Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prof. Sílvia
Psicologia
➢ Definida como ciência de espírito, do comportamento, de seres humano ou animais.
➢ Interessa-se pelo que os indivíduos fazem, como e porque o fazem.
➢ Elo de ligação entre ciências biológicas (genética, fisiologia) e ciências sociais (historia,
antropologia…)
➢ Psicólogo estuda o homem como um todo.
Sonhos
Fenómeno psicológico encarado de vários pontos de vista:
✓ Experiencias mentais conscientes;
✓ Indicador de modelos sociais;
✓ Reflexo do desenvolvimento humano;
✓ Expressão de individualidade.
➢ Psicologia não se construiu apenas com psicólogos; entre os seus “arquitectos” encontram-se
filósofos, médicos, antropólogos.
➢ Só se torna ciência independente nos finais do sec. XIX quando Wundt funda o 1º laboratório de
psicologia.
Ramos da Psicologia:
➢ Psicologia Experimental: nasce com o estudos do comportamento, que pretende investigar, com o
objectivo de estabelecer leis gerais sobre: percepção, memoria, motivação e aprendizagem.
➢ Psicologia do Desenvolvimento: conhecer dinâmica do desenvolvimento humano, desde a vida
intra-uterina até à morte.
➢ Psicofisiologia: Estabelece inter-relações entre o comportamento e os órgãos receptores, o
funcionamento do sistema nervoso e do endócrino, e órgãos efectores.
1
➢ Neuropsicologia: aborda a estrutura, funcionamento e as perturbações do sistema nervoso.
➢ Psicologia Social: Interacção entre o indivíduo e os outros, grupos, cultura, assim como o processo
de socialização e a dinâmica entre grupos.
➢ Psicologia Comparada: variações das características entre grupos sociais, étnicos, ou do mesmo
grupo. Estudo das semelhanças e diferenças. Ex: idade, género, etc.
➢ Psicologia Clínica: estuda o indivíduo na sua singularidade: analisa as reacções em função da sua
história e contextos da vida. Estuda também as dificuldades e disfunções do indivíduo encarado
como globalidade dinâmica.
➢ Etologia: estuda o comportamento animal quer isolado ou em grupo.
➢ Psicologia da Educação: aborda os aspectos psicológicos da educação em situações escolares e
familiares, bem como a orientação escolar.
Personalidade
➢ É algo específico, único e característico de cada indivíduo.
➢ É dinâmica e aparece da interacção com o meio.
➢ Diferente de carácter: qualidades de uma personalidade.
Depende:
➢ Factores internos: motivação, sentimentos, atitudes, valores e preconceitos.
➢ Valor social: como o indivíduo é visto pelos outros;
➢ Comportamentos manifestos: acções, posturas, palavras e opiniões.
2
Abordagens
➢ Abordagem Humanista (Carls Rogers): tendência inata.
➢ Abordagem Cognitiva (Piaget): resulta da interacção do indivíduo com o meio.
Superego
✓ Espécie de juiz, o qual decide se foi “bom” ou “mau”;
✓ Representa as regras interiorizadas pelos pais e da sociedade e começa a agir como estes que louva
ou condena;
✓ Ego = Superego_ orgulho;
✓ Mas se as regras do superego forem infringidas o mesmo superego aplicará o castigo, e advém o
remorso e o sentimento de culpa.
Mecanismo de Defesa_ São utilizados para diminuir a ansiedade. Esses mecanismos são:
✓ Recalcamento: tentamos remover ou suspender algum pensamento, lembranças e desejos. Se for
estimulo externo ocorre a fuga, se for interno há repressão do que desperta; Tende a voltar, com
consequência de serem mais fortes. Mais utilizado.
✓ Deslocamento: as pulsões recalcadas visam descobrir novas saídas, muitas vezes disfarçadas, isto é,
o individuo desloca a ansiedade para outra que não tem consequências ou que são menos graves.
(descarregar em casa prob. Trabalho).
✓ Formação Reactiva: o desejo recalcado é substituído por outro completamente oposto. Ex: ódio
pode transformar-se em amabilidade. Pode gerar baixa auto-estima;
✓ Racionalização: os desejos recalcados irrompem e são reinterpretados e não são reconhecidos pelo
que significam. Ex: quando alguém não quer namorar connosco pensamos que ele é gay ou não ker
nada sério, o que nem smp corresponde à vdd.
✓ Projecção: atribuição das suas características às outras pessoas, pois não as reconhecem como
suas.
3
A divisão tripla da personalidade é determinada pela interacção de 3 factores principais:
1. Impulsos biológicos;
2. Maneiras pelas quais aprendemos a satisfazer esses impulsos e a dominar o mundo exterior;
3. As ordens e interdições da sociedade.
A contribuição de Freud reside na insistência que os conflitos entre estas 3 forças são:
✓ Interiores ao indivíduo;
✓ Provem das experiencias da infância e mantêm-se sem que o individuo conscientemente que
aperceba disso.
SUPEREGO_ censura
ID_ desejo EGO_ ansiedade Limita até onde o Ego pode ir, contudo
este a que tem o poder de decisão
SELF_ eu próprio
É o mesmo que o Ego em Freud, e resulta da interacção do indivíduo com o meio ambiente,
principalmente com os outros. O indivíduo tem potencial inato independentemente da etapa da vida e
pode ser activado.
O self é formado com o que nos ensinam e com as experiencias e características pessoais, assim
como a relação com os outros e com o ambiente. É susceptível de mudanças
Este é flexível, daí sermos capazes de nos desenvolvermos pessoalmente, crescer e mudar, ou seja,
o self é móvel e variável.
Resumindo: o self é a visão que a pessoa tem de si própria, baseada em experiencias passadas,
estimulações presentes e expectativas futuras.
SELF IDEAL
Características que o indivíduo mais gostaria de poder ter, é também como o self uma estrutura
móvel e variável, pois o indivíduo está em constante mudança.
Quando a diferença entre o self e o self ideal são grandes gera desconforto, insatisfação, e
dificuldades neuróticas, sendo um obstáculo ao crescimento pessoal. Um indicador de saúde mental é o
indivíduo se aceitar como realmente é.
Congruência
Grau de exactidão entre o que pensa e o que comunica. Um alto grau de congruência significa que a
pessoa consegue ser ela própria.
4
Incongruência
Diferenças entre a tomada de consciência, a experiencia e a comunicação desta, isto é, não diz
realmente o que pensa, devido às consequências que poderão existir. A pessoa não expressa o que está
realmente sentindo e é percebido como mentira e desonestidade.
Quando a incongruência está entre a tomada de consciência e a experiencia, é chamada repressão,
ou seja, a pessoa não tem consciência do que esta a fazer, pois é ao nível do inconsciente. A incongruência
pode ser sentida em forma de tensão, ansiedade ou confusão interna.
Tendência à auto-realização
Conduz a pessoa em direcção de maior congruência e a um funcionamento mais realista, é
verdadeira para si e para os outros. Este impulso consiste em: expandir-se, tornar-se autónomo,
desenvolver-se e amadurecer.
Há tendência em expressar e activar todas as capacidades de forma a formar o self tornando-se
uma pessoa total, completa e auto-actualizada.
Crescimento Psicológico
Capacidade humana em que os indivíduos têm a capacidade de se tornarem conscientes dos seus
desajustamentos, no sentido de estar realmente de acordo com a realidade. Este é um movimento natural
para a resolução do conflito. Vê o ajustamento como um processo de equiparação de aprendizagens e
experiencias.
Relacionamento Social
A interacção com o outro capacita o indivíduo a descobrir, encobrir, experimentar ou encontrar o
seu self real, pois a nossa personalidade torna-se visível a nos através com o relacionamento com os
outros. Nestes relacionamentos as necessidades orgânicas básicas podem ser satisfeitas daí os indivíduos
por vezes investirem em relacionamentos pouco saudáveis.
Obstáculos ao Crescimento
Aparecem na infância e são aspectos normais do desenvolvimento. O crescimento é impedido na
medida em que a pessoa distorce experiencias, para sustentar a falsa auto-imagem, isto é, finge ser outra
pessoa só para agradar.
Incongruência entre o self e a realidade, aumenta a vulnerabilidade, o que faz aumentar as defesas,
criando novas situações de incongruência.
As defesas quando não funcionam, a pessoa toma consciência das discrepâncias entre os
comportamentos e as crenças e os resultados podem ser muito problemáticos.
5
Teoria Psicossocial do Desenvolvimento de Erikson
✓ Primeiros 4 estágios: primeira infância e infância;
✓ Últimos 3 estágios: idade adulta e velhice
✓ Não se pode atribuir uma duração exacta a cada estágio, e cada um é marcado por uma crise
básica, em que é mais proeminente.
✓ Em cada estágio o Ego vai adquirir uma determinada qualidade, se não a obtiver vai haver conflitos
nos estágios diferentes, levando assim à formação da personalidade.
6
4º Idade: Diligência vs Inferioridade
A criança necessita de controlar a sua imaginação e dedicar a sua atenção aos estudos. Esta
também consegue desenvolver um senso de aplicação como aprende as recompensas da perseverança e
da diligência (cuidado).
Nesta idade o interesse pelo brincar vai sendo desviado para interesse mais produtivos, porém o
perigo deste estágio caracteriza-se pelo sentimento de inferioridade aquando da incapacidade de efectuar
tarefas propostas pelo pais ou professores. Nesta idade a criança adquire a competência e a
responsabilidade como ir à escola, fazer trabalho de casa, de modo a evitar sentimentos de inferioridade.
Crise de identidade
• Pode causar isolamento, vazio, ansiedade e indecisão, devido à perda da idealização dos pais.
• Resolve-se com a interacção de pessoas significativas.
7
7º Idade: Generatividade vs Estagnação_ 30 aos 60 anos
É dos mais extensos estágios psicossociais, e resume-se ao conflito entre educar, cuidar do futuro,
criar e preocupar-se exclusivamente com os seus interesses e necessidades, como por exemplo a vida
efectiva e profissional.
A generatividade manifesta a possibilidade de ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida.
Bem mais do que educar e criar os filhos representa:
✓ Preocupação com o contentamento das gerações seguintes;
✓ Descentração e expansão do ego em converter o mundo num lugar melhor.
Vertente negativa: estagnação pois o individuo pode preocupar-se unicamente com o seu bem-estar e
a posse de bens matérias.
Erickson vs Freud
✓ Erikson perspectivou o desenvolvimento de uma óptica não patológica;
✓ Concepção mais abrangente do desenvolvimento: todo o ciclo de vida e é assente em termos
psicossociais: o meio não é só a família.
✓ Ego não é um simples gestor ao serviço de impulsos do Id- é uma energia positiva, está envolvido
num sistema de adaptação, num enquadramento da pessoa no mundo;
✓ Freud persistiu no domínio da sexualidade e das relações familiares_ psicossexuais
✓ Ambos pretendem descrever a forma como o ser humano pode auto-realizar-se: lidando com os
conflitos psíquicos, que são uma ocasião de enriquecimento ou desajustamento à vida.
8
Variáveis de podem influenciar a aprendizagem
➢ Aprendizagem anterior
➢ Motivação: afectam as condições de aprendizagem tais como a vivacidade, nível de esforço,
persistência e concentração. Um dos principais factores que levam o indivíduo agir é a tentativa de
manter em equilíbrio interno, apesar das variações do meio, assim quaisquer variações que
ponham em causa o equilíbrio interno vão criar estado de tensão, que por sua vez, conduzem a
acções de forma a repor o equilíbrio.
O comportamento motivado inicia-se com as tensões criadas pela necessidade de manter o
equilíbrio interno e tem por objectivo reduzir estas tensões.
➢ Factores sociais: as expectativas sociais definem o que se espera que alguém aprenda para ser
aceite como membro do seu grupo social.
➢ Inteligência: desenvolvimento das aptidões cognitivas e da sua relativa estabilidade. Aprender e
aproveitar experiencias anteriores, pensar e raciocinar com abstracção, adaptação e motivação de
si próprio para resolver rapidamente as tarefas necessárias.
➢ Factores emocionais.
Nota: na aprendizagem pode interferir uma serie de factores, e estes têm que se encontrar bem
adaptados assim como as relações entre o organismo e o meio devem estar em equilíbrio.
Permanência do Objecto
• Não existe noção de permanência do objectos nos 1º meses.
Todo o que o bebé não vê, não existe;
• Por volta dos 10 meses que os bebes começam a procurar brinquedos que foram escondidos;
• A principal conquista desta fase é que apesar dos objectos não serem visto, tocados eles existem.
9
superfície sensorial relevante. A coordenação de todos estes padrões não está concluída antes dos 5
meses. Olhar, agarrar, chupar convergem para um esquema exploratório unificado.
Imitação
Tem de existir uma compreensão da relação entre os seus próprios movimentos e os produzidos
por outros. Só se inicia por volta dos 9 meses.
Imitar é um pré-requisito vital para o desenvolvimento intelectual, designadamente a aquisição da
linguagem, contudo durante os primeiros meses de vida os bebés só são capazes da pseudo-imitação
(tentativa de imitação, para tal é necessário a observação).
Existe desenvolvimento de esquemas sensoriais-motores cada vez mais diferenciados.
A imitação só é fácil quando os esquemas apropriados já estão formados.
2. O Periodo Pré- operatório (2-7 anos): a criança possui pensamentos representativo- o mundo
mental possui objectos e acontecimentos estáveis.
✓ Ultrapassou o caos inicial de sensações separadas e impressões motoras mas agora possui um caos
de ideias, pois este é incapaz de relacionar de forma coerente;
✓ Requer esquemas de ordem superior: operações, que permitem a manipulação interna de ideias de
acordo com um conjunto estável de regras;
✓ Autênticas operações só aparecem por volta dos 7 anos.
Conservação do número: a criança não é capaz de dar atenção a todas as dimensões relevantes
simultaneamente, inicialmente centram a sua atenção apenas na altura e não se dão conta que uma
mudança na altura é compensada na largura, isto requer um esquema de ordem superior que reorganize
as experiencias perspectivas inicialmente distintas numa unidade conceptual.
2. Egocentrismo: a incapacidade das crianças pré- operatórias para terem em conta 2 dimensoes
físicas simultaneamente tem uma contrapartida na sua abordagem social, ou seja, os pais colocam
as crianças de castigo quando esta não está cognitivamente desenvolvida para tal facto.
Não conseguem perceber outros pontos de vista_ egocentrismos.
10
3. Operações concretas (7-11 anos): crianças adquirem operações mentais que lhe permitem abstrair
alguns atributos essenciais da realidade_ número e a substancia, mas estas operações são primeiro
aplicáveis às relações entre acontecimentos concretos, daí o termo operações concretas. Não são
suficientes quando essas relações têm de ser consideradas inteiramente no abstrato.
4. Operações formais: essa capacidade de compreensão de relações altamente abstratas e formais
requer operações formais, ou seja, são operações de ordem superior que surgem por volta dos 11
ou 12 anos. O pensamento da criança pode abranger o possível da mesma maneira o real, sendo
capaz de considerar hipóteses possíveis.
11
O comportamento moral é a aprovação e evita a censura dos outros. O que está certo é o
comportamento definido por códigos rígidos de lei e ordens
É definido por um “contrato social” aprovado por todos para o bem público, baseia-se em
princípios éticos abstractos que determinam o código moral pessoal.
O certo é ser simpático, leal e digno de confiança e viver de acordo com aquilo que os outros
esperam de nós.
O adolescente respeita as regras de ouro, ou seja, trata bem os outros porque espera que os outros
tratem bem de si, e este também mostra gratidão e apreço pelas autoridades e procura ser digno dessa
confiança.
12
Papéis da Função Maternal
➢ Holding: amparo e manutenção da criança são essenciais para uma boa interacção entre mãe e o
filho e reflecte-se a nível físico e psíquico.
➢ Handling: manuseamento em relação ao bebé, corresponde às manipulações do corpo, cuidado do
vestir, carinhos e trocas cutâneas.
➢ Object Presenting: capacidade da mãe por à disposição do bebé aquilo o objecto que ele necessita
de forma que a criança tenha o sentimento todo-poderoso de ter criado magicamente esse objecto.
1. Apresentação precoce do objecto: tira à criança a experiencia da necessidade e do desejo;
2. Apresentação tardia do objecto: leva à criança a suprimir o seu desejo para não ser
aniquilado pela cólera.
Falso Self
✓ É artificial, não é criativo, não dá à criança o sentimento de ser real, pois o verdadeiro self, está
oculto e protegido.
✓ A sua origem pode ser uma defesa contra medos intensos de ameaças externas.
✓ Representa o vínculo entre o desenvolvimento normal e o campo patológico.
O luto das imagos parentais e o narcisismo de forma parcial, preparam para futuras relações
sociais, sendo o apoio dos pais e dos pares de extrema importância.
A auto-confiança e consequente a autonomia não é tanto “contar consigo próprio”, mas sim contar
com o apoio dos outros e daí construir a sua própria autonomia.
A manutenção de laços vinculativos desde a infância é fundamental, assim como o “mundo
interno” e as relações actuais, que vai favorecer a reestruturação do eu, processo de autonomia e
13
formação da identidade e vai preparando para relações de amor estáveis, interesses intelectuais e
profissionais.
Segundo organizador da adolescência: capacidade para estabelecer relações de amor estáveis e marca o
fim da adolescência e inicio da idade adulta.
✓ Formação do casal: tarefa mais difícil e complexa, pois cada individuo trás consigo uma historia,
devendo portanto haver negociações de aspectos, tais como: quando dormir, usar o dinheiro. A
renegociação das relações que o casal vai estabelecer com os pais, amigos, colegas.
Casamentos duradouros:
✓ Relação é a central
✓ Proximidade: é partilhada de interesses, actividades e amigos. É a base comum do casal
✓ Intimidade psicológica: partilhada de sentimentos privados, fantasias, receios.
✓ Autonomia: aptidão de cada um funcionar independentemente da relação.
✓ Poder: capacidade de negociar quem vai ter o poder de decisão económico, casa, filhos. É das
dimensões que dá mais origem a conflitos.
Casamento problemático:
✓ Casa-se após perda recente significativamente;
✓ Um dos elementos se quer distanciar da família de origem;
✓ Meios familiares são diferentes (idade, religião, classe social);
✓ Casal depende economicamente, fisicamente e emocionalmente da família.
✓ A esposa fica antes ou no fim de 1 ano de casamento.
✓ Nascimento do primeiro filho: mudança mais profunda que exige integração de toda a família e
que gera mais confronto entre mulher e homem.
14
✓ Famílias com filhos em idade escolar: provoca certa separação dos pais pois exige uma
reestruturação das tarefas do casal. Provoca também alterações económicas, medo do QI da
criança, novos comportamentos e relações desta, assim como uma certa autonomia.
Implicações no Subsistema Conjugal: é necessária uma nova gestão do tempo, tomar decisões, desacordo
em questões monetárias que conduzem a um casamento insatisfatório e diminuição do bem-estar. Há uma
mistura de sentimentos entre o medo e a confiança tendo de ser a 1º mais elevado para superar o último.
Contudo devemos evitar se concentrar na criança, pois diminui a sua autonomização.
✓ Terceira idade: confronto com a própria morte. Se houver aquisição de trabalho, planos de vida e
relação do casal estável significa que o luto do filho foi bem feito, caso contrário, ocorre retenção
do último filho ou este depois retorna a casa mesmo depois do seu casamento e ruptura do
casamento do casal.
Luto
Podem surgir imediatamente após a crise, podendo ser retardado, exagerado e aparentemente ausente.
Reacções normais
✓ Sentimentos de tristeza
✓ Perturbação do sono e alimentação
✓ Reacções de hostilidade;
✓ Desenvolvimento de características do morto, para aumentar o seu bem-estar ou aliviar a perda.
15
Factores que dificultam o processo
✓ Factores relacionais
✓ Circunstancias: acidente, corpo não aparece
✓ Históricos
✓ Personalidade
✓ Sociais: pressão de outras pessoas para esquecer o morto.
Coping
É uma estratégia de adaptação e tem como objectivo gerir um problema e modular a resposta
emocional a esse problema.
Stress
É um conjunto de reacções orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando é
exposto a qualquer estímulo que o excite, irrite, amedronte ou lhe dê grande prazer.
Eustress: é um stress positivo, é tido como estimulante, uma fonte de satisfação de equilíbrio e aumenta
a produtividade. Está relacionado com as atitudes positivas, com o exercício físico, alimentação, amizade.
Distress: stress excessivo que implique sofrimento, causando insatisfação, frustração, ansiedade, ou seja,
o individuo é provado de um relacionamento harmonioso com o que o rodeia.
Alterações Emocionais:
Alterações fisiológicas
✓ Zanga
• Aumento do batimento cardíaco e TA
✓ Inveja
• Alterações respiratórias
✓ Ciúmes
• Enfraquecimento do sistema imunitário
✓ Ansiedade
✓ Depressão
Alterações cognitivas
✓ Alterações das funções intelectuais
Alterações no comportamento:
✓ Agressividade/ passividade
✓ Diminuição da tolerância à frustração
✓ Fuga e evitamento
✓ Pensamentos irracionais
✓ Hábitos de vida e comportamento de risco
✓ Dificuldades de tomada de decisão
16
Soluções para a redução do Stress
✓ Identificar origem do stress
✓ Aprendizagem de padrões mais
eficazes
✓ Medidas de auto-cuidado
(exercício, alimentação)
Crise:
1. Crises Situacionais: são
inesperadas, podem desencadear um estado de crise se forem sentidas como nocivas e se o
individuo não tiverem mecanismos de defesa adequados. Ex: morte inesperada
2. Crises de desenvolvimento: são
previsíveis. Ex: nascimento de um filho, casamento.
Fases da crise:
✓ Negação
✓ Aumento da tensão:
✓ Tentativa de escapar aos problemas
Estratégias de Coping: resposta emitidas pelo individuo e tem como finalidade diminuir a carga física,
emocional, e psicológica ligada aos acontecimentos indutores de stress. Tem duas funções:
1. Lidar com o problema
2. Lidar com as emoções
17