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Consistente;
Estável;
Estruturada;
Contínua.
São três os factores que influenciam a personalidade. Este estão interligados, embora a
influência desses factores seja diferente nos diferentes indivíduos e nas diferentes fases
da vida. São eles:
A hereditariedade;
O meio social;
As experiencias pessoais.
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Cada ser humano é único na sua fisiologia e morfologia. O padrão genético estabelecido
no momento em que o ser humano é concebido afecta as características da
personalidade que um indivíduo irá apresentar. Assim sendo, uma lesão que afecte o
cérebro, herdada ou provocada à nascença, pode ter grandes consequências sobre o
comportamento da pessoa. Na definição do temperamento do indivíduo estão as
características individuais do seu organismo, nomeadamente a sua estrutura física e
funcionamento do sistema nervoso e do sistema endócrino, que têm essencialmente
natureza hereditária.
Por outro lado, os factores orgânicos como o peso, a altura e o funcionamento dos
órgãos dos sentidos podem influenciar o desenvolvimento da personalidade. A
maturação corresponde ao processo fisiológico através do qual a hereditariedade actua
após o nascimento.
A família tem um papel muito importante, principalmente nos primeiros anos de vida,
pelas características e qualidades das relações existentes. O tipo de ambiente e clima em
que se vive também contribui de forma determinante no desenvolvimento da
personalidade.
Estes factores cada vez mais acarretam uma enorme importância para o
desenvolvimento ao nível emocional da pessoa na construção da personalidade. Este
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factor é de tal modo importante que pode afectar diferentes capacidades, como as que se
seguem:
Aprendizagem;
Fala;
Emocional;
Autonomia;
Relacionamento;
Nesta fase, em que o adolescente está a tentar adaptar – se a todas estas mudanças (às
vezes ainda se comporta como criança, mas o corpo começa a tornar – se adulto), sendo
pressionado para começar a ter comportamentos adultos. Surge, assim, um
desfasamento entre os comportamentos e as expectativas (dos outros e de si próprio).
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Todas estas mudanças geram insegurança e esta manifesta – se nas relações
interpessoais. O adolescente sente que está a mudar, mas ainda não definiu bem o seu
papel social. Esta insegurança pode gerar isolamento, falta de apoio e carências
afectivas e sociais.
Relacionamentos amorosos;
Divorcio;
Morte de familiares ou amigos próximos;
Violações;
Doenças crónicas, entre outros.
Em síntese, o ser humano não deve ser considerado como um produto exclusivo do seu
meio, tal como um conjunto dos reflexos condicionados pela cultura que envolve e
isento de qualquer atributo mais nobre de sentimentos e vontade própria.
A busca por explicações sobre a personalidade parece ter mobilizado as mais diversas
áreas do conhecimento humano desde sempre e a tendência em classificar pessoas é tão
antiga quanto a humanidade. Ninguém, absolutamente ninguém, deixa de classificar as
pessoas que conhece, ainda que intimamente, involuntariamente e até
inconscientemente. Todos nós temos desleais, preocupadas, ansiosas, mentirosas,
amorosas, e assim por diante.
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As teorias da personalidade têm os seguintes objectivos:
Freud veio mostrar que, para além do consciente, existe ainda inconsciente. Estudamos
que o consciente era a zona da razão, e que era constituído pelas representações
presentes na nossa consciência, como por exemplo, os raciocínios, as percepções e os
pensamentos. Já o consciente era a zona do psiquismo, onde se incluíam a
agressividade, os recalcamentos, os desejos e os medos.
O inconsciente é , pois, aquilo de que não temos conhecimento e que acaba por afectar o
nosso comportamento. Nele permanecem os elementos instintivos não acessíveis à
consciência e que, de alguma forma, foram reprimidos ou recalcados.
O instinto pode ser definido como toda a força que induz as pessoas a gerirem e é
formado por quatro elementos:
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Freud dirigiu a sua atenção para os instintos básicos, de natureza sexual e agressiva.
Este referiu que é através dos instintos que libertamos energia. À energia que
aproveitamos para os instintos da vida, Freud deu o nome de líbido.
ID (inconsciente)
Instancia primitiva e instintiva do ser humano, formada pelo instintos
inatos e pelos desejos, que podem sofrer posteriormente recalcamentos.
Esses instintos buscam o fazer e uma concretização no imediato;
Faz parte de tudo aquilo que é herdado desde o nascimento. É a base da
personalidade centrada no indivíduo e está exposta às exigências do
corpo, do ego e do superego;
Não se baseia em indivíduo em questões de carácter lógico, nem de
origem temporal e espacial.
EGO (consciente)
Instância que é formada e distancia-se do id no primeiro ano de vida da
criança;
Os instintos do id dão ao ego a energia que necessita;
Ao contrário do id, revela preocupações de carácter lógico, espacial
temporal;
É o consciente, a parte que está em contacto com a realidade externa;
Tenta minimizar a tensão e aumentar o prazer e, para que tal aconteça,
tem de regular os impulsos do id;
Vai funcionar como um mediador entre o id, o superego fenómeno
externos.
SUPEREGO
Terceira instancia do aparelho psíquico que surge numa fase posterior;
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Esta instância é constituída a partir de uma parte do ego e surge após o
complexo de Édipo.
É o pré – consciente e funciona como restrição à actividade consciente, o
ego.
É formado por princípios éticos e morais e apresenta a capacidade de
avaliar as actividades do ser humano, permite fazer um auto –
observação e formar ideias que está ligado ao seu próprio
desenvolvimento
A crise dos três anos é imediatamente anterior, ou mesmo consciente, com o incido do
Complexo de Édipo.
Freud concluiu que o carácter psíquicos da existência humana não é possível de ser
controlado, previsto e não pode ser analisado de uma forma lógica. Para Freud, esse
carácter é orientado por dois princípios:
Princípio do prazer;
Princípio da realidade.
Como estes dois princípios, Freud visou encontrar a justificação para determinados
conflitos e frustrações, bem como desejos e objectivos. A sua teoria psicanalítica estuda
principalmente as relações afectivas com pessoas significativas e o Desenvolvimento
Psicossexual, procurando relacionar estas duas vertentes. Freud defendeu, assim, que a
personalidade se desenvolve com base no desenvolvimento Psicossexual e este
desenvolvimento tem tês componentes:
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Social: veriam muito de sociedade para sociedade, de nível social para nível
social. É a sociedade que atribui significados àquilo que se passa, aos
comportamentos, dá informação e exerce pressões diversas.
2º Estádio: é o contacto com o prazer através da expulsão e retenção das fazes. Ocorre
por volta dos 2 ou 3 anos de idade e corresponde à fase anal.
3º Estádio: descobre a prazer que os órgãos genitais lhe podem causar, fase que dura
alguns anos (fase fálica). É nesta fase que se forma o superego, porque há necessidades
de controlarmos os nossos comportamentos para que possamos reprimir a nossa energia,
o nosso prazer.
4º Estádio: chamada fase latente, surge quando estes complexos são ultrapassados e as
crianças entram na escola, acabando por centrar nesta as suas energias.
Freud referiu que, o estado de latência, que se segue a uma “amnésia” infantil, a
criança não se lembra da sexualidade anterior, verificando-se um decréscimo da libido,
mas, na puberdade a sexualidade ressurge, agora dando maior foco às zonas erógenas
genitais.
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Erikson foi um psicanalista que estudou o desenvolvimento da personalidade numa base
psicossocial, ao contrário de Freud que fez uma abordagem Psicossexual. Segundo a
teoria psicossocial, a personalidade desenvolve – se em oito idades ou estágios ao longo
de toda a vida. Este autor centra a sua teoria no conceito de identidade, e esta está
intimamente ligada com o facto de cada pessoa se sentir única, com uma história própria
vida.
Dimensão social: a dimensão biológica não tem sentido sem a existência da dimensão
social. Por exemplo, um bebé precisa de se adaptar ao resto da família. Da mesma forma
que a família deve aprender coisas a respeito dos seus hábitos e necessidades.
Dimensão individual: cada pessoa é única, logo nunca duas pessoas constroem
personalidade iguais, nem nunca nascem com a mesma estrutura orgânica. Assim, dois
indivíduos não agem exactamente da mesma forma. Portanto, além das dimensões
biológicas e sociais, há um elemento individual (ego) no desenvolvimento da
personalidade. Para este autor, existem influências sociais, culturais e históricas sobre a
personalidade.
Modo adaptativo: desfecho positivo da crise onde o sujeito está preparado para
seguir para a próxima fase;
Modo inadaptativo: inadequado.
Essas crises anteriores mal resolvidas são as raízes dos problemas neuróticos. Todos os
aspectos da personalidade podem ser explicados em tornos desses momentos críticos.
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Ao contrário de Watson que afirmava que o ambiente modela a personalidade e o
comportamento da criança, Bandura afirma que as ligações entre as pessoas,
comportamentos e ambientais são que a rodeia através da sua própria conduta.
Contexto social;
Factores pessoais (estruturas cognitivas, expectativas, valores, competências);
Comportamento.
Carl Rogers apresentou uma teoria cujo foco é a pessoa. Nessa teoria que a pessoa tem
naturalmente capacidade de se auto-realizar. Este humanista era contra a teoria de que
a pessoa era dominada pelo impulso e pulsões e que tinha dificuldade em se auto
controlar. Regers toda a responsabilidade da construção do ser reside no próprio
individuo. Esta posição tem por base a exaltação do homem enquanto ser activo e
potencial. Esta posição traduz-se numa libertação do ser humano face ao seu meio e ao
seu inconsciente. Para Rogers, o desenvolvimento pessoal e a construção do ser
dependem indirectamente da pessoa. O homem constrói activamente a sua existência e é
capaz de auto regular a sua estrutura interna em função dos seus objectivos.
Na sua perspectiva, tudo passa pela organização do quotidiano para alcançar as metas
estabelecidas pelo indivíduo.
Rogers concluiu que em cada um de nós existe um impulso natural para sermos os mais
competentes e capazes que biologicamente pusermos ser. Assim, tal como um planta se
desenvolve para se tornar uma planta saudável, e uma semente em si mesma o impulso
para se transformar numa arvore, também uma pessoa tem a capacidade de se tornar
uma pessoa inteira, completa e auto-realizada.
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Para este humanista, a tendência para a auto-realização não é simplesmente mais um
motivo. A auto-realização é sim um impulso essencialmente de natureza motivacional.
Na construção da sua teoria, Rogers usou o método clínico. Os conflitos existentes entre
a imagem que o indivíduo tem de si mesmo e a realidade geram problemas de
personalidade. Assim, a realização pessoal passa pelo facto do indivíduo ter a
capacidade de saber fazer a integração das suas experiencias no conhecimento que tem
de si próprio.
De salientar ainda que Rogers considera que é melhor que as pessoas decidam o que
fazer por se mesmas, com o apoio dos outros, do que fazerem o que os outros decidem
por elas.
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Abordagem centrada na pessoa foi alvo de algumas críticas baseadas no facto de Rogers
não ter dado relevância a factores como a realidade social e os conflitos inerentes.
Abraham Maslow (1908 – 1970) foi um psicólogo norte - americano que elaborou uma
teoria da motivação centrada no conceito de auto-realização.
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Segurança da Remuneração e
violência benefício
Ausência de Segurança Permanência no
poluição emprego
Ausência de guerras
Fisiológicas;
De segurança;
De afecto e de pertença;
De estima;
De auto-realização.
Esta concepção feita por Maslow revela o lado optimista da existência do ser humano.
Contudo, a pirâmide de Maslow recebeu algumas criticas que assentavam no facto de
Maslow considerar que todas as pessoas hierarquizavam da mesma forma as suas
necessidades. Para contrapor receptivo a aceitar ajuda monetária.
Existe nesta teoria uma diferença fulcral que a distingue da behaviorista e psicanalista.
Essa diferença reside na sua concepção da motivação humana. Na visão de Maslow, a
pirâmides é o ponto de partida para sua teoria da auto-realização. São as satisfações das
necessidades que formam a personalidade, e a base da acção humana é a motivação.
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2.2.1. MURRAY E A TEORIA DA NECESSIDADES PSICOLÓGICAS
Análise de biografia;
Observação directa do comportamento dos indivíduos;
Entrevistas.
2.2.3. NECESSIDADES
Murray define necessidade como uma força que pode ter origem interna ou externa à
pessoa, e que é responsável pela organização e regência dos mais variados processos
que envolve a mente, desde a memória à acção entre outros.
Este autor considerou que quando determinadas necessidades são bem aceites pela
sociedade, o indivíduo manifesta-as de forma transparente e, por, isso, são chamadas de
necessidades abertas. Por outro lado, quando as necessidades não podem ser expressas
por motivos sociais e culturais, estas são automaticamente reprimidas. A estas
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chamamos necessidades latentes que, apesar de inconscientes, se revela nos sonhos e
fantasias, entre outros. É importante ressaltar que as necessidades não são revestidas de
universalidade, já que o seu carácter aberto ou latente vai depender da cultura a que o
individuo pertence.
2.2.3 Pressão
Uma pessoa ou mesmo um objecto do meio podem ser a causa da existência de pressão
e esta pode ser facilitadora ou opositora à satisfação de uma necessidade.
Tanto o passado o individua como as ambições que este tem para o futuro a sua
personalidade.
2.3.1. As tendências
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Dá-se o nome de tendência para designar certos instintos, especialmente na medida em
que esses instintos ou impulso são conscientemente experimentados nos
comportamentos que determinam.
2.3.2. Os instintos
Freud considerava que o instinto era um esquema herdado e que seguia uma sequência
temporal e inflexível. Por definição, os instintos são tendências ou disposição
permanentes para agir da forma biologicamente determinada e especifica de uma
espécie. O acto instintivo é, assim, o resultado, no comportamento animal, da simbiose
entre as condições específicas resultantes:
A hereditariedade;
O meio ambiente;
O impulso (adaptação, frustração, conflito, fuga).
Uma fonte;
Uma finalidade;
Uma pressão;
Objecto.
A fonte corresponde à produtora de uma necessidade, podendo ser uma parte ou todo o
corpo.
A finalidade é minimizar essa necessidade até não ser necessária mais nenhuma acção,
dando ao organismo a satisfação que ele deseja naquela memento.
Alimentação;
Conforto;
Descanso;
Saúde;
Auto – estima;
Ambição social.
O instinto sexual depende da diferenciação entre os sexo, portanto não é peculiar à serie
zoológica. O instinto sexual só exerce a sua função de reprodução quando o indivíduo
amadurece geneticamente. Até esta altura, o instinto sexual é responsável pela
maturação dos órgãos correspondentes.
Portanto, não é apenas a actividade sexual que caracteriza o instinto sexual, mas sim a
preparação para esta fase que acontece em muito a função sexual genital, própria do
indivíduo adulto.
Os instintos sociais são aqueles pelos quais um indivíduo se sente semelhante a outro
indivíduo da mesma sociedade, por mais divergentes que sejam as suas actividades, e
opostos que sejam os seus temperamentos. Este instintos englobam a simpatia, a
modéstia, a sociabilidade e ainda, o amor.
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A personalidade é, muitas vezes, confundida com o carácter. Contudo, este designa,
antes de mais, as componentes instintos – afectivas da personalidade, enquanto aquele
engloba, além disso, os elementos caracteriais (joviabilidade, agressividade…), mas
também as aptidões cognitivas (imaginação, inteligência…) e ainda as componentes
físicas.
Quando vivemos com uma pessoa, podemos facilmente adivinhar a sua forma de agir
ou reagir a um acontecimento. Essa forma de agir, duma maneira geral, é aquilo a que
se chama carácter.
A palavra carácter tem origem no verbo grego que significa gravar, corresponde à
firmeza moral duma pessoa e é o sinal visível da sua natureza interior. O carácter, por
vezes, engana, porque muitas vezes, para manter a sua máscara (personalidade), a
pessoa age de forma diferente do que queria agir (carácter). Por exemplo, há situação
em que um indivíduo está com um sentimento de raiva relativamente a outro, mas não
demonstra nas atitudes, por estar na presença de alguém superior hierarquicamente,
como por exemplo o portão.
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pode ser trocado, mas pode ser transformado. As atitudes positivas podem ser
aperfeiçoadas e as negativas podem sofrer transformação.
Estas glândulas diferem no homem e na mulher. No homem são os testículos que estão
responsáveis pela produção de testosterona. Já na mulher são os ovários, aos quais cabe
a função de produzir duas hormonas: a progesterona e os estrogenios. Estas hormonas
sofrem grandes alterações no inicio da adolescência, mais concretamente na puberdade.
O desenvolvimento dos músculos, dos ossos e dos caracteres sexuais primários (traços
que permitem distinguir o género feminino do masculino) deve-se, em grande parte, à
produção de testosterona. Por outro lado, esta hormona é também responsável pela
produção, essencialmente pela produção de espermatozóides através dos testículos.
Simultaneamente, desenvolve-se os caracteres sexuais secundários, ou seja, os órgãos
genitais, crescem os pelos e dá-se uma alteração no timbre.
Se os níveis hormonas sexuais não estiverem equilibrados, esses factores vai reflectir-se
automaticamente no temperamento do indivíduo. Vejamos o seguinte exemplo: poucos
dias antes da mulher ser menstruada tem geralmente, sintomas de tensão pré – menstrual
(TPM) e este sintomas incluem: maior irritabilidade, sensibilidade e carência afectiva.
Isto deve-se a alterações dos níveis das hormonas sexuais.
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É no cérebro que se localizam factores tão importantes como o pensamento, a
linguagem, as sensações, a memória e os sonhos. Podemos, assim concluir que o
cérebro contribui de forma determinante sobre o carácter e temperamento do ser
humano.
A medula espinal tem uma dupla função: condutora (transmite as informações dos
receptores ao cérebros e do cérebro aos órgãos efectores) e coordenadora (coordena as
actividades reflexas). Como é de esperar, essa condução e coordenação é fulcral para
um temperamento equilibrado.
Os hábitos adquiridos por indivíduos ao longo da vida podem ser determinantes para a
determinação do seu carácter. Por outro lado, também o meio em que o indivíduo está
inserido pode modificar o seu temperamento.
8. INTELIGÊNCIA E MOMÉRIA
O conceito de inteligência e memória devem ser entendidos como processo mentais que
permitem ao ser humanos conhecer o seu próximo, bem como o seu meio ambiente.
Analisaremos, de seguida, cada um desses processos de forma pormenorizada.
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É a capacidade de entender símbolos abstractos, conceitos e relações.
É a capacidade de aprender novas matérias e de aprender com a experiencia.
É a capacidade de nos adaptarmos a novas situações e de resolver problemas
em sentido lato. Tudo isso é possível, graças à memória que possibilita a
retenção do que foi aprendido.
Quem não estava de acordo com Galton era Alfred Binet , o introdutor da psicologia
experimental em França, e o seu seguidor T. Simon. Estes foram os responsáveis pela
criação da Escala Métrica da Inteligência. Esta escala era formada por testes que
visavam efectuar a medição das capacidades intelectuais
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Esses testes eram constituídos por perguntas e exercícios de várias naturezas:
linguística; calculo e imagens. Esses exercícios eram sequenciados do mais fácil para o
mais difícil e o seu grau de dificuldade era tanto maior fosse a idade do indivíduo que
fosse realizar o teste. Alfred Binet procedeu à aferição dos seus testes, aplicando-os a
crianças com idades compreendidas entre os três e os onze anos.
A idade mental é dada pelo resultado obtido nos testes da Escala Métrica de
Inteligência, acima descrito, e a idade cronológica corresponde aos anos que passaram
desde o nascimento da criança. Nem sempre a idade cronológica coincide com a idade
mental.
O Q.I. tem como objectivo saber qual a relação existente entre a idade mental (IM) e a
idade cronológico (IC). Visando efectuar o calculo do valor de Q.I., Termon utilizava a
seguinte formula:
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𝟏𝟎
QI= × 𝟏𝟎𝟎
𝐈𝐂
Vejamos o seguinte exemplo
Se uma criança com 8 anos tiver
uma idade mental de 10 anos
tem o seguinte Q.I
𝟏𝟎
QI = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏𝟐𝟓
𝟖
Verificamos que esta criança
tem um Q.I de 125, o que
significa que a sua
inteligência é acima da
média. Para chegarmos a esta
conclusão temos que
consultar a seguinte tabela,
que estabelece a
correspondência entre o valor
de Q.I. e a sua designação
Q.I. Designação
80 – 89 Lentidão
90 – 109 Inteligência Média
110 – 119 Inteligência Superior
120 – 140 Inteligência Muito Superior
Anos mais tarde, Wechsler criou um teste destinado a pessoas adultas, que denominou
por Escala de Inteligência de Wecheler para Adultos
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São criticados enquanto instrumento de prognósticos e diagnósticos;
Os resultados obtidos são estáticos, não demonstrando o dinamismo do
psiquismo do ser humano;
Dão importância ao resultado e não têm em atenção a forma como o indivíduo
o experienciou;
Não revela os raciocínios efectuados;
Não têm em atenção os sentimentos do indivíduo;
O ambiente artificial em que o teste se realiza pode afectar o indivíduo;
Não tem em atenção as condições sócio – culturais dos sujeitos.
Nas primeiras décadas do século XX, os testes de inteligência foram usados de uma
forma abusiva e provocaram uma situação de discriminação, que racial que sócia. Senão
vejamos o seguinte exemplo: nessa época foram realizados testes de inteligências aos
emigrantes que chegavam aos estados unidos de América e os resultados publicados
pelos psicólogos daquela altura não podiam ser mais discriminatórios: a maioria dos
emigrantes (judeus, húngaros, italianos e russo) era considerada débeis mentais.
Estes testes foram muito usados durante a Primeira Grande Guerra, mas nos anos 60
sofreram um grande constatação, uma vez que diversos psicólogos fizeram a denúncia
de que estes testes conduziam a uma discriminação, pois, no seu entendimento, estes
testes serviam para passar a ideia d que diferentes etnias e diferentes grupos culturas
tinham diferentes capacidades de aprendizagem, sendo estas transmitidas geneticamente
e avaliadas através de um simples número dado pelo teste de Q.I este número é muito
redutor porque acaba por atribuir ao indivíduo um rótulo.
Devemos perceber eu os testes de inteligência pode ser usadas desde que como técnica
complementar a outros métodos e técnicas, para elaborar um diagnóstico, tendo o
cuidado de efectuar o controlo de todas as variáveis.
9. TIPOS DE INTELIDÊNCIA
Nos anos 20, Thorndike veio romper com a idade, até então instalada, que o homem
possuía apenas uma inteligência, de carácter essencialmente conceptual e lógico. Este
autor veio mostrar que existem três tipos de inteligência:
Inteligencia pratica;
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Inteligencia social;
Inteligencia conceptual.
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nas capacidades do ser humano é muito importante, porque eleva a motivação para
aprender, aumenta a ambição e a vontade de concretização de objectivos.
Acredita-se que hoje em dia, que a hereditariedade coloca certos limites intelectuais ao
determinar o potencial genético, mas que dentro desses limites não existem fronteiras
fixas, sendo o responsável pela sua ultrapassagem, ou não.
Este autor defendia que uma criança, com as suas capacidades intelectuais, começa a
fazer a descoberta do mundo que a rodeia através dos sentidos. Para que a organização
progressiva do conhecimento seja possível, é necessário que ocorra a assimilação e a
acomodação. É graças a este instrumentos do conhecimento, ou estruturas da
inteligência, que para Piaget ocorre a adaptação, isto é o processo através do qual o
organizamos se modifica em função do meio.
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existe, sem modificação das estruturas prévias, designadas por esquemas. No caso da
acomodação já há alteração nos esquemas dos sujeitos.
Para que haja adaptação e desenvolvimento, é necessário que haja equilíbrio entre estes
dois processos: a assimilação, que traduz estabilidade e continuidade, e a acomodação,
que traduz novidade e mudança.
Vejamos o seguinte exemplo: um bebé recorre a um esquema verbal inicial para chamar
atenção (choro), mas, com o passar do tempo, vai introduzindo alterações a esses
esquema, para que o adulto note que ela não quer dizer sempre a mesma coisa. A
criança necessita de novos estímulos exteriores para se continuar a desenvolver.
Segundo a teoria de Jean Piaget, a inteligência é vista como uma adaptação do sujeito (a
das sua estruturas cognitivas) ao meio em que este está inserido. A inteligência é, assim
construída ao longo do tempo, por estádios. Partindo dos reflexos simples do bebé,
herdada geneticamente a criança vai criando progressivamente estruturas mentais até
atingir o pensamento formal.
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Os estádios caracterizam-se por uma ordem de sucessão constante, embora possam
verificar-se diferenças cronológicas. De salientar ainda que há uma evolução
integrativa, ou seja, são sempre integradas no estádio seguintes as estruturas adquiridas.
Sendo assim, este período processa-se desde o nascimento até aos dois anos de idade. A
partir da modificação dos reflexos inatos, a criança inicia o desenvolvimento da sua
inteligência, de natureza prática e baseada na acção manipulativa (sensório – motor),
que corresponde essencialmente a uma diferenciação entre a criança e o mundo.
Desde nascimento, o bebé põe em prática os seus reflexos inatos. Senão vejamos o
seguinte exemplo: alguns dias após nascimento o bebé já mama melhor, pois ele vai
assimilando e acomodando a partir dos seus reflexos inatos.
A criança começa por apresentar inicialmente apenas sensações internas, como prazer e
dor mas posteriormente passa a demonstrar a capacidade de seguir com olhar um
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objecto que se desloque no seu horizonte visual. A pouco e pouco, criança vai
reconhecendo que os objectos são autónomos e percebe que existem diferenças entre ele
próprio e o objecto. No entanto, nesta fase, ainda não existe o pensamento como
apresentação interiorizada. Na fase final deste estádio, a criança apresenta as seguintes
características cognitivas:
Este estádio inicia-se aproximadamente aos dois anos de idade e prolonga-se até aos
cinco ou seis anos. Durante este intervalo de tempo, verifica-se que a criança
desenvolve a inteligência representativa, que está associada à aquisição da linguagem. A
criança desenvolve, assim a capacidade de proceder à representação de algo por meio de
outras coisas, isto é, atribuindo-lhe a um determinado significado. A partir desta fase, a
criança está preparada para actual sobre os objectos de uma forma organizada, não
necessitando de manipular directamente os objectos. Todavia verifica-se ainda na
criança um estado de confusão entre a objectividade e subjectividade. A criança fica
presa às características finais do objecto, não existindo reversibilidade de pensamento.
A função simbólica;
O pensamento e a linguagem;
A irreversibilidade do pensamento;
O perfil egocêntrico;
O pensamento intuitivo baseado em regras, mas muito sujeito à influência da
percepção.
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10.1.3. Estádio das operações concretas (5 aos 12 anos)
Este estádio com o pensamento operacional (5/8 anos) e prolonga-se até às operações
concretas (8/12 anos). Caracteriza-se por uma inteligência concreta e é neste estádio que
surge o raciocínio da criança, graças à aquisição de uma nova capacidade, a do
pensamento lógico recorrendo a objectos concretos, não sendo, no entanto, um
pensamento abstracto.
Alguns conceitos são adquiridos neste estádio. Aos 9 anos, a criança já revela a noção
de conservação da massa e aos 11 anos revela perceber em que consiste a conservação
do volume. De salientar ainda a capacidade de fazer seriações e classificações.
Vejamos algumas das operações que a criança consegue desenvolver neste estádio:
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A memória é um dos factores mais importantes das actividades celebral.
Frequentemente é solicitada no dia – a – dia, quer processar o registo, quer para
recordar informações tão diversos como um número de telefone, quer para recordarmos
a hora de um compromisso, o local onde deixámos um objecto, o nome de uma pessoa,
entre outros.
Não é possível imaginar a vida do homem sem a memória, pois é devido à existência
deste processo que o homem realiza actividades como ler e escrever, trabalhar no
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computador, vestir-se, calçar-se e mesmo reconhecer as pessoas que nos são íntimas. É,
por isso, que memoria corresponde ao património individual e pessoal que torna cada
única.
Podemos também afirmar que a memória é uma das capacidades mais importantes e
complexos do homem e, a outros níveis possuir, comum a todos os animais, uma vez
que até os animais de estruturas mais simples parecem possuir a capacidade de
memorizar. Vamos centrar o nosso estudo na memória humana, mas os animais também
têm memoria. Todavia, a memória dos animais não lhes dá a possibilidade de evocar os
acontecimentos passados para fazer a sua representação. A memória é também essencial
como suporte de todos os processos de aprendizagem.
Através dos seus receptores sensitivos, o cérebro grava as informações dadas pelo meio
envolvente. Essas informações são sujeitas a uma codificação e são armazenados por
um determinado intervalo de tempo. Esse intervalo de tempo pode variar entre meros
segundos ou toda uma vida. Deste modo, podemos distinguir diferentes formas de
memórias, segundo o tempo de conhecimentos que contêm, mas também conforme a
duração da recordação. A maioria dos autores defende que devemos considerar três
sistemas de memória que integram a memória dos modelos teóricos:
Os registos sensoriais;
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A memoria a curto prazo;
A memoria a longo prazo.
Cada sentido tem a sua memória mas as principais memórias são visuais, auditivas e
tácteis. Já a memória motora corresponde à memorização dos gestos.
A memória visual também é chamada de icónica, porque a palavra ícone tem como
significado imagem e corresponde ao armazenamento visual que transporta uma dada
informação.
A memória auditiva pode também designar-se por ecóica (eco significa repetição). É
através deste tipo de memória que percebemos aquilo que escutamos, visto que fazemos
o armazenamento, durante um breve intervalo de tempo, da mensagem auditiva.
É através deste processo que nos é possível compreender o que a outras pessoas falam e
estabelecer a ligação entre as palavras que compõem um determinado discurso. Se não
nos recordássemos das palavras que constituíam o inicio de uma frase, não teríamos a
capacidade de entender o sentido das últimas palavras.
Os tipos de memória
Visual
Auditivo
Gustativo
Olfactiva
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Táctil
Rostos
Trajectos
Geografia visual
Figuras geométricas
Melodias
Identidade de vozes
Tons emocionais
Posições no xadrez
Do indivíduo;
Da informação a armazenar;
Da forma como é apresentada a informação.
Pode também ser chamada de memória do trabalho ou operacional. Durante mais tempo
e é, até certo ponto, mais facilmente controlável que a memória sensorial.
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Este tipo de memória apresenta a capacidade e proceder ao registo de cerca de sete
itens. Por exemplo, quando recebemos uma chamada telefónica de alguém a informar-
nos de um contacto de telefone que necessitamos, temos a capacidade de o memorizar
durante algum tempo até marcar esse número para estabelecer a nova chamada.
Contudo, passado algum tempo já não nos conseguimos lembrar de qual era o número,
pois recorremos à memória a curto prazo.
Este autor ficou conhecido a nível internacional quando utilizou um método de estudar
o processo do esquecimento, que assentava a sua conhecida curva de esquecimento,
que demonstrou que a maior parte do esquecimento se produz logo após a aprendizagem
de uma forma mais lenta daí por diante.
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A amnésia infantil diz respeito à ausência quase total de lembranças antes dos 3 anos.
Os trabalhos realizados até ao momento sobre o assunto sugerem que antes dos 5/6
anos, as lembranças não são afectivamente episódicas.
Uma matéria que seja estudada a partir de resumo onde a informação esteja descrita de
forma clara, organizadas, esquemática e apelativa desperta no individuo um enorme
interesse, tornando mais fácil agradável o processo de estudo e memorização.
Existem condições que são mais favoráveis a uma boa memorização da matéria:
O interesse
Grau de inteligência
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Grau de inteligência, também chamado de quociente de inteligência, mostra a relação
existente entre a idade mental (IM) e a idade cronológica (IC) e, embora não se possa
considerar este factor de modo isolado, geralmente, quando maior for o grau de
inteligência mais facilmente o individuo memoriza o conteúdo que pertence.
Tal veio mostrar que o sono paradoxal melhora o armazenamento da informação. Este
resultado pode, todavia, justifica-se pela menor existência de interferências durante a
noite, comparativamente com o que acontece durante o dia.
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O recalcamento da recordação: em caso de situação traumatizante para o indivíduo, é
possível que a informação seja recalcada o mais profundamente possível, como se o
indivíduo pretendesse, assim, proteger-se dela.
14.1. O Esquecimento
É útil que o conhecimento a ser recordado tenha sido emocionalmente relevante, que
tenha abalado as escalas de valores. Desde que uma cena tenha algum valor, desse que
na altura houvesse suficiente emoção, o cérebro apreende imagens, sons, odores e
sabores, num registo multimédia, e irá recupera-los na altura própria. Com o tempo, a
recordação poderá desvanecer-se. Com o tempo, e com a imaginação de um fabulista,
o material será em beirado, baralhando e voltará a sua ordenada num romance ou um
argumento cinematográfico. Passo a passo, aquilo que começou como imagem fílmicas
não – verbais poderá mesmo transformar-se num relato verbal fragmentada recordava
tanto pelas palavras de uma narrativa como por elementos visuais e auditivos.
14.2. CONCEITO
O esquecimento tem uma função selectiva, dando que afasta informações que não são
úteis ou necessárias, e ocorre nos diferentes níveis de memória. O esquecimento é,
então, a incapacidade de reter, recordar ou reconhecer uma informação.
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O papel do esquecimento é fulcral na memória sensorial e na memória a curto prazo, já
que apenas é possível fazer o registo eficaz de novas informações se as informações
anteriores, ou parte delas, forem extintas. Por acção do esquecimento, apagam-se da
memória a longo prazo alguns factos que, se assim não fosse, poderiam originar
problemas do foro psicológico.
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Inibição retroactiva: corresponde ao mecanismo através do qual as memorias
mais recentes afecta a possibilidade do indivíduo se lembrar de acontecimentos
mais antigos. A informação mais recente afecta, assim, negativamente a
recordação da informação anterior.
Inibição proactiva: corresponde ao mecanismo através do qual as memórias
mais recentes afectam a capacidade de recordar acontecimentos mais recentes.
Há assim uma influência negativa da aprendizagem antiga sobre a lembrança de
uma nova informação.
De acordo com Freud, existem motivações inconscientes que fazem com que nos
esqueçamos de determinados factos indesejáveis ou que não beneficiem a nossa saúde
psicológica. Daí que Freud apresente uma justificação para que nos esqueçamos de
determinados factor e recalcamento. Este corresponde a uma de defesa que consiste em
transferir para o inconsciente acontecimentos traumáticos, lembranças que afligem, que
causam uma sensação de desconforto ao indivíduo.
Por outro lado, Freud refere, ainda os simples esquecimentos do quotidiano, a que
chama actos falhados. Segundo o autor estes estariam fortemente ligados a motivos de
natureza inconscientes. Como por exemplo de actos falhados temos:
Lapsos;
Esquecimento de palavras;
Esquecimento de datas;
Intencionalidade de dizer uma coisa dizer outra, entre outros.
De tempo;
Das atitudes;
De novas vivencias;
Dos valores e sentimentos do sujeito.
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Todas as informações armazenadas sofrem reelaboração, transformação e deformação.
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