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Psicanálise

CARÁTER E EROTISMO ANAL


● Libido: energia voltada para a obtenção do prazer
● Cada nova organização da libido, apoiada numa zona erógena corporal,
caracterizará uma fase de desenvolvimento. A organização da libido, em torno
de uma zona erógena, dando uma fantasia básica e uma modalidade de relação
de objeto
● Fixação: quando a libido permanece organizada segundo a estrutura
característica de uma das suas fases evolutivas e busca reproduzir este modo de
satisfação
● Fixação pode ser provocada por fatores históricos (história de vida infantil e
influência do núcleo familiar) e por fatores constitucionais (determinado
componente pulsional parcial pode ter uma força maior que a outra
● Regressão: processo de organização libidinal do sujeito que confrontado com
frustrações intoleráveis retorna, para se proteger delas, a fase anterior de sua
vida libidinal ali se fixando e tentando encontrar uma satisfação fantasmática;
retorna a uma fase do desenvolvimento já ultrapassada; regressão na evolução
do Ego
● Mecanismos de defesa: atitude ou hábito psicológico de sentido oposto a um
desejo recalcado e constituído em reação contra ele; podem ser muito
localizadas e se manifestar por um comportamento peculiar, ou generalizadas até
o ponto de constituírem traços de caráter mais ou menos integrados no conjunto
da personalidade
● Sublimação: processo postulado por Freud para explicar atividades humanas
sem qualquer relação aparente com a sexualidade, mas que encontrariam o seu
elemento propulsor na força da pulsão sexual; a pulsão é sublimada na medida
em que é derivada para um novo objeto não sexual e em que visa objetos
socialmente valorizados
● Personalidade: organização integrada, estável e habitual nos aspectos cognitivo
(perceber, pensar), afetivo (sentir), volitivo (querer) e comportamental (agir)
● O estudo da personalidade envolve: α
1. Os determinantes da personalidade
2. Os motivos que levam as pessoas a se comportarem de certa maneira
3. O funcionamento psicológico
4. Uma preocupação com o indivíduo como um todo, mas também com as
diferenças individuais
● Caráter: conjunto de traços de personalidade duradouros que se desenvolvem a
partir de conflitos e experiências vivenciadas ao longo do desenvolvimento
psicossexual da pessoa; aquisição e estruturação de certo número de traços ou
marcas deixadas no sujeito ao longo de seu processo de desenvolvimento, e que
determinam, no interior da personalidade, uma postura típica face aos diferentes
acontecimentos e situações da vida; prolongamentos inalterados das pulsões
originais, ou sublimação dessas pulsões, ou formações reativas contra as
mesmas
● Erotismo: força motivadora poderosa que impulsiona o comportamento humano
e tem raízes profundas na biologia e psicologia. Pode se manifestar de diversas
formas e em diferentes partes do corpo, ao longo do desenvolvimento
psicossexual da pessoa. Parte fundamental do desenvolvimento humano
saudável, e que a repressão ou negação da sexualidade poderia levar a problemas
psicológicos e emocionais. No entanto, o erotismo pode ser uma fonte de
conflito e angústia, especialmente quando entra em conflito com as normas
sociais e morais
● Erotismo anal: traços de caráter relevantes—ordem, parcimônia
(econômico/avarento) e obstinação (firmeza de pensamento/teimosia) —nos
indivíduos que anteriormente eram anal-eróticos, sejam os resultados de
formações reativas e sublimação do erotismo anal. Em suas histórias infantis é
revelado que precisaram de um tempo longo para dominar a incontinência fecal,
e mesmo com a infância já superada em vários momentos voltavam a essa
questão. Para os que se fixam nessa fase encontramos os seguintes traços:
● Ordem: a limpeza, a ordem e a fidedignidade dão exatamente a impressão de
uma formação reativa contra um interesse pela imundice que não deveria
pertencer ao corpo;
● Obstinação: uma criança pode mostrar vontade própria quando se trata do ato de
defecar e é costume difundido na educação da criança administrar estímulos
dolorosos à pele das nádegas—ligada à zona erógena anal—para quebrar a
obstinação da criança e torná-la submissa
● Parcimônia: a relação de apego ao dinheiro e a defecação; o dinheiro
intimamente ligado com a sujeira

OS TRAÇOS DE CARÁTER QUE PERMANECEM SÃO DE CONTINUAÇÕES


INALTERADAS DOS INSTINTOS (pulsões) ORIGINAIS, SUBLIMAÇÕES
DELES OU FORMAÇÕES REATIVAS A ELES
ESCOLHA DA NEUROSE
● Por que esta ou aquela pessoa tem uma determinada neurose e não outra? É
“escolhido” a partir da fase de fixação da pessoa
● Oral 1: esquizofrenia; oral 2: melancolia; anal 1: paranoide; Anal 2: obsessiva;
Fálica: histeria
● Diferenciamos as causas patológicas relativas à neurose entre aquelas que o ser
humano traz consigo para a vida e aquelas que a vida lhe traz, entre as
constitucionais e as acidentais; sendo necessária a ação conjunta de ambas para
que se produza a doença
● Neurose: o que não superamos
NARCISISMO
● Relação objetal: interação do sujeito com o mundo externo, este podendo ser
pessoas ou coisas

● Narcisismo secundário: resultado da retirada da libido de algum objeto externo

“Da mesma maneira que te dei esse poder posso retirar também”
O Rimuru investe a energia dele nos goblins. Vamos supor que os goblins
frustram o Rimuru (impossível, mas pelo bem do exemplo) e o Rimuru decide tirar
deles a energia que ele investia e devolver para ele, assim voltando a ficar mais forte/ a
ter a energia para ele mesmo.
● Narcisismo primário: diz a respeito da criança e à escolha que ela faz de sua
pessoa como objeto de amor, numa etapa precedente à plena capacidade de se
voltar para objetos externos; é o momento em que se conceitua a própria
imagem; momento de investimento, pela criança, de uma imagem perfeita,
integrada, completa do corpo próprio; amor por si mesmo
OBS.: se algo externo negativo, como bullying, acontece com a criança nesse
momento ela pode absorver essa visão para si mesma e ter a concepção de si mesma
como ruim ☹
● Ideal do EU: designa o modelo de referência do EU, simultaneamente substituto
do narcisismo perdido da infância e produto da identificação com as figuras
parentais e seus substitutos sociais. Surge a partir das críticas/regras dos
pais/responsáveis; referência para avaliar o EU enquanto aquilo que ele faz, ou
seja, modelo de referência para nossas ações. A sociedade, as redes sociais,
mídia e outros moldam o nosso eu ideal que é tido como perfeito e completo
● Consciência moral: é justamente a avaliação do EU a partir das referências do
ideal do EU. É a reflexão, com base em valores, do sujeito diante suas interações
com o mundo a sua volta.
PSICOLOGIA DE GRUPO E ANÁLISE DO EGO
● Narcisismo das pequenas diferenças: é precisamente as pequenas diferenças em
pessoas que, quanto ao resto, são semelhantes, que formam a base dos
sentimentos
de estranheza e hostilidade entre eles. Cria uma heterogeneidade intergrupal e,
ao mesmo tempo, uma homogeneidade intragrupal
Todo mundo começa a brigar só porque são de cores diferentes

Não importam as cores, são todos


cogumelos

● Inclinação para a agressividade é uma característica indestrutível da natureza


humana. Sem ela os humanos não se sentem confortáveis
● Freud desenvolve suas reflexões sobre a intolerância à alteridade como
expressão da vontade de assegurar a coesão do idêntico a Si
● Hipótese: são as relações amorosas (em termos neutros: as ligações
sentimentais) que constituem a essência de sentimentos que soldam os grupos. O
amor é a força que mantém a coesão de um grupo e faz com que o indivíduo
abandone sua singularidade e se deixe influenciar pelos outros. Indivíduo ligado
libidinalmente ao líder e aos outros do grupo. O ódio também constitui um fator
de unidade do grupo (A: odeio fulana B: eu também -> se tornam amigas
instantâneas)
● Identificação: processo pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma
propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente,
segundo o modelo dessa pessoa.
● À medida em que as crianças crescem, encontram outras pessoas com as quais
se identificar, pessoas cujas realizações estão mais de acordo com seus atuais
desejos. Cada período tende a ter suas figuras de identificação características
● A estrutura final da personalidade representa um acúmulo de numerosas
identificações feitas em vários períodos da vida da pessoa, embora a mãe e o pai
provavelmente sejam as figuras de identificação mais fortes na vida de qualquer
pessoa

Somos uma colcha de retalhos das nossas identificações


● Freud considera que é a identificação do indivíduo com o líder e a identificação
entre os membros do grupo que criam a coesão de um grupo, e a perda dessa
ligação afetiva é a causa de sua dissolução
● Para Freud, a ligação ao líder é também uma ligação fundada na idealização, de
modo que o indivíduo, atraído por esse ideal, vê sua personalidade prestes a
desaparecer, a ponto de que o “ideal do ego” representado pelo líder do grupo
assume o lugar do “ego” de cada indivíduo

FORMULAÇÕES SOBRE OS DOIS PRINCÍPIOS DO FUNCIONAMENTO


MENTAL
● Toda neurose tem a consequência de afastar o doente da vida real por achá-la
insuportável—seu todo ou partes dela
● Princípio do prazer: aspira a obtenção de prazer e se recolhe diante dos atos que
possam provocar desprazer
● Princípio da realidade: não é imaginado o que é agradável, mas sim o real,
mesmo em se tratando de algo desagradável. Cria formas de obter o desejo na
realidade; usa energia para ir atrás da satisfação do instinto; essencial para a
existência humana
● Adaptações do aparelho psíquico. A realidade exterior adquiriu maior
importância, e com isso também se tornou mais relevante o papel dos órgãos
sensoriais voltados para o mundo externo
- Atenção: atenta aos sensos para captar mundo externo caso surja necessidade
- Memória: armazena os resultados colhidos
- Avaliação de juízo: determina se uma representação é verdadeira ou falsa
- Agir: modifica a realidade de modo eficaz
- Processo de pensar: viabiliza o agir
● Fantasiar: permaneceu livre do princípio da realidade e ficou submetido apenas
ao princípio do prazer; deixa de se sustentar em objetos reais
● Substituição de um princípio por outro não ocorre de uma só vez, nem em toda a
extensão da psique. Desenvolvimento está ocorrendo com as pulsões do EU.
● A substituição do princípio do prazer pelo princípio da realidade não implica a
destituição do primeiro, mas sim a garantia de sua continuidade. Desse modo,
um prazer momentâneo e incerto acerca de suas consequências só é abandonado
para assegurar que mais tarde, por novas vias, se obtenha um prazer garantido
● Pulsões sexuais passam por mudanças que as conduzirão do autoerotismo inicial
ao amor objetal
Princípio do prazer Princípio da realidade
Domina o processo psíquico primário Domina o processo psíquico secundário
Aspiram à obtenção de prazer imediato “Em vez de alucinar, o aparelho psíquico
teve então de se decidir por conceber as
circunstâncias reais presentes no mundo
externo e passou a almejar uma
modificação real deste”
Exemplo do bebê que quer mamar- bebê Visa assegurar a existência do objeto na
sonha mamando (imagem do objeto realidade externa
satisfatório)
“O pensamento (o desejado) O princípio da realidade foi introduzido
apresentava-se simplesmente de forma pela necessidade de adaptação à realidade
alucinatória) —a imagem do objeto
satisfatório aparece na ausência do objeto
real, causando uma satisfação
alucinatória do desejo
EU-prazer EU-real
● Frustração: foi preciso que não ocorresse satisfação esperada, foi preciso que
houvesse uma frustração, para que essa tentativa de satisfação via alucinatória
fosse abandonada
● Quando quer algo aumenta a energia libidinal gerando tensão; a busca do prazer
faz a tensão diminuir
Tensão Imagem de desejo Ação específica para obtenção do
desejo

● No início, o lactente encontra-se em um modo de fusão e de identificação com


uma totalidade fusional, em que não existe ainda separação entre o sujeito e seu
meio externo
● As trocas não são percebidas como uma aquisição, mas como uma simples
expansão de seu ser
● A repetição sucessiva dos períodos de ausência e depois retorno da “mãe”
acarretará a introdução sucessiva de períodos alucinatórios de desejos e sua
diferenciação da satisfação verdadeira que ocorre pela presença real do objeto
exterior do qual a criança tem necessidade
● Uma mãe boa dá satisfação e frustração do mesmo jeito; não é saudável ficar só
na fantasia da satisfação
● “Ego separado do objeto”
● Relação fusional: criança—mãe: nesta condição de relação fusional com a mãe
fica impossibilitado para a criança o desenvolvimento de uma diferenciação do
EU e objeto (não-EU) e entre a realidade interna e a realidade externa
● Relação Triangular:
● A repetição sucessiva dos períodos de ausência e presença da mãe, permitirá a
instauração, pouco a pouco de uma diferenciação entre EU e o objeto & uma
diferenciação entre realidade interna e realidade externa

ID, EGO & SUPEREGO


● O termo inconsciente é usado de forma descritiva (adjetiva) e relaciona-se ao
conjunto de conteúdos não presentes no campo atual da consciência
● O id contém tudo o que é herdado, constitucional
● O id (isso) é concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e
de ordem inconsciente
● Do ponto de vista “econômico”, o id é, para Freud, o reservatório inicial da
energia psíquica
● Do ponto de vista “dinâmico”, ele abriga e interage com as funções do ego e
com o superego, com os quais quase sempre entra em conflito
● Do ponto de vista “funcional”, ele é regido pelo princípio do prazer; logo pelo
processo primário
● Não há razão no id. A racionalidade é um modo de funcionamento psíquico a ser
conquistado pelo ser humano
● Ego ou EU: é um termo empregado na filosofia e na psicologia para designar a
pessoa humana como consciente de si e objeto do pensamento
● Ego em grande parte inconsciente
● O ego corresponde a uma parte do id que sofreu desenvolvimento, sob influência
do mundo externo, atua como intermediária entre o id e o mundo externo
● O ego está numa relação de dependência tanto para com as reivindicações do id
como para com os imperativos do superego e exigências da realidade
● É o polo defensivo da personalidade; ativa uma série de mecanismos de defesa
● Ego surge como um fator de ligação dos processos psíquicos
● Ego ameaçado por três perigos:
- Um proveniente do mundo externo
- O outro da libido do id
- O terceiro da severidade do superego
● O ego tem sob seu comando:
→ Movimento voluntário

→ Tarefa de autopreservação

→ As funções de percepção, atenção, memória, juízo

→ A função de evitação de estímulos excessivos

→ À função de defesa psíquica

→ Promover a adaptação

→ Produzir modificações convenientes no mundo externo

→ Controlar (tentar) as exigências das pulsões, decidindo se devem ou não


ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstancias
favoráveis no mundo externo ou suprimindo inteiramente as suas
excitações
→ Esforça para obter prazer e buscar evitar o desprazer
● O Superego
● Ao longo do período da infância, durante o qual o ser humano em crescimento
vive na dependência dos pais, deixa atrás de si, como um precipitado, a
formação, no ego, de um agente especial no qual se prolonga a influência
parental (sociocultural)
● Num primeiro tempo, o superego é representado pela autoridade parental que
dirige evolução infantil, com proibições e alternando as provas de amor com as
punições
● Num segundo tempo, as proibições externas são internalizadas. Esse é o
momento em que o superego vem substituir a instância parental por intermédio
de uma identificação
● O superego é um caso bem-sucedido de identificação com a instância parental
● O superego, ao longo do desenvolvimento de um indivíduo, recebe
contribuições de sucessores e substitutos posteriores aos pais, tais como
professores e modelos, na vida pública, de ideais sociais admirados
ESTRUTURA NEUROTICA X PSICÓTICA
● Estrutura neurótica (“normal”)
Partindo da distinção entre o narcisismo primário, no qual o sujeito investe a
libido por ela mesma, e o narcisismo secundário, onde há uma retirada da libido para as
fantasias, Freud passou a definir a oposição entre neurose e psicose como o resultado de
duas atitudes provenientes de uma clivagem do eu. Na neurose, há um conflito entre o
eu e o isso e a coabitação de uma atitude que contraria a exigência pulsional com outra
que leva em conta a realidade.
Domínio do superego.
“O Ego mantém sua fidelidade em face do mundo exterior e procura amordaçar o id”
O Ego entra em conflito com o Id
Princípio da realidade
Recalcamento para inconsciente
Defensivo; princípio da realidade
ID X EU SUPEREU
REALIDADE (dever)
Equilibradas
Conflito psíquico
● Estrutura psicótica
Ao passo que, na psicose, há uma perturbação entre o eu e o mundo externo, que se
traduz na produção de uma realidade delirante e alucinatória (a loucura).
“O Ego se deixa dominar pelo Id ao mesmo tempo em que separa da realidade”
“O Ego cria autocriticamente para si um novo mundo [...] esse mundo é construído
seguindo os desejos do Id, e o motivo dessa ruptura com o mundo exterior é que a
realidade se opôs ao desejo de uma forma grave, vista como intolerável”
Id domina o Ego
Princípio do prazer
Negação
Id X EGO SUPEREGO
REALIDADE Psicose

Criar realidade onde desejo é realizado


MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
● Uma pessoa que usa a defesa de modo inconsciente está tentando
evitar/administrar algum sentimento ameaçador e/ou manter a autoestima
● Todos temos defesas “preferidas” a depender do temperamento, natureza das
angústias, defesas modeladas e consequências experienciadas devido ao uso
de determinadas defesas
● Negação, projeção e identificação
● Defesas “primárias”: observam o limite entre Ego e o mundo exterior
● Defesas “secundárias”: lidam com limites internos, como aqueles entre o
Ego, o Id e o Superego

Estrutura Psíquica

Elementos Fundamentais
Psíquicos

Estrutura Psicótica Estrutura Neurótica

Grau de desenvolvimento da Fixações Pré-Genitais Fixações Genitais


libido
● Oral Primária (O1) ● Anal Secundária (A2)
● Oral Secundária (O2) ● Fálica
● Anal Primária (A1)

Constituição do Ego Indiferenciação Narcisismo Primário


Psicossomática
(Constituição de uma imagem do
(Não tem a noção de separação corpo completa e integrada do
do seu eu com o objeto) eu)

Funcionamento Psíquico Mecanismo de Defesa Mecanismo de Defesa


Primário Secundário
(Vão resolver um conflito entre (Vão resolver um conflito interno
o Eu e a Realidade. O conflito é ao aparelho psíquico. Uma
resolvido por uma negação da demanda pulsional que é
realidade) intolerável para o Superego, vai
ser recalcada ou reprimida pelo
Ego -EU- )

Funciona pelo Princípio de


Funciona pelo Princípio de Realidade (Processo
Prazer (Processo Primário) Secundário)

Modo de Relação de Objeto Relação Narcisista Relação Objetal


(Direciona sua energia em si
mesmo) (É mais ligado ao mundo)

Identificação É um mecanismo mais ligado à Estrutura Neurótica do


que Psicótica

Grau de Desenvolvimento do
Ego

(O ID faz uma demanda


pulsional ao EU. Há uma força
maior do ID sobre o Ego (EU). O (O ID faz uma demanda pulsional
Ego entra em conflito com a ao EU, ao mesmo tempo que o EU
realidade, podendo haver, no está atendendo à Realidade e ao
caso das psicoses, uma negação Superego. As demandas
da realidade) pulsionais do ID não são
atendidas, e elas são frustradas e
recalcadas)
Corrente inglesa - Freud
Corrente francesa - Lacan

Ler autobiografia, edição companhia das letras

Judeu, med - a partir de uma vivência em uma palestra sobre a natureza das coisas
- Estudo laboratório de fisiologia de Brucke
- Meynert estudo de anatomia do sistema nervoso
- Perspectiva fiscalista, busca das causas corporais. Empirismo, a doença
enquanto ser físico
- Casos de histeria - nenhum prejuízo específico no corpo, mas que mesmo assim
impedem o movimento e a vida plena
- Complexos asilares da loucura
- Histeria - vista como fuga da realidade/responsabilidade (doença do útero)
- Anterior a 1885
- Não existem lesões orgânicas

Anton mesmer
A história da psicometria dinâmica - Henri ellenberger

Charcot - estágio franca


- neurologista, pesquisas com a histeria
- Freud era tradutor em alemão para as obras de charcot
- Histeria como doença da mente, não se lembram as causas
- Sugestionabilidade através da hipnose
- Trauma psíquico - excesso estímulo que nao e capaz de elaborar
- Dívida em fora da consciência e a própria consciência
- E um lembrança porque produz efeitos

Bernheim - aplicação da hipnose de forma terapêutica

1886 - casamento e clínica médica


- foco em neurologia
- Retirar para casas de repouso
- Massagem no lugar da dor, hidroterapia, eletroterapia
- Crítica a eletroterapia, uso da sugestão sob hipnose, uma contraposição ao
sintoma
- Histéricas grande parte propensa a hipnose
- Um caso de cura pelo hipnotismo - 1886
- Sem conhecimento da etiologia da neurose

Método catártico - Breuer


- Anna o.
- Cura pela fala, retorna os sintomas, colocada em sanatório posteriormente
- Questões sociais da não expressão do nojo e raiva que ela sentiu com a situação
do cachorro (estrangulamento do afeto é a causa da neurose)
- As histéricas sofrem de reminiscências que estão fora da consciência
- Métodos para aumentar o campo da consciência
- Ab-reação, produção de catarse, liberação do afeto
- Lacan diz que o branco é ocupado por uma mentira - preenchido com a vivência
- essa é a cura pelo método catártico
- O afeto se torna um sintoma corporal (conversão do afeto)
- Por que isso acontece com algumas pessoas e não com outras - estados
hipnóticos: problema constitucional, estado de confusão mental por isso não se
lembram

Retorno a Bernheim - quarto método, 1895


- pressão com a mão para recordação- método de pressão com as mãos ou técnica
de concentração
- Adaptação com a técnica do breuer
- Manter a posição deitado no sofá
- Texto uma questão da análise leiga - não precisa ser médico para ser psicanalista
- Associação livre (método apresentado na interpretação dos sonhos, depois posto
na análise de um caso de histeria)
- As pessoas tem branco, não querem falar o que ela lembrou. Autocrítica de não
achar que era importante ou vergonhoso, doloroso psiquicamente, dor.
Sentimentos intoleráveis para essas pessoas
- Primeira ideia ao pressionar é a certa
- Ideias que entram em embate com a consciência moral
- Dificuldade para falar é a resistência, uma força psíquica
- Lacan = inconsciente é o capítulo censurado da minha história, ocupado por um
branco ou por uma mentira

Representação psíquica = lembrança de uma vivência do sujeito


- colocar fora ideias é supressão, diferente da repressão ao inconsciente (método
de defesa)
- Surgimento do termo de inconsciente
- Defesa = recalcamento, algumas traduções como repressão
- Recalcamento como pedra angular da teoria psicanalítica

Elizabeth caso integral de histeria


- dor na perna, rastreamento de sintoma, quando começou
- Vai ao baile com o rapaz, o pai está mais doente. Contextualização da vivência
feminina neste período, atrelado ao sentimento de culpa. A partir disso a dor na
perna.
- Do começa a onde o pai coloca a perna para ela tratar
- Interpretação da morte da irmã para possibilitar o casamento com o cunhado.
Repudia essa ideia, ao mesmo tempo sente dores mais fortes na perna.
- Desejo de morte da irmã, desejos entram em conflito com a consciência moral

Pré-consciente
- lembranças possíveis de acesso

Quinto método - vigora ainda a associação livre


- dizer aquilo que lhe cai no espírito
- Dizer tudo que vem a psique no momento da análise
- Sem seleção de importância, crítica
- Texto etiologia da histeria
- Abuso sexual
- 1897, Carta 69 a Fliess: não acredito mais na minha neurótica. Não acredito que
a base da teoria neurótica enquanto o abuso sexual, sendo a etiologia principal
da histeria
- Cura sintomática, como não conseguem admitir algo errado. A maioria dos pais
para isso teriam que ser perversos
- Não há índice de realidade no inconsciente, não necessariamente poderia ser
uma elaboração real de um vivencia
- Carta 2 evidencia uma relação afetiva infantil com os pais. Complexo de Édipo
(primeira formulação que ele vê na clínica), amor é atrelado a desejo, a falta
- Caso Hans, quase sempre dormia com a mãe quando o pai estava viajando
- Abuso sexual é uma inversão do complexo de Édipo, o pai que antes era objeto
de desejo, vira o desejante (reelaboração de uma vivencia afetiva da crianca)
- Realidade factual x realidade psíquica, onde somos uma elaboração defensiva
que nos tornamos os heróis - elaboração da fantasia

O sexual é a busca do prazer


- sexualidade infantil, busca do prazer através de atividades da criança
- Ela que se configura na sexualidade adulta

O complexo de Édipo é um complexo nuclear da neurose


- a função paterna é de limitação, podendo ser representada por qualquer pessoa
ou instituição
- Tabu do incesto - Levi Strauss

Teoria da descrição do aparelho psíquico, a interpretação dos sonhos em 1900


- já é o método de associação livre
- - os 3 ensaios da teoria da sexualidade 1905

Vai fazer perguntas do caráter e erotismo anal semana q vem

Interpretação dos sonhos, 1900

Material de análise são seus próprios sonhos


O sonho é o caminho real para o inconsciente

Mecanismo de formação do sintoma neurótico é igual os processos de formação do


sonho

Formação do sonho, existe uma representação psíquica de um desejo recalcado


- Transformação do desejo até a chegada no consciente
- Censura impede que chegue em sua plenitude na consciência, já que são
desprazerosas
- Relato do sonho é o conteúdo manifesto do sonho. Pedir que fale fragmentos do
sonho, fazendo associações livres sobre cada um (conteúdo latente)
- Na censura o sonho é deformado, sendo disfarçado (trabalho de sonho), cenário
de uma realidade vivida. Transformado em imagens visuais, sonho é uma
encenação provocando modificações
- Sonho de Irma, uma mesma pessoa no sonho pode emitir várias características
de pessoas conhecidas (condensação)
- Analisar o conteúdo latente, o mais importante do sonho nem sempre é a
característica mais importante - deslocamento
Sonho é a realização disfarçada de um desejo recalcado (muda nos anos 20)
- A principal função do sonho é manter o sonhador dormindo. Pegando
características externas e internos como elementos
- O motor do sonho é um desejo sexual infantil
Chiste - anedota
Ato falho - representação de desejo
Interpretação selvagem

Três ensaios sobre a teoria da sexualidade 1905

Pulsão sexual, não se usa instinto, por conta das perversões sexuais

A pulsão sexual se apoia na necessidade orgânica (o ato de sugar) - busca autônoma do


prazer

Pulsão de autoconservação (orgânica) e pulsão sexual

Dividido em objeto e formas de satisfação

Fonte da pulsão é sempre um lugar corporal

Rever fases do desenvolvimento

Zona anal, dominar ou ser dominado no ambiente (expulsar ou reter o bolo fecal)
Pulsão é o representante psíquico dos estímulos que se originam no corpo e alcançam a
mente

Fixação, marcado como retorno a características infantis

- ficar ligado aquelas modos de objeto e relação daquela fase


- Fator constituinte da satisfação na fase anal, com uma intensidade pulsional anal
- Pulsões parciais
- Fatores constitucionais atrelado às vivências infantis durante o desenvolvimento
psicossocial (gratificação ou frustração) gerando a fixação da libido
- Anal secundário retencao
- Klein, não abrange o inteiro do objeto, se me satisfaz é bom, se nao é ruim
- Componentes da pulsão, fonte, objeto, objetivo e modo de relação (ex: fonte
oral, objeto mamadeira/queixa a mãe seio, objetivo é sucção, modo de relação
primitivo ligado a essas trocas com o meio dos pais)
- Na fase genital com o acontecimento de uma frustração, a um retorno a uma fase
de fixação, que se sabe que obtém prazer. Instabilidade que gera regressão.
Retornar modos de satisfação ligados a libido deles
- Ex: quando a criança volta a urinar na cama com a chegada da irmã. O papel que
exercia na família é retirado, portanto, frustrando e retornando a um período
anterior para que volte a atenção gerador de satisfação
- Todo sintoma refere-se a um retorno a fixação da zona erótica
- Caráter parte visível, características manifestas
- Personalidade aquilo que está latente, o que está atrás dessas características de
ordem, parcimônia e obstinação?

O adoecimento é a regressão do modo de satisfação - neurótico obsessivo


- o adoecimento é ligado a magnitude do impacto
- Lavar a mão obsessão com limpeza é retorno de sujar o outro

Personalidade é organização integrada estáveis e habituais, nos aspectos cognitivos,


afetivos, volitivo e comportamentais

Homem dos ratos e a neurose obsessiva, relação de em 1897 em dinheiro e fezes

Pode ser sublimado em características de valor social


- artista sublima suas pinturas, se sujando, remetendo a fase anal

Quanto mais alta a escala, maior adaptado a realidade


Psicótico
Oral primária = esquizofrênica
Oral secundária = mania e melancolia
Anal primaria = paranoica
Neurótico
Anal secundaria = obsessiva
Fálica = histérica

Conteúdo hereditário - vivência infantil atrelado a um ponto de fixação da libido com


disposição que gera uma estrutura psíquica da personalidade

A personalidade é formada por diversos elementos psíquicos fundamentais

Neurose histéricas de conversão, obsessiva

Perverso tem objeto desviante. Aspectos de uma estrutura neurótica dentro dos modos
de satisfação sexual
- pedófilo: manter designação íntima de manter o objeto

A neurose é o negativo da perversão


- Perversos, coprofilia, interesse em fezes e urina (retorno a fase infantil)
- Aquilo que o perverso faz a luz do dia é recalcado na neurose da ação do
supereu
- O neurótico pode só fantasiar ou sonhar

Mecanismo de defesa (Laplanche e Pontails)

Formação reativa = exagerado

Principal atividade s e sublimação é a atividade artística e investigação intelectual

Pulsão é um prolongamento, sublimação ou formações reativas

14 de abril avaliação

Pulsões constituintes relacionado a formação do caráter


- Fonte, objeto, objetivo. Modo de relação de objeto

Personalidade construída pelos elementos psíquicos fundamentais da personalidade,


ficados em um conjunto estável e definitivo
- Berberes psicopatologia

Elemento psíquico fundamental latente fixação anal secundaria


- estrutura obsessiva compulsiva

O ponto de fixação da libido é uma disposição (ou pré)

Pulsão: um estímulo que se origina no corpo e alcança a mente


- fonte, impulso (reduzir a tensão da fonte pulsional), objeto, objetivo e modo de
relação com o objeto

PERGUNTA:

PREDISPOSIÇÃO À NEUROSE OBSESSIVA

- Viveu um período de atividade sexual feliz no casamento, até a primeira


frustração. De não conseguir dar filhos ao marido.
- Exprimir a sua necessidade sexual e perder o valor da vida genital

MORAL SEXUAL E A DOENÇA NERVOSA MODERNA

- Casamento monogâmico sérvil


- Repressões de meios de excitação sexual - reprodução permitida
- O casamento que fracassa e não satisfaz sexualmente
- Proteger da doença nervosa na infidelidade
- Mulheres procuram seu refúgio na neurose, protegem sua virtude com tanta
segurança que a doença
- Autorrepessao de desempenho desse papel

Personalidade = estado psíquico constituído pelos elementos psíquicos=únicos conjunto


estável e definido: modo de organização permanente do indivíduo
- psicopatologia: teoria e clínica - Bergeret
- Quais os elementos psíquicos fundamentais? Fixações da libido

NARCISISMO

Modos de investimento com o mundo, a relação objetal. Energia de interesse de um


mundo de interesses e coisas. Amor a pessoas, sendo investindo para ela.
- Quando o sujeito adoece perde esse foco no mundo, voltando para si mesmo.
(Narcisismo secundário) - determinados tipos de adoecimento como a
esquizofrenia algumas psicoses voltado muito mais para si mesmo, acha que o
mundo é aquilo que acha que é, sua referência é ele mesmo, caso extremo.
(Outro exemplo paranoicos, mas ainda existem objetos percebendo)
- Análise da resistência e da transferência para chegar ao inconsciente dessas
pessoas
- Muito voltada para aulas fantasias, modo de transferência diferente que não
passam nas vias normais (fora psicanálise freudiana)
- objeto amoroso investimento em um objeto perdido. Processo de volta a si
mesmo, volta para si mesmo no narcisismo secundário. Caso se continue te, será
um processo de adoecimento.

- sempre tem quantidade de energia eu, e investe a energia no objeto ela diminui a
do eu sendo mais depositada no objeto (libido pouca em si mesmo)
- Catequina, investimento
- Mesmo processo do luto

Escolha de objeto
- anaclítico: modelo apaixonado, é igual ao dos pais. Que tenha alguma
característica dos objetos infantis.
- Narcisista: escolher a própria imagem. (Caso das relações de homossexualidade
1914)

Período infantil com pulsões parciais


- Corpo do auto-erotismo, aqui não existe uma imagem do corpo como no adulto,
de visão integrada. Tudo é separado, em pedaços. Não consegue separar onde é
ela e o corpo da mãe, vivencia de uma fusão. (Narcisismo primário - a feitura da
passagem da transformação em algo integrado e completo)
- Primeiro momento que o compor e investido libidinalmente pelo outro (de quem
faz a função materna), investimento de imagem do próprio corpo
- Narcisismo primário é o momento constituinte do eu.
- O eu é aquilo formado pelo discurso do outro parental, imagem construída de
nós mesmos
- Próx a 2 anos, relação com outro pela própria escolha do objeto. Anal
secundaria. (Dependente do tempo lógico)
- Hugo Blechmar, depreciação da imagem, ou uma identificação com pessoas
importantes do núcleo familiar identificação com pessoas depreciadas
- Ideal do eu ou do ego: a imagem integrada vai se constituir com um modelo pelo
qual todos nós devemos buscar. Modelo de referência para o eu, aquilo que se
deve ser) - Supereu

Narcisismo primário
- estrutura neurótico - positivo - perda amor e castração - preferencialmente com
relações objetais
- Estrutura psicótico - negativo - falhas e fragmentação - relação narcisista

A doença mostra daquilo que somos feitos

Relação objetal - investimento libidinal ao mundo


Perfeição narcísica se transforma em uma instância psíquica chamada de ideal do eu.
Modelo de referência do eu, pós perda representação das figuras dos pais para
identificação com seus substitutos sociais
- Ideal do eu - 1914
- 1923 - o supereu (reformulação da teoria)
- Crítica dos pais foram uma consciência moral (interdições parentais)
- Referência para avaliar o eu

Eu ideal e ideal do eu são referências


- ideia de completude, de perfeição narcísica: eu ideal, aquilo que você almeja
alcançar. Sociedade coloca padrões sociais nos meios de mídia
- Avaliador do e suas ações, uma instância crítica formada a partir das interdições
parentais, ornado por uma identificação com os pais (valores socioculturais),
certa consciência moral: ideal do eu, no futuro será o superego, modelo que diz
aquilo que a gente deve ser
- Amor próprio está para os dois

Ideais transgressores? Desejo leva a validação do ideal do eu

1936 - estádio espelho: Lacan


- momento psíquico da evolução humana, criança antecipa o domínio sob e a sua
unidade corporal através da identificação da imagem do outro e da sua própria
imagem do espelho (o outro como completude)
- No início de desconhecido, depois incluída como sua.
- Espelho é o discurso da mãe, constituição Narcisismo primário

Narcisismo das pequenas indiferentes


Tabu da virgindade - 1918
- aqueles que são iguais contra os diferentes.
- Formação de sentimentos estranheza e hostilidade em pessoas nao semelhantes
ao eu
- Narcisismo: eu e os iguais
- Formação de grupos hostis contra outros

Coesão grupal
Ligado libidinalmente com o líder e o restante do grupo
- amor e ódio constituem o grupo
- Identificação como meio de criar uma ligação afetiva dentro do grupo (líder e
entre si)
- Se transforma total ou parcialmente no modelo do outro
- Perda da ligação gera a dissolução do grupo
- Nenhum fato altera a visão do identificado com os problemas do líder
- Fundado na idealização
- Líder é o ideal do ego, pensar a partir dessa referência
- Ideal de perfeição do narcisismo usando como meio de satisfazer nosso
narcisismo
- Primeiro momento de identificação com os pais

A onda

A estrutura final da personalidade representa um acúmulo de numerosas identificações


feitas em vários períodos da vida da pessoa, embora a mãe e o pai provavelmente sejam
as figuras de identificação mais fortes na vida de qualquer pessoa

Grupo de identificações inconscientes

Processos primários - princípio do prazer - pão de queijo (imagem do objeto)


Processos secundários - princípio da realidade
- se movimento pelo prazer, os meios de conseguir podem ser primários ou
secundários

Necessidade satisfeita pela mãe e seio, não fazendo diferenciação ao objeto estimulador
de prazer com seu próprio corpo.
- criação da representação do objeto de satisfação, imaginação do objeto mãe e
objeto seio. Vai interagir como se fosse o objeto real. (Memória visual do objeto,
aparece em primeiro lugar)
- Diferenciação do objeto real do objeto imaginário
FRUSTRAÇÃO
- satisfação com o objeto real
- Narcisismo primário
- Estrutura neurótica “normal”
- schreber : alucinações e delírios. Estrutura psicótica, falha nas diferenciações de
objeto real e imaginário. O que é inaceitável a ele, é jogado ao outro (projetando
para o mundo)
- Falha de narcisação - existe uma diferenciação com o objeto já que atribui ao
outro seus próprios pensamento (incompleto)

Angústia é a ausência da falta - Kant


- desejo = falta. Menor número de frustrações das crianças na infância

Existência unipolar para a bipolaridade objetal


- situação pré-objetal (semelhante a estrutura neurótica) - até anal primaria

Objeto de completude da mãe é o bebe, constituindo como falo, objeto de concretude


- a mãe é fálica
- Introdução da função paterna o bebe deixa de ser falo e mãe fálica, passando do
ser para o ter. A mãe tem que se dirigir ao pai, para ativar o desejo de falta no
bebe.
- Relação fusional em cisne negro

Levi strauss - relação x do parentesco


- tabu incesto é o complexo de Édipo

Desamparo: estado do lactante que depende inteiramente de um outro para a satisfação


das suas necessidades
- dentro ocorrem de experiencias de satisfação, que consiste no apaguazimanete
do lactante de uma tensão interna criada pela necessidade

Representação psíquica de necessidades, como a fome


- estômago como fonte,
- Demora de satisfação gera tensão
- Prazer é a diminuição da tensão
- Bebe sem ação específica

Registro psíquico do outro

Sugar mãe imaginária - frustração

Retardamento da satisfação - princípio da realidade

Princípio do prazer - inconsciente


- fantasiar (sonho é realização imaginária do desejo)
- Estrutura psicótica
- Alucinação e delírios
Princípio da realidade - pré-consciente/consciência
- ligado a estruturação neurótica

Memória de um doente dos nervos - Schreber

Processo de adoecimento

Intensidade pulsional - histórias de vida (vivências infantis) - estrutura psíquica -


disposição do eu - acontecimento de frustração da frustração - adoecimento neurótico ou
psicose (perversão próximo a neurose) - impulso/desejo contrário a disposição/moral do
eu

Método perigoso - filme


Auto-erotismo demora muito mais tempo com a revalidado cultural e social para
transição do princípio da realidade (objeto de prazer presente por muito mais tempo)

Formas compulsivas de prazer oral, comer, beber e drogas


- tipo de prazer predominante ao principio de realidade. Mais tempo ligado a ele.

MECANISMOS DE DEFESA DO EGO


- primario: primeiros modos do aparelho psíquico. Quando o id em demanda do
eu, entra em conflito com a realidade sociocultural. Estabelecendo uma negação
da realidade e construção de uma nova, o delírio. (Não leva em conta o principio
de realidade, mas sim o de prazer) se defende conotar a realidade introjetada do
super ego e a externa. Mais utilizado nas psicoses, e extremo da neurose. Muita
alucinação, delírios na estrutura psicótica. Viver a demanda do id, como no caso
da fantasia (pé na realidade). Introjetado o externo
- Secundario: superego introjetado ao eu que entra em conflito com o id e
recalcando a pulsão. Realidade com grande peso. Princípios da realidade
exercem força a isso. Ligado ao funcionalmente neurótico. Funcionamento
interno. Mulsao pulsional recalcada.
Supressão: esforço para esquecimento, jogada do consciente para o pré consciente

Definição de estruturas psíquicas


Personalidade corresponde a um estado psíquico estável e definitivo (o que constitui são
o elementos psiquicos fundamentais que formulam o caráter)
- cada eixo de estruturação do sujeito
- Desenvolvimento psicossexual que se constituem os elementos psíquicos
fundamentais da personalidade,, que fazem pensamentos, sentir, querer e desejar,
agir. Formas de relacao com os outros e o mundo.

- Grau de libido
- Genitais e pré genitais (estrutura neurótica e psicótica)

Grau de desenvolvimento do ego


- narcisismo primário
- Indiferenciação psicossomática - falhas de narcisacao

Modo funcionamento
- principio de prazer e principio da realidade

Mecanismo de defesa
- primário (psicótico- negação) e secundário (neurotico - recalcamento)
OBS: Neurótico mas pode funcionar por parte psicótico (teorias de relação de objeto).
Teoria Freudiana e Lacaniana, transição pouco frequente (teoria estrutrural)

Modo de relação de objeto


- relacao narcísica
- Relação objetal

Processo de identificação
- bebe falo da mae

Dinâmica ID-EGO-SUPEREGO

CASO SCHREBER

Os acontecimentos - adoecimento e forma de adoecer

Feridas narcísicas - mundo externo e interno


- Perdeu de maneira humilhante das eleições do partido nacionalista
- frustrações de nao ter filhos
- “Deve ser bom ocupar o lugar de uma mulher na copula” - pensamento meio
dormindo e meio acordado. Se tivesse acordado relata que rejeitaria isso com
veemência. Fantasia enquanto expressão de desejo. (Pressão pulsional)
- Rejeição - mecanismo de defesa

Características de adoecimento
- delírio: internação, se concretiza com Dr. Flechsig e seus assistentes estão
retirando partes do seu corpo e a finalidade é de abuso sexual. O meio de morte
que constrói uma nova possibilidade de vida.
- Evolução para 2 forma, o corpo dele tinha poder de atrair raios divinos. So ele
conseguia ver, porque se os outros soubessem ele seria o homem mais notável.
(Humilhação que vira delírio de grandeza). Insuflação desse eu. Narcisismo em
alta.
- O ordanamento do mundo que todos devem obedecer, em que o corpo dele está
se transformando em um corpo feminino. A ordem tem a finalidade, um sentido
que organiza todos os pensamento e os efeitos sobre o Schreber.
- Missão de estabelecer o estado de gratitude da humanidade, repetiria a historia
de Jesus Cristo. Pra isso deveria transar com Deus e os filhos resultantes vão ser
a nova humanidade retificada.

Construção de uma nova realidade em que aquilo que era frustrante, pode ser resolvido.
A nova realidade atende as demandas atraves da psicose.
- frustrações e rejeições passa a ser o central na realização de desejo.
O sintoma é o melhor que o sujeito pode construir nessas situações

Desejo de ser mulher é uma fantasia homoerótica, corrente afetiva com o Dr. Flechsig
- complexo de Édipo invertido (ou negativo), direcionamento afetivo para o pai
- A pulsional com o pai chega até o Deus. (Permissão de vivencia do seu desejo
através da ideias e ordenação das coisas)

O que era dele foi externalizado a Deus e o médico - delírio sistematizado


- o intolerável ao sujeito é projetado ao outro, executado pelo outro em mim

A forma delirante que presumimos ser um produto patológico, e na verdade uma


tentativa de reestabelecimento, um processo de reconstrução.

O conteúdo dos delírios nao são aleatório estão inseridos no universo simbólico do qual
a pessoa fã parte
- experiencias educacionais com o pai

Flechsig - catracao como mei de tratamento

Relação ambivalente, de ódio e de revolta, misturados a uma submissão respeitosa

Paranoia resulta do fracasso da defesa contra a homossexualidade


- falha de recalcamento se manifesta na fantasia

Pressão pulsional do id que vai em direção ao eu, ele relata que o eu rejeitaria o eu em
extremo da pressão do superego.

Eu do paranoico nao se espera plenamente do que é o eu e o outro, realidade externa e


interna. Gerando projeção.

Clivagem do eu - saída da realidade e compartilhar com o mundo

Passagem do amor ao Dr.Flechsig que vira ele me persegue. Formulação dos modos de
defesa da paranoia.
- esse desejo amoroso é repudiado no representante paterno, de modo qu são eles,
o medico e deus, que desejam possuí-lo

Transar com deus para formar uma raça pura - alta relacao com o contexto que estava
inserido, concorreu ao partido que posteriormente se tornaria o partido nazista.

ESTRUTURA PSICÓTICA
- Uma rejeição incide sobre toda uma parte da realidade
- A libido narcisista predomina, o Schreber se volta toda pra si e vive sua fantasia.
Objetos tem interesse desde que ligadas a fantasia.
- O processo primario domina, com seu caráter imperioso, imediato, automático
- O objeto é fortemente desinvestido e se baseia no leque de defesas arcaicas,
primarias
- Ponto de fixação e uma nao ultrapassagem do registro pré-objetal.
- Ocorrem falas no processo de narcisacao, nao ocorrendo a automatização do
ego, pela impossibilidade de um distanciamento objetal verdadeiro, e também,
nao ocorreu uma diferenciação entre a realidade interior e mundo externo
- Afastar a crianca de toda saída para o exterior e muito especialmente para esse
outro representado habitualmente pelo pai do psicótico
- Ele eliminara fundamentalmente de seus próprios conteúdos psíquico tudo
paquilo que pode lembrar e evocado lugar do terceiro personagem, pai, tudo o
que poderia, nesse nível introduzir a criança em uma dimensão triangular, pela
presença reconhecida de um terceiro no discurso da mae
- Função paterna é o corte com a relacao materna (formulação da mae falica)
- O pai do psicótico tem se ato falho e a crianca se encontra no registro unipolar e
fusional improprio para uma implantação objetal satisfatória
- Uma mae ausente ou Hiperprosexia, nao permitindo a crianca alcançar o registro
do desejo, estando sempre presente (e prevenindo seu menores desejos, que ela
torna assim inexistentes)
- Insuficiente de motivação, pela presença excessiva da mae, evita a ausência na
qual o desejo se inaugura.
- Impossibilidade de separar claramente a percepcao real do mundo exterior do
que seria o resultado de uma atividade de pensamento como atividade mental de
origem interna

ESTRUTURA NEURÓTICA

- Narcisacao completa, o ego esta completo na estrutura


- Sem fixações pré-genitais
- O segundo subestagio anal e estagio falico são superamos
- Acesso a triangulação genital, mae se direciona ao pai e corta a relacao
simbiótica com a mae
- O Édipo começa a organizar a futura estrutura sob o primado genital
- Após a dissolução do Édipo por meio da identificação com os progenitores o
superego se constitui. Assim, nao pode se falar de superego propriamente dito,
senão na neurose

Édipo positivo: do menino


- a teoria infantil que todos tem um falo
- O amor incestuoso pela mae é transformado pela percepção da falta de falo da
mae e pela angustia de castração ele renuncia ao amor incestuoso. Se
identificando com o pai e gerando o superego.

Édipo negativo: a menina


- amor incestuoso pelo pai, e pelo medo da perda do amor da mae renuncia ao pai.
Gerando a identificação com a mae e gerando o superego.

O SUPEREGO É HERDEIRO DO COMPLEXO DE ÉDIPO

De acordo com Levi-strauss, o estado sociocultural é o tabu do incesto

Aderindo aos valores dos superegos dos pais, transmissão pela identificação

- O conflito neurotico tem como protagonistas o id (demanda pulsionais), o ego


(polo defensivo)m o superego (imperativos éticos, morais) e a realidade
(imposições)
- A angustia especifica das organazicoes neuróticos nao se aproxima,
absolutamente do perigo de fragmentação (psicose), mas diz respeito a
castração. - perda narcísica, valor pessoal e a perca do objeto.
- Latência repouso do desenvolvimento, outros aspectos da vida da crianca

Livro: síndrome da adolescência normal - Maurício Knobel e Aberastury


- Personalidade uma analise comportamental - Lunge

A adolescência com conflitos internos e externos intensos em grande maioria dos casos
em contextos normalmente socializamos, por ocasião da adolescência, o eg
neuroticamente pré-organizado permanece na linha da estruturação neurótica de forma
definitiva
- linguagem estrutural neurótica: obsessiva e/ou histérica
- Em de caso de descompensação, a organização estrutural neurótica, apresentará
um adoecimento na forma de uma neurose obsessiva ou de uma histeria (de
angustia ou de conversão)

Histeria de angustia: difusa sem objeto que o encontra o objeto como forma de defesa.
Se afastando dele, pode conter. Ex: Pequeno Hans.
- aspecto obsessivo com relacao ao controle.

Estrutura freudiana
- neurótica: recalcamento
- Perverso: recusa
- Psicótico: rejeição
Outra teoria diz que passamos por todas, portanto, podemos retornar a qualquer uma
Regressão é o aspecto libidinal, de menor integração
- neurotico tem um alto grau de capacidade de funcionamento psiquico

A constituicao da lei do estado de natureza gera um resto de mal estar para o individuo
sócio cultural. Portanto, do ponto de vista pulsional em conflito com a sociedade.
- infelicidade neurótica comum até uma infelicidade patológica

As exigências do principio do prazer ficam mais ou menos submetidas ao controle do


principio da realidade
- a fantasias e os sonhos neuróticos, chiste correspondem as satisfações pulsionais
alucinatórios. Portanto, traços do conflito e das defesas, são formações de
compromissos funcionais, assim com o sintoma constitui uma formação de
compromisso patológico (baixa de tensão, descarga daquilo que ‘é recalcado ou
suprimido)

Defesa neurótica: recalcamento, outros mecanismos de auxílio. Como e o caso das


fixações anais, no caráter e erotismo, a formação reativa.

ESTRUTURA OBSESSIVA

Dicionário de psicanálise - Roudinescco


Vocabulário de psicanalise - Laplanche e Pontalis

Treinada ao toalete de forma precoce, rígida, ou em uma atmosfera de muita


preocupação dos pais ou de excesso de atenção dos pais

Mantém com os pais uma relacao bastante particular, incidindo, da parte de ambos os
pais, sobre uma valorização do controle e da inibição, e sobre uma interdição das duas
pulsões, agressiva e sexual
- a mae muito cedo estabelece as bases das futuras formações reativas do filho: ela
superinveste os cuidados corporais, intestinais e anais aplicados a crianca
- Os pais impõem um superego rígido, e muitas vezes, punitivo
- Estabelece um recalque exagerado da agressividade

Constante conflito intrasistemico (o ego esta submetido ao superego cruel e, ao mesmo


tempo, ele esta pressionado pela demandas enérgicas do id)

O conflito afetivo básico em pessoas obsessivas e compulsivas é raiva por serem


controladas) versus medo (de serem condenadas ou punidas)
- Fantasia assume como realidade, sendo sentido como culpa. Ex: a fantasia
agressivo sexual assumida pela bebida, e é fielmente punida posteriormente.
Homem dos ratos

Mais regressiva estrutura neurótica no plano libidinal


- por estar ligada a anal secundaria, primeiro ponto da neurótica

Na estruturação a representação pulsional constrangedora


- uma tendencia a destacar-se de seu afeto correspondente
- O afeto ira ligar-se a outras representações menos conflitais
- Não mais se poderá reconhecer a pulsão original
- Este mecanismo permanecerá discreto enquanto a estrutura continuar
compensada nos limites dos comportamentos ordinários da vida, ou mesmo nos
comportamentos carateriais.
- Ex: atração seio da amiga que remete ao seio da mae

O recalcamento atua sobre as representações pulsionais difíceis de tolerar,


principalmente as que tem a ver com desejos ou dificuldades sexuais da infância
- o recalcamento e auxiliado, em sua ação repressiva, pelo isolamento e pela
anulação
- Consiste fundamentalmente em isolar um pensamento do outro, ou um
comportamento de outro, ou isolar o afeto do pensamento
- Mecanismo defensivo que invalida uma ação ou um desejo anteriormente
realizado

Enquanto a estrutura obsessiva permanecer nos limites da adapatacao, ou seja, da


“saude” ou da “normalidade”, estas defesas conseguem, conjuntamente, manter o
sujeito fora dos conflitos importantes

Os poucos elementos recalcados que conseguem passar pela censura entre inconsciente
e pré-consciente ensebam o aparecimento de comportamentos obsessivos operados,
imediatamente envolvidos por uma coloração normal, graças a instalação de defesas por
racionalização ou anulação, formações reativas que constituem os elementos essenciais
do caráter obsessivo.

Se os elementos recalcados atravessam o recalque e a racionalização e as formações


reativas nao mais conseguirem conservar o sujeito no limite da adapatacao, chega-se a
uma descompensação da estrutura obsessiva

Regressão pulsional a partir as tendências sexuais e afetuosas, eme direção a pulsões


agressivas sadico-anais (fixadas)
- nível de desfasados das pulsões, com predominância dos investimentos
destrutivos (pulsão de vida e morte)
Exacerba as formações reativas necessárias a manutenção de uma adaptação ou então de
esforços menos felizes para limitar a angustia

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

Um ambivalência no sujeito obsessivo, resultante do fato de que, por um lado, ele sente
o seu ego submetido a um superego tirânico (obrigado a pensar sob pena de), ao mesmo
tempo em que ele quer tomar uma posição contra esse superego e dar livre vazão ao id
- essas instâncias piquiras explica as caraterísticas de ordem, limpeza, disciplina
que caracterizam o obsessivo
- A linguagem obsessiva é marcada pel rigidez, comumente mascarada por detrás
de uma sobriedade aparentemente modesta e reservada

O estilo de linguagem é impregnado de nitidez e parcimônia. Ele se pretende preciso e a


serviço do raciocínio lógico.

A obsessividade pode manifestar-se com dois perfis cronológicos: um se manifesta sob


uma forma passiva e outro tipo de natureza ativa
- tipo passivo submetido, apresentam uma necessidade enorme de agradar a todos
as pessoas, devido a sua intensa ansiedade em poder magoar ou vir a perder o
amor delas. Assim, esse tipo de obsessivo pode ficar no papel da crianca
intimidada e submetida aos objetos superegoicos, tendencias masoquistas.

Tipo do ativo submetido que resulta de um processo de identificação com o agressor


pelo qual o sujeito adquire as cractericas de exercer um controle sadico sobre os outros
aos quais ele quer impor as suas verdades
- em ambos os tipos de estrutura neurótica obsessiva há uma permanente presença
de pulsões agressivas, mal resolvidas, de superego rígido, muitas vezes cruel,
ante a desobediência aos seus mandamentos, e de um ideal do ego chão de
expectativas a serem cumpridas, mantem um estado de culpa.
- A escolha de suas relações objetais costuma recair em pessoas que se prestam a
fazer a complementação dos dois tipos descritos, como é, pode exemplo, o de
uma relacao tip dominador x dominado; ativo x passivo; sádico x masoquista

Os mecanismos defensivos mais utilizados pelo ego para poder sobreviver a carga as
ameaças sao:
- o oisolamento (isolar o afeto da ideia), formações reativas (como forma de
contrapor os sentimentos que lhe despertem ansiedade, a anulação (como forma
de desfazer um pensamento ou ação)
- Anulação
- Racionalização
- Intelectualização
ESTRUTURA HISTÉRICA

Sentimentos de mae histerogenica:

- sentimentos contraditórios porque ao mesmo tempo ela é dedicada,


cobradoradora, carinhosa, ambígua
- usa crianca como vitrine
- Projeta culpas, responsabilidades e seus próprios aspectos
- Cria na crianca um estado confusional no que diz respeito ao sentimento de
identidade
- Polo positivo e negativo em relacao a si mesmo

O pai no caso das mneninas, costuma ser simultaneamente sedutor e frustrador,


permanentemente erotizando-as e permanentemente rejeitando-as
- pai insatisfeito com a esposa, que se voltou para a filha em busca da satisfação e
da gratificação que nao foi possivel no casamento
- A experiencia clinica comprova o quanto é frequente na mulher histérica que o
pai era o seu centro do universo, enquanto a sua mae restou desvalorizada, em
um misto de amor e ódio

A tolerância asss criticas e as frustrações, em geral, costuma ser muito baixa, vinda
acompanhada por uma labilidade emocional, e uma alternância de idealização e
denegriremos dos outros significados
- em relacao ao sentimento de identidade, é bastante a existência de falta de
autenticidade, insinceridade e uma aparentemente inexpicavel sentimento de
falsidade
- Um outro aspecto que complica a aquisição de um de um definido sentimento de
identidade consiste no fato de que, como o histérico tem uma grande dificuldade
em aceitar falhas e faltas

Otto Keknerberg

Permanentemente pressionavas pelas suas demandas de obtenção de provas concretas de


que sao amadas, desejadas e reconhecidamente valorizadas
- nao lhes basta ter o amor da pessoa amada, exigem ser o contro da vida desta
pessoa
- Em razão desta alta vulnerabilidades da autoestima, as pessoas histéricas sao
presas fáceis de estados depressivos
- Para compensar esse permanente sentimento de vazio existencial, buscam
compensações na obtenção de dinheiro, beleza, prestigio, glória, joias de um
consumismo exagerado
O corpo adquire uma extraordinária importância parapeitos histérica nao só porque ela
ficou hiperlibidinizada (quase sempre por excessivos estímulos exógenos na infância),
mas tambem porque é por meio do corpo que a pessoa histérica pretender garantir a
posse da pessoa desejada
- e táo acentuada a desvalia dos autênticos valores internos que so resta o recurso
da aparência externa como garantia

Provoca desejo - gerando interesse e depois frustrando o outro (vem da castração)


- rancorosa, vingativa

Assim, frequentemente é-se tipo de histérica usa a técnica da provocação, seduzindo o


homem ate o ponto de este mostrar-lhe

Crianca tentara ser o falo do pai ou da mae - ser a completude do outro

Neurose e nao neurose - Minerbo

Édipo feminino - se voltar ao pai como forma de obter o falo.


- falo ligado ao ter um bebe

Pequeno Hans

Pesquisa Fábio sobre episódios do Supernanny


- o declínio da funcao paterna

Tendências incestuosas, em forma de fantasia (lembrar dos casos de relatos de abuso


sexual na infância)
- o desencantamento afetivo para outros objetos, pode se dar como meio
substitutivos pai/mae e por meios narcísicos

Uma família muito fechada em si mesmo, pouca aberta para objetos externos, acaba
produzindo tendencias incestuosas muito fortes
- fantasias incestuosas, levando a angustia e culpa. O recalcamento atua.
A vida pulsional se torna fonte de angustia e culpa, levando a um excesso de repressão.
As fantasias incestuosas, que nessa fase tem a marca de genitalidade, fazem que a
repressão incida sobre ela. O excesso de repressão produz as inibições, e quando o
prazer é obtido de algum modo, apesar de tudo, produz-se angustia. A regressão buscara
modos nao genitais de satisfação libidinal.

Falhas na funcao paterna


- excessivamente severo nao serve de modelo identificadores, pois a ameaça de
castração se torna insuportável.
- Falhas dos pais em sustentar adequadamente a diferença entre as gerações, em
sobreviver como casal, em nao ferir excessivamente o narcisismo da crianca
(feridas narcisistas de construção de identidade, podem gerar desvalorização ou
onipotente)

Três possibilidades:

A crianca se desorganiza pela angustia diante da possibilidade real de realizar o incesto,


recorrendo a defesas mais primitivas e custosas, características de um funcionamento
psiquico

Recorre a um excesso de recalque preventivo, originando inibições importantes da vida


pulsional
- autoimagem desvalorizada

Revive uma situação de onipotência narcísica, que entrava a maturação psiquica, pois
amadurecer significa aceitar que há limites a onipotência infantil
- qualquer falha o coloca em uma posição de desvalorização
- Busca do falo, frigidos

Pulsões sexuais que sao castradas (imposição de leis e regras) para um estado
sociocultural
- perversos recusam a percepcao de castração. Transgride os limites.
- Psicose nao incorpora os limites da lei, rejeitam a castração. Sem pontos de
referência pré estabelecidos pelo Édipo.

Posição subjetiva histérica

Ela não conseguiu renunciar ao objeto edipiano nem acender a genitalidade


- questão central: ter o falo e atingir completude. Organização desejante marcada
pela posição falica, busca ser o falo de alguém ou ter o falo
- Sua busca amorosa é de equivalentes edipiano, os quais, por isso mesmo,
permanecem sob o signo da interdição

A saída do objeto edipiano para um outro objeto gera sentimentos de culpa e angustia
- provocação do objeto e fuga

Dois pontos principais sobre a perversao


- a neurose é o negativo da perversao
- A perversao é a manutenção na vida adulta de um aspecto da sexualidade
infantil
Características da sexualidade infantil é autoerotica

Predisposição perversa polimorfa (todas as zonas podem ser propicias a serem uma
zona de prazer):
- polimorfa pois são vários locais do corpo que podem ser essas zonas de prazer.
- A predisposição perversa tem várias formas de obtenção de prazer e ela sao
totalmente diferentes da forma de prazer da sexualidade adulta
- O adulto tem primazia de prazer na zona central genital
- Predisposição perversa é universal dos seres humano. Outras formas de prazer
fontes no corpo

PERVERSO é o que tem um desvio em relacao ao objeto que da prazer pra ela, tanto
quanto a forma de obtenção de prazer, desvio diferente da sexualidade adulta
considerada normal (primazia genital)
- as preliminares são permanências dessa característica da predisposição perversa
polimorfa
- Parte barrada na castração para a primazia genital (como o caso do prazer anal)
- Perverso mantem é positiva, neurose é negativa, com poucas formas de prazer
nas preliminares dessa sexualidade infantil (fantasias) - pulsões parciais
pré-genitais

Prazer anal foi recalcado e sofreu formação reativa, sublimações nao faz parte do prazer
sexual normal. - retirado do hall das preliminares.

PPP é latente na neurose e no perverso ela é manifesta


- recusa da castracao e transgride a lei (objeto)

Texto: O desenvolvimento da libido e as organizações sexuais, conferências


introdutórias a psicanalise
- Artigo o fetichismo 1927

Perversao é a manutenção na vida adulta de uma característica da sexualidade infantil


- fixação pré-genital

Uma contribuição ao estudo da origem das perversoes sexuais (1919)

Principio do prazer na perversao nega a percepcao de castracao

Pelo horror da castracao - O objeto fetiche é o substituto do falo da mae


- lembra o trauma, nao guarda informações sobre ele, mas fica retida em
lembranças anteriores ao trauma
A estruturação da personalidade a partir do desfecho do conflito edifico fica
dependência da definição do predomínio de um modelo defensivo básico, articulado,
naturalmente, com toda a experiencia pregressa pré-edipica

Caso clinico
- perversao como formação patológica

Perversao e praticas perversas contribuições da psicanálise - Martinho 2016

As possíveis leituras da perversao: estudos de psicanalise - 2012


- chama perversao de expressão da sexualidade (sem consenso teórico)

Neosexualidade - métodos inovadores, forma de sexualidade humana

LACAN - O eu é lugar da alienação - nossa representação do eu é formada pelas


múltiplas identificações do outro
- retirar essas identificações com formulações negativas na vida do outro

LIVRO: Lacan ainda - Betty melancólico

Teoria de relações de objeto

Primazia do significante em relacao ao significado (ex: portas do banheiro)


- No meio existe o recalcamento
- Quais a condensações e deslocamentos do id
- Cadeia de significantes com intenção final

Representações do inconsciente sao os significantes


- critica ao IPA, O candidato a analista vai gerar identificações com o analista
didático
PSI5010 - Teorias da Personalidade de Base Psicanalítica
Professor Dr. Fábio Miranda
ESTUDO DIRIGIDO

A _____________________ da libido no processo de desenvolvimento psicossexual se


refere ao fato da libido permanecer organizada segundo a estrutura característica de uma
das suas fases evolutivas e buscar reproduzir este modo de satisfação, de relação objetal
e de escolha de objeto.
Para Freud, as condições da _____________________ da libido são de duas espécies,
por um lado, ela é provocada por diversos _____________________ (vivências infantis
de excesso de gratificação ou frustração, traumas, do outro lado por outro, é favorecida
por _____________________ (força dos componentes pulsional parcial).
A _____________________ para Freud, consiste num processo de organização libidinal
do sujeito que confrontado com _____________________ intoleráveis, retorna, para se
proteger delas, a fase anterior de sua vida libidinal para, neste ponto e sob a forma
característica dos componentes pulsionais, tentar encontrar uma satisfação na fantasia.
A _____________________ é um retorna a uma etapa de desenvolvimento já
ultrapassado do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações
etc.).
No sentido formal, a _____________________ designa a passagem a modos de
expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da
estruturação e da diferenciação do indivíduo.
“Fui depois impelido a supor que a libido nem sempre passa pelo seu recomendado
curso de desenvolvimento de maneira suave. Como resultado quer da excessiva força de
certos componentes pulsionais, quer de experiências que implicam uma satisfação
prematura, _____________________ da libido que podem ocorrer em vários pontos no
curso de seu desenvolvimento”.
A _____________________ está diretamente relacionada com o ponto de
_____________________ estabelecido no processo de desenvolvimento psicossexual.
Neste sentido, é o ponto de _____________________ da libido que determina a forma
específica pela qual o a doença se apresentará (neurose histérica, neurose obsessiva
compulsiva, neurose fóbica, psicose paranoica).
Para Freud, a _____________________ corresponde a um estado psíquico permanente
constituído pelos elementos psíquicos fundamentais latentes da personalidade, fixados
em um conjunto estável e definitivo.
Para Freud, o _____________________ representa uma combinação de características
pessoais manifestas interligadas que definem um modo peculiar do indivíduo se
comportar no contexto geral da sua vida.
A _____________________ é um mecanismo de defesa onde o resultado
comportamental e psicológico corresponde a uma contraposição a um desejo recalcado,
sendo o comportamento uma reação contra esse desejo.
A _____________________ corresponde a atividades humanas, geralmente,
socialmente valorizadas e aparentemente sem qualquer relação aparente com a
sexualidade, mas que encontrariam o seu elemento propulsor na força da pulsão sexual.
O _____________________ de um indivíduo é resultado do prolongamento inalterados
das pulsões originais, ou sublimação dessas pulsões, ou formações reativas contra essas
pulsões.
O _____________________ resulta das transformações dos componentes da
sexualidade infantil em traços estáveis de comportamento.
O problema da _____________________ da neurose refere-se para Freud ao fato de
uma pessoa adoecer de uma neurose específica – por exemplo, uma histeria e não de
uma outra, por exemplo, uma neurose obsessiva compulsiva.
A fonte para a disposição ao adoecimento de uma neurose específica refere-se ao ponto
de _____________________ da libido no processo de desenvolvimento.
As _____________________ da libido no processo de desenvolvimento constituem a
disposição presente no adoecimento em todas as patologias.
Do ponto de vista da evolução e do desenvolvimento psíquico normal um fator central
refere-se ao _____________________ _____________________ que constitui uma
passagem de uma _____________________ _____________________ a um estado de
diferenciação entre o ego e o objeto e entre a realidade interna e a realidade externa.
Freud denomina de _____________________ _____________________ a
ultrapassagem da situação fusional ao reconhecimento progressivo de uma
diferenciação entre sujeito-objeto que inaugura as primeiras manifestações de uma
imagem autônoma do Eu.
Para que exista a possibilidade de uma relação _____________________ é condição
necessária que exista uma diferenciação entre o eu e o objeto.
Na condição de uma _____________________ _____________________ entre a
criança e a mãe, fica impossibilitado para a criança o desenvolvimento de uma
diferenciação: entre 1. O Eu e o objeto (não-Eu) e 2. Entre a Realidade Interna e a
Realidade Externa
Para Freud, nosso funcionamento psíquico se estabelece a partir de dois princípios
reguladores: 1. O _____________________ _____________________ que domina o
processo psíquico _____________________ e 2. O _____________________
_____________________ que domina o processo psíquico _____________________.
No início da vida, do ponto de vista do funcionamento psíquico, o
_____________________ ____________________ e o _____________________
_____________________ são a tendência dominante no aparelho psíquico. Visto que
muitas vezes este funcionamento leva a alucinação do objeto e a frustação que a
acompanha, o aparelho terá que passar a considerar as circunstâncias reais presentes no
mundo externo para a satisfação das necessidades, passando assim a funcionar sobre o
_____________________ _____________________ e os _____________________
_____________________ .

O _____________________ _____________________ é introduzido pela necessidade


de adaptação à realidade. No entanto, na vida adulta algumas espécies de atividade de
pensamento como o sonho, a fantasia, o devaneio, permanecem subordinadas ao
princípio de prazer.
Embora ocorra a passagem de um nível primário de funcionamento psíquico para um
modo secundário deste funcionamento, com a substituição do _____________________
pelo _____________________, Freud considera que o funcionamento psíquico tem
como tendência mais fundamental a busca pelo _____________________.
A passagem do princípio de _____________________ para o princípio de
_____________________ é uma exigência da vida. Mesmo assim, Freud explica que o
princípio de _____________________ está sempre a serviço do princípio do
_____________________: Ele simplesmente resguarda o indivíduo de frustrações
desnecessárias.
Ao tocar no tema da influência da doença orgânica sobre a distribuição da libido, Freud
cita Wilhelm Busch: “Concentrada está a sua alma no estreito orifício do molar”, Esta
citação refere-se ao efeito resultante de um processo de _____________________
_____________________.
O _____________________ _____________________ designa a situação inicial, em
que a libido investiu no próprio sujeito. O processo pelo qual o sujeito assume a
imagem do seu corpo próprio como sua, e se identifica com ela (eu sou essa imagem).
O _____________________ _____________________ promove a constituição de uma
imagem de si unificada, perfeita e inteira que suscita e mantém o indispensável
"amor-próprio", necessário a toda sobrevivência física e mental.
No modo de relação _____________________ ocorre um investimento dos objetos
externos pela libido, enquanto no modo de relação _____________________
/_____________________, o investimento libidinal está ancorado/direcionado ao eu.
O _____________________ _____________________ é uma fase intermediária entre
o autoerotismo e a escolha objetal, necessária à constituição do eu.
O _____________________ _____________________ é condição para a formação do
eu e de um corpo próprio.
Freud utilizou a noção de _____________________ _____________________ para
refletir sobre a tolerância/intolerância, no plano individual e coletivo. Em sua reflexão,
Freud considera que o narcisismo das pequenas diferenças cria uma heterogeneidade
intergrupal e, ao mesmo tempo, uma homogeneidade intragrupal.
Para Freud, a ligação ao líder é uma ligação fundada na _____________________. Os
membros de um grupo foram “capturados narcisicamente ” pelo
_____________________ representado pelo líder e passam a ter um mesmo modelo de
referência. Consequentemente, sofreram uma _____________________ com o líder e
uns com os outros em seu ego. O ideal do ego assume assim, o lugar do "ego" de cada
indivíduo do grupo.
Da mesma forma que ocorre na formação de um grupo, enquanto indivíduos, a
_____________________ com as várias características de outras pessoas e as tornamos
parte integrante de nossa personalidade. Je est un autre (Arthur Rimbaud) resume a
ilusão de unidade absoluta do eu que, na verdade, é um universo de identificações, na
maioria, desconhecidas (inconscientes) para si próprio.
A estrutura final da personalidade representa um acúmulo de numerosas
_____________________ feitas em vários períodos da vida da pessoa, embora a mãe e
o pai provavelmente sejam as figuras de identificação mais fortes na vida de qualquer
pessoa.
A segunda tópica do aparelho psíquico, institui três estruturas psíquicos. O Id (isso) é
concebido como um conjunto o _____________________ da personalidade; o Ego (Eu)
que representa o _____________________ da personalidade e o Superego (Supereu)
que representa o polo _____________________ da nossa personalidade.
Da ponte de vista leigo, o eu para ser o grande senhor que dirige o nosso destino.
Contudo, o Eu tem apenas um papel mediador dos nossos interesses. A autonomia do eu
é relativa diante das _____________________ pulsionais do Id, dos
_____________________ morais do Superego e das _____________________ da
realidade.
O modelo estrutural da segunda tópica, indica uma dinâmico conflituosa entre as
_____________________ pulsionais do Id, os _____________________ morais do
Superego e as _____________________ da realidade. Neste modelo, o Eu (isto é, nós)
esforça-se para obter prazer e se defende sob todas as formas para evitar o desprazer.
“A etiologia comum ao início de uma psiconeurose e de uma psicose sempre permanece
a mesma. Ela consiste em uma frustração, em uma não-realização, de um daqueles
desejos de infância que nunca são vencidos e que estão tão profundamente enraizados
em nossa organização filogeneticamente determinada. O efeito patogênico
(adoecimento) depende de o ego, numa tensão conflitual desse tipo, permanecer fiel à
sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id na _____________________
, ou ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade na
_____________________ ”.
Considerando o modelo estrutural da segunda tópica do aparelho psíquico (Id, Ego,
Superego), Freud considera que frente ao conflito psíquico, no sujeito de estrutura
neurótica o Ego irá se manter fiel ao _____________________
_____________________ e entrará em conflito com o _____________________
buscando recalcar a demanda pulsional intolerável. Para isso, utilizará mecanismo de
defesa _____________________ que tentam resolver o conflito por meio de um arranjo
entre Id Ego e Superego no interno do aparelho psíquico.
Considerando o modelo estrutural da segunda tópica do aparelho psíquico (Id, Ego,
Superego), Freud considera que frente ao conflito psíquico, no sujeito de estrutura
psicótica o Ego irá ser dominado pela pressão pulsional (demanda) do
_____________________ e entrará em conflito com os imperativos do
_____________________ e com as exigências da _____________________ . Na
tentativa de resolução do conflito, por meio de mecanismos de defesa
_____________________, que extrapolam o limite interno do aparelho psíquico e
operam sobre a realidade externa, poderá chegar a uma negação parcial ou total desta
realidade.
Pode-se considerar a partir do trabalho de vários autores da psicanálise que a estruturar
da personalidade corresponde a um estado psíquico estável e definitivo, constituído
pelos elementos psíquicos fundamentais da personalidade. A seguir apresenta-se a lista
destes elementos para as estruturações psíquicas psicóticas e neuróticas.
Estrutura Psicótica
Estrutura Neurótica
Grau de Desenvolvimento do Ego

1 - Dinâmica (id, ego, superego)


____ ____ X _______ e _______
1 -Dinâmica (id, ego, superego)
_______ e _______ ____ X ____
2 – _____________________
A indiferenciação psicossomática impede a diferenciação eu/objeto, sem diferenciação
sem identificação
2 - _____________________
Para haver identificação é necessário a diferenciação entre o eu e o objeto da
identificação
Modo relação de objeto

3 - _____________________
Libido investida “preferencialmente” ao Eu
3 - _____________________
Libido investida “preferencialmente” no mundo externo
Funcionamento Psíquico

4 - _____________________
Arranjo defensivo limitado à dinâmica interna do aparelho psíquico
4 - _____________________
Arranjo defensivo inclui a relação com o mundo externo
5 - Princípio de Prazer (processo primário)
Satisfação imediata por meio alucinatório
5 - Princípio de Realidade (processo secundário)
Satisfação é mediata pela realidade (material e sociocultural)

Constituição do Ego
6 - _____________________
Situação fusional: sem diferenciação eu/objeto e mundo interno/mundo externo
6 - _____________________
Constituição de um Eu autônomo: diferenciação eu/objeto e mundo interno/mundo
externo
Grau de desenvolvimento da libido
7 - _____________________
(Fase oral 1, oral 2, anal 1) = menor nível de Desenvolvimento
7 - _____________________
(Fase anal 2) = maior nível de desenvolvimento

A estrutura da personalidade representa o modo de organização psíquica estável e


permanente de uma pessoa que predispõe (determina) seu modo de perceber, pensar
(aspectos cognitivos); sentir (aspectos afetivos); querer (aspectos volitivos) e agir
(aspectos comportamentais).

Conceitos fundamentais (ordem alfabética)

Caráter
Ego (Eu)
Escolha da neurose
Estrutura Personalidade
Fatores constitucionais
Fixação
Fixações pré- genitais
Fixações genitais
Formação reativa
Id (isso)
Ideal de Ego (Eu)
Identificação
Indiferenciação psicossomática
indiferenciação psicossomática
Mecanismo de defesa primário
Mecanismo de defesa secundário
Narcisismo das pequenas diferenças
Narcisismo primário
Narcisismo secundário
Neurose
Polo defensivo
Polo ético moral
Polo pulsional
Prazer
Princípio de prazer - processo psíquico primário
Princípio de realidade - processo psíquico secundário
Psicose
Realidade externa (mundo externo)
Regressão
Relação narcisista/narcísica
Relação objetal
Sublimação
Superego (Supereu)
● Estrutura Psíquica: A estrutura da personalidade corresponde a um
estado psíquico constituído pelos elementos psíquicos fundamentais
da personalidade, fixados em um conjunto estável e definitivo.
● Elementos psíquicos fundamentais:
○ Grau de desenvolvimento da libido;
○ Constituição do Ego;
○ Funcionamento Psíquico;
○ Modo de Relação de Objeto;
○ Identificação;
○ Grau de Desenvolvimento do Ego.
● Para Freud existem três tipos de estruturas de personalidade: a
neurótica, a psicótica e a perversa.

Estruturas Psíquicas

Elementos Fundamentais
Psíquicos

Estrutura Psicótica Estrutura Neurótica

Grau de desenvolvimento Fixações Pré-Genitais Fixações Genitais


da libido ● Oral Primária (O1) ● Anal Secundária (A2)
● Oral Secundária ● Fálica
(O2)
● Anal Primária (A1)

Constituição do Ego Indiferenciação Narcisismo Primário


Psicossomática (Constituição de uma imagem
(Não tem a noção de do corpo completa e integrada
separação do seu eu com o do eu)
objeto)

Funcionamento Psíquico Mecanismo de Defesa Mecanismo de Defesa


Primário Secundário
(Vão resolver um conflito (Vão resolver um conflito
entre o Eu e a Realidade. O interno ao aparelho psíquico.
conflito é resolvido por uma Uma demanda pulsional que é
negação da realidade) intolerável para o Superego,
vai ser recalcada ou reprimida
pelo Ego -EU- )

Funciona pelo Princípio Funciona pelo Princípio


de Prazer (Processo de Realidade (Processo
Primário) Secundário)

Modo de Relação de Relação Narcisista Relação Objetal


Objeto (Direciona sua energia em si (É mais ligado ao mundo)
mesmo)
Identificação É um mecanismo mais ligado à Estrutura Neurótica
do que Psicótica

Grau de Desenvolvimento
do Ego

(O ID faz uma demanda


pulsional ao EU. Há uma (O ID faz uma demanda
força maior do ID sobre o pulsional ao EU, ao mesmo
Ego (EU). O Ego entra em tempo que o EU está
conflito com a realidade, atendendo à Realidade e ao
podendo haver, no caso das Superego. As demandas
psicoses, uma negação da pulsionais do ID não são
realidade) atendidas, e elas são
frustradas e recalcadas)

Tipos de Adoecimento nas Estruturas


Esquizofrenia
Estrutura
Melancolia-Mania (bipolar)
Psicótica
Paranóia

Melanie Klein, uma importante psicanalista pós-freudiana, descreveu


duas principais formas de adoecimento na estrutura psicótica:

1. Posição esquizoparanoide: Nessa posição, a pessoa


experimenta sentimentos de perseguição, medo intenso e
desconfiança em relação ao mundo externo. Há uma tendência
a dividir o mundo entre bons e maus, e a pessoa pode
apresentar delírios de perseguição, alucinações ou
comportamentos paranoides. Existe uma fragmentação da
realidade e uma dificuldade em manter um senso coerente do eu
e do outro.

2. Posição depressiva: Nessa posição, a pessoa vivencia


sentimentos de profunda tristeza, culpa e desamparo. Pode
haver uma sensação de aniquilamento interno e uma luta para
manter a integração do ego. Delírios e alucinações também
podem estar presentes, mas o foco principal é a experiência de
tristeza e desespero.

Estrutura Estrutura Obsessiva


Neurótica
● Pais com superego muito rígido.
● O conflito afetivo básico em pessoas obsessivas e
compulsivas é rai­va (por serem controladas) versus
medo (de serem condenadas ou puni­das).
● A linguagem obsessiva é marcada pela “rigidez”,
comumente mascarada por detrás de uma sobriedade
aparentemente modesta e reservada .

Estrutura Histérica

● Uma mãe dedicada, falsa, cobradora, carinhosa,


ambígua;usa a criança como vitrine sua, para
exibir-se aos outros; Projeta no filho culpas,
responsabilidades.
● O pai, no caso das meninas, costuma ser
simultaneamente sedutor e frustrador,
permanentemente erotizando-as e permanentemente
rejeitando-as.
● As histéricas têm dificuldade de aceitar falhas e faltas.
demandas de obtenção de provas concretas de que
são amadas, desejadas e reconhecidamente
valorizadas.
● Não lhes basta ter o amor da pessoa amada, exigem
ser o centro da vida desta pessoa.
● Em razão dessa alta vulnerabilidade da autoestima,
as pessoas histéricas são presas fáceis de estados
depressivos.
● Para compensar esse permanente sentimento de
vazio existencial, buscam compensações na obtenção
de dinheiro, beleza, prestígio, glória, jóias e de um
consumismo exagerado.

➔ Histeria de Angústia (muito similar ao Transtorno de


Pânico)
➔ Histeria de Conversão (Somatização - conversão de
conflitos psicológicos em sintomas físicos)

ESTRUTURA PERVERSA

● A formação de uma perversão resultaria de uma fixação infantil num


estágio pré-genital da organização libidinal.
● Freud considera que na sexualidade dita “normal”, todas as formas
pré-genitais de sexualidade se tornariam preparatórios ou preliminares para
a relação sexual gential. É o caso do beijo, por exemplo, que é uma
manifestação do erotismo anal, advindo da fase oral. Na sexualidade
normal ele se torna uma preliminar, acessória ou preparatória ao ato sexual
genital.
● A perversão decorreria, justamente, da impossibilidade de a corrente
genital da sexualidade impor-se perante as demais, em função de uma
fixação, ocorrida na infância, que elevaria uma corrente pré-genital à
condição de eixo organizador da vida sexual, isto é, de toda a gama de
fantasias e atos sexuais de um indivíduo.
● Ou seja, Perversão é um desvio em relação a objetos e objetivos sexuais
considerado "normal“, que é a relação sexual com intercurso genital,
visando ao orgasmo, com pessoa do sexo oposto [adutos].
● “A neurose é o negativo da perversão” = Na sexualidade infantil temos uma
predisposição perversa polimorfa (o corpo todo é fonte de prazer), no curso
da vida o neurótico recalca isso, indo para a primazia do gentil (sexo gential
heterossexual como principal fonte de prazer). Já o perverso não recalca.
○ O perverso seria tudo aquilo que o neurótico almeja ser mas não
encontra permissão para tal. Ou seja, o Perverso faz, enquanto o
neurótico sonha, fantasia.
● Freud mostrou que a perversão é latente e potencial em todos os seres
humanos.
● A recusa é um mecanismo específico que reflete a forma como o sujeito
que tem uma estrutura clínica perversa lida com os conflitos, impulsos e
ansiedades. Ela é central na estrutura perversa pois desempenha o papel
fundamental na defesa psíquica.
○ O perverso sabe da castração, mas a transgride.

Gabarito Estudo Dirigido II

1. Para Freud, o caráter distintivo da paranoia em Schreber refere-se à forma


específica assumida pelos sintomas como resultado da projeção, mecanismo de
defesa considerado central por Freud para todos os casos de delírios de
perseguição.
2. Na estrutura psicótica, o processo primário domina, com seu caráter
imperioso, imediato e automático.
3. A evolução genética na estrutura psicótica é essencialmente caracterizada por
uma fixação e uma não ultrapassagem do registro pré-genital e pré-objetal.
4. A evolução genética na estrutura psicótica é marcada por falhas no narcisismo
primário, não ocorrendo a separação entre o eu e objeto.
5. Os indivíduos organizados de forma neurótica tem acesso à triangulação
genital.
6. A angústia específica das organizações psicóticas é o medo de fragmentação, e
na estrutura neurótica diz respeito à ameaça de castração.
7. A linhagem estrutural neurótica é, acima de tudo, caracterizada pela
organização da personalidade sob o primado do genital.
8. Na estrutura neurótica, as exigências do princípio do prazer ficam mais ou
menos submetidas ao controle do princípio de realidade.
9. A defesa neurótica característica foi descrita por Freud sob o nome de
recalcamento (Verdrängung).
10. Na estrutura neurótica obsessiva, o recalcamento atua sobre as representações
pulsionais difíceis de tolerar, principalmente aquelas que têm a ver com desejos
ou dificuldades da fase anal.
11. Na neurose obsessiva, o recalcamento é auxiliado, em sua ação repressiva,
pelo isolamento e pela anulação..
12. A estrutura histérica reflete uma dificuldade da criança na dissolução do
complexo de Édipo, levando a uma fixação nos objetos edípicos infantis que
permanecem sob o signo da interdição.
13. Na estrutura histérica, frente à ameaça (real ou imaginária) do incesto, a
criança pode recorrer a um excesso de recalcamento originando importantes
inibições da vida pulsional.
14. A frase "A neurose é o negativo da perversão" (Freud, 1905) indica que
aspectos da predisposição perversa polimorfa infantil que permanecem ativos
no adulto perverso foram recalcados no adulto dito "normal".
15. No artigo "A organização genital infantil" (Freud, 1923) e no artigo "O
Fetichismo" (Freud, 1927), Freud apresentou o mecanismo de defesa da
recusa (Verleugnung) da castração, que será considerado por muitos
psicanalistas como central na constituição da estrutura perversa.
Autobiografia, cinco lições de psicanálise (bases primeiras aulas)

Interpretação dos sonhos - inauguração, revisão de vários assuntos e autores para


trazer a inovação
- psicologia das massas também faz isso lê bom
- Totem e tabu tbm
O que é uma mulher, feminilidade - melhor lugar para responder é perguntando aos
poetas
- Manoel de Barros, ir a arte responde muita coisa
Contrapõem o termo de indivíduo, conflito cerne da sua constituição
Falta sentimentos instintuais que faz de nós ser mulher, falta saber sobre o sexo e
sobre a morte
Descartes, racionalidade. Enxerga a razão nao como a possibilidade de saber de tudo,
pois temos o inconsciente
Deixar as palavras te acharem, vai mais do que a própria racionalidade

Nasceu séc.19, morreu de câncer, passou pela primeira guerra, saiu às pressas de
Viena para Londres (irmãos mortas nos campos)
- uso da cocaína como anestésico, outra pessoa lança descobertas
- Judeu, fala do preconceito contra o pai
- Acostumou-se a ficar na oposição, lugar do Freud tem a ver com a psicanálise
- Sai do lab para ganhar dinheiro (epidemia de história, filme Augustinho)
- Charcot, mestre da psiquiatria, olhar com a hipnose em Paris
- Vai estudar com ele (fazia experimentações) - freud além da alma
- A vida consciente, razão não é dominante e não é a única que nos rege (dava
ordens e os sintomas de paralisia e as pessoas paravam. Induzia também a ter
comportamentos)
- Clínica com o Breuer, usava hipótese com histéricos escondidos. Usava o
método catártico, as emoções recalcadas, pudessem ser expurgadas.
Histeria: útero, ascensão nervosa pelo útero. Freud percebeu-se que homens também
tinham. Sintomas sintomáticos corporais, exames não tinham nada, mas mesmo assim
era muito grave.
- duas consciências, uma que adoece e outra que produz os sintomas
- Convocar para contarem coisas, cenas traumáticas nas raizes dasbecsoes
sintomáticas.
- Buscar causalidade da histeria
- Não foi elaborada ou simbolizada e foi recalcado
- Divisão: você não sabe tudo sobre você
- Sonhos, atos falhos (lapso de linguagem, esquecimento)
Abandona a hipnose
- encobre o paciente do que só ele próprio sabe, precisa retirar para que o
conflito apareça
- Inconsciente = sonho
- Latente = algo do recalcado que produz uma imagem, relato do sonho.
Existo (sou) onde não penso - Descartes
- penso onde eu nem sei que eu sou
- Desejo inconsciente
Falta de saber instintual que nos enquadre como os outros animais, aberto a muitas
possibilidades
- corpo biológico não se te fecha
- Bissexualidade no cerne do ser, presença do ativo e submisso, feminino e
masculino coexistindo (está em falta, então tudo pode ser)
- Histéricos contam de experiências sexuais, cheio de perversos
- Neurótico
- Cartas para o amigo médico, autoanálise do freud, interlocutor elaborou as
próprias questões. Sintomas tem a ver com a sexualidade
- Não dá pra dizer que todas as pessoas foram abusadas
- Contar infância, não tinham acontecido de fato na materialidade, mas fantasias
carregadas de desejo
- Não pode limitar a histeria a esses traumas infantis (a sexualidade por si só é
traumática, existir como sexuado, não saber como lidar com excitação)
- Sexual não é apenas genital, tem a ver com tudo que dá prazer e satisfação
(defecar, toque, fala ou escuta)
3 ensaios da teoria da sexualidade
- beber mamar, orgasmo (satisfação pela alimentação)
- Comparece nas próximas fases
- Passado que não passou (referida a sexualidade infantil)
- Machucar, satisfazer algo do infantil
Descrever síndrome do pânico
Satisfação sexual recalcada
- retorno do recalcado sob forma de outra satisfação (sintomas, algo que se
satisfaz no sofrimento)

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