Você está na página 1de 17

Clementina Babalala Maholele

Ernesto Artur Manave

Irene Clercia Eusébio Maxaieie

Ornélia Roberto Zivane

Telma Salomão Mungoi

Zacarias Vicente Manjate

Desenvolvimento da personalidade

Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações

Universidade Pedagógica

Delegação de Gaza

2018
Clementina Babalala Maholele

Ernesto Artur Manave

Irene Clercia Eusébio Maxaieie

Ornélia Roberto Zivane

Telma Salomão Mungoi

Zacarias Vicente Manjate

Desenvolvimento de personalidade

Trabalho a ser apresentado na Faculdade de


Ciências de Educação e Psicologia, na
cadeira de psicologia de personalidade II,
sob orientação da Dra. Nárcia Chauque

Universidade Pedagógica
Delegação de Gaza

2018

0.Introdução

O presente trabalho, versa sobre o desenvolvimento da personalidade, que segundo Jung (1981),
a personalidade é uma semente que só pode se desenvolver em pequenas etapas durante a vida.
Freud por sua vez, mencionou que a experiencia da infância tem uma forte influencia sobre a
personalidade adulta. " O desenvolvimento da personalidade envolve uma serie de conflitos entre
indivíduo, que quer satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a
família) que restringe este desejo.
Também iremos compreender o que é personalidade e no mesmo contexto vamos falar da
imagem do corpo e o desenvolvimento do Self bem como o conceito de SI, e a volta desse
trabalho temos Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.
1. Desenvolvimento da personalidade

Personalidade: é um conceito amplo e abrangente. É a organização permanente das


predisposições do indivíduo dos seus traços característicos, motivações, valores e modos de
ajustamento ao ambiente.

O desenvolvimento da personalidade é um processo complexo porque depende de quatro tipos de


factores:

Primeiro Factor: é o biológico no qual se incluem a dotação genética, temperamento, aparência


física e taxa de maturação.

Segundo Factor: é a participação num grupo cultural. Em cada cultura há características que são

adquiridas pelas crianças desde muito cedo.

Terceiro Factor: é a socialização isto é as experiências da criança com os outros, sobretudo os

membros da família A personalidade é sobretudo o produto da aprendizagem social, dos

modos de vida dos pais.

Quarto Factor: é a situação de vida que a criança vive que pode concorrer para que manifeste
cansaço, frustração, ansiedade, calma, bom humor; as recompensas ou castigos que recebe
influenciam muito. Ex: se uma criança barulhenta e agressiva for educada na escola por
professores metódicos e exigentes mas amáveis as atitudes da criança modificam-se. Os colegas
podem, também, ajudar a mudar a sua personalidade.

1.2.Grandes etapas de construção da personalidade

Infância

Primeira Infância: corresponde a um período em que em virtude da sua imaturidade biológica e


psicológica a criança depende integralmente do adulto.

Segunda Infância: maior autonomia psicomotora e aparecimento do pensamento e da


linguagem. Do ponto de vista afectivo já existe uma diferenciação entre o Eu e o Outro o que
permite o aparecimento de relações qualitativamente diferenciadas.
Terceira Infância: corresponde aos primeiros anos escolares onde a aprendizagem e o
conhecimento ocupam um papel de destaque. O pensamento toma-se racional. Ao nível das
relações sociais e afectivas dá-se um alargamento para objectos extra familiares.

Adolescência

Período de grande relevância para a construção da identidade.

Velhice: diminuição progressiva de algumas capacidades. Balanço final e preocupação comos


outros.

1.3.Paradigmas que fazem abordagens sobre o desenvolvimento da personalidade

Cada um dos paradigmas corresponde a um nível particular de explicação, eles são


complementares:

O Paradigma - estímulo - resposta

 O meio ambiente é o factor principal no desenvolvimento;

 O desenvolvimento é feito por associações;

 Preocupa-se com as razões imediatas do comportamento (qual foi o estímulo que deu
origem à resposta);

 Defende a aprendizagem por observação de modelos: atenção, motivação, retenção e


reprodução.

O Paradigma psicodinâmico/psicanalítico

 As relações pais/filhos são determinantes na construção da personalidade;

 O desenvolvimento faz-se por fases ou etapas: Oral, Anal, Fálica, Latência, Genital
(segundo Freud).

 A realidade psíquica pode não ser igual ao real.

 Erikson defende que existem 8 etapas de vida a que chama crises;


O Paradigma Etiológico

 O desenvolvimento é uma adaptação ao meio; se não há alteração ao meio então não há


bom desenvolvimento;

 Defende que muitos comportamentos herdados são o resultado da evolução da espécie ao


longo de milhares de anos;

 Existe a formação de laços vinculativos que são indispensáveis na infância para que a
espécie possa sobreviver;

O Paradigma Cognitivo Desenvolvimentalista - (Segundo Piaget)

 O desenvolvimento dá-se por etapas que são fixas e universais;

 O ritmo das etapas é condicionado pelas experiências de vida e pelas características


socioculturais onde se vive;

 Não se pode passar para outra etapa sem a anterior estar concluída, não há saltos.

O Crescimento: traduz um aumento quantitativo (número de células).

A Maturação: significa um processo em termos qualitativos.

A Aprendizagem: corresponde ao aparecimento de novos comportamentos através da


experiência.

O Desenvolvimento: é um processo que engloba os três conceitos anteriores e é influenciado por


factores biológicos e ambientais.
1.4.Imagem Corporal

Imagem corporal é a representação mental que cada indivíduo faz de seu próprio corpo;
também conhecido como consciência corpórea. corporai

A imagem corporal é construída a partir de dois pilares: a neurológica e a psicológica. E esta


percepção corporal é construída e organizada pela associação dos sentidos externos (visão,
audição, tato) e internos (receptores de tendões, músculos e articulações), somada às
representações mentais referentes ao corpo fornecidas pela cultura e pela história de cada sujeito.

A imagem corporal que cada um apresenta, é única, e no seu todo intransmissível.

Ela resulta de um cruzamento de inumeráveis hipóteses, de características variadas, e assume-se


em nós como um cartão de identidade para a vida.

A altura, o peso, a forma, a cor do cabelo, dos olhos e da pele, a grossura dos lábios, o tamanho
das orelhas, das mãos, dos dedos, das pernas ou dos braços, são particularidades, que no seu
conjunto, arquitectam um todo que dita como nos relacionamos connosco, com os outros e com o
mundo. Mas, mais do que aquilo que expomos aos outros, mais do que o corpo que mostramos, a
imagem corporal diz respeito à experiência interior que cada um tem com o seu próprio corpo.
Abraçando percepções, crenças, pensamentos, sentimentos e comportamentos, sobre essa mesma
experiência.

Quando percepcionamos que a nossa imagem corporal não corresponde àquilo que desejaríamos,
despertamos dificuldades que se verificam desde a aceitação pessoal ao relacionamento com os
outros e com o mundo. É comum, por exemplo: Emergirem sentimentos de baixa auto-estima, de
desvalorização pessoal e de inadequação, que podem mesmo conduzir à depreciação do próprio
enquanto pessoa, e levá-lo consequentemente à vivencia de estados depressivos;

O surgimento de perturbações alimentares, face à insatisfação com a forma ou peso do corpo;

A percepção da feminilidade e da masculinidade serem postas em causa, quando se percepciona


que não se possui, ou se possui deficitariamente, as qualidades físicas esperadas para o género.

Levando a uma diminuição da percepção de aceitação dos outros condicionando o


estabelecimento de interacções sociais;
Ao nível da intimidade sexual, devido à necessidade da exposição ao outro, a percepção de um
corpo feio, deselegante e disforme conduz muitas vezes à substituição de uma experiência
prazerosa e relaxante, numa prática de elevada tensão e ansiedade, que tende a ser evitada a todo
o custo.

Todas estas consequências negativas, impõem assim uma necessidade de alterar as percepções
que temos da nossa imagem corporal. E ultrapassando em muito aquilo que observamos quando
nos olhamos ao espelho, se quisermos modificar a percepção que temos da nossa imagem
corporal, precisamos de olhar também, e em profundidade, para o nosso interior. Porque a
resposta não reside no mudar o corpo, mas sim no mudar percepções, crenças e pensamentos que
temos dele.

Aquilo que possuímos é único e incomparável.

1.5. Conceito do self

O self compreende o que somente cada um de nós conhece e, por vezes, escondemos dos outros.

Rogers definiu o self ou o “autoconceito” como um padrão organizado, consistente, de


características percebidas do “eu” ou do “mim”. Também estão incluídos os valores ligados aos
atributos.

Segundo William James " Self ou si mesmo" é o conhecimento que o individuo tem sobre si
próprio.
Carnotauros(2014) partindo dessa definicao de James e do contrabalho da S.N.Cooley, propoe
que o " si mesmo" se basea em tres experiencias basicas do ser humano:
a) A consciencia reflecxiva, que é o conhecimento sobre proprio e a capacidadde de ter
consciência de SI;
b) A interpessoaldade dos relacionamentos humanos, atraves dos quais o individuo recebe
informacoes sobre SI;
c) A capac idade do ser humano de agir.

Esse conhecimento que o "eu" tem sobre "si mesmo" tem dois aspectos distintos:Por um lado,
um aspecto descritivo chamado autoimagem e por outro, um aspecto valorativo, a autoestima
1.6.Desenvolvimento do self ou do autoconceito

Assim como as crianças observam os outros, elas também se auto-observam. Desde cedo, elas
têm ciência de consistências e começam a atribuir certos traços a si próprias. As crianças ligam
valores a seus traços à medida que aprendem mais do quanto os outros consideram aqueles traços
significativos, por exemplo ficar bravo facilmente é negativo; ter energia é positivo. À medida
que as crianças acumulam experiencias, alguns aspectos do seu antigo autoconceito são
reforçados, enquanto outros desaparecem, sendo substituídos por novos.

Para Rogers os seres humanos lutam para manter as percepções de suas experiencias consistentes
com a auto-imagem. Eles permanecem abertos a situações em harmonia com o autoconceito.
Rogers via a infância como um período especialmente crucial para o desenvolvimento da
personalidade, assim como os teóricos da psicodinâmica. Como aqueles que vem depois de
Freud, Rogers enfatiza os efeitos duradouros das primeiras relações sociais, todos precisam de
consideração positiva, carinho e aceitação daqueles que lhe são importantes. As crianças
quefarão qualquer coisa para ganhar a aprovação dos pais, nessa busca algumas crianças
distorcem ou negam as próprias percepções, pensamentos, emoções e sensações, esta é uma
estratégia de perda porque se as pessoas estão dirigidas centralmente por um motivo de realizar
potencias construtivos, então negar ou distorcer qualidades importantes é prejudicial. Apenas
auto-imagens irreais e incompletas podem ser construídas sobre essa fundação. As pessoas vão
se sentir ameaçadas por qualquer experiencia que entre em conflito com um falso autoconceito,
aos poucos elas erguerão defesas rígidas para isolar seus conflitos.

Os indivíduos bem ajustados, ou em pleno “funcionamento”, em contraste, têm autoconceitos


realistas, estão conscientes do próprio mundo e abertos a todas experiencias, ao fazerem escolhas
podem considerar tudo o que surgir. Consideram -se positivamente, pois se sentem livres,
funcionam plenamente. Como Rogers assinalava, vivem “plenamente a cada momento”. Estão
mudando continuamente ou crescendo (movendo se a complexidade), fazendo cada vez mais
pleno uso do seu variado potencial.

Embora Rogers supusesse que a hereditariedade e o ambiente moldam a personalidade, ele


focalizava os limites auto-impostos que geralmente podem ser ampliados, para promover o
crescimento, outras pessoas importantes precisam aceitar todos os aspectos de um individuo e
considerar positivamente a pessoa. Em tais condições, os seres humanos começam a se aceitar,
abrindo se para mais experiencias e movendo se em direção à autorrealização.

1.7.Desenvolvimento da Personalidade
1.7.1Teoria de personalidade de Freud
Como a teoria Psicanalítica explica, o desenvolvimento da personalidade é moldado a partir da
infância, antes dos seis anos, quando a criança tenta satisfazer as suas necessidades através das
fases psicossociais.
Freud identificou cinco fases psicossexuais, oral, anal, fálica, latencia e genital. Em cada fase,
uma parte diferente do corpo torna-se a principal fonte de energia libidinal (uma área capaz de
produzir prazer para a criança). Cada área serve como fonte principal de prazer, frustração e auto
expressão.

Fase Oral (primeiro ano de vida):


Durante os primeiros momentos de vida da criança, a energia libidinal centra-se na boca,
fundamentalmente levando a que o bebé tenha prazer em sugar, morder os objectos com os quais
se relaciona. O desmame constitui uma fase de conflito.
Se houver fixação, no inicio da fase oral produz uma personalidade oral dependente.
Pessoas oral dependente são ingénuas (engolem tudo com facilidade!) precisam muito de atenção
(desejam ser paparicadas e cobertas de presente). As frustrações, no final da fase oral, podem
provocar a agressão, muitas vezes em forma de mordidas. Em adultos, estes podem se tornar
oral-agressivos, cínicos, que gostam de discutir: essa é a sua marca registada.

Fase Anal (2- 3 anos):


Esta fase ocorre durante o segundo ano da criança e consiste no prazer que ela tem de reter e
expelir as fezes. O prazer da criança nesta fase consiste em reter e expelir os esfíncteres,
colidindo assim com as aprovações dos pais ou expressão agressiva. Freud descreve que a
personalidade anal-retentora tem traços como obstinada, ordeira, e compulsiva por limpeza. A
personalidade anal-expulsiva tem traços como desordeira, destrutiva, cruel, ou confusa.
Fase Fálica (3-5 anos):
Os traços da personalidade fálica são a vaidade, o exibicionismo, o orgulho sensível. Nesse
período, o crescente interesse sexual faz com que a menina sinta-se atraída pelo pai, e o menino
pela mãe. No sexo masculino, essa atracção leva ao complexo de Édipo, em que o menino
sente-se como rival do pai. A menina passa pela experiência do complexo de Electra. Neste
caso, ela ama o pai e compete com a mãe.

A Fase Latência (6 anos à puberdade):


De acordo com Freud, este é um período mais calmo. É um período em que as necessidades
sexuais da criança ficam como que adormecidas, a ocorrência de conflitos nesta fase
psicossexual fica “suspensa”, sem ocorrência de algum conflito de personalidade.
A Fase Genital (adolescência):
Esta é a fase em que a puberdade flui, a expansão das energias sexuais activa todos os conflitos
não resolvidos dos anos iniciais, facto que Freud justifica por que a adolescência é um período
turbulento e cheio de emoções. A fase genital começa na puberdade e é marcada, durante a
adolescência. Nesta fase, as actividades orientam-se para a cultura e as pessoas criam
relacionamentos sócio-sexuais responsáveis.

Críticas à teoria psicanalista


Por mais estranha que esta teoria possa parecer, teve grande mérito, por diversas razões.
Primeiro: foi pioneira na visão de que os anos iniciais da vida ajudam a moldar a personalidade
adulta.
Segundo: identificou o período de amamentação, de aprendizagem da higiene íntima e as
primeiras experiencias sexuais.
Terceiro: foi o primeiro a propor que o desenvolvimento prossegue passando por uma série de
fases.
 Porém, Freud sofreu fortes críticas, pois enfatizou por demais a influência da sexualidade
no desenvolvimento da personalidade. Outros factores cognitivos também são igualmente
importantes.
 Outra crítica sofrida é quase a impossibilidade de verificar cientificamente os conceitos
de Freud.
1.7.2Teorias neofreudianas
Os neo-freudianos, seguidores de Freud, deram mais importância aos factores sociais e culturais
ao desenvolvimento da personalidade.

1.7.3Teoria de personalidade de Alfred Adler


Psiquiatra austríaco, nasceu e viveu entre 1870 e 1937, Adler, que foi discípulo de Freud,
chamou à sua teoria da personalidade como Psicologia Individual. De acordo com Adler, Freud
deu muita importancia à sexualidade, em detrimento do social.
O centro da personalidade é o consciente, facto que leva à interacção activamente com o meio,
sendo a personalidade moldada pelo Meio e Interacções Sociais (e não para satisfazer
necessidades).
Para Adler, os sentimentos de inferioridade são necessários para a motivação do comportamento
das pessoas; deste modo, logo na infância, as crianças sentem que os pais é que têm o poder e
são totalmente dependentes deles; assim, desenvolvem sentimentos de inferioridade, que são
necessários para lutar e crescer.

1.7.4Teoria de personalidade de Carl Gustav Jung


Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicanalista suíço, que viveu de 1875 a 1961, foi fundador da
escola analítica da psicologia. Divulgou e considerou os impulsos primitivos do papel do
incosciente. Acreditava que as pessoas possuem inconsciente colectivo. Um conjunto de traços
de memórias e conjuntos de traços que herdamos dos nossos ancestrais. Afirma que, assim como
o corpo é o conjunto de milhões de anos de evolução, também a mente do homem desenvolveu
formas de pensamento que as pessoas têm em comum desde os momentos pré históricos.
Jung considerou, também, que as pessoas nascem com um inconsciente pessoal, onde guardam
as memórias individuais reprimidas. Ele dividiu as pessoas em dois tipos: os extrovertidos, que
são aquelas pessoas que voltam a sua atenção para o mundo externo, participando e se
interessando pelos outros e pelos acontecimentos à sua volta, e os introvertidos, que tendem a ser
mais voltados para o mundo interior e tendem a ser menos sociais e a serem desconfiados em
relação a outrem.
1.7.5Teoria de personalidade de Erik Erikson
Erik Erikson viveu entre 1902 – 1994. Foi um dos teóricos da Psicologia que contribuiu para a
compreensão do ser humano. A teoria de Erikson baseia-se nos estudos da psicanálise de Freud.
Como neo-freudiano, Erikson parte dos estudos de Freud através dos conceitos de id, ego,
superego, (fase oral, anal e fálica), mas consegue ir mais além. Divide o ciclo de vida humana
em oito fases, a que chamou de “estágios psicossociais” e que vão desde a infância até à velhice.
O estágio denominado pelo autor de “Identidade Versus Difusão da Identidade” marca o inicio
da adolescência.

1.7.6Fases de desenvolvimento da personalidade

Confiança X Desconfiança (0 aos 18 meses)


 Uma criança é totalmente dependente, o desenvolvimento da confiança é baseada na
confiabilidade e qualidade dos cuidados da criança;
 A criança é totalmente dependente de cuidadores adultos para tudo o que ela precisa para
sobreviver, incluindo comida, amor, carinho, segurança,
Desconfiança: A incapacidade de desenvolver a confiança ira resultar em medo e uma
crença de que o mundo é inconsistente e imprevisível.

Autonomia X Vergonha e Duvida (18 meses – 3 anos)

 As crianças estão apenas começando a ganhar um pouco de independência. Começando a


executar acções básicas por conta próprias e a tomar decisões simples sobre o que elas
preferem, ganhar mais controle sobre as escolhas alimentares, preferências de brinquedo
e selecção de roupas.
Iniciativa X Culpa (3 – 6 anos)

 Neste ponto de desenvolvimento psicossocial, as crianças começam a afirmar o seu poder


e controle sobre o mundo através de liderar o jogo e outras interacções sociais.

Construtividade X Inferioridade (6 – 12 anos)

 Através de interacções sociais, as crianças começam a desenvolver um sentimento de


orgulho em suas realizações e habilidades;
 Aquelas que recebem pouco ou nenhum incentivo dos pais, professores ou colegas vao
duvidar de suas habilidades para serem bem sucedidas.

Identidade X confusão (Adolescência)


 Durante a adolescência, as crianças exploram a sua independência e desenvolvem um
sentido de si:
 Aquelas que recebem incentivo e reforços adequados através de exploração pessoal vão
emergir desta fase comum forte senso de si mesmas e uma sensação de independência e
controlo. Aquelas que permanecem inseguras de suas crenças e desejos vão se sentir
inseguras e confusas sobre si mesmas e o futuro,

Intimidade X Isolamento (adulto)


 Intimidade: os sujeitos formam relacionamentos que são duradouras e seguros;

 Isolamento: as pessoas com um mau senso de si, tentem a ter relações menos
comprometidas e são mais propensas a sofrer isolamento e emocional.
Produtividade X Estagnação
 Produtividade: A pessoa sente se contribuindo para o mundo por ser ativo em sua casa ou
na comunidade, ser orgulhoso de suas realizações;
 Estagnação: A pessoa sente se improdutivo e não envolvidas no mundo.
Integridade X Desespero
 As pessoas olham para atrás sobre os acontecimentos de suas vidas e determinar se elas
estão felizes com a vida que viveram ou se arrependem das coisas que fizeram ou
deixaram de fazer
 Desespero: os indivíduos sentem que sua vida tem sido desperdiçada e vão experimental
muitos acontecimentos,
 Integridade: os indivíduos sentem se orgulhosos de suas realizações.

1.7.7Teoria de personalidade de Karen Horney


Viveu entre 1885 – 1952. Uma das primeiras feministas, foi treinada na psicanálise em Berlim e
descreveu A sua obra como uma modificação e extensão do sistema de Freud e não como um
esforço em superá-lo.
A teoria de Horney discorda de Freud quanto ao facto de a personalidade depender de forças
biológicas imutáveis. Ela nega a posição destacada de factores sexuais. Contesta a validade da
teoria edipiana e descarta os conceitos de libido e da estrutura Freudiana da personalidade. Opõe-
se à ideia de que a mulher é motivada pela inveja do pénis e afirmou que os homem é que são
motivados pela inveja do útero,
Afirmando que eles invejam a capacidade da mulher de gerar filhos. Karen Horney acredita que
esta inveja do útero e o consequente ressentimento se manifestam inconscientemente no homem,
através de comportamentos voltados a depreciar ou diminuir as mulheres.
Acreditava, também, que a força impulsionadora do comportamento humano é a necessidade de
segurança, de protecção e de liberdade, isto é, o que bebé busca no mundo exterior.
Karen Horney contesta a ideia de fases ou estágios propostos por Freud, por acreditar que nada,
no desenvolvimento, pode ser visto como universal e, pelo contrário, tudo depende dos factores
culturais, sociais, e ambientais.
2.Conclusao

Terminado o trabalho sobre o desenvolvimento da personalidade foi possivel concluirmos que


Personalidade é um conceito amplo e abrangente. É a organização permanente das
predisposições do indivíduo dos seus traços característicos, motivações, valores e modos de
ajustamento ao ambiente. Imagem corporal é a representação mental que cada indivíduo faz de
seu próprio corpo; também conhecido como consciência corpórea. corporai

A imagem corporal é construída a partir de dois pilares: a neurológica e a psicológica. E esta


percepção corporal é construída e organizada pela associação dos sentidos externos visão,
audição, tato e internos (receptores de tendões, músculos e articulações), somada às
representações mentais referentes ao corpo fornecidas pela cultura e pela história de cada sujeito.

A imagem corporal que cada um apresenta, é única, e no seu todo intransmissível. Ela resulta de
um cruzamento de inumeráveis hipóteses, de características variadas, e assume-se em nós como
um cartão de identidade para a vida. Segundo William James " Self ou si mesmo" é o
conhecimento que o individuo tem sobre si próprio. De acordo com Adler, Freud deu muita
importancia à sexualidade, em detrimento do social.
O centro da personalidade é o consciente, facto que leva à interacção activamente com o meio,
sendo a personalidade moldada pelo Meio e Interacções Sociais (e não para satisfazer
necessidades).
3.Bibliografia
 DAVIDOFF. Linda L. Introducao à Psicologia, 3ª ed. Sao Paulo. Makron Books, 2001

 JAMES, William ( 1892). Psychology: The briefer course, New York: Holt.

 http://www.km-stressnet.blogspot.com/2007/11/o-desenvolvimento-da-
personalidade.html?m=1 Acessado no dia 20 de Abril de 2018 s 22h.

 Joana Florindo https://www.oficinadepsicologia.blogs.sapo.pt/50845.html Acessado no


dia 20 de Abril de 2018 as 20h30min.

Você também pode gostar