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Escola Comunhão Arco-Íris

Pemba

Trabalho de Matemática

Elementos do grupo

Costa Mário Nº 7

Cristina Daniel Nº8

Eduardo Olegário Meua Nº 9

Docente: Fadila Tapusse

Pemba aos 5 de Outubro 2021


Escola Comunhão Arco-Íris

Pemba

Trabalho de Matemática

Elementos do grupo

Costa Mário Nº 7

Cristina Daniel Nº8

Eduardo Olegário Meua Nº 9

Docente: Fadila Tapusse

Pemba aos 5 de Outubro 2021


Índice

Introdução...................................................................................................................................4

1.0. FUNCAO QUADRATICA..................................................................................................5

1.1. Noções Sobre Funções.........................................................................................................5

1.1.1. Classificação de funções...................................................................................................6

1.1.2. Zeros, Domínio, Contradomínio , Variação do Sinal e Monotonia de uma Função.........7

1.2. Função Linear......................................................................................................................8

1.3. Função Quadrática...............................................................................................................9

1.2.1. Representação Gráfica da Função Quadrática..................................................................9

1.2.2. Determinação da Expressão Analítica da Função Quadrática..........................................9

1.4. Função Exponencial...........................................................................................................10

1.4.1. Gráfico da função exponencial.......................................................................................10

1.5. Função Logarítmica...........................................................................................................11

1.6. Classificação de funções quanto a paridade.......................................................................12

Conclusão..................................................................................................................................14

Bibliogafia.................................................................................................................................15
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Introdução

A matemática emprega diversas formas para carácter ou sintetizar muita informação,


estabelecendo em forma de gráficos de funções. Os gráficos na maior parte dos casos são
representados no sistema cartesiano ortogonal (SOC), em que temos dois eixos, das abcissas
(dos xx) e das ordenadas (dos yy). O eixo das abcissas (dos xx) é considerado como sendo o
eixo dos domínios da função e o eixo das ordenadas (eixo dos yy) representa o contradomínio
da função, e numa expressão analítica de uma função o x é considerado com variável
independente, ou seja, o x existe por si e não precisa de nenhuma outra variável para lhe dar
significado, mas o y precisa do x para ter significado e por esse motivo considerado como
variável depende. Uma boa parte das funções estudadas até agora descrevem fenómenos da
vida real e dentro dessas têm particular interesse aquelas em que a variável independente toma
valores em R e o conjunto de chegada é R , ou seja, as funções reais de variável real. As
funções real de variável real estabelecem vários tipos de funções, entre eles podemos ter,
função afim, função quadrática, função exponencial, função logarítmica e etc. Mas se
preocupa em abordar acerca das Funções Reais de Variável Real, este que é o assunto geral
do trabalho, que tem como objectivo central compreender a função real de variável real. O
tema destacado se desenvolve nos seguintes pontos: Noções Sobre Funções; Classificação de
funções; Função Linear; Função Quadrática; Função Exponencial; Função Logarítmica;
Classificação de funções quanto a paridade.
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1.0. FUNCAO QUADRATICA

1.1. Noções Sobre Funções

Dados dois conjuntos, A e B, chamamos função definida em A com valores em B a toda a


correspondência que associa a cada elemento de A um e um só elemento de B, isto é, a toda
correspondência unívoca de A para B (Martins, 2011, p.104).
Uma função é uma correspondência entre dois conjuntos A e B, tal que:

 Todos os elementos do primeiro conjunto estão envolvidos na correspondência.


 Cada elemento do primeiro conjunto tem um e um só correspondente no segundo
conjunto.

Simbolicamente, e designando a correspondência por f , escrevemos:

f : A⟶ B
x y=f ( x )

Ao conjunto A chamamos de domínio de f e aos seus elementos chamamos originais ou


objectos. A cada elemento de x corresponde uma e uma só imagem y , y=f ( x ), no conjunto de
chegada B. Os originais correspondem aos valores da variável independente e as imagens aos
valores da variável dependente.

Chamamos contradomínio de f ao conjunto dos elementos de B que são imagem de algum


elemento de A.

É comum se denotar Df para o domínio de f e D' f para o contradomínio de f .

A B

Quando uma função f é dada por uma expressão analítica e não se indica o domínio,
considera-se que o domínio de f é o conjunto de valores para os quais a expressão tem
significado.
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1.1.1. Classificação de funções

Quanto a classificação de funções, podemos encontrar:

Função Injectiva
Uma função real de variável real f : A ⟶ R diz-se injectiva se cada elemento do
contradomínio é imagem por f de apenas um elemento do domínio, ou f : A ⟶ R é injectiva
se, dados dois quaisquer elementos diferentes do domínio, as suas imagens por f também são
diferentes.

Simbolicamente:

f : A ⟶ R Injectiva se:

∀ x 1 , x 2 ∈ A , x 1 ≠ x 2 ⟹ f ( x1 ) ≠ f ( x 2 ) ou ∀ x 1 , x 2 ∈ A , x 1=x 2 ⟹ f ( x1 ) =f ( x 2 )

Função Sobrejectiva

Um função é sobrejectiva se o contradomínio com o conjunto de chegada.

Exemplo:

A B

4
1
5
2 7
6
3

Função Bijectiva

Uma função é bijectiva quando é injectiva e sobrejectiva.

Exemplo:
A B

1 4

2 5

3 6
7

Uma função real de variável real é bijectiva se é injectiva e se o seu contradomínio é R .


É importante destacar que as funções em que o domínio e o conjunto de chegada são
subconjuntos de R . Neste caso, dizemos que estamos perante uma função real de variável
real.

De acordo com Neves e Silva (2016), “chama-se função real de variável real a toda a
correspondência que a cada elemento de um subconjunto A de R faz corresponder um e um só
número real” (p.48).

f :R⟶ R
x y=f ( x )

Uma função real de variável real tem como domínio um subconjunto de R e por conjunto de
chegada R .

1.1.2. Zeros, Domínio, Contradomínio , Variação do Sinal e Monotonia de uma Função

Zeros

Zero de uma função é todo o objecto que tem imagem nula.

Domínio

Ao conjunto dos objectos de M chama-se domínio e representa-se por Df .

Contradomínio

Ao conjunto das imagens de N chama-se contradomínio e representa-se por C D f ou ℑ f .

Variação do Sinal e Monotonia de uma função

Quanto a variação do sinal, a função f é negativa se no eixo x varia de ¿−∞ ; a ¿ a função é


decrescente e é positiva se no eixo x varia de ¿ a ,+ ∞ ¿ . Ou seja:

¿−∞ ; a ¿ a ¿ a ,+ ∞ ¿ .

Quanto a monotonia, a função f é crescente se o valor de a> 0 e decrescente se o valor de a< 0


.
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1.2. Função Linear

Toda função do tipo y=mx+b , que é polinómio de grau 1, tem por gráfica uma recta. A estas
funções chamam-se funções afins.

O número real m chama-se coeficiente angular (ou declive) e o número real b chama-se
coeficiente linear (ou ordenada na origem).

Observação

 Se b=0 entao y=mx , logo trata-se de uma função linear.


 Se m=0 entao y=b, logo trata-se de uma função constante.

O sinal determina o formato da função linear, como temos os seguintes casos:

Se m>0

y y

x x

Exemplo: y=2 x−2 , tem-se o seu gráfico de função:

Para y=0 ⟺2 x−2=0 ⟺ 2 x=2 ⟺ x=1

Para x=0 ⟺ y=2∗0−2 ⟺ y=−2

1 x

−2

Com base no gráfico podemos afirmar que a função é monótona crescente e é positiva para
todo o seu domínio em R .
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1.3. Função Quadrática

De acordo com Martins (2011), “função quadrática é uma função cuja expressão analítica é
um polinómio do 2º grau y=a x2 +bx +c , com a ≠ 0 e a , b e c números reais” (p.104).

Exemplo:
Consideremos a função f ( x )=x 2. Nesta função a=1,b=0 e c=0.

1.2.1. Representação Gráfica da Função Quadrática

A função do 2º grau é representada graficamente por uma curva denominada parábola, e para
esboçar este gráfico é preciso:

 Identificar o sinal do coeficiente a ;


 Determinar o vértice da parábola;
 Determinar os zeros;
 Determinar o ponto de intersecção com o eixo das ordenadas.

O sinal determina o formato da função quadrática, como temos os seguintes casos:

a> 0 a< 0

1.2.2. Determinação da Expressão Analítica da Função Quadrática

É com base na forma factorizada f ( x )=a ( x−x 1 )( x −x2 ) que se podemos determinar a
expressão analítica da função quadrática.

E para empregar essa forma factorizada é necessário conhecer os zeros da nossa função
quadrática e a ordenada na origem (ponto em que o gráfico corta no eixo dos y), pois serão
estes pontos que vão nos permitir determinar o valor de a através da expressão factorizada
f ( x )=a ( x−x 1 )( x −x2 ) , com x=0 . Assim que encontrar todos pressupostos anteriores,
poderemos determinar a expressão analítica com base na expressão factorizada
f ( x )=a ( x−x 1 )( x −x2 ) substituindo os valores do a encontrado.
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Por exemplo: Dado o gráfico da função quadrática, determine a sua expressão analítica.

−2 0 2 x

−4
Então, a expressão temos a expressão analítica será dada por:

Os zeros da função são: x= {−2 , 2 }

f ( x )=−4 e x=0 ⟺ f ( x )=a ( x−x 1 )( x−x 2) ⟺−1=a ( 0−(−2 )) ( 0−2 )

⟺−4=a ( 0+ 2 )(−2 ) ⟺−4=−4 a ⟺ a=1

Logo,

f ( x )=a ( x−x 1 )( x −x2 ) =1 ( x−(−2 ) ) ( x−2 )=( x +2 ) ( x−2 )=x −4


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1.4. Função Exponencial

Toda função do tipo f ( x )=a x com a ∈ R +¿¿, chama-se função exponencial. Portanto, a palavra
exponencial deve-se ao facto da variável estar no expoente.

Entretanto, toda função de R em R+¿ ,¿ denotada por f ( x )=a x tal que a> 0 e a ≠ 1 é chamada
função exponencial , ou seja, na função exponencial a variável está no expoente e cuja base é
sempre maior que zero e diferente de um.

Essas restrições são necessárias, pois 1 elevado a qualquer número resulta em 1. Assim, em
vez de exponencial, estaríamos diante de uma função constante.

Além disso, a base não pode ser negativa, nem igual a zero, pois para alguns expoentes a
função não estaria definida.

Exemplo: f ( x )=2x , y=3 x+1

1.4.1. Gráfico da função exponencial

O gráfico desta função passa pelo ponto (0,1), pois todo número elevado a zero é igual a 1.
Além disso, a curva exponencial não toca no eixo x.
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Na função exponencial a base é sempre maior que zero, portanto a função terá sempre
imagem positiva.

Exemplo: Dada a função y=2x , o seu gráfico, domínio , contradomínio, e os intervalos em


que f cresce ou decresce é:

Então,

 Df : x ∈ R
+¿ ¿
 CD f : y ∈ R
 A função y é monótona crescente.

1.5. Função Logarítmica

Chama-se logaritmo de um numero positivo x na base a ao numero y tal que a y =x . Isto é:

y=log a x ( x >0 , a>0 ,a ≠ 1 )

A inversa da função exponencial é a função logarítmica. A função logarítmica é definida


como f (x)=log a x, com a real positivo e a ≠ 1.

Sendo, o logaritmo de um número definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a
para obter o número x, ou seja, y=log a x ⇔ a y =x .

Uma relação importante é que o gráfico de duas funções é simétrico em relação a bissectriz
dos quadrantes I e III.
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A expressão matemática que define a função logarítmica é um logaritmo e podemos definir a


função logaritmo como a função inversa da função exponencial, isso sempre com a base
constante.

Chamamos logaritmo de base b> 0 à função.

+¿¿
R⟶R

a
x⟶b

de maneira que y=log b x ou log b x=a

Os gráficos destas funções são simétricos em relação abcissas y=x , como podemos ver no
gráfico a seguir.

Exemplo: f (x)=log 2 x

1.6. Classificação de funções quanto a paridade

Uma função diz-se que é par se e só se f (−x ) =f ( x ), ∀ x ∈ Df . Como podemos ver no gráfico:

y
2
y=−2 x +2

−1 1 x
Nota:
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 f (−1 )=f ( 1 )
 f (−2 )=f ( 2 )

Se atribuímos valores simétricos a x, obteremos o mesmo valor de y. Diz-se que a função é


par.

Definição. Uma função diz-se que é impar se e só se f (−x ) =−f ( x ), ∀ x ∈ Df .

y=x
1
−1

1 x
−1

Nota:

 −f (−1 )=f ( 1 )
 −f (−2 )=f ( 2 )

Se atribuímos valores simétricos a x, obteremos os mesmos valores simétricos de y. Diz-se


que a função é impar.

Observação

O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas. O gráfico de uma
função impar é simétrico em relação à origem dos eixos coordenados.
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Conclusão
Em conclusão, podemos afirmar que chamamos função definida em A com valores em B a toda a
correspondência que associa a cada elemento de A um e um só elemento de B, isto é, a toda
correspondência unívoca de A para B. E ao conjunto A chamamos de domínio de f e aos seus
elementos chamamos originais ou objectos. A cada elemento de x corresponde uma e uma só
imagem y , y=f ( x ), no conjunto de chegada B. Os originais correspondem aos valores da
variável independente e as imagens aos valores da variável dependente. Chamamos
contradomínio de f ao conjunto dos elementos de B que são imagem de algum elemento de
A. Quanto a classificação de funções, podemos ter: Função Injectiva simbolicamente
podemos ter ∀ x 1 , x 2 ∈ A , x 1 ≠ x 2 ⟹ f ( x1 ) ≠ f ( x 2 ); Função Sobrejectiva, e diz que um função é
sobrejectiva se o contradomínio com o conjunto de chegada. Função Bijectiva, e diz-se uma
função é bijectiva quando é injectiva e sobrejectiva.

E chama-se função real de variável real a toda a correspondência que a cada elemento de
um subconjunto A de R faz corresponder um e um só número real. Uma função real de
variável real tem como domínio um subconjunto de R e por conjunto de chegada R .

Portanto, função quadrática é uma função cuja expressão analítica é um polinómio do 2º


grau y=a x2 +bx +c , com a ≠ 0 e a , b e c números reais. A função do 2º grau é representada
graficamente por uma curva denominada parábola, e para esboçar este gráfico é preciso:

 Identificar o sinal do coeficiente a ;


 Determinar o vértice da parábola;
 Determinar os zeros;
 Determinar o ponto de intersecção com o eixo das ordenadas.

É com base na forma factorizada f ( x )=a ( x−x 1 )( x −x2 ) que se podemos determinar a
expressão analítica da função quadrática.
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Referencia Bibliogafia
Martins, Z. (2017). M9: Matemática 9a Classe (2a ed). Maputo, Moçambique: Textos
Editores, Lda.

Neves, M. A. F., & Silva, J. N. (2016). Matemática 12ª Classe. Maputo, Moçambique: Plural
Editores.
www.google.com

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