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Terapi a cognitiva focada em

esquemas
O desenvolvimento da personalidade e suas tarefas evolutivas.

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A terapia do esquema é vista como a evolução da teoria cognitivo comportamental no qual


abrange explicações sobre a personalidade.

Young, o pai da psicologia dos esquemas descreveu as variáveis importantes a serem


consideradas para compreensão dos transtornos de personalidade que são normais ou
patológicos, trazendo para seu conceito a compreensão do papel da genética e da
aprendizagem, assim como o papel da figura dos cuidadores na fase da infância de forma mais
aprofundada que na teoria cognitiva.

Portanto, antes da teoria do esquema, os conceitos elaborados e trabalhados pela T.Cognitiva


mostrou de forma abrangente os estilos de comportamento, emoção, cognição e motivação
dos sujeitos como um processo de ciclo integrativo.

A terapia do esquema, a partir dos conceitos e pensamentos base da terapia cognitiva sobre os
transtornos de personalidade, resolveu complementar os estudos elaborados por Beck e
Freeman já que seus princípios não conseguiam suprir todas necessidades dos pacientes com
essa característica.

Três ideias complementaram o processo de compreensão e dinâmica terapêutica na terapia do


esquema, dentre eles foram incluídos os esquemas iniciais desadaptativos, os domínios
esquemáticos, os processos esquemáticos e o estilo de enfrentamento.

Assim, Young desenvolveu um conceito integrativo a TC que demonstrava como se dava o


processo de personalidade ao longo do seu desenvolvimento.

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A terapia do esquema acabou por conhecer as variáveis presentes no início da construção da


personalidade e o que os mantém nesse posicionamento. O que estava sendo colocado como
segundo plano no tratamento desses pacientes?

A primeira ideia que a terapia do esquema trouxe foi a importância de se conhecer o histórico
sociogenético da fase infantil e adolescente ou seja quais foram suas experiências familiares
desde sua gênese. A ideia é proporcionar a este sujeito alternativas de enfrentamento a fim de
reconstruir com o paciente modelos que sejam funcionais para lidar com seus obstáculos.

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A formação da personalidade tem base a genética e influência do ambiente do qual houve


aprendizado ao longo de sua vida que modificaram seus comportamentos afetos, cognições e
motivações. O que pode- se considerar é que o que foi geneticamente herdado poderá
futuramente aparecerem de forma mais explícita, ficarem escondidas, aparecerem com menos
frequência ou situacionalmente dependendo das aprendizagens do meio em que vive, mas
nunca extinta ou expressa de forma para além do seu temperamento. Dessa forma, o
temperamento é tido como fator preditor de como o sujeito funcionará. Então, cada sujeito
necessitará de uma quantidade de estímulos afetivos única na qual supra sua necessidade
emocional para cada fase da sua vida, portanto uns tenderão a ter mais necessidade de
demonstração de afeto dos seus cuidadores do que outros, numa determinada fase do seu
desenvolvimento.

Apesar disto, é observado como é cruscial a supressão continua dessas necessidades com
outros sistemas como os professores, irmãos, amigos, qlqr outro tipo de relação interpessoal
para formação da personalidade.

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Como se formam os esquemas a partir da relação entre a filogenese e ontogenese?

Num esquema podemos observar que por meio desses elementos, os esquemas iniciais
desadaptativos ou adaptativos, dependendo do estilo de enfrentamento (adaptativo ou
desadaptativo) pode gerar sintomas ou reforçamento.

Sabendo que os esquemas iniciais desadaptativos são sim influentes no comportamento


humano, observou-se que tudo acontecia por algum trauma, ou situações problemáticas
durante esse período infância- adolescência, essa etapa foi denominada de domínios
esquemáticos.

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Espera-se que num período entre a infância e a adolescência, que necessidades emocionais
sejam supridas por seus cuidadores a fim de desenvolverem esquemas iniciais não
patológicos(saudáveis). De acordo com cada um dos 5 domínios esquemáticos, haverão
expectativas sociais que deverão ser cumpridas( tarefas/ desempenhos satisfatório das tarefas
de sua responsabilidade) sobre cada fase, nesse período entre a infância e a adolescência.

Dentre eles estão

1- Aceitação e Pertencimento
2- Senso de autonomia e Competência adequado
3- Limites realistas
4- Respeito aos seus desejos e aspirações
5- Expressão emocional legítima

Dependendo de como foram suas experiências na infância, isso pode determinar sua uma
característica patológica ou normal de sua personalidade .

O que acontece quando essas crianças não são minimamente supridas emocionalmente, é que
se desenvolverá EIDs relativos a estes Domínios esquemáticos e junto desta poderá se formar
crenças(ideias) disfuncionais- distorcidas- de forma que expliquem os excessos ou a falta no
meio em que vive.
Reciprocidade triádica

Conceito sustenta q as ações humanas são resultado da interação de três variáveis: o ambiente
o comportamento e a pessoa.

A pessoa- é utilizado por Bandura para referir a variados componentes da cognição humana,
ou seja a nossa cap de memorizar prever e julgar. Nossas capacidades cog permitem q nos
escolhemos os acontecimentos q prestaremos atenção, os valores que atribuiremos a esse
acontecimento e como utilizaremos do futuro as informações q aprendemos. A cog não é
independente das outras duas variáveis.

Ambiente- ambiente q é externo a pessoa- objetos, outras pessoa, clima, tudo que passa ao
nosso redor. Esses fatores interahgem c nossa cog e com nosso cmpto.

Compto – se refere cmpto das pessoas ou seja, ele não engloba os cmptos dos outros, pois
este já estão incluídos na variável ambiente. Se refere aos atos realizados pelas pessoas.

Entao podemos dizer que as açoes da maria são resultado da interação entre a cog , o amb q a
circunda e o compto que a circunda.

Reciprocidade quer dizer que cada fator influencia os outros dois mas tbm é influenciado por
eles. Nenhum fator é autônomo ou está isolado nessa relação.

Triadica- se refere que há 3 variaveis na relação q são a pessoa , o amb e o cmpto. O fator
pessoa( nossas capacidades cog acaba tendo um peso maior).

Agência humana

Os seres humanos são capazes de exercer controle sobre suas vidas, somos agentes, de
natureza ativa. O ser humano é agente da própria vida capazes de autoregulação,
autorreflexão, auto-organização e ação proativa.

Nos somos capazes de influenciar nossos cmpto a um caminho ou outro, de modo a gerarmos
as consequências q queremos p nossa vida. O conceito de agencia humana engloba 4
características principais: a intencionalidade, capacidade de previsão, autorreação e
autorreflexão.

Intencionalidade- atos q realizamos com uma intenção, e a intenção envolve planejamento e


ação, mas n é só uma expectativa, mas há um compromisso de colocar em pratica oq foi
concebido.
Previsão- todos nós tentamos prever quais serão os resultados das nossas ações com base no
conhecimento q temos do mundo. Isso é importante p q possamos estabelecer objetivos pois
considerando q prevemos, selecionamos os cmptos que parecem mais adequados p atingir os
resultados desejáveis e evitamos aqueles q podem trazer resultados indesejados. A capacidade
de prever resultados das nossas ações com base do que já sabemos, é algo que nos orienta
pela vida, pois diminuem as incertezas do mundo que nos cerca

Autoreação- é a nossa capacidade de monitorar nosso próprio progresso em direção as metas


q estabelecemos. Nós definimos objetivos a serem buscamos e nos regulamos o tempo inteiro
p tentar garantir p q tais objetivos sejam claros. Que estejam de acordo com oq acreditamos
que sejamos capazes de conquistar e n estejam mt longe do futuro.

Autorreflexão – é a nossa capacidade de examinar e avaliar o tempo todo o nosso


funcionamento, o significados dos objetivos q definimos na vida, nossa motivação, adequação
dos nossos raciocínios.tbm avaliamos os efeitos q outras pessoas tem sobre nós. Um dos
principais mecanismos que usamos para autoreflexão, se chama de autoeficácia.

A autoeficácia é a crença que temo a respeito das nossas capacidades para realizar uma ação
pretendida. Nós agimos do sentido de gerar resultados desejados. A decisão de agir ou não
agir depende da crença q temos a respeito da nossa capacidade de executar c sucessos ação
pretendida, essa crença ou expectativa se chama de auto eficácia. Ela influencia as escolha que
fazemos sobre como vamos agir, quanto esforço vamos aplicar nas nossas ações, por quanto
tempo vamos insistir em realiza-las diante da nossa dificuldade e se vamos ou não desistir se
houver retrocessos.

A autoeficácia se baseia em outras duas crenças.

1-Ela se baseia no quanto somos capazes de controlar nosso próprio funcionamento físico e
mental, e no quanto de controle acreditamos exercer sobre esse funcionamento.

2-ela se baseia no quanto acreditamos ser capazes de controlar o ambiente no qual agiremos.

Quanto mais eu acredito que sou capaz de controlar a mim mesmo e ao ambiente no qual
agirei, maior a minha eficácia, ou seja, maior é a minha crença em relação as minhas
capacidades de realizar aquela ação.

Auto

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