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Psicologia.

o É uma palavra oriunda de duas palavras gregas “psyche” que significa alma ou espírito e “logos” cujo
significado é conhecimento ou estudo.

o O termo foi usado pela primeira vez em 1590, definindo psicologia como o estudo da alma.
o A palavra alma tinha pouco uso na época e, com a ascensão do cristianismo, obteve um
significado religioso. Por isso em 1890, William James usou o termo mente no lugar de alma, termo este
que se mostrou ainda insatisfatório.

o Como mente é abstrata, só poderia ser visualizada ou compreendida, através da observação do que a
”mente” faz.
o O que a mente faz é comportamento, logo Psicologia é definida como:
“o estudo científico do comportamento e dos processos mentais”
o O comportamento do indivíduo é o resultado dos processos mentais internos, e abrange todas as
atividades humanas:
o Atividades motoras: andar e falar;
o Atividades cognitivas: perceber, lembrar, raciocinar ou pensar;
o Atividades emocionais: sentir-se feliz, com raiva ou triste.

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o A psicologia é a ciência que está diretamente ligada a questões emocionais, afetivas e sociais.
o O seu estudo no curso de Técnico em Enfermagem, tem por objetivo ajudar o aluno a receber e
compreender as necessidades do paciente e de sua família.
o Além de avaliar e orientar o técnico quanto a sua postura junto à equipe de trabalho.
o Há muito tempo a enfermagem trás a marca da psicologia, pelo fato de ser uma área que
visa essencialmente o cuidado, do ser humano, em condições mais frágeis de sua vida.
o A simples execução de técnicas como:
o Higiene corporal;
o Curativos;
o Auxiliar na alimentação;
o Entre outras.
o Essas ações não teriam o mesmo resultado se não houvesse:
o Tocar,
o Ouvir,
o Sorrir,
o Aconselhar,
o Orientar
o Esclarecer quando necessário, etc.

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o Os profissionais da saúde, principalmente o técnico em enfermagem, deverão ter uma relação de
respeito e confiança, o que facilitará o seu trabalho e, conseqüentemente, produzirá uma recuperação
mais satisfatória para o doente.
o Poderemos então afirmar que o bom técnico em enfermagem é aquele que sabe cultivar o
relacionamento com o paciente por meio de troca de experiências, humor, amizade e confiança.

Aparelho psíquico

o O aparelho psíquico foi estudado por um médico neurologista, utilizando o comportamento normal e
anormal de seus pacientes.
o Ele foi o fundador da teoria psicanalítica, que é utilizada até hoje e que foi ponto de partida de outras
teorias e estudiosos.
o Segundo Freud, a personalidade é composta por três grandes sistemas:
o Id,
o Ego;
o Superego.
o ID:
o É de origem orgânica e hereditária.
o Apresenta a forma de instintos inconscientes que impulsionam o organismo.
Há duas formas de instintos:
o O da vida: fome, sede, sexo, entre outros;
o Os da morte: que representam a forma de agressão.

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o O id não tolera tensão e utiliza o prazer para descarregá-la.
EGO.
o O ego opera pelo princípio da realidade, isto é pelo que a nossa realidade considera correta.
o Para satisfazer o id, o ego pensa, percebe, planeja, decidi.

Superego.

o É o representante das normas e valores sociais que foram transmitidas pelo observável em como as
pessoas podem se ver como culpadas, más vergonhosas e fracas, se sentir compelidas a fazer
certas coisas.
o De maneira geral, o id é considerado o componente biológico da personalidade, o ego o componente
psicológico e o superego o componente social.
o O comportamento do adulto normal é o resultado da interação recíproca dos três sistemas, pelo
equilíbrio do organismo.

o Consciente: inclui tudo aquilo que estamos conscientes em um determinado tempo.


o Pré-consciente (ou subconsciente): se constitui nas memórias que podem se tornar acessíveis a qualquer
momento para o perfeito funcionamento da mente.

o O Inconsciente: são elementos instintivos e material reprimido, inacessíveis á consciência e que


podem vir a tona num sonho, num ato falho. O tempo não altera tudo.
Emoções Primarias.
o Cólera / ódio;
o Medo;

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o Prazer;
o Amor.

Teoria da Sexualidade.

o Freud explica que a sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que
se expressa de diferentes formas de acordo com as fases do desenvolvimento que seriam:
o Fase Oral: 0 a 2 anos;
o Fase Anal: 2 a 4 anos;
o Fase Fálica: 4 a 7 anos;
o Período de Latência: 7 a 12 anos;
o Adolescência: a partir dos 12 anos.
o Essas fases deixarão traços que definirão a estrutura da personalidade do indivíduo.

Caráter.

o De acordo com Reich (1995), o caráter é o conjunto de reações e hábitos de comportamento que
vão sendo adquiridos ao longo da vida e que especificam o modo individual de cada
pessoa.
o Portanto, o caráter é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão
consistente de respostas para várias situações.

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o Incluem aqui as atitudes e valores conscientes, o estilo de comportamento (timidez, agressividade e
assim por diante) e as atitudes físicas (postura, hábitos de manutenção e movimentação do corpo).

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o É a forma com que a pessoa se mostra ao mundo, com seu temperamento e sua personalidade.
o Conhecer o caráter de uma pessoa significa conhecer os traços essenciais que determinam o
conjunto de seus atos.
o Na tentativa de agrupar e diferenciar as características da personalidade pode-se dizer que os
determinantes inconscientes do comportamento e os determinantes conscientes são fatores centrais
entre algumas teorias da personalidade.
o Porém considera-se também, a hereditariedade, a base biológica e os aspectos sociais do individuo
aspectos relevantes na determinação da personalidade do indivíduo.
o Onde os possíveis comprometimentos que por ventura irá ter ao longo das etapas de
desenvolvimento, irão determinar as suas forma de agir e reagir perante a vida, constituindo
assim, o seu caráter.

Personalidade.

o É formada durante as etapas do desenvolvimento psico-afetivo pelas quais passa a criança desde a
estação. Para a sua formação incluem muitos elementos geneticamente herdados. Podemos dizer
que a personalidade é formada por fatores básicos:
o Hereditários: são os fatores que estão determinados desde a concepção do concepto. ‘Que são a
estatura, cor dos olhos, da pele, temperamento, reflexos musculares e vários outros.

o É aquilo que o bebê recebe de herança genética de seus progenitores.


o Ambientais: exercem uma grande influência porque dizem respeito à cultura, hábitos familiares, grupos
sociais, escola, responsabilidade, moral e ética, etc. São experiências vividas pela criança que irão lhe
dar suporte e contribuir para a formação de sua personalidade.

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Comunicação:

o Linguagem Verbal: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos de
abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não esta nelas mesmas, mas nas pessoas
que as ouvem.
o Linguagem Não Verbal: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e
corporais, os gestos, os olhares, a entoação da voz também são importantes elementos de
comunicação.
o Os significados de gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outro e de época para
época.
o A comunicação verbal é plenamente voluntária.
o O comportamento não verbal pode ser uma reação involuntária ou um ato comunicativo propositado.
o Podemos observar o que uma pessoa esta sentindo ou pensando através de diversas
expressões, como:Expressão facial;
o Movimento dos olhos;
o Movimento da cabeça;
o Postura;
o Movimentos do corpo;
o Entoação da voz;
o Aparência;
o Etc.
Precursores enfermagem.
o Florence Nightingale.
o Anna Justina Ferreira Nery.
o Wanda de Aguiar Horta.
o Abraham Maslow.

o A Enfermagem segundo Florence Nightingale.

o È a arte que requer treinamento organizado, prático e científico.


o A enfermeira deve ser uma pessoa capacitada a servir à medicina, à cirurgia e à higiene e não
a servir aos profissionais dessas áreas.

Enfermagem para Ana Neri.

o Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Ana Néri
chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde
passou.
o A enfermagem é uma mistura de dedicação, amor e realização no cuidar do outro sem distinção.

Conceito enfermagem segundo Wanda horta.


o É ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de
torná-lo independente desta assistência através da educação; de recuperar, manter e promover sua
saúde, contando para isso com a colaboração de outros grupos profissionais”. NHB de Abraham Maslow

o Cada indivíduo tem de realizar uma “escalada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena
auto realização.
o Criou a teoria da motivação humana, que definiu esses níveis como: necessidades fisiológicas,
segurança, amor, estima e autor realização.

NHB de João Mohana.

o Definiu as dimensões em psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais.


o João Mohana (1964) que classifica as necessidades humanas em psicobiológicas, psicosociais e
psicoespirituais, sendo conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação humana.

NHB de Wanda Horta.

o Se baseia nas necessidades biopsicossociais dos seres humanos, enxerga o indivíduo como um ser
integral e busca harmonia e equilíbrio.
o Trazendo contribuições importantes para que os pacientes recebam um tratamento humanizado e
integrativo.

Auxiliar de Enfermagem e o paciente.

o De toda a equipe de saúde envolvida, é o auxiliar de enfermagem quem executa a maior parte das
tarefas com o paciente.
o O corpo do paciente é o objeto de atenção, a quem cabe a tarefa de cuidado diária.
o A enfermagem detém a permissão social e cultural para tocar o corpo do outro.
o O cuidado do corpo por parte do pessoal de enfermagem inclui uma manipulação do outro mediante
procedimentos e técnicas do ato de cuidar.
o Tomar consciência dos próprios temores, preconceitos, duvidas e além dos sentidos usa-se também a
intuição, a percepção, a sensibilidade criando uma linguagem corporal própria, na qual pela forma de
tocar, olhar, cuidar, são expressos valores, conceitos, receios, preconceitos, temores, etc.
o limites em relação ao seu próprio corpo e ao do paciente é fundamental para que se estabeleça uma
relação na qual esse corpo se personifique, ganhe uma identidade, deixe de ser apenas um objeto
que precisa de cuidados para pertencer a uma pessoa que tem também seus próprios preconceitos ,
duvidas, timidez e vergonha, principalmente no memento de um contato mais intimo.

o A doença é um evento que se instala de forma central na vida da pessoa que então passa a gravitar em
torno dela.

o Das inúmeras maneiras que o ser humano tem para reagir ao adoecimento quatro acontecem com
freqüência:
o Negação: age como se a doença não existisse;
o Revolta: enxerga a doença e enche-se de revolta que pode ser dirigida em qualquer direção, contra
qualquer profissional da área de saúde;
o Depressão: se entrega passivamente a sua doença, é como uma desistência.
Negligência os cuidados com sua pessoa, desistindo de viver;
o Enfrentamento: “escolhe” encarar sua doença e lutar pela vida.
o Perdas Necessárias

o Quando Falamos em perda, pensamos na morte das pessoas que amamos.


o Mas a perda é muito mais abrangente em nossa vida, pois perdemos, não só pela morte,
mas também por abandonar e ser abandonado.

o As nossas perdas incluem não apenas separações e partidas dos que amam, mas também a perda
consciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de segurança e a perda do
nosso próprio eu jovem, o eu que se julgava para sempre imune às rugas, invulnerável e imortal.
o Somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos qualquer forma de
proteção.

o Proteção contra o perigo, contra o tempo, contra as dores, contra a velhice, contra a morte, proteção
contra nossas perdas necessárias.
o As perdas são fases da vida, universais inevitáveis, inexoráveis, e essas perdas são necessárias para que
possamos crescer amadurecer e para isso precisamos perder abandonar e desistir.

Os cinco estágios do luto:

o Primeiro estágio: negação e isolamento.


o Segundo estágio: raiva.
o Terceiro estágio: barganha.
o Quarto estágio: depressão.

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o Quinto estágio: aceitação.
o O desenvolvimento humano é pavimentada com renuncia, pois durante toda a vida crescemos
desistindo.
o Abrimos mão de alguns dos nossos mais profundos sonhos e vínculos com outras pessoas.
o Lamentar é o processo de adaptação as perdas em nossas vidas.
o Como lamentamos e como nossa lamentação vai terminar, depende do modo como sentimos nossas
perdas, depende da nossa idade e da idade de quem perdemos, depende do quanto estamos
preparados para isso, depende das nossas forças interiores e do apoio externo e sem dúvida depende
da nossa historia, nossa historia ao lado da pessoa que morreu, e nossa historia individual de
amor e de perda.
Psicopatia.
o Se manifesta ainda na infância e geralmente é confundida com agressividade.

o Crianças que manifestam crueldade gratuita, principalmente com animais, não isentando pessoas
também.

o São pessoas manipuladoras, sem nenhuma consideração pelo próximo, sem inclusive reconhecer
seus semelhantes como seres humanos.
o Essas e outras tantas características descrevem o psicopata.
o
Psicopata.
o Procura contínua de gratificação psicológica, sexual, ou impulsos agressivos e da incapacidade de
aprender com os erros do passado.

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o Segundo Freud: personalidade psicopática ocorre quando o ego não pode mediar entre o id e o
superego, permitindo assim o id de se reger pelo princípio do prazer, e o superego não tem nenhum controle
sobre as ações do ego, ou seja, os indivíduos com esta desordem ganham satisfação através dos seus
comportamentos anti sociais, associados a uma falta uma de consciência.

o Dentre tantas peculiaridades do psicopata a que mais chama a atenção é a ausência de culpa.
2º a Revista Superinteressante (Julho-2006.p.48)

principais características de um psicopata:

o Charme: Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso,
torna-se líder com frequência, seja na política, no trabalho ou no sistema prisional.
o Inteligência: O QI costuma ser maior que o da média, alguns conseguem se passarem por médico ou
advogado sem nunca ter acabado o Colegial.
o Ausência de culpa: Não se arrepende e nem tem peso na consciência. É mestre em botar a culpa nos
outros por qualquer coisa. Tem certeza que nunca erra.
o Espírito sonhador: Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito é miserável, ele só
fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
o Habilidade para mentir: Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer
lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
o Egoísmo: Faz suas próprias leis.
o Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo OK para ele, não interessa como
está o resto do Mundo.
o Frieza: Não reage verdadeiramente ao ver alguém chorando ou sofrendo.
o Parasitismo: Quando consegue a amizade de alguém, suga até a medula. 72
Sociopatia:

“Transtorno da personalidade anti-social” ou “transtorno da personalidade dissocial”.


o Os sociopata caracterizam-se pelo seu egocentrismo, desprezo por todogénero de leis, regras e
obrigações, assim como pelo bem estar alheio.

Perfil do Sociopata.

o Desprovidos de qualquer sentimento de remorso e de valores morais, recorrem da mentira, calúnia,


insultos, sedução, intimidação, ameaças e violência, para verem satisfeitas as suas vontades.
o São incapazes de ser fieis, ou leais e muito menos de amar alguém, inclusivamente os filhos, colocando-
os muitas vezes em risco.
o Não se compadecem pelo choro alheio. As manifestações emocionais das outras pessoas são-lhe
completamente indiferentes.
o Se for preciso ainda agridem e humilham mais a pessoa que está em sofrimento, para que esta se cale,
alegando precisar de silêncio.

o São covardes, porque “atacam” sobretudo aqueles que dificilmente poderão reagir às suas agressões.
o Tendem a culpar as suas vítimas dos seus atos mais insanos, chamando-lhes de loucas, estúpidas e
outras ofensas, sublinhando que são merecedoras de todo o sofrimento que lhes incute.
o Revelam uma necessidade doentia de manipular tudo e todos.

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o Os ciúmes doentios são uma constante.
o Quando perdem o comando das situações, reagem violentamente, com ataques de fúria que se podem
traduzir em agressões.
o Nos relacionamentos, perdem a calma com facilidade, passando rapidamente da serenidade para a
gritaria, com acessos de grande raiva.

o Dão pontapés e murros nas paredes, mobílias, e, eventualmente nas pessoas que os rodeiam.
o Não sentem qualquer arrependimento dos atos que comentem, mas podem fingir na perfeição uma
crise de remorsos, se entenderem que isso lhes pode trazer algum benefício pessoal.
o A incapacidade de cumprir horários e regras sociais, leva-os a optarem pelo trabalho por conta própria,
de modo a assumirem sempre o comando das situações.Socialmente são gentis, calmos, por norma
bem vistos pela comunidade, muitos só percebem o seu lado perverso, momentos antes de
morrerem nas mãos do sociopata.

Percepção.
o É o tema favorito da especulação filosófica que, para o melhor ou para o pior, exerceu
influência sobre a teorização em Psicologia. Especificamente, duas concepções filosóficas tradicionais
ainda vivem na psicologia.
o Os neurocientistas acreditam que percebemos apenas uma parte do mundo ao nosso redor e que seria
impossível captarmos todos os eventos existentes e que acontecem ao mesmo tempo.

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o Cada pessoa percebe o mundo ao seu redor de maneira diferente.
o Isso se dá porque além dos neurônios serem ligeiramente diferentes, nosso genoma é distinto e nós
somos submetidos a diferentes experiências.
o A experiência prévia é importante para a acuidade de nossos sentidos.
o A mesma pessoa pode ter diferentes percepções de uma mesma coisa, dependendo de seu estado
fisiológico (pessoas que fazem uso de álcool ou drogas) e psicológico (pessoas que estão em estado
depressivo, maníaco, psicose entre outros).

Diferencial entre percepção e sensação.

o A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda,
representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios.

o É a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos:
o Visual;
o Auditiva;
o Tátil;
o Olfativa;
o Gustativa.
o A sensação permite a existência desses sentidos.
Percepção.

o É a capacidade de interpretar as sensações, associando informações sensoriais a nossa memória e


cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso
comportamento.
o Um som é captado pela nossa sensação auditiva, mas i dentificar se esse som é uma voz humana,
uma buzina ou um barulho de algo quebrando, fica a cargo da nossa percepção auditiva.
o Percepção visual: vai interpretar e associar aquela imagem a um conceito, onde podemos estar
vendo um sofá, um rádio ou mesmo um animal de estimação.
o A percepção está ligada aos nossos cinco sentidos e ainda temos a percepção temporal, espacial e
propriocepção.
o Percepção temporal: não existem órgãos específicos para a percepção de tempo e esbarra no
próprio conceito da natureza do tempo.

o Essa percepção é desenvolvida com as próprias experiências e é adquirida com o passar das idades.
o Por este motivo, crianças pequenas não dominam esta percepção e por vezes, ficam confusas com
questões ao tempo (ontem, amanhã, daqui a dois dias, no próximo final de semana). Isso explica o
porquê das crianças terem a sensação de que o tempo demora muito a passar.
o Percepção espacial: também não possuímos órgãos específicos para esta percepção. Envolve a
percepção de distância e do tamanho relativo dos objetos.

o Utiliza-se de outras percepções como a auditiva, a visual e a temporal.


o Esta percepção nos permite distinguir se um som procede especificamente de um objeto visto e se esse
objeto (ou som) está se aproximando ou se afastando.
o Por exemplo, sabemos exatamente se um carro de som está passando pela nossa casa e seguindo a rua,
ou se está passando pela nossa casa. seguindo a rua, ou se está subindo a rua e ainda passará pela
nossa casa

o Percepção Propriocepção: Esta é uma percepção específica dos seres humanos, onde nos permite
reconhecer a localização espacial do nosso corpo, sua posição e a orientação, sem utilizar a visão.
o Está ligada ao sistema vestibular do nosso ouvido interno, permitindo a manutenção do equilíbrio
e a realização de diversas atividades práticas.
o Podemos correr e nos desviar de objetos pelo caminho sem perder o equilíbrio.
o Podemos saber se uma roupa vai nos vestir, só em olhar suas medidas.
o Sabemos que podemos passar por um lugar apertado ou baixo sem ao menos estarmos perto, isso
nos permite desviar, abaixar ou procurar outro caminho.

Fonte pesquisa:
o Imagens: www.google.com.br
o Vídeos:
o https://www.youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI.
o https://www.youtube.com/watch?v=HFDR6LqX4Tw.
o https://www.youtube.com/watch?v=HFDR6LqX4Tw.
o Laplanche, J.; Pontalis, J.B. (1988). Vocabulário da psicanálise.
o (P. Tamen, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho
o originalmente publicado em 1967).
o Le Bon, G. (1995). Psychologie des foules. 5° ed., Paris, PUF
o (Trabalho originalmente publicado em 1895).
o Lewin, K. (1973). Problemas de dinâmica de grupo. 2a
o edição.
o (M. Moreira Leite, Trad.). São Paulo: Cultrix. (Coletânea
o divulgadora da obra do autor, publicada originalmente nos
o Estados Unidos em 1948).
o Botemcurt, josé Jardes da Gama e Conceição, Sandra Maria da Penha. Didático de Enfermagem, Teoria
98
e Paática. 7ª e 8ª ed. (2022).

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