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Processo
Os aspetos de processos explicam o comportamento em base dos conceitos motivacionais.
Motivações possíveis:
Hedonísticos – procurar prazer / evitar dor: modelo de redução da tensão e modelos de
incentivo
Motivos de crescimento – enfatizam os esforços do organismo para atingir o crescimento e
realizar o seu potencial, mesmo às custas de maior tensão.
Motivos cognitivos – pessoa tem uma necessidade de consistência ou uma necessidade de
saber. Por exemplo a pessoa tenta manter uma imagem consistente de self e fazer com que
os outros se comportem de maneira previsível (Swann, 1992, 1977).
Crescimento e desenvolvimento
Tradicionalmente, os determinantes da personalidade foram divididos em determinantes
genéticos e determinantes ambientais.
Determinantes genéticos: mais importantes em características como a inteligência e o
temperamento. Por exemplo: certos bebés são mais ativos e menos receosos que outros.
Essas diferenças podem durar até a idade adulta.
Muitos padrões de comportamento têm origem na nossa herança evolutiva e relacionam-se com
genes compartilhados com membros da nossa família.
Influências genéticas no desenvolvimento da personalidade: gêmeos separados à nascença
reúnem-se e reparam que falam da mesma forma ou têm traços de personalidade muito semelhantes.
Determinantes ambientais: abrangem influências que nos tornam muitos semelhantes uns
aos outros, assim como nos tornam únicos.
(a) Cultura – são as experiências que os indivíduos têm como resultado de pertencerem a
uma determinada cultura. A maioria dos membros de uma cultura terá certas características
de personalidade em comum, por exemplo: atitudes perante a nossa existência, como
definimos as nossas necessidades, como as satisfazemos, como expressamos emoções, como
nos relacionamos com outros, ou como lidamos com a vida e a morte.
(b) Classe social – Aspetos da personalidade de um indivíduo não podem ser
compreendidas sem referência a um grupo ao qual a pessoa pertença. Por exemplo: classe
baixa ou alta, classe operária ou profissional, etc. Estes fatores determinam o STATUS dos
indivíduos, os papéis que eles desempenham, os deveres que lhes são atribuídos e os
privilégios de que desfrutam.
(c) Família – são os fatores ambientais mais importantes. Os pais podem ser afetuosos e
amorosos ou hostis e indiferentes, passivos ou conscientes das necessidades de liberdade e
autonomia dos filhos. Cada padrão de comportamento parental afeta o desenvolvimento da
personalidade da criança.
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Os pais influenciam o comportamento dos filhos:
1. Através do seu comportamento, eles apresentam situações que produzem certos
comportamentos nas crianças.
2. Eles servem como modelos de identificação.
3. Eles recompensam comportamentos de forma seletiva.
(d) Pares – o ambiente dos pares é o que responde pelos efeitos ambientais sobre o
desenvolvimento da personalidade. Por exemplo: as experiências em grupos de pares na
infância e na adolescência. Ajuda a responder à questão: “Porque crianças da mesma família
são tão differentes?” – é porque elas têm diferentes experiências fora de casa e porque as
experiências dentro de casa não as afectam de forma igual.
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b. O processo primário – envolve processos mentais mais elaborados, por exemplo uma pessoa
faminta alucina com a imagem mental de um alimento, conhecida como realização do
desejo.
Os sonhos são o processo primário mais importantes – tentativa de realização de um desejo.
A dinâmica da personalidade
Freud considera o organismo humano como um sistema complexo de energia: energia
psíquica.
Instinto é definido como uma representação psicológica inata de uma fonte somática
interna de excitação.
A representação psicológica é chamada de desejo e a excitação corporal da qual origina é chamada
de necessidade.
Para Freud, as fontes ambientais da excitação desempenham um papel menos
importante do que os instintos inatos.
Instintos (impulso) – fonte de energia dos comportamentos e propulsores da personalidade;
influenciam não só o comportamento como a sua direção
Dois tipos de instintos:
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O id é um instinto fluído, pois não distingue entre objetos, tratando-os da mesma forma. Um
bebé com fome vai pegar em qualquer objeto que puder agarrar e levá-lo à boca.
O ego empresta a força do Id para procurar recursos, e encontra a fonte para satisfazer as
necessidades corporais. Este processo é conhecido como identificação.
Uma vez que uma imagem mental não pode satisfazer uma necessidade, a pessoa é
forçada a diferenciar entre o mundo da mente e o mundo externo.
O que acontece quando existe uma interação das forças impulsionais (catexias) e das
forças restritivas (anticatexias)?
A dinâmica da personalidade consiste na interação das forças pulsionais (catexias) e das
forças restritivas (anticatexias). Todos os conflitos da personalidade podem ser reduzidos à
oposição entre esses dois conjuntos de forças. Toda tensão prolongada deve-se à oposição entre
uma força pulsional e uma força restritiva. Seja uma anticatexia do ego oposta a uma catexiado id
ou uma anticatexia do superego oposta a uma catexia do ego, o resultado em termos de tensão é o
mesmo. Como Freud gostava de dizer, a psicanálise é "um a (concepção) dinâmica, que investiga a
vida mental na interação entre forças que favorecem ou inibem uma à outra."
Ansiedade
Ansiedade – uma experiência emocional dolorosa que representa uma ameaça ou perigo para
a pessoa; está presente em todas as pessoas em maior ou menor grau
A ansiedade é uma função do Ego que o alerta para o perigo, de modo a que ele possa agir.
A ansiedade representa uma repetição de experiências de trauma precoces, numa versão
mais reduzida:
A ansiedade no presente está relacionada com perigos sentidos na infância - por exemplo,
uma criança pode ser punida severamente por um comportamento agressivo ou sexual.
Em adulto pode experienciar ansiedade associada com a inclinação para realizar o mesmo
tipo de ato agressivo ou sexual.
O anterior castigo (trauma) pode, ou não, ser lembrado. Em termos estruturais, a ansiedade
desenvolve-se através dum conflito entre os impulsos do Id e a ameaça de castigo do Super Ego.
Três tipos de ansiedade:
1- Ansiedade da realidade – medo de perigo real no mundo externo
2- Ansiedade neurótica – medo de punição que provavelmente seguirá à gratificação do
instinto. Ex.: pais punem criança por ações impulsivas.
3- Ansiedade moral – medo consciente, ao pensar fazer uma ação contrária ao código
moral segundo o qual foram criadas.
Uma ansiedade que não pode ser gerida com medidas efetivas é apelidada experiência traumática.
Os mecanismos de defesa protegem contra a ansiedade.
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Desenvolvimento da personalidade
A personalidade desenvolve-se em resposta a 4 fontes de tensão:
1- Processos de crescimento fisiológicos
2- Frustração
3- Conflitos
4- Ameaças
Duas características:
1. Negam, falsificam ou distorcem a realidade
2. Operam inconscientemente, para a pessoa não estar ciente do que está a acontecer
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apresentar um comportamento de bebé, como chorar, chupar o dedo, agarrar-se à professora,
ou esconder-se num canto. Uma pessoa que perdeu o trabalho, procura consolo na bebida.
Regressão é muito fortemente ligada à fixação, porque a regressão é determinada pelas
fixações anteriores da pessoa.
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Sexualidade integrada no desenvolvimento, desde o nascimento;
Predomínio de zonas erógenas;
Criança como um perversos polimorfo;
Sexualidade infantil é pré-genital e autoerótica;
A qualidade relacional e a ultrapassagem das fases definem toda a vida futura.
Estágio Oral
O bebé nasce com Id conjunto de pulsões inatas;
Ego organiza-se no 1º ano de vida;
Zona erógena lábios, boca;
Indiferenciação objetal, (objeto não é total) mãe – bebé;
Alimentação é a grande fonte de satisfação (ex.: mamar)
Representa a 1ª atividade sexual do bebé
A fonte de prazer: boca / processo de comer: estimulação tátil dos lábios, da cavidade oral, e
do engolir (0-18 meses)
Estágio Anal
Zona erógena é a região ou esfíncter anal;
A maturação permite reter ou expulsar as fezes e a urina (controle esfincteriano);
A estimulação do esfíncter provoca prazer à criança;
As contrações musculares podem provocar dor (ambivalência de emoções);
Na relação com a mãe a criança hesita entre ceder ou opor-se às regras de higiene.
Período dos 18 meses aos 3 anos
A zona erógena é o trato intestinal, quando após digerir, elimina a pressão sobre os
esfíncteres anais. A expulsão das fezes remove o desconforto e produz alívio.
Fixação anal: Personalidade retenção Anal: criança torna-se obstinada e avarente; pode expressar a
raiva expelindo as fezes num momento mais inadequado (traços explosivos: crueldade, destrutivo,
ataques de raiva e desorganização, etc.)
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Personalidade extensão anal: a criança vai adquirir a noção de que toda a atividade de produzir
fezes é extremamente importante (falta de autocontrolo, desarrumado, pouco cuidadoso)
Estágio Fálico
Criança interessa-se pelas diferenças sexuais;
Como nascem os bebés;
Interações entre homens e mulheres;
Brincam aos médicos, pais e mães;
No final desta fase forma-se o Super Ego;
Ocorre o complexo de Édipo com a triangulação.
Complexo de Édipo
Triangulação – mãe – pai – filho;
Rapaz – grande interesse e aproximação pela mãe (desejo sexual pela mãe) – o pai impede;
Ambivalência (amor – ódio) pelo pai (rival);
Receio da castração;
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Na impossibilidade de possuir a mãe – identifica-se com o pai para ter uma mulher como a
mãe (igual mas diferente);
Investimento no pai e adia o desejo;
Na menina é semelhante – inicio o facto de não ter pénis é vivido como algo incompleto que
falta e é desvalorizante.
Estágio Genital
A adolescência é reativa a sexualidade (adormecida na latência);
Surgem novas pulsões genitais
Mundo relacional é alargado;
Reviver complexo de Édipo;
Novas escolhas e experiências sexuais;
Podem surgir regressões como ascetismo (disciplina e isolamento) ou intelectualizações e
racionalizações.
Diferente dos outros estágios que encontram a fonte de prazer na manipulação do próprio
corpo, durante a fase de estágio genital este auto-amor, ou narcisismo, é canalizada para
escolhas objetais genuínas.
O adolescente começa a amar os outros por motivo altruístas, começa a socializar, encontrar
um parceiro(a), criar família, etc. A principal função biológica do estágio genital é a
reprodução.
Método Psicanalítico
1º - Hipnose – Freud + Breuer + Charcot;
2º - Método catártico (catarse): em estado hipnótico; recordação de traumas anteriores em estado
hipnótico;
3º Método catártico sem hipnose; recordação de traumas anteriores assim que Freud colocasse a
mão na testa;
4º Associação livre de ideias – descoberta casual em ato clínico; referir tudo o que surgir na
consciência, mesmo que parecer absurdo e irrelevante, seja ideias ou imagens
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Associação Livre
A associação livre deixa que o paciente diga tudo o que lhe vem à consciência, por mais
ridículo ou inadequado que possa soar. Os pacientes podem falar sobre qualquer coisa, sem
restrição e sem produzir um discurso lógico, organizado e significativo.
O terapeuta fica sentando, escutando, e ocasionalmente estimula quando o fluxo verbal do
paciente se esgota, mas não interrompe.
Este método ajuda a reproduzir o passado de um paciente, e cada informação é ligada a uma
memória específica da infância.
Análise de Sonhos
A análise de sonhos foi apresentada ao mesmo tempo que a associação livre.
Os pacientes recordavam os sonhos espontaneamente e prosseguiam para associar
livremente sobre eles.
Os sonhos são fonte de informação da personalidade humana.
Com base nestes resultados, Freud formulou a teoria em que o sonho é uma expressão do
funcionamento e dos conteúdos mais primitivos da mente humana.
No sonho, as defesas do superego não são muito vigilantes, e é mais fácil entrar nos desejos
inconscientes.
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Caso:
Sergei Pankejeff era um aristocrata paciente de Freud, ao qual Freud apelidou “Homem-
Lobo”. Sergei sofreu muita perda ao longo da vida: Em 1906 a sua irmã suicidou-se; pouco depois,
Sergei começou a exibir sintomas de depressão; em 1907, o seu pai faleceu por overdose de
comprimidos para dormir.
O caso foi detalhado 1918 com o título: From the history of an infantile neuroses
Sonho:
“Sonhei que era de noite e estava deitado na cama. De repente, a janela abriu-se e fiquei
aterrorizado ao ver seis lobos brancos sentados nos ramos da nogueira à minha janela.
Os lobos eram de um branco muito puro, e parecidos com raposas, com caudas compridas, mas
orelhas levantadas como cães. Com medo de ser comido pelos lobos, gritei e acordei.
Demorei muito tempo a convencer-me de que tinha apenas sido um sonho. Fui confirmar a janela
várias vezes até conseguir adormecer novamente.”
Interpretação de Freud:
Freud deduziu que o pesadelo indicava que Sergei, enquanto criança, presenciou uma
interação sexual entre pais.
Freud acreditava que o rapaz sofria de “ansiedade de castração” como resultado de a
governanta lhe dar pedaços de doce de alcaçuz, de formato comprido, que ao paciente pareciam
cobras;
Serguei ter presenciado o pai cortar uma cobra em pedaços ao caminhar, como fonte de
castração
Serguei ter tido uma relação incestuosa com a irmã na infância (Tornar-se-iam bons amigos,
embora tenham reprimido os seus desejos por sentimentos de culpa).
Serguei demonstrava preferência por raparigas de estratos sociais e inteligência inferiores
(tentando preencher o seu afeto pela irmã).
Apesar de Freud o considerar como “curado”, Serguei continuou em terapia até à morte de
Freud.
Em resposta ao seu estado de curado, mencionou: “Tudo isto me parece uma catástrofe.
Estou no mesmo estado que quando cheguei até Freud, e já não há Freud”.
Processos dinâmicos:
Causalidade e teleologia
Causalidade: eventos presentes têm origem em acontecimentos prévios (Freud afirmava
que o presente era influenciado por experiências da infância);
Jung introduz o conceito de teleologia: eventos atuais dependem não só do passado, mas
também dos objetivos e aspirações para o futuro que guiam a pessoa.
O ponto de vista teleológico explica que a personalidade humana é compreendida em termos
de futuro: para onde está indo, e não de onde esteve.
O ponto de vista da causalidade, afirma que os eventos são as consequências ou causas
antecedentes. Examinamos o passado da pessoa para explicar o comportamento no presente.
Progressão e regressão
Progressão – adaptação ao mundo externo;
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Regressão – adaptação ao mundo interno; ativação da psique inconsciente;
Só em conjunto (isoladamente não levam ao desenvolvimento) conseguem promover
adaptação e levar ao desenvolvimento sádio da personalidade – crescimento individual e
autorrealização: equilíbrio entre as forças opostas da personalidade (introversão vs
extroversão; consciente vs inconsciente...)
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Experiências de gerações anteriores; experiências de ancestrais animais; experiências todas
inconscientes;
Inconsciência Coletiva = transpessoal – é o reservatório de traços de memória latentes
herdados do nosso passado ancestral, que vai até os nossos ancestrais pré-humanos/animais.
Todos os seres humanos têm mais ou menos o mesmo inconsciente coletivo. Por exemplo:
semelhança da estrutura do cérebro em todas as raças humanas, uma evolução comum.
Humanos são predispostos a ter medo do escuro ou de cobras porque os humanos primitivos
encontravam muitos perigos no escuro.
Arquétipos
Arquétipos – tendências herdadas e armazenadas no inconsciente coletivo; forma de pensamento
universal ou predisposição para responder ao mundo de uma certa forma
Imagens arcaicas
Origem no inconsciente coletivo
Adormecidos no indivíduo
Ativados através de sonhos, fantasias e ilusões
Experiências repetidas de ancestrais humanos
Um arquétipo é uma forma universal de pensamento (ideia).
São “divindades” do inconsciente; dimensões inatas da vida mental;
Promovem comportamentos semelhantes aos nossos ancestrais em situações semelhantes.
Por exemplo: O arquétipo da mãe
Como se origina um arquétipo? Por exemplo: o Sol.
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tentamos esconder. Consiste em tendências moralmente censuráveis, além de inúmeras
qualidades construtivas e criativas;
Self – o principal, equilibra todos os aspetos do inconsciente. Dá unidade e estabilidade.
Self: representa a unidade, integração e harmonia total; é aqui que os processos conscientes
e inconscientes são assimilados. Diferente do EGO, que representa apenas a consciência.
A Anima e o Animus
Para Jung, os humanos são seres bissexuais.
Jung atribuiu o lado feminino da personalidade do homem, e o lado masculino da
personalidade da mulher.
O arquétipo feminino no homem é chamado anima
O arquétipo masculino na mulher é chamado animus
A Sombra
O arquétipo da sombra consiste nos instintos animais que os humanos herdaram no decurso
da sua evolução a partir de formas inferiores de vida. Representa o lado animal da natureza
humana
É responsável pelo conceito do pecado original e pelos pensamentos e ações desagradáveis e
socialmente repreensíveis.
O SELF
O self é o equivalente à psique ou à personalidade total.
Tal como o conceito da Mandala, o self é o ponto central da personalidade
Antes que um self possa emergir, é necessário que os vários componentes da
personalidade se tornem totalmente desenvolvidos e específicos.
PERSONA ANIMA
Individualidade aparente O feminino e sentimental no homem
Revela o que não corresponde à realidade Grande Mãe e Renascimento
Dificulta o contacto com o self Experiência precoce com mulheres mãe,
irmã, amantes.
SELF ANIMUS
Individualidade aparente O masculino na mulher
Revela o que não corresponde à realidade Simboliza o pensamento e o raciocínio
Dificulta o contacto com o self dos homens nos sonhos, surge no plural e
não na sua singularidade
SOMBRA
Representa a escuridão
Qualidades não desejáveis
Fraquezas do indivíduo
O não aceitável
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As atitudes
O que controla o funcionamento do ego?
a. Atitude de extroversão – pessoas orientadas para o mundo externo, objetivo.
b. Atitude de introversão – pessoas orientadas para o mundo interior, subjetivo.
As duas atitudes opostas estão ambas presentes na personalidade: se o ego é extrovertido em
relação ao mundo, o inconsciente pessoal será introvertido.
As funções
Quatro funções psicológicas fundamentais:
a. Pensamento – compreender a natureza do mundo
b. Sentimento – dar um valor às coisas
c. Sensação – experiências subjetivas do prazer de dor, raiva, etc.
d. Intuição – perceção dos processos inconscientes que vai além de fatos.
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O desenvolvimento da personalidade
Jung acreditava que os humanos estão constantemente progredindo ou tentando progredir de
um estágio de desenvolvimento menos completo para um mais completo.
Culmina na individuação ou autorrealização
Vida como jornada do Sol, o brilho representa a consciência.
Nascer do Sol corresponde à infância.
Potencial que guarda em si tem uma luz (a consciência) ainda de baixa intensidade.
Ao longo da manhã, a luz do Sol vai aumentando de intensidade até ao seu zénite.
A juventude escala sem ter consciência do declínio iminente.
A metade da vida é por analogia comparável ao início da tarde. Sendo o Sol, quanto
ao brilho, comparável ao do final da manhã, no entanto este dirige-se em direção ao
entardecer.
O crepúsculo é a velhice.
A consciência que outrora teve uma luz intensa vê-se agora reduzida.
É preciso despertar para um novo sentido de vida, sendo os ideais, os valores e os
comportamentos da manhã desajustados para o anoitecer da vida.
A autorrealização processo através do qual a pessoa se torna completa. Integração de
polos opostos num único indivíduo homogéneo.
Pessoas que atingiram a realização do self, minimizaram a sua persona,
reconheceram a sua anima ou animus e adquiriram um equilíbrio viável entre a
introversão e extroversão.
Pessoas autorrealizadas elevam todas as quatro funções a uma posição superior.
Poucos alcançam a autorrealização, assimilando a sua personalidade total
inconsciente.
Coragem de enfrentar a natureza maligna da sombra, essencial aceitar o seu lado
feminino ou masculino.
Só é possível a partir da fase da metade da vida transcender o ego, como
preocupação dominante da personalidade, substituindo pelo self.
A autorrealização implica que o self inconsciente se torne o centro da sua
personalidade.
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Qual é a meta do desenvolvimento?
As pessoas estão à procura de autorrealização: a psique desenvolveu um novo
centro, o self. Apesar de termos atingido um elevado nível de civilização, o ser
humano continua em evolução.
Hereditariedade
a. Responsável pelos instintos biológicos que procuram a sobrevivência e a reprodução. O
instinto é um impulso interno para agir de uma certa maneira quando surge uma determinada
condição corporal.
b. Herança de experiências ancestrais: a potencialidade de ter a mesma ordem de
experiências que os nossos antepassados, herdados na forma de arquétipo.
Estágios de desenvolvimento
Infância – do nascimento à adolescência:
A vida da criança é determinada por atividades instintivas necessárias à sobrevivência e é
governado pelas exigências parentais.
Os problemas emocionais experienciados pelas crianças pequenas geralmente refletem
“influências perturbadoras em casa”
Fase anárquica – consciência caótica e esporádica; ilhas de consciência mas nenhuma
conexão entre elas.
Fase monárquica – desenvolvimento do Ego e do pensamento lógico e verbal; ilhas
maiores, habitadas por um Ego primitivo;
Fase dualista – momento em que surge o Ego, objetivo e subjetivo; surge Ego com
capacidade de perceção; ilhas passam a uma terra contínua;
Meia idade
Surge uma preocupação diferente: a necessidade de significado.
Procura encontrar um propósito na sua vida e uma razão para a sua existência.
Passam de uma atitude extrovertida para uma introvertida, e começam à procura de
autorrealização.
“Crise da meia-idade” – as atividades juvenis perdem o valor.
Este transição é um evento mais perigoso, porque muitas pessoas não conseguem transferir
as suas energias, e podem tornar-se permanentemente perturbadas.
Falta de sentido e de propósito em suas vidas; questionamento sobre significado da vida;
Para alcançar a serenidade e a harmonia interior - deverá voltar-se para o seu inconsciente, a
fim de descobrir as renúncias que, conscientemente, realizou para obter o sucesso,
reavaliando algumas escolhas...
Velhice
A consciência é gradualmente reduzida, mas ocorre mais aquisição de sabedoria.
Para Jung, a Morte é o objetivo máximo da vida.
Ao perceber isto, as pessoas não terão que temer a morte, mas sim sentir que cumpriram o
seu propósito, esperando renascer.
Depende de soluções apropriadas para os problemas da infância e da juventude.
Sublimação e Repressão
Sublimação: deslocamento de energia dos processos primitivos, instintivos para processo
superiores culturais. Por exemplo: a energia é retirada do impulso sexual e investida em
valores religiosos.
Repressão: quando a energia, quer pelos canais instintivos ou sublimados, é bloqueada.
Essa energia passa para o inconsciente, sobrecarregando-o. A energia volta de novo para o
ego, que provoca uma perturbação dos processos racionais.
Simbolização
Um símbolo tem duas funções:
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a. Representa uma tentativa de satisfazer um impulso instintivo que foi frustrado. Por exemplo:
a dança é uma forma de satisfazer um impulso sexual frustrado.
b. É uma corporificação de material arquetípico. Por exemplo: a dança não substitui a
expressão sexual, consequentemente o símbolo ajuda no deslocamento da libido.
Interpretação Sonhos
Análise dos sonhos e imaginação ativa: ajudar os pacientes a descobrirem material
inconsciente pessoal e coletivo e a equilibrar essas imagens inconscientes com sua atitude
consciente
Imaginação ativa: técnica terapêutica que consiste em usar o potencial imaginativo para
integrar conteúdos internos ainda não conscientes
Traz ao consciente componentes do inconsciente pessoal e coletivo, para facilitar a
autorrealização.
Sonhos forma de comunicação com o inconsciente e uma forma natural de conhecer o
desconhecido, a compreensão da realidade, sentimentos e atitudes, revelada através de símbolos.
Jung considerava os conteúdos dos sonhos como uma compensação de aspetos da personalidade
do sonhador negligenciados na vida real.
Imaginação Ativa
Interação com inconsciente durante estado consciente da mente
Apelo à imaginação
Pintura, desenho desperta conteúdos inconscientes
Forma de compreendermos quem somos.
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Psicoterapia de Jung:
4 estágios de desenvolvimento:
Análise e compreensão do Ser Humano, abordagens terapêuticas: Confissão
Interpretação
Educação dos pacientes como seres sociais
Transformação – individualização, totalidade, autorrealização
EM SUMA:
Jung usa o termo psique para se referir a todos os processos psicológicos, enfatizando que
ele abarca os processos conscientes e inconscientes;
Freud considera a libido como impulso sexual; Jung considera a libido de uma forma mais
generalizada; energia indiferenciada que faz a pessoa agir;
Para Freud, o Ego é o executor da personalidade; para Jung, o ego é a perceção consciente
do eu; centro da consciência mas não da personalidade;
Descreve duas atitudes básicas: introversão e extroversão; 4 funções: sensação, pensamento,
sentimento e atitudes; em cada pessoa há um domínio de uma atitude e de uma função;
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Freud apresenta o inconsciente mais ligado a questões pessoais; Jung inclui no inconsciente
aspetos mais coletivos; Formas de ser sociais que os humanos partilham;
Desenvolvimento tem como base a autorrealização.
Alfred Adler
Nasceu em Viena em 1870, numa família de classe média.
Em 1895 obteve o seu diploma de medicina na Universidade de Viena.
Presidente da Sociedade Psicanalítica de Viena.
Formou o seu próprio grupo de psicanalistas, praticando Psicologia Individual.
Serviu como médico no exército austríaco durante a Primeira Guerra Mundial.
Adler interessou-se pela orientação infantil e criou as primeiras clínicas experimentais em
Viena.
A teoria de Adler
(1) Finalismo ficcional - Os humanos são mais motivados pelas suas expectativas em relação
ao futuro do que pelas experiências do passado.
(2) Procura de superioridade - Os sentimentos de inferioridade não são um sinal de
anormalidade mas sim a causa de nossa procura por melhores condições humanas.
(3) Interesse social- O indivíduo ajuda a sociedade a alcançar a meta de uma sociedade
perfeita.
(4) Estilo de vida- O estilo de vida determina como a pessoa enfrenta os “Três Problemas da
Vida”: Relação social; Ocupação; o amor e casamento
(5) O self criativo - O self unitário, consistente e criativo na estrutura da personalidade.
Finalismo ficcional
Em 1911 publicou “The Phylosophy of ‘As If’” – título original “Vaihinger”
Os humanos são mais motivados pelas suas expectativas em relação ao futuro do que pelas
experiências do passado.
Por exemplo: se uma pessoa acredita que existe um céu para as pessoas virtuosas e um
inferno para os pecadores, essa crença exercerá uma considerável influência em sua conduta.
Procura de superioridade
Qual é a meta final para todos os seres humanos?
Adler concluiu que a agressão é mais importante que a sexualidade.
O impulso agressivo foi substituído pelo “desejo de poder”
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Para existir superioridade existem os seguintes estágios:
A- ser agressivo
B- ser poderoso
C- ser superior
A superioridade de Adler é parecida com o Self de Jung.
Interesse Social
O interesse social inclui questões como cooperação, relações interpessoais e sociais,
identificação com um grupo, empatia, etc.
O indivíduo ajuda a sociedade a alcançar a meta de uma sociedade perfeita.
O interesse social é inato.
Os humanos lutam com uma ânsia de poder e dominância para compensar sentimentos de
inferioridade
Estilo de vida
O estilo de vida determina como a pessoa enfrenta os “Três Problemas da Vida”:
Relação social
Ocupação
O amor e casamento
Adler acreditava que “um ser humano não pode ser tipificado ou classificado, porque cada
indivíduo deve ser estudado à luz do seu desenvolvimento peculiar.”
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O self criativo
O self unitário, consistente e criativo na estrutura da personalidade.
A doutrina do self criativo afirma que os humanos fazem sua própria personalidade.
Neurose
Os sintomas neuróticos são interpretáveis e fundamentalmente defensivos.
Uma pessoa neurótica compensa rigidamente as inferioridades percebidas.
O neurótico desenvolve os sintomas como uma proteção contra o sentido de inferioridade
que está a tentar evitar.
Mecanismos de defensa (Safeguarding): desculpas, agressão, distanciamento, etc.
Karen Horney
Nasceu em Hamburgo em 1885.
Estudou na Universidade de Berlim.
Cresceu numa familia com valores orthodoxos.
Foi uma das críticas mais ferozes de Freud.
Personalidade Humana:
Influência da cultura (enfâse na importância da cultura) e experiências da infância
Horney demonstrou uma preferência em dar ênfase às influências culturais, considerando-as
como “as bases primárias para o desenvolvimento da personalidade neurótica normal”.
A cultura moderna baseia-se na competição entre indivíduos. Neste seguimento, surgem
os sentimentos de isolamento, os quais resultam da competitividade e da hostilidade básica
que a cultura exerce nos indivíduos.
As situações de isolamento ou de solidão num mundo onde prevalece a hostilidade,
provocam no indivíduo intensas necessidades de afeto, as quais levam a que estes comecem
a reger a sua vida através de uma sobrevalorização do amor
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“Uma infância difícil é a principal responsável pelas necessidades neuróticas”
“A soma das experiências da infância acarreta certa estrutura de carácter, ou melhor, inicia o
seu desenvolvimento”
“As experiências da infância são as principais responsáveis pelo desenvolvimento da
personalidade. As pessoas que rigidamente repetem padrões de comportamento fazem isso
porque interpretam as novas experiências de uma maneira coerente com aqueles padrões
estabelecidos”
Importância das relações interpessoais para o funcionamento saudável ou não da
personalidade;
Não existem estágios de desenvolvimento na infância nem conflitos inevitáveis (como Freud
defende); mas vão depender das relações sociais;
Aspeto-chave – relação com os pais: necessidade segurança por parte das crianças; a
presença de segurança e ausência de medo essencial para desenvolvimento de personalidade
saudável;
Desamparo – ao contrário do que Adler assume (o desamparo não é sentido por todos); mas
quando acontece é prejudicial para o desenvolvimento da personalidade – ansiedade e neurose.
Ansiedade surge em resultado de forças sociais (e não biológicas):
Ansiedade básica = “é um sentimento crescente e penetrante de se estar só e desamparado
em um mundo hostil”
Torna-se a base sobre a qual as neuroses se desenvolvem e está intimamente ligada aos
sentimentos de hostilidade
Funcionamento neurótico – forma de lidar com ansiedade; 3 padrões: A favor (submissa);
Contra (agressiva); Afastamento
Em terapia os pacientes não se queixavam das neuroses sintomáticas (e.g., fobias) mas de:
Infelicidade;
Bloqueio e falta de preenchimento no trabalho;
Dificuldades nos relacionamentos interpessoais;
Resultavam de padrões defensivos contra a ansiedade básica na infância;
Resposta aos comportamentos dos pais
Forma de lidar com desamparo e insegurança
Necessidades ou tendências neuróticas para lidar com a ansiedade – que não são
formas realistas de lidar com a mesma; estratégias pouco flexíveis; -> intensificam as
dificuldades dos indivíduos na relação consigo próprio e com os outros
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A IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS DA INFÂNCIA
Altura da vida do indivíduo em que surgem mais problemas “uma infância difícil é a
principal responsável pelas necessidades neuróticas”.
Uma única experiência precoce vivida na infância não será a única responsável pela
personalidade que virá a ser demonstrada (esta será resultado de um conjunto de soma de
experiências).
As relações que vão sendo desenvolvidas precocemente (na infância) vão toldar o
desenvolvimento da personalidade do indivíduo, sendo que as relações que vão tendo
posteriormente com outros indivíduos não são o produto de experiências ou repetições
infantis. Essas relações são mantidas com base de carácter e a infância é vista como a base
onde este assenta.
Hostilidade Básica
Reação que pode adicionar ansiedade no indivíduo e que corrobora com o ciclo entre
hostilidade e ansiedade. Atua como um mecanismo de defesa e está presente em crianças
cujos pais representam uma ameaça (utilizados por todos os indivíduos. No entanto, à
medida que vão perdendo a sanidade, elas recorrem a estes mecanismos de defesa), 4 formas
gerais de proteção:
Afeição – “estratégia que nem sempre leva a amor autêntico. Em sua busca por afeição,
algumas pessoas podem tentar comprar amor com complacência e autoanulação, bens materiais ou
favores sexuais”;
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Submissão – “os neuróticos podem-se submeter a pessoas ou a instituições, tais como uma
organização ou uma religião. Os neuróticos que se submetem a outra pessoa com frequência fazem
isso para ganhar afeição”;
Poder – “os neuróticos também podem tentar proteger-se lutando por poder, prestígio ou
posses, o poder é uma defesa contra a hostilidade real ou imaginada dos outros e assume a forma de
uma tendência a dominar os demais; o prestígio é uma proteção contra a humilhação e é expresso
como uma tendência a humilhar ou outros; a posse actua como um amortecedor contra a destituição
e a pobreza e manifesta-se como uma tendência a privar os outros de algo”;
Afastamento – “os neuróticos, muitas vezes, protegem-se contra a ansiedade básica devolvendo
uma independência dos outros ou tornando-se emocionalmente desligados deles. Ao afastarem-se
psicologicamente, os neuróticos sentem que não podem ser magoados por outras pessoas”
Ansiedade Básica: sentimento de estar isolado e desemparado num mundo concebido como
parcialmente hostil”; “sentimento de ser pequeno, insignificante, desamparado, abandonado,
ameaçado num mundo que está determinado a abusar, enganar, atacar, humilhar, trair, invejar”. A
ansiedade e a hostilidade básicas estão interligadas. Assim, “os impulsos hostis são a principal fonte
de ansiedade básica, mas esta também pode contribuir para sentimentos de hostilidade” A ansiedade
básica por si só não é considerada como uma neurose, mas é “é o solo fértil a partir do qual uma
neurose definida se pode desenvolver a qualquer momento.
As necessidades neuróticas
Caracterização dos neuróticos e as tentativas no combate à ansiedade básica.
a. A necessidade Neurótica de afeição e aprovação – agradar aos outros, corresponder às
expectativas dos outros;
b. A necessidade Neurótica de um “parceiro” que assuma o comando, tendência a preferir
ou criar um vínculo com um parceiro poderoso. necessidade de supervalorização do amor e
o medo/receio em vir a ficar sozinho ou ser abandonado);
c. A necessidade Neurótica de restringir a sua vida a limites estreitos (permanecer
impercetíveis; medo de exigir algo dos outros);
d. A necessidade Neurótica de poder – procura do poder, glória, amor; querem controlar os
outros para evitar sentimentos de fraqueza ou ignorância
e. A necessidade Neurótica de explorar os outros; avaliam os outros no sentido de
perceberem como os podem usar ou explorar, no entanto receiam ser alvo desse mesmo
julgamento por parte deles
f. A necessidade Neurótica de prestígio; ser o 1º, importante ou atrair para si a atenção, de
modo a combaterem a ansiedade
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g. A necessidade Neurótico de admiração pessoal; serem admirados por aquilo que são.
necessidade de a sua autoestima elevada ser alimentada pelos outros através de admiração e
aprovação
h. A necessidade Neurótica de autossuficiência e independência; postura de afastamento
perante outros indivíduos com o objetivo de demonstrarem que conseguem ficar bem sem os
outros
i. A necessidade Neurótica de perfeição e não-vulnerabilidade, esforço pela perfeição e
recebem a prova da sua autoestima e superioridade. Tentam esconder as suas falhas e temem
cometer erros e/ou falhas pessoais
TENDÊNCIAS NEURÓTICAS
Originadas pela ansiedade básica resultante da relação entre a criança e as outras pessoas, 10
necessidades neuróticas agrupadas em:
Personalidade submissa: Atitudes e comportamentos que refletem um desejo de caminhar
em direção às outras pessoas; necessidade intensa e continua de afeto e aprovação; desejo de
ser amado, desejado e protegido. Movimento em direção às pessoas - dependência mórbida -
Co dependência. Percebem-se como amorosas, generosas, altruístas, humildes e sensíveis
aos sentimentos do próximo. Têm uma tendência a se subordinarem aos outros e se
classificarem como os outros as definem, necessitam dos outros para satisfazerem os seus
sentimentos de desamparo.
Personalidade agressiva: Atitudes e comportamentos contra as outras pessoas;
comportamento dominador e controlador. São movidas pela insegurança, ansiedade e
hostilidade porque julgam tudo em termos do benefício que receberão daquela interação;
Movimento contra as pessoas - agressivas e assumem que todas as pessoas são hostis, o seu
comportamento é impulsionado pela ansiedade básica. Movem-se contra os outros. Sentem
uma forte motivação de explorar os outros em benefício próprio. Percecionam-se como
sendo perfeitos e superiores, necessitam dos outros para se protegerem contra a hostilidade
real ou imaginada.
Personalidade distante: Atitudes e comportamentos associados à tendência de se afastar
das pessoas, como uma necessidade intensa de privacidade; motivadas para distância
emocional; procuram depender apenas dos seus próprios recursos. Movimento para longe
das pessoas são desprendidas emocionalmente. Adeptas da autonomia, individualidade,
autossuficiência e liberdade. Evitam o contacto social, têm medo de precisar dos outros, são
distantes com a família. Têm uma necessidade forte de serem poderosas e ignoram as
críticas a si. Não são competitivas e preferem o reconhecimento sem se esforçarem por isso.
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(b) Afastar-se das pessoas – retraimento ou renúncia, tentativa de resolver o conflito de
insegurança “se me retraio, nada pode acontecer”
(c) Ir contra as pessoas – agressão ou solução expansiva: “ninguém pode me magoar”
Alienação
A ansiedade e a hostilidade levam a criança a considerar o seu “self real” como inadequado,
sem valor e indigno de amor. Dada esta auto-imagem negativa, emerge um “self
desprezado”.
CONFLITOS INTRAPSÍQUICOS: o neurótico perde o contacto com o Self real e substitui pelo
self idealizado.
Auto-imagem
Busca neurótica pela glória; crença na imagem idealizada e a sua aplicação em todos
aspetos da sua vida, objetivos, autoconceito e relação com os outros. Inclui três elementos:
(1) a necessidade de perfeição; impulso em moldar a personalidade num Self idealizado e pelo
que deve ou não ser e fazer (impulso do dever);
(2) a ambição neurótica impulsos compulsivos em direção à superioridade e necessidade
exagerada de sobressair
(3) o impulso na direção de um triunfo vingativo, altamente destrutivo, infligir sofrimento
humilhante no outro, desejo de vingança pelas humilhações percebidas desde a infância
Reivindicações neuróticas – cria um mundo de fantasia e exige que o mundo real atenda aos
seus desejos irreais. Quando os seus desejos não são atendidos pelos outros, ficam frustrados,
indignados e incapazes de entender a razão por que os seus desejos não foram atendidos pelos
outros.
Orgulho neurótico falso orgulho, que está apoiado no Self idealizado e que se apresentam
como gloriosos e perfeitos. Para impedir a crítica, eles evitam as pessoas que não atendem às suas
expectativas.
Auto-ódio
Quando percebem que o seu Self real não se coaduna com o Self idealizado, começam a
menosprezar-se a odiar-se. 6 formas de se odiar:
Demandas incessantes ao Self - Ex. Mesmo atingido o objetivo, mantém a exigência por
acreditarem que devem ser perfeitas.
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Auto-acusação impiedosa - Ex. Responsabilizar-se por desastres naturais.
Auto-desprezo - Ex. Acreditar não ser merecedora de uma promoção pelo trabalho bem
feito, por acreditar que não é bom trabalhador.
Auto-frustração - Ex. Não precisa de roupas bonitas porque muitas pessoas no mundo
usam trapos.
Auto-tortura - Ex. Satisfação masoquista em se magoar ou angustiando uma decisão.
Acções e impulso auto-destrutivos (físicos ou psicológicos, conscientes ou inconscientes,
agudos ou crónicos, reais ou encenados) – Ex: Comer excessivamente, terminar um
relacionamento saudável.
PSICOLOGIA FEMININA
Complexo de Édipo - ansiedade decorrente de perturbações básicas, como a rejeição,
superproteção e punição no relacionamento da criança com a mãe e pai; Inveja do pénis - falta de
confiança e uma necessidade de amor desmedido que eram uma das bases da psicologia feminina e
pouco estaria relacionada com os seus órgãos sexuais; Protesto viril - a mulher não tem o desejo de
ser homem mas uma crença patológica de inferioridade em relação ao homem, o desejo nas
qualidades e privilégios, que na nossa cultura, são normalmente direcionados aos homens.
PSICOTERAPIA
Apoiar os pacientes no seu crescimento gradual e de autorrealização. Através do auto
entendimento e experiência emocional, o terapeuta tem de convencer o neurótico de que as suas
neuroses perpetuam o seu sofrimento. São pessoas convencidas de que as suas neuroses estão
corretas, mas eles estão conscientes do seu sofrimento, mas tendem a resistir à mudança.
Sucesso: quando o paciente abandonar o Self idealizado e aceitar o Self real pela
autoanálise.
Técnicas Freudianas: associações livres, paciente pensa livremente e verbalizada o que
sente e pensa. Interpretação de sonhos paciente vislumbra o seu mundo interior sendo mais válido
para os seus sentimentos, que o seu mundo ilusório.
Intervenção:
Pouca importância dada às lembranças da infância;
Análise de sonhos;
Relação terapeuta-paciente;
Foco: necessidades dos pacientes naquele momento; flexibilidade do terapeuta;
Objetivo: libertação da estrutura neurótica e mobilização em direção à autorrealização
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Erik H. Erikson
Erikson considerava-se um psicanalista freudiano.
Treinado em psicanálise em Viena.
As contribuições mais significativas de Erikson são:
1. Teoria psicossocial do desenvolvimento
2. Estudos psico-históricos que exemplificam a teoria psicossocial nas vidas de indivíduos
famosos.
O Princípio Epigenético: “Tudo que cresce tem um plano básico, e cada parte tem o seu
momento de desenvolvimento”
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Confiança versus desconfiança
Estágio oral-sensorial: capacidade de dormir pacificamente, alimentar-se confortavelmente,
e de excretar de forma relaxada.
Ao ganhar confiança e familiaridade com a figura maternal, a criança atinge um estado de
aceitação em que essa pessoa pode ausentar-se por momentos.
A “esperança” é a virtude inerente ao estado de estar vivo.
O reconhecimento das necessidades do bebé por parte da mãe reforça a ligação entre ambos.
A falta de reconhecimento pode causar “alienação” ou sentido de separação e abandono.
34
Durante o estágio da diligência emerge a virtude da competência que acaba por trazer
habilidade.
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A sabedoria é a virtude resultante do encontro da integridade com o desespero nesse último
estágio da vida.
O Condicionamento Operante
B.F Skinner
Skinner nasceu em 1904 e foi criado em Pensilvânia.
Filho de um advogado de cidade pequena.
Formou-se em inglês e decidiu tornar-se escritor.
Decidiu ingressar em Harvard e estudar psicologia
Os princípios de Skinner foram derivados de experimentações precisas, e ele demonstrava
mais respeito por dados bem-controlados.
A posição de Skinner foi muitas vezes descrita como uma teoria de estímulo - resposta.
Deixou de lado a especulação e focou-se no comportamento observável; incluía também
comportamento interno (que é observável pelas pessoas)
Muito influenciado pelos trabalhos de Pavlov e Thorndike (lei do efeito, decorrente do
estudo com animais): respostas a estímulos que são seguidas por um gratificador
tendem a ser fortalecidas; respostas a estímulos que são seguidas por um aversivo
tendem a ser suprimidas
Evita todo o tipo de conceito mais psicodinâmico: evita conceitos de egos, impulsos, traços,
necessidades, fome. Não nega a sua existência, mas considera que não são importantes para
estudar o comportamento, por não serem explicações.
Pressupostos:
Os homens podem ser condicionados, tal como os animais;
Pensar é comportar-se;
A estatística é dispensável: “Em vez de estudar mil ratos durante uma hora cada, ou cem
ratos durante dez horas cada. É preferível estudar um rato durante mil horas”;
O comportamento é produto do ambiente; é regido por leis; conhecer essas leis permite
predizer e controlar o comportamento; a manipulação do comportamento pode ser utilizada
para o bem de todos
Os homens podem ser condicionados, tal como os animais;
Psicologia Educacional “Máquina de Ensinar-ensino programado”;
Behaviorismo como filosofia e forma de agir em sociedade;
Behaviorismo = “Filosofia da Ciência”;
Ciência do comportamento – Disciplina de análise experimental do comportamento
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Pensar é comportar-se, é um comportamento verbal, oculto e incipiente;
Pensamentos como cadeia de reforços ao nível do comportamento verbal;
Só se pode explicar o mundo interno através da fala, esta é de natureza mais social do que
individual;
Condicionamento operante:
Skinner acreditava que a maioria dos comportamentos é aprendida por meio do
condicionamento operante.
A solução para o condicionamento operante é o reforce imediato de uma resposta.
O organismo, primeiro, faz algo e depois é reforçado pelo ambiente.
O reforço, por sua vez, aumenta a probabilidade de que o mesmo comportamento ocorra de
novo.
Esse condicionamento é denominado condicionamento operante, porque o organismo opera
no ambiente para produzir um efeito específico.
O condicionamento operante muda a frequência de uma resposta ou a probabilidade de que
ocorra uma resposta. O reforço não causa o comportamento, mas aumenta a probabilidade
de que ele seja repetido...
“Condicionamento operante é um processo de mudança do comportamento, em que o
reforço (ou punição) é contingente a ocorrência de um comportamento particular”
Reforço positivo são os estímulos que sendo acrescidos a uma situação, aumentam a probabilidade
de que determinado comportamento ocorra.
Reforço negativo é a remoção de um estímulo aversivo que aumenta a probabilidade de que o
comportamento precedente ocorra.
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A teoria de Skinner é importante para compreender o comportamento do indivíduo mediante
a personalidade. Acreditava que somos seres superiores, com um potencial inato para o crescimento
e amadurecimento. O autor baseou a sua teoria em conceitos positivamente científicos, excluindo
termos como subjectividade, liberdade e consciência, aproximando a psicologia às ciências
biológicas e naturais.
Para Skinner, traços não são as causas do comportamentos, mas a forma de categorizar os
indivíduos de acordo com o seu repertório comportamental, desde que realizado corretamente. Os
traços poderiam ser definidos como uma lista de diferentes comportamentos.
A manipulação de uma característica é a maneira pela qual se dá a mudança de um
comportamento.
Punição
Skinner disse “Mas, será que o cérebro realmente dá origem ao comportamento, como se diz
que é feito pela mente ou pelo “self”.
O cérebro é parte de um organismo, e aquilo que faz é simplesmente parte do que o
organismo faz. É parte do que pode ser explicado olhando-se para fora do indivíduo ou
organismo e não dentro, e é encontrada em três tipos de variação e seleção. A primeira
classe destas foi a seleção natural. Mas havia uma dificuldade: ela prepara uma espécie
apenas para um futuro que assemelhe ao passado selecionador. (convensão anual da APA de
outubro de 1990)
Para Skinner, ao comunicarmos um sentimento, “estou com fome” diz muito mais que o
sentido da palavra ou o estado mental da pessoa que diz ter fome. Está a dizer sobre
“contingências de reforço” do “o indivíduo não come há algum tempo” e esta forma de
pensar expressa uma significativa diferença entre o que se diz e o que se quer comunicar,
pois neste caso ainda se pode informar, sobre o individuo que diz ter fome, sua história e seu
ambiente. (convenção anual da APA de outubro de 1990)
Efeitos da punição: o controle do comportamento humano e animal é mais eficaz através dos
reforços positivo e negativo do que através da punição.
Estrutura da personalidade: o comportamento pode ser controlado; modificação nas
contingências ambientais
Self - Para Skinner, o comportamento que também é chamado por muitos autores de
personalidade teria alterações em função da privação de alimentos ou após o fim desta privação.
Sob efeitos de emoções ou mesmo de drogas, o comportamento será percebido de forma diferente
nos indivíduos. “Um self ou personalidade é, na melhor das hipóteses, um repertório de
comportamento transmitido por um conjunto organizado de contingências” Skinner 1974, citado por
Phelps 2015.
O self como fonte de origem foi tema de discussão com o intuito de se explicar e demonstrar o
autocontrole, autoconhecimento e um self diferente das demais pessoas. Em 1989, incluiu em seus
estudos o tópico ambiental que seria responsável por diferentes usos deste termo. Então Skinner fez
outra das suas questões-chave “Sob quais contingências verbais de reforço ... Observamo-nos a nós
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mesmos e relatamos o que estamos fazendo? Um organismo raramente se comporta efetivamente
sem responder ao seu próprio corpo” Phelps2015.
A capacidade de se estabelecer comportamentos modelo e passíveis de imitação é fruto da auto-
observação do self em resultado de diferentes contingências. Assim, as vocalizações controladas
tornam mais fácil dizer aos outros o que fazer e demonstrá-las, fazendo com que o indivíduo a ter
probabilidade maior de ver e falar sobre os que estava fazendo e quando chamados a tomar
consciência de quantas declarações punitivas ou provocadoras de ansiedade uma pessoa pode
proferir a si mesma em um determinado dia, Phelps2015.
A autoestima no self confiante tem um papel no resultado do recebimento de reforço positivo. O
self confiante teve um reforço positivo frequente para comportamentos executados de maneira fácil
e aparentemente sem esforço. O self responsável é o resultado de uma cultura de exercer controle
com consequências negativas, as punições por comportamentos indesejados e contingências de fuga
para fortalecer o comportamento desejado. Para "ser responsável", os membros da comunidade são
reforçados por comportamentos de modo que a cultura não precise exercer controle aversivo
frequente.
Skinner centrou os seus estudos, através da visão funcionalista onde apresenta a personalidade
de forma mais estruturalista. Skinner critica tudo o que torna os eventos Internos como causa do
comportamento e critica a atribuição deste a essência humana, vai contra explicações mentalistas
para o comportamento.
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Um padrão comportamental para que seja considerado parte da personalidade, deverá
acontecer em diferentes contextos e em períodos longos da vida de uma pessoa; determinado padrão
p ode ser notado quase durante toda a vida da pessoa.
Comportamentos podem ser explicados através da interação dos indivíduos com seu meio
ambiente. Se mudarmos de ambiente ao longo da nossa vida diversas vezes, existe uma tendência
para agir da mesma forma como agíamos em ambientes anteriores, com os quais está vamos
habituados a agir.
Se nos ambientes novos os nossos “velhos” comportamentos são reforçados, eles irão continuar
a acontecer. Por isso, alguns padrões comportamentais continuam a decorrer durante toda a vida do
individuo caracterizando um traço de personalidade.
Generalização de estímulos (Skinner, 1969). Assim, podemos dizer que a mudança na
personalidade ocorre quando novos comportamentos se tornam estáveis ao longo do tempo ou em
diferentes situações.
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Skinner tratou principalmente do comportamento modificável.
Mas Skinner nunca afirmou que todos os fatores que determinam o comportamento estaõ no
ambiente.
A classificação mais importante do comportamento sugerida por Skinner é a distinção entre
operante e respondente.
a. respostas provocadas – Estímulo motivador
b. respostas emitidas - provocado por um estímulo conhecido como o reflexo pupilar ou o
reflexo patelar.
A DINÂMICA DA PERSONALIDADE
Uma pessoa nem sempre exibe o mesmo comportamento no mesmo grau numa situação
constante.
Skinner acreditava que o reconhecimento geral disso é a principal razão para o
desenvolvimento do nosso conceito de motivação.
O reflexo patelar é provocado com aproximadamente o mesmo vigor sempre que o joelho
recebe uma pancadinha
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Operações tendem a aumentar a ocorrência de respostas específicas
A DINÂMICA DA PERSONALIDADE
É importante notar que, diferentemente de muitos outros teóricos do reforço, Skinner não
considerava os impulsos uma classe de estímulos.
Impulsos são utilizados para ligar um grupo de variáveis independentes a um grupo de
variáveis dependentes.
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Condicionamento Operante
*Um operante é uma resposta que opera no ambiente e modifica-o.*
A mudança no ambiente afeta a ocorrência subsequente da resposta.
Uma resposta operante é condicionada, é essencial que o reforço seja apresentado depois da
ocorrência da resposta.
Condicionamento Operante
Skinner propôs a lei empírica de efeito = um estímulo reforçador é um evento que aumenta
a frequência do comportamento com o qual é emparelhado, sem nenhuma referência à
“satisfação” ou a qualquer outro evento interno.
Skinner propôs que os organismos podem aprender esses comportamentos complicados por
meio da modelagem, usando o princiṕ io das aproximações sucessivas. (reforçamos
gradualmente aproximações cada vez maiores do comportamento final)
Modelagem:
1. Recompensam-se as aproximações grosseiras do comportamento;
2.Recompensam-se aproximações mais refinadas;
3.Recompensa-se o comportamento desejado. Moldagem gradual, dada a complexidade do
comportamento desejado
Esquemas de Reforço
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Se o reforço for contingente a um intervalo de tempo, ele é referido como reforço de
intervalo fixo OU variável
Esquema reforço de razão - Quando os fatores temporais não são importantes, e o número
de recompensas obtidas depende apenas de seu próprio comportamento (respostas).
Comportamento Supersticioso
Tipo de condicionamento, em que não existe nenhuma relação causal entre a resposta e o
reforço. = Condicionamento acidental. Ex.: dança da chuva
Reforço Secundário
Reforço condicionado = secundário
- O dinheiro é um bom exemplo não só porque ele claramente não possui nenhum valor
intrínseco, mas também porque ele é um reforço condicionado generalizado.
- O efeito reforçador extremamente generalizado do dinheiro baseia-se no fato de ele estar
associado a um número imenso de outros reforços.
Comportamento Social
O comportamento social se caracteriza apenas pelo fato de envolver uma interação entre
duas ou mais pessoas.
O organismo em desenvolvimento interage com o ambiente e, como parte dessa interação,
recebe um feedback que reforça positiva ou negativamente ou pune aquele comportamento.
Os reforços que uma pessoa recebe em geral dependem inteiramente do seu output
comportamental.
Comportamento Anormal
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Para corrigir um comportamento anormal, é preciso corrigir este comportamento por um
normal através de manipulação direta do comportamento
John Dollard
Nasceu em Wisconsin, em 29 de agosto de 1900
Sociologia da Universidade de Chicago
Aceitou um cargo de professor-assistente de antropologia na Universidade de Yale
Tornou-se professor-assistente de sociologia
Em 1935, assumiu o cargo de investigador-associado
Neal E. Miller
Nasceu em Wisconsin, em 3 de agosto de 1909
Psicologia da Universidade de Yale
Trabalhou como assistente em psicologia no Instituto de Relações Humanas
Tornou-se investigador-associado e professor-associado em 1941.
Em 1946, ele voltou à Universidade de Yale, assumindo o cargo de professor de psicologia
UM EXPERIMENTO ILUSTRATIVO
Rato numa caixa dividida em dois compartimentos.
A Caixa tem um piso de grade.
Uma campainha soa e simultaneamente uma descarga elétrica é enviada através do piso de
grade.
Quando o sujeito passa por cima do obstáculo que divide o compartimento, o choque é
suspenso
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
O hábito é o conceito-chave na teoria da aprendizagem adotada por Dollard e Miller.
Um hábito é uma ligação ou associação entre um estímulo e uma resposta.
Hábito = estímulos externos + respostas manifestas
43
Hábito = estímulos internos + respostas internas.
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
A maior parte da teoria procura especificar as condições em que os hábitos são adquiridos,
extintos ou substituídos, com pouca ou nenhuma especificação de classes de hábitos ou
listas das principais variedades de hábitos das pessoas.
Drive: o drive é um conceito motivacional que impele ou ativa o comportamento, mas não
determina sua direção.
Drive = impulso nato ou primário, baseado na dor
a. Drives primários
b. Drives secundários
Pista
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Reforço
A DINÂMICA DA PERSONALIDADE
Agressão = frustração
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
1. Equipamento Inato
2. Drive secundário e o processo de aprendizagem
3. Processos mentais superiores
4. O contexto social
Equipamento Inato
a. Reflexos – respostas segmentais a um estímulo ou classe de estímulo altamente
específicos.
b. Hierarquias inatas de resposta – tendências de aparecimento de certas respostas em vez
de outras.
Por exemplo: a criança primeiro tentará escapar dos estímulos antes de chorar
c. Drives primários – estímulos internos de grande força e persistência e habitualmente
ligados a processos fisiológicos conhecidos.
Drive Secundário
Processo de Aprendizagem
As situações em que a resposta produtora de drive não é seguida por reforço levaraõ
gradualmente à extinçaõ da resposta = contracondicionamento
Por exemplo: o estímulo produtor de medo e emparelhado com um evento agradável (comer
um gelado) uma pessoa perde o medo.
45
Processos Mentais Superiores
As palavras não servem apenas para facilitar ou inibir a generalização, mas elas também têm a
importante função de despertar os drives.
a. recompensar
b. reforçar
O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Estágios Críticos de Desenvolvimento
1. a situaçaõ de ser alimentado no perió do de bebê,
2. o treinamento esfincteriano ou o abandono das fraldas,
3. o treinamento sexual inicial
4. o treinamento para o controle da raiva e da agressão.
Por exemplo:
Criança chora quando está com fome = descobre a alimentação
Quando e deixada “chorar até cansar” = reação passiva e apática diante forte estímulos.
CONFLITOS
a. As crianças têm impulsos sexuais, mas às vezes podem ser punidas por segui-los. Se a
punição resultar no condicionamento de uma reação de medo a esse impulso, os impulsos primário
e secundário podem entrar em conflito.
Isso é chamado de conflito aproximação – afastamento.
b. No conflito aproximação-aproximação o indivíduo tem de escolher a resposta que for
mais adequada para o momento, não demorando muito na sua decisão.
c. No conflito afastamento-afastamento, o indivíduo tem de escolher entre duas situações
desagradáveis. A decisão será mais demorada do que a anterior, podendo o indivíduo demorá-la
tanto quanto possível, para a resolução do conflito.
d. O conflito de dupla aproximação-afastamento exige que o indivíduo se decida entre
dois alvos, cada um dois quais apresenta pontos positivos e negativos.
46
Kurt Goldstein
Nasceu em 6 de novembro de 1878;
Formou-se em medicina na Universidade de Breslau
Com 36 anos de idade, professor de neurologia e psiquiatria e diretor do Instituto
Neurológico da Universidade de Frankfurt;
Durante a Primeira Guerra Mundial, ele se tornou diretor do Military Hospital for Brain
Injured Soldiers;
Quando Hitler dominou a Alemanha, Goldstein foi preso e depois libertado com a condição
de deixar o país.
A ESTRUTURA DO ORGANISMO
Existem três tipos diferentes de comportamento:
1. Os desempenhos – atividades voluntárias, e conscientes
2. As atitudes – sentimentos de estado de ânimo, e outras experiências internas
3. Os processos – funções corporais que só podem ser experienciadas indiretamente
A DINÂMICA DO ORGANISMO
Os principais conceitos apresentados por Goldstein são:
1. o processo de equalização ou a centração do organismo,
2. a auto-realização
3. o chegar a um acordo com o ambiente.
Equalização
Em um ambiente adequado, o organismo sempre permanecerá mais ou menos em equilib́ rio.
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Auto-Realização
É o único motivo que o organismo possui
A satisfação de qualquer necessidade específica está em primeiro plano quando é um pré-
requisitos para a auto-realizaçaõ do organismo total.
Abraham Maslow
Nasceu em Brooklyn, Nova York, em 1 de abril de 1908.
Trabalhou na faculdade do Brooklyn College.
Por 14 anos (1937-1951), ele trabalhou na faculdade do Brooklyn College.
Maslow sofreu um ataque cardíaco fatal em 8 de junho de 1970.
Teoria de Maslow
1. Suposições sobre a natureza humana
2. Hierarquia de necessidades
3. Descrição de síndromes
4. Estudo da auto-realização.
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Hierarquia de Necessidades
Síndromes
• Síndrome da personalidade = um complexo estruturado e organizado de especificidades
aparentemente diversas (comportamentos, pensamentos, impulsos de açaõ , percepções, etc.)
• Uma pessoa insegura = A tendência ao preconceito seria entaõ uma subsiń drome da
necessidade de poder.
49
Auto-realização
MOTIVAÇÃO
A motivação tem um papel essencial na teoria de Abraham Maslow. A sua abordagem
holística refere-se à ideia do ser humano como um todo que é motivado. Desde o inicio da nossa
vida somos motivados a necessidades sendo as básicas comum a todos e as restantes dependentes da
cultura de cada individuo. À medida que o ser humano cresce e se desenvolve as suas motivações
mudam e/ou acrescentam.
Essas necessidades são colocadas em forma de hierarquia.
Esta teoria está concentrada no individuo , nas necessidades e na sua autorrealização. (Cavalcanti et
al., 2019).
5 pressupostos:
Abordagem holística da motivação;
A motivação é geralmente complexa;
As pessoas são continuamente motivadas por uma necessidade ou outra;
Todas as pessoas em qualquer lugar são motivadas pelas mesmas necessidades básicas;
As necessidades podem ser organizadas hierarquicamente.
50
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
Autorrealização (todas as necessidades estão completas e por isso o individuo tem o desejo
de ser o melhor de si mesmo).
Estima (dois tipos de estima: ser aceite por outros,. Ex: reputação e atenção. O amor próprio.
Ex_ confiança e independência. Uma vez completas estas necessidades podem passar ao
passo seguinte, a autorrealização).
Amor e pertença (necessidade de intimidade, amizade, família). Quem nunca recebeu amor
durante a sua vida pode ter dificuldades em aceitá-lo mais tarde o que leva a uma
desvalorização desse conceito e à normalidade da sua ausência. Porém quem recebeu amor
embora em pequenas quantidades têm uma motivação maior em procurá-lo. Por isso, quem
recebe uma quantidade de amor saudável tem confiança em si mesmo o suficiente para não
ficar perturbado com a sua ausência.
Segurança (estabilidade, proteção). A falta desta necessidade pode levar a uma “ansiedade
básica” algo que é estipulado pela cultura ou traumas passados de infância podem levar a
uma constante urgência de as satisfazer gastando muito mais energia que os outros.
Fisiológicas (oxigénio, água, alimentos, descanso e sexo) São necessidades individuais e são
as únicas que podem efetivamente ser saciadas completamente sendo as primeiras da
pirâmide hierárquica. (Boeree, 2006)
A ordem de certas necessidades pode mudar exceto a base (necessidades fisiológicas) e o topo
(autorrealização). Sem as necessidades fisiológicas não temos o necessário para sobreviver o que
pode causar doença ou morte. A autorrealização só é atingida assim que TODAS as necessidades
estejam satisfeitas. (Winston,2016). Quanto maior o grau de satisfação das necessidades, melhor a
saúde mental do indivíduo (Lester, 2013; Cavalcanti et al. 2019)
Se alguma necessidade não for preenchida certos sentimentos podem ser manifestados como a
sua consequência. Se, por exemplo, estiver em escasso as necessidades de segurança, é provável
que a ansiedade e medo comece a surgir. O mesmo com a falta de amor que pode causar solidão e
ansiedade social ou com a estima em que pode eventualmente existir complexos de inferioridade.
Estas necessidades são denominadas como conativas.
AUTORREALIZAÇÃO
Assim que se atinge a autorrealização esta não pode ser perdida. Pelo contrário, torna-se
mais forte uma vez que ao sermos autorrealizados estamos a contribuir para a evolução do
“eu” Algumas das características de uma pessoa autorrealizada é o facto de serem
indivíduos com o nível de auto-estima certo, ou seja, não possuem nem falta dela nem
excesso; são objetivos, têm uma perceção realista da vida. São respeitosos e humildes.
A ausência destes valores e características de um individuo autorrealizado pode
potencialmente desencadear depressão, desespero, etc. As consequências desta falta de
necessidades tem o nome de metapatologia.
De modo a completar e assim explicar o que é uma pessoa autorrealizada Maslow adicionou
mais 3 necessidades à pirâmide hierárquica: estéticas, cognitivas e neuróticas. As
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necessidades de estéticas correspondem, portanto, à beleza e à arte sendo subjetivas para
todas as pessoas; as cognitivas é o interesse constante no conhecimento sendo uma
característica importante numa pessoa autorrealizada, a falta desta necessidade pode,
portanto, levar ao cinismo e ao ceticismo. Por último as neuróticas levam à patologia sendo
que é uma alternativa para as necessidades insatisfeitas. (Boeree, 2006).
Teoria Humanista
Carl Rogers
Carl Rogers nasceu em Oak Park, Illinois, em 8 de janeiro de 1902.
Formar-se na Universidade de Wisconsin em 1924 ciências físicas e biológicas.
Obteve seu grau de mestre em 1928 e o doutorado em 1931 pela Colúmbia.
Aceitou um convite para ser professor de psicologia na Universidade Estadual de Ohio.
Ele liderou um grupo de pesquisa que estudou de forma intensiva e controlada a psicoterapia
com pacientes esquizofrénicos em um hospital para doentes mentais.
Rogers morreu em 4 de fevereiro de 1987, de ataque cardíaco.
Desenvolve grandemente a Psicologia Humanista e a sua teoria é chamada de terceira força
da Psicologia
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Reabilitação de valores do Humanismo:
Tolerância;
Hedonismo;
Competências humanas;
Auto-aceitação;
Tendência humana para o crescimento;
Núcleo positivo do Homem
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
151 casos
7-18 anos
Fatores: ambiente familiar, a saúde, o desenvolvimento intelectual, as circunstâncias
econômicas , as influências culturais, as interações sociais, o nível de educação, e o self.
O fator que prenunciou mais acuradamente o comportamento delinquente foi o SELF
SELF
Self é:
O “si mesmo” é a representação de si;
Cliente deve modificar a estrutura do seu self para melhorar;
Conjunto de experiências do sujeito;
Representação da própria pessoa e da sua singularidade;
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Não é estático nem imutável, vai-se transformando.
Consideração positiva
A necessidade universal e duradoura e compreende aceitação, amor, e aprovação das outras
pessoas, mais especialmente da mãe durante a infância.
Com o tempo, a consideração positiva passa a vir mais de dentro de nos do que de outras
pessoas = auto-consideração positiva.
Condições
Consideração positiva condicional: aprovação, amor ou aceitação, concedidos apenas
quando uma pessoa expressa comportamentos e atitudes desejáveis.
Consideração positiva incondicional: não precisamos internalizar condições de
merecimento.
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SELF e Organismo
Natureza Humana
As pessoas de pleno funcionamento possuem livre escolha para criar o self. Nenhum aspecto
da personalidade é predeterminado.
A tendência de atualização seja inata, o próprio processo de realização é mais influenciado
pelas forças sociais do que pelas biológicas.
Para que exista mudança e crescimento terapêutico, o terapeuta deverá ser congruente,
movimentar-se num ambiente de aceitação incondicional e de total empatia.
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Ser congruente significa um ser completo, com sentimentos e sua respectiva expressão.
A aceitação incondicional implica aceitar do outro sem juízos de valor e com afeto positivo.
Total empatia corresponde à uma escuta onde o terapeuta compreende o que o outro sente e
lhe transmite.
Quando as atitudes terapêuticas, são consistentes, tanto maior será o movimento construtivo
do cliente.
Quando o terapeuta consegue assumir estas atitudes terapêuticas a tendência actualizante do
cliente é estimulada;
A essência da terapia centrada na pessoa é a determinação do terapeuta em avançar na
direção tomada pelo cliente, ao ritmo do cliente.
Teoria Centrada na Pessoa → Intervenção que permite o surgimento de uma nova pessoa:
adaptável, aberta à novas experiências que vive o presente de forma existencial. Desenvolvem-se
relações harmoniosas com os outros. Abordagem não diretiva que permite a compreensão do
comportamento humano e pode contribuir para a resolução de problemas práticos.
A pessoa tem competências extraordinárias e recursos para encontrar ela própria a solução
para os seus problemas.
Rogers assume uma espantosa confiança na potencialidade de cada indivíduo, no que diz
respeito à sua autodeterminação; • Nesta terapia o terapeuta não intervém nem tem intenções
de o fazer;
O terapeuta confia na tendência actualizante do cliente;
Cliente com liberdade de encontrar os seus próprios modos de lidar com os seus problemas;
O terapeuta aceita a perceção do cliente criando uma atmosfera de aceitação e de olhar
incondicionalmente positivo.
“ A terapia é uma experiência profundamente pessoal e subjectiva” (Rogers, 1977, p. 69)
“Estabelece-se com o cliente uma relação intensamente pessoal e subjectiva. De pessoa para
pessoa.” (Rogers, 1977, p. 163)
“O fundo da natureza humana é essencialmente positivo.” (Rogers, 1977, p. 75)
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2 – Não Diretividade – acreditar na autonomia e capacidades do indivíduo. No direito de escolher a
direção a tomar. Os clientes avançam ao seu ritmo, crescem pelos seus próprios processos. A função
do terapeuta é facilitar o processos actualizante do cliente.
3 – A pessoa funcional – a pessoa em autodesenvolvimento, aberta à experiência, sem medo de
sentir sentimentos;
4 – Necessidade de ser aceite – forte motivação para ser aceite, ser amado, ter amizade. - o sujeito
desenvolve uma autoavaliação condicionada, imposta para obter aprovação.
Experiência do João Bobo de Bandura é o nome de duas experiências conduzidas por Albert
Bandura em 1961 e em 1963 que estudava os padrões do comportamento associados à agressão. As
experiências foram importantes porque desencadearam muitos outros estudos sobre os efeitos de um
meio violento para as crianças.
RECIPROCIDADE TRIÁDICA
A reciprocidade triádica, mostra as interações recíprocas entre três espécies de factores
envolvidos na aprendizagem: os fatores pessoais (dimensões afetivas e cognitivas da
personalidade), os comportamentos e as variáveis ambientais.
A novidade desta teoria da aprendizagem em relação ao Condicionamento Clássico de
Pavlov e ao Condicionamento Operante de Skinner é que a aprendizagem é feita por observação de
comportamentos = Modelagem.
MODELAGEM
É a essência da aprendizagem por observação. Aprender por modelagem envolve somar e subtrair a
partir do comportamento observado e generalizar de uma observação para outra.
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Por outras palavras, a modelagem envolve processos cognitivos e não simplesmente mimetismo ou
imitação. É mais do que combinar as acções de outra pessoa. Implica representar simbolicamente as
informações e armazená-las para uso num momento futuro (Bandura, 1986, 1994).
Reforço
Reforço directo: O observador é reforçado ao reproduzir o que observou;
Reforço indirecto ou reforço vicariante: A aprendizagem ocorre pela observação dos
comportamentos das outras pessoas e das consequências deles decorrentes.
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Auto-reforço: O sujeito que controla os seus próprios reforços.
Autorreflexão
Pode ser considerada como um processo que permite à pessoa analisar as suas experiências,
pensar sobre os seus conhecimentos e sentimentos, e pensar sobre as suas atividades diárias.
Autoeficácia
É um processo que permite o ser humano a fazer uma avaliação e tomar decisões acerca das
expetativas nas suas habilidades e características, que são por sua vez, responsáveis pelo seu
seu comportamento.
Efeitos da Modelação
Os efeitos da modelação, para além do desenvolvimento de novas habilidades, influenciam
os comportamentos já existentes/aprendidos, fortalecendo-os ou enfraquecendo-os, de
acordo com a previsão da probabilidade de consequências de reforço ou de correção
relativamente a esse comportamento.
Auto-sistema
“Na teoria da aprendizagem social, um auto-sistema não é um agente psiq́ uico que controla
o comportamento. Ele se refere a estruturas cognitivas que fornecem mecanismos de
preferência, e a uma série de subfunções da percepçaõ , da avaliação e da regulação do
comportamento” (1978, p. 348).
Auto-Observação
Nós observamos continuamente o nosso próprio comportamento, notando fatores como
qualidade, quantidade e originalidade daquilo que fazemos.
Processo de Julgamento
A escolha dos alvos para a comparaçaõ obviamente influencia os julgamentos que seraõ feitos:
a. os autojulgamentos saõ intensificados quando as pessoas menos capazes são escolhidas para
a comparação.
b. Os julgamentos também variam, dependendo da importância da atividade que está sendo
julgada e das atribuições individuais quanto aos determinantes do comportamento.
Auto-Reação
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As avaliações favoráveis geram auto-reações recompensadoras e os julgamentos
desfavoráveis ativam auto-respostas punitivas.
AUTO-EFICÁCIA
A mudança terapêutica, seja qual for sua forma especif́ ica, resulta do desenvolvimento de
um senso de auto-eficácia, da expectativa de que podemos, por esforço pessoal, dominar
uma situaçaõ e provocar um resultado desejado.
uma expectativa de eficácia
uma expectativa de resultado
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Gordon Allport e o Indivíduo
Teoria dos traços
a. Traços comuns
b. Traços individuais = disposição pessoal = traços morfogénicos
Tipos de traços
Disposições Cardinal = “ruling passion”
Disposições Centrais – Série de traços, de cinco a dez temas que melhor descrevem o
comportamento de uma pessoa.
Disposições Secundárias – Traços pessoais menos influentes, que aparecem com muito
menos frequência.
Intenção
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Proprium = Self + EGO (incluindo senso corporal, auto-identidade, auto-estima, auto-
extensão, identificação, pensamento racional, auto-imagem, anseios próprios, estilo
cognitivo e funçaõ de conhecer). O proprium não é inato, mas se desenvolve ao longo do
tempo.
Autonomia funcional
Autonomia funcional
Autonomia funcional perseverante - adições, mecanismos circulares, atos repetitivos e
rotinas
Autonomia funcional própria - interesses, valores, sentimentos, intenções, motivos-
mestres, disposições pessoais, auto-imagem e estilo de vida adquiridos
A Teoria de Traço
Raymond Cattell
Psicoticismo
O grau de psicoticismo de uma pessoa reflete seu nível de vulnerabilidade a
comportamentos impulsivos, agressivos ou de baixa empatia.
Insensíveis, desumanas, antissociais, violentas, agressivas e extravagantes.
Ao contrário das outras duas dimensões, o psicoticismo não tem um extremo oposto ou
inverso porque é um componente presente em diferentes níveis da pessoa.
George Kelly
O postulado fundamental e seus corolários
Postulado Fundamental
“Os processos de uma pessoa saõ psicologicamente canalizados pelas maneiras por meio das
quais ela antecipa eventos”
O entendimento que a pessoa tem do mundo e seu comportamento neste mundo
(“processos”)
uma rede existente de expectativas em relação ao que vai acontecer se ela agir de
determinada maneira (“antecipa eventos”)
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Todas as pessoas preveem eventos a partir dos significados ou interpretações que atribuem a
esses eventos..
Não concordava com o ponto de vista de Skinner, que defendia que o comportamento era
moldado pela realidade; Kelly acreditava que o universo é real, mas as pessoas interpretam esse
universo de maneira diferente
Construto pessoal: “A forma pela qual a pessoa vê como as coisas (ou pessoas) se parecem, os
construtos pessoais moldam o comportamento do indivíduo.” Constructos sociais são teorizações
que todas as pessoas fazem perante situações da sua vida e perante as outras pessoas.
“Eles são formas de interpretar o mundo. Eles são o que possibilita que [as pessoas], e os animais
inferiores também, tracem o rumo do comportamento, formulado explicitamente ou atuando
implicitamente, expresso verbalmente ou totalmente inarticulado, consistente ou inconsistente com
outros rumos do comportamento, pensado intelectualmente ou sentido vegetativamente”
Constructos:
Significados ou interpretações
Forma singular de um indivíduo ver a vida, de interpretar e explicar os eventos diários.
Nós temos a expetativa que os nossos constructos irão prever e explicar a realidade e,
testamos esses constructos constantemente.
Organizamos o nosso comportamento nos constructos e avaliamos os resultados
As pessoas interpretam o mundo ao seu redor pela sua própria visão, que está em constante
mudança, e cada construto pode ser substituído por outro, ou seja, existe sempre uma alternativa a
cada construto - “alternativismo construtivo” - Todos os seres humanos são diferentes e interpretam
a realidade de formas distintas, por isso mesmo os factos de uma situação podem ser percebidos por
perspetivas diferentes. As conclusão não são inflexíveis, pelo contrário podem mudar. Concluindo,
o alternativismo construtivo é a ideia que todo ser humano é livre para rever ou substituir seus
constructos por outros alternativos. (Feist et al.,2015)
Alternativismo construtivo
É necessário rever os nossos constructos, sendo tal um processo contínuo e necessário;
Temos sempre um constructo alternativo para cada situação;
Os nossos constructos são flexíveis, pois podemos facilmente substitui-los por outros;
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Se os nossos constructos fossem rígidos ou determinados pelas influências que sofremos na
infância, não seríamos capazes de lidar com situações novas.
A teoria dos construtos pessoais é expressa por: 1 principio fundamental (os comportamentos
das pessoas são conduzidos pela forma como elas vêm o mundo e o presente) que é um pressuposto
e não uma verdade fixa, este principio pode ser questionado; E também elaborada por meio de 11
corolários de apoio (que “são inferidos a partir do principio básico”)
Sobre o principio básico: As pessoas estão em movimento e em constante mudança por isso a
“própria vida explica os movimentos das pessoas” (Esta teoria não reconhece os instintos e
necessidades); As pessoas orientam os seus processos para atingir um objectivo, ou seja, um
objectivo no futuro já que a visão do presente orienta as nossas acções com implicações no futuro.
Os 11 corolários:
Semelhanças entre os eventos – corolário da construção;
Diferenças entre as pessoas - corolário da individualidade;
- As pessoas compreendem os eventos de diferentes maneiras. Os nossos constructos não
refletem tanto a realidade objetiva, mas principalmente a interpretação singular.
Relações entre constructos - corolário da organização;
- Organizamos os nossos constructos em hierarquia, com alguns constructos subordinados a
outros. Ex.: amigo, leal, protetor.
Dicotomia dos construtos - corolário da dicotomia;
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- Os constructos são bipolares, por exemplo, se temos uma determinada opinião sobre
honestidade, essa noção também tem de abranger o conceito de desonestidade
Escolha entre dicotomias - corolário da escolha;
- Para cada constructo, escolhemos (em liberdade) a alternativa que nos parece melhor,
aquela que nos permite prever os melhores resultados de eventos antecipados. Por exemplo:
segurança e aventura
Âmbito de conveniência - corolário do âmbito;
Experiência e aprendizagem - corolário da experiência;
- Os nossos constructos são testados nas experiências de vida para podermos confirmar que
permanecem válidos. Ao longo do tempo, as nossas experiências permitem-nos rever o
nosso sistema de constructos.
Adaptação à experiência - corolário da modulação;
- Podemos modificar os nossos constructos em função de novas experiências.
Construtos incompatíveis - corolário da fragmentação;
Semelhanças entre pessoas - corolário da comunidade;
Processos sociais - corolário da sociabilidade;
- Na nossa vida procuramos entender como as pessoas pensam e predizer o que farão e, de
acordo com tal , podemos modificar o nosso comportamento.
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