. O Programa de Residência
objetiva formar lideranças técnicas-científicas-políticas para a qualificação na atenção à saúde da
criança, visando a promoção, proteção e recuperação da sua saúde, embasada na colaboração
interprofissional, a integralidade e na intersetorialidade. A Residência trabalhará articulada com as
políticas públicas de saúde que incidem nos determinantes e condicionantes da saúde individual. A
Residência justifica-se pela alta incidência e prevalência das doenças na área da pediatria, que
caracterizam o atendimento do Hospital Infantil Albert Sabin, atendendo a demanda reprimida de
procedimentos de alta complexidade em pediatria do estado e regiões vizinhas, exigindo
profissionais capacitados para atuar nessa especialidade, no âmbito da Rede de Atenção do Sistema
Único de Saúde - SUS. O Programa de Residência constitui uma modalidade de ensino em nível de
especialização, tempo integral, caracterizando-se como educação para o trabalho, através da
aprendizagem em serviço e será desenvolvida em diferentes ambientes do SUS (locais pactuados
ligados às Secretarias de Saúde do Estado do Ceará e Município de Fortaleza), funcionando de
maneira articulada dentro de estratégias de educação permanente dos trabalhadores de saúde destes
ambientes. A integração entre os programas de Residências Médicas existentes no HIAS e a
Residência Multiprofissional em Pediatria ocorrerá através de atividades práticas e teóricas,
compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão. Aulas teóricas onde são abordados os referenciais
conceituais da residência acontecerão de forma presencial na Escola de Saúde Pública do Ceará e
com atividades de educação à distância e telemedicina, promovendo o intercâmbio técnico
científico com palestrantes de instituições de excelência O Programa oferecerá 18 vagas para oito
categorias da área da saúde, a saber: Enfermagem (4); Fisioterapia (2); Psicologia (2); Nutrição (2);
Odontologia (2); Farmácia (2); Terapia Ocupacional (2); Serviço Social (2). As equipes de R1 (1º
ano) circularão na linha do cuidado das unidades básicas de saúde, ambulatoriais e clínica geral e,
as equipes de R2 (2º ano) circularão na linha do cuidado de internação das clínicas de
especialidades e intensivistas. Os profissionais atuarão em cenários integrados de ensino/serviço e
diversificados nos três níveis de atenção de unidades vinculadas a Secretaria Estadual de Saúde e
Secretaria Municipal de Saúde.

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NOEME MOREIRA DE ANDRADE
Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Pediatria

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