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Introdução

Este trabalho surge no âmbito da cadeira de Psicologia Geral, cujo tema é Teorias da
Personalidade e Propriedades individuais da personalidade.

Falaremos das algumas teorias que abordam o tema acima citado, nomeadamente Teoria
Psicodinâmica, Teoria fenomenológica, Teoria disposicional e Teoria Behaviorista.

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Teorias de Personalidade

Personalidade refere a padrões relativamente consistentes e duradouros de percepção, sentimento


e comportamento que dão identidades distintas as pessoas. A personalidade é um “construto
sumário” que inclui pensamento, motivos, emoções, interesses, atitudes, capacidades e outros.
Davidoff (2001, p.505)

A personalidade exprime a totalidade de um ser, tal como aparece aos outros e a si próprio, na
sua unidade na sua singularidade e na sua continuidade. É o modo relativamente constante e
peculiar de perceber, pensar, sentir e de agir do indivíduo. Inclui as atitudes, habilidades,
crenças, emoções, desejos, o modo de se comportar e inclusive os aspectos físicos do indivíduo.

Origens da teoria da personalidade

As teorias desempenham um papel proeminente na psicologia da personalidade. Muitas surgiram


em ambientes clínicos, de esforços para entender e tratar pessoas com problemas psicológicos.
Essas teorias baseadas em clínicas dependem de insights adquiridos em entrevista extensivas
com relativamente poucas pessoas.

As teorias da personalidade também vêm de observações e experimentos, controlados em


laboratórios. As teorias baseadas em laboratórios enfatizam a elaboração de medidas precisas e o
uso de análises estatísticas. Geralmente, são apoiadas por estudos breves do comportamento de
um número relativamente grande de pessoas normais (frequentemente estudantes universitários).
Animais irracionais podem até ser usados em alguns estudos de laboratório da personalidade.
Embora isso possa soar inacreditável a primeira vista, combina com o enfoque que em aspectos
limitados da personalidade. Se alguém está investigando as bases genéticas da ansiedade, por ex.,
é legitimo estudar ratos e cães.

Teorias Psicodinâmica

As teorias psicodinâmicas da personalidade enfatizam a importância dos motivos e de outras


forças internas. Supõem que a personalidade desenvolva-se à medida que os conflitos
psicológicos são resolvidos, geralmente durante a infância. Os seus defensores são: Sigmund
Freud, Carl Jung, Alfred Adler, Karen Horney, Harry Stack Sullivan, Herik Herikson e Heinz
Hartman.

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Teoria Psicanalítica de Sigmund Freud

Enquanto Freud (1856-1936) tratava de seus pacientes neuróticos buscava insights sobre a
personalidade humana. Gradativamente, elaborou uma teoria, que chamou de psicanálise.

Freud dividiu a vida psíquica em dois níveis: o inconsciente e o consciente. O inconsciente


considerou-o mais importante, é a camada mais profunda e responsável por grande parte das
nossas manifestações.

Instintos e libidos

Embora Freud não fizesse uma lista de instintos (pulsões) acreditava que todos se enquadravam
em duas categorias: instintos da vida e da morte.

Os instintos da vida, como fome, sexo e sede, ajudam as pessoas a sobreviver e a reproduzir.
Estes desempenham seu trabalho gerando energia, chamada libido. Esta é semelhante a energia
física, mas supre a energia necessária para o pensamento e o comportamento.

Próximo ao fim da vida, Freud descreveu um segundo sistema de motivação. Este que era
responsável pela morte e destruição (de si mesmo e de outros). Foi chamado de instinto da morte
ou destrutivo, ou thanatos. Freud supunha que as pessoas têm um desejo inconsciente de morrer.
Também sugeria que os seres humanos são agressivos porque esse desejo de morte é bloqueado
pelos instintos da vida.

Modelo da mente

Para Freud a mente enfrenta continuamente três conjuntos de demandas conflitivas: as que
partem do corpo, da realidade exterior e das restrições morais. Um componente distintivo da
personalidade (id, ego, superego) lida com cada domínio.

Id (em alemão: es, «ele, isso»)

O id ou inconsciente é o núcleo primitivo da personalidade. Não sofre as influências das forças


sociais e consciente que forma o indivíduo. A sua preocupação é satisfazer as necessidades
instintivas de acordo com o princípio de prazer, ou seja, busca sempre o que produz prazer e
evita o desprazer. Não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não

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aceita frustrações e não conhece inibição. O id é a estrutura básica e mais central, é a sede das
pulsões e dos desejos recalcados e representações recalcadas (recalcamento = processo mental
pelo qual pensamentos insuportáveis ao eu consciente são reprimidos). Não conhece juízos de
valor, nem o bem do mal, nenhuma moralidade. O id não suporta energia de muita tensão e seu
objectivo é reduzir a tensão dolorosa aos baixos níveis possíveis. Para atingir seu objectivo de
evitar dor e obter prazer, o id tem sob seu comando dois processos: as acções reflexivas e o
processo primário. As acções reflexivas são reacções inatas e automáticas como espirrar e
pescar, e geralmente, reduzem a tensão imediatamente. O processo primário envolve uma
reacção psicológica um pouco mais complicada. Ele tenta descarregar a tensão, formando a
imagem de um objecto que vai remover a tensão. Por exemplo, o processo primário apresenta a
pessoa faminta a imagem mental de um alimento.

Ego (ich, «eu»)

O ego emerge nas crianças em desenvolvimento, a medida que elas aprendem que há uma
realidade distinta das próprias necessidades e desejos. Tendo sido parte do id o ego evolui para
lidar com o mundo. O ego é lógico e controlado. O ego é dominado pelo princípio da realidade
(pensamentos objectivos, actos socializados, actividade racional e verbal). É esse princípio que
introduz a razão, o planeamento e a espera ao comportamento humano. Também caracteriza-se
pelo estabelecimento mecanismo de defesa contra as invasões da pulsão. As funções básicas do
ego são: percepção, memoria, sentimento, pensamento. Em suma tem a função de ajustar o
homem ao meio em da realidade física e social em que vive. O ego usa o processo secundário do
pensamento, estratégias de solução de problemas.

Superego (über-ich, «super-eu, além-do-eu»)

É a parte moral da mente humana e representa os valores da sociedade. À medida que as crianças
identificam-se com os pais e internalizam valores e padrões, o superego separa-se do ego. O
superego funciona de forma independente, lutando para perfeição e admirando o idealismo, o
auto-sacrifício e o heroísmo, o superego influencia o ego para atender aos objectivos morais e
forçar o id a inibir seus impulsos animais. Quando o ego comporta-se moralmente superego é
satisfeito. Quando as acções ou os pensamentos do ego vão contra os princípios morais, superego

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gera sentimentos de culpa. O superego divide-se em dois subsistemas: ego ideal, que dita o bem
a ser procurado, e a consciência que determina o mal a ser evitado.

Desenvolvimento da personalidade

Freud acreditava que a personalidade é moldada pelas primeiras experiências, quando as crianças
passam por um conjunto de fases psicossexual.

De acordo com Freud as crianças passam por quatro fases psicossexual; oral, anal, fálica e
genital.

1. Fase oral

No primeiro ano de vida, os bebes derivam o prazer basicamente a boca. A libido concentra-se
nos prazeres orais: comer, sugar, morder, levar objectos a boca, balbuciar e outros. O desmame é
o principal conflito na fase oral. Quando mais difícil for deixar o seio a mamadeira e seus
prazeres para os bebes, mais libido serão fixados, as crianças podem sugar o polegar, comer
demais ou roer as unhas.

2. Fase anal

Durante o segundo e o terceiro ano de vida, o prazer é obtido basicamente da região anal. A
criança gosta de urinar e de defecar e da formação e alívio da tensão que acompanha a excreção.
A liberação, em especial, evoca repugnância e raiva por parte de quem cuida da criança, que
exige que esta tenha autocontrolo e saiba esperar. À medida que elas começam o treino de
toalete, o conflito central da fase anal desenvolve-se. O conflito relacionado a esta fase poderá
manifestar-se no adulto em comportamentos de excessiva limpeza, pontualidade, obstinação, etc.

3. Fase fálica

Freud acredita que, em alguns momentos entre 3 a 5 anos, na fase fálica as crianças pequenas
descobrem que os genitais fornecem prazer. Acreditava que a maioria das crianças pequenas
começa a se masturbar nesse período.

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A criança ama o pai do sexo oposto excessivamente e sente rivalidade intensa com o progenitor
do mesmo sexo. No caso das mulheres, o conflito é conhecido como Complexo de Electra; nos
meninos Complexo de Édipo.

O menino experimenta um desejo de hostilidade para o pai e um desejo de amor para com a mãe.
O menino por medo da castração, supera este conflito através de um processo de identificação
com pai, mediante o qual ele assimila e faz o seu comportamento paterno. Na menina verifica-se
um processo em parte análogo, primeiro de hostilidade para com mãe e amor para com o pai e,
portanto em seguida, de identificação com a figura materna.

Período de latência

Para Freud, quando a fase fálica termina, por volta dos 5 anos, a personalidade está
essencialmente formada. Nos 6 anos subsequentes, aproximadamente as necessidades sexuais
ficam dormentes. A criança orienta ou dirige os próprios interesses ao ambiente.

4. Fase genital

Os interesses sexuais são despertados novamente no inicio da puberdade. Durante a fase genital,
que se estende por toda a adolescência e a fase adulta, as pessoas orientam-se para os outros e
formam relacionamentos sexuais satisfatórios. Ate então, estavam absorvidas no próprio corpo e
necessidades. Freud via um vínculo heterossexual maduro como a marca da maturidade. Se a a
energia esta ligada a estágios de desenvolvimento inferiores, os adolescentes não podem
enfrentar esse desafio.

Outras teorias Psicodinâmicas

Teóricos psicodinâmicos posteriores enfatizam as influências sociais na personalidade e


diminuíram a significância das influências sexuais. Jung propôs que as pessoas têm um
inconsciente colectivo, para além da consciência e o inconsciente pessoal.

 Consciência: é a actividade que mantém relação entre os conteúdos psíquicos


(conscientes). Na consciência Jung focaliza o eu porque este é o sujeito da consciência.
Ele entende o eu como um conjunto de representações que constituem o centro do campo
da consciência.

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 O inconsciente impessoal: localiza-se abaixo da consciência, pertence ao indivíduo.
Consiste em todas as lembranças, desejos e outras experiencias da vida da pessoa que
foram reprimidos ou esquecidos.
 Inconsciente colectivo: localiza-se abaixo do inconsciente pessoal. O inconsciente
colectivo compreende conteúdos que segundo Jung constituem o depósito de modos
reagir típico da humanidade, por exemplo, o medo do mal, relação entre os sexos, entre
pais e filhos, situações típicas que o indivíduo enfrenta ao longo da sua existência.

Adler focalizou sentimentos de inferioridade. Adler acredita que o comportamento humano é


determinado por forças sociais e não biológicas e sugeria que só podemos compreender a
personalidade investigando os relacionamentos sociais e as atitudes que as pessoas tem com os
outros. Adler considerava a motivação humana um esforço para atingir a sua superioridade, o
poder. Assim, um sentimento generalizado de inferioridade é a força determinante do
comportamento. Para Adler a auto realização é a necessidade fundamental e é vivida na criança
como complexo de inferioridade, neste caso a criança recolhe sua energia poder afirmar-se. Para
entender a pessoa, segundo Adler, é necessário entender o fim a que as próprias actividades
tendem. Para entender o fenómeno psíquico precisa entender o fim concreto que a pessoa esta a
seguir.

Horney associou distúrbios neuróticos à ansiedade básica, cuja raiz são frustrações iniciais
referentes as demandas paternas. Sullivan, também, focalizou a família especialmente suas
expectativas durante a segunda década de vida. Hartmann e os psicólogos do ego dirigiram sua
atenção e as funções adaptadas do ego. Erikson ressaltou as implicações sociais e psicológicas da
teoria de desenvolvimento de Freud e ampliou seu escopo para abranger a vida adulta.

Teoria fenomenológica

Teóricos fenomenológicos concentram-se no entendimento da self total. Carl Rogers definiu o


self ou o “auto conceito” como um padrão organizado, consistente, de características percebidas
do “eu” ou do “mim”. Também estão incluídos os valores ligados aos atributos.

O self é o ponto central da personalidade, em torno do qual todos os outros sistemas constelados.
Ele mantém esses sistemas unidos e dá a personalidade unidade, equilíbrio e estabilidade.

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Segundo Rogers, a personalidade é formada com base nas experiencias individuais de cada
pessoa e tem inicio na infância. As crianças, ao longo do seu desenvolvimento vão identificando
algumas características constantes da sua forma de ser que se vão mantendo ao longo da vida. No
entanto, com a convivência em sociedade, os indivíduos numa tentativa de ser aceite pelos
outros, vão alterar algumas características próprias de acordo com a imagem que os outros têm
de si. É através destas adaptações ao meio que se vai formando a personalidade.

O conceito do é “eu” exprime um modelo interno que vai formando a partir das interacções que
as pessoas tem com os vários contextos onde se movem. E padrão organizado de percepções,
sentimentos, atitudes, que o individuo acredita ser exclusivamente seu.

O “eu” como objecto da consciência: inclui o conceito de si, o conceito do próprio esquema
corpóreo, conceito das próprias qualidades, tudo aquilo que o indivíduo sente como seu.

O “eu” centro de motivação: a estrutura perceptiva do eu em determinados momentos vem


estimulada; o sujeito sente, por exemplo, que a execução daquela determinada tarefa é muito
importante para si, e portanto, neste caso quando o eu é percebido como o centro de motivação
este eu é muito colocado ao sentido de valor pessoal porque quando existe este aspecto da
motivação o alcance duma determinada finalidade importante para o sujeito dará um sentido de
valor pessoal, de satisfação, de sucesso.

Teoria disposicional

Teóricos disposicionais focalizam atributos estáveis e duradouros. Teóricos de traços enfatizam


qualidades centrais singulares, enquanto teóricos de tipo enfatizam agrupamento de traços
associados.

Traço: os traços referem-se a características singulares. Incluem aspectos do temperamento,


motivação, ajustamento, capacidade e valores.

Tipos: a tipificação, uma estratégia disposicional secundária, refere-se a classificação de pessoas


em categorias de personalidade (ou tipos), com base em diversos traços relacionados.

Muitas teorias disposicionais são baseadas em pesquisas de laboratório que se utilizam de testes
ou classificações objectivas. Raymond Cattell, teórico de traços, usou a análise factorial para

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identificar 16 traços originais e desenvolver testes de personalidade. Sua pesquisa, que examina
relações entre traços, tem sido sucesso em explicar e prever uma gama de comportamentos.
William Sheldon, teórico de tipos, mostrou que as pessoas podem ser descritas em termos de
tipos corporais e de personalidade, os quais estão associados.

Teoria Behaviorista

A personalidade segundo teóricos behavioristas é fruto dos condicionamentos que o sujeito sofre
a partir de suas experiencias desde que nasce. Teóricos behavioristas supõem que métodos
científicos rigorosos são essenciais ao entendimento das razoes pelas quais as pessoas
comportam-se de uma determinada forma ou de outra. Eles enfocam o comportamento
observável e seus determinantes ambientais, especialmente o condicionamento. Segundo B. F.
Skiner, behaviorista radical, a conduta vária de uma situação para outra. Skinner tratou
principalmente do comportamento modificável. Ele não se interessava muito por características
comportamentais que parecem ser relativamente permanentes. Essa atitude decorre
principalmente de sua ênfase de controlo do comportamento. Em vez de estudar traços, os quais
ele considerava míticos, psicólogos, ele acreditava, deveriam explorar os antecedentes
ambientais e as consequências da conduta. A teoria de aprendizagem social de Albert Bandura
propõe que as pessoas são seres complexos e activos que aprendem muito por meio da
observação em contextos sociais. Elas estão continuamente regulando o próprio comportamento.
Os sentimentos da eficácia são centrais para a saúde mental.

Propriedades individuais da personalidade

Todos no processo de desenvolvimento adquirem as propriedades individuais da personalidade


que compõem sua estrutura e distinguem uma pessoa entre outras. Cada conjunto de tais
propriedades é original, já que todos reagimos de forma diferente a factores externos e internos,
cuja influência contribui para formação da personalidade.

Entre as propriedades da personalidade descrevem-se:

 Excitabilidade – reflecte a prontidão para responder a estímulos e situações, é


responsável pela formação da vulnerabilidade, sensibilidade.
 Profundidade de experiencia

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 Rigidez emocional e labilidade – estabilidade e mobilidade. Essas propriedades
reflectem a capacidade de uma pessoa experimentar sentimentos após o desaparecimento
do estímulo (rigidez) e a capacidade de se adaptar rapidamente à mudança de situação
(labilidade).
 Sustentabilidade emocional – é considerada em dois aspectos: situação (capacidade de
suprimir emoções) e pessoal (falta de resposta a estímulos emocionais).
 Expressividade – uma forma de expressar os sentimentos através de expressões faciais,
gestos, etc.
 Resposta emocional – o grau de percepção, o nível de sensibilidade de uma pessoa.

Características permanentes

Ao fazermos uso da palavra “personalidade”, podemos estar nos referindo a características


permanentes. Pressupomos que ela é relativamente estável previsível. Embora reconheçamos,
por exemplo, que um(a) amigo(a) possa estar(a) na maior parte do tempo, sabemos que ele ou ela
pode se exaltar ou entrar em pânico em outras ocasiões. A personalidade não é rígida e imutável,
ela pode variar de acordo com as circunstâncias. (Schultz, 2002, pag. 9.)

Características peculiares

A definição da personalidade pode incluir também o conceito de peculiaridade humana. Apesar


das similaridades entre as pessoas, cada um de nós tem propriedades especiais que nos
diferenciam dos outros.

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Conclusão

Concluindo, fica claro a “personalidade exprime a totalidade de um ser, tal como aparece aos
outros e a si próprio, na sua unidade na sua singularidade e na sua continuidade”. Para teóricos
da psicodinâmica como Freud destacam que a maioria dos pensamentos, sentimentos e desejos
de uma pessoa são inconscientes e sexualidade é uma pulsão dominante, já outros teóricos
psicodinâmicos enfatizam as influências sociais na personalidade. Teóricos fenomenológicos
concentram-se no entendimento do self total. Os behaviorista supõem que métodos científicos
rigorosos são essenciais ao entendimento das razoes pelas quais as pessoas se comportam de uma
determinada forma ou de outra.

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Bibliografia

DAVIDOFF, Linda. L, Introdução a Psicologia, 3ª edição, Pearson Makron Books, São Paulo,
2001, pp. 505-535.

HALL, Calvin S., LINDZEY, Gardiner, CAMPBELL, Jonh B., Teorias da Personalidade, 4ª
edicao, Artmed Editora S.A, São Paulo, 1998

https://www.passeidireito.com>arquivo

www.pt.m.wikipedia.org/wiki/Teoria_psicanalitica

www.pt.rowland98.com>psihologiya

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