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SISTEMA ATC-CP (ANAERÓBIO ALÁCTICO)

ATP Î ADP Pi
Í + + E

ADP + PC Î ATP + E

Alta intensidade e curta duração Crianças


Estoque de pc limitado Ð estoques de PC
Duração até 15 s de exercício máximo Ð estoques de NH3
SISTEMA ANAERÓBIO LÁCTICO

CARBOIDRATO Ápice 40 seg


Ð à 1 min

GLICOGÊNIO Crianças
Ð atividade da fosforilase;
Ð fosforilase
Ð atividade da PFK;
GLICOSE O2 não Ð atividade da LDH
suficiente
Ð PFK
Ó
PIRUVATO Î LACTATO Î E
LDH
(GLICÓLISE ANAERÓBIA = 12 REAÇÕES QUÍMICAS)
SISTEMA AERÓBIO OU OXIDATIVO
CHO

glicogênio Î glicose Î piruvato lactato


Ð
GORDURAS
Ó
Ó O2
β-OXIDAÇÃO Crianças
CICLO DE Ï atividade da
KREBS succinatodesidrogenase
(SDH)

Ó
CADEIA RESPIRATÓRIA Î CO2 + H2O + E
CONCEITOS RELACIONADOS A CRIANÇAS E
ADOLESCENTES

“ Crescimento - alterações físicas nas dimensões do corpo em


relação ao tempo (transformações quantitativas).

“ Desenvolvimento - seqüência de modificações evolutivas nas


funções do organismo (transformações quantitativas e
qualitativas).

“ Maturação - mudanças biológicas que ocorrem de forma


ordenada e direcionada a atingir o estado adulto.
ASPECTOS MATURACIONAIS
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

• CONSIDERAÇÕES GERAIS
• HORMÔNIOS
• IDADE BIOLÓGICA X IDADE CRONOLÓGICA
• COMPOSIÇÃO CORPORAL
• CRESCIMENTO E TREINAMENTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Mudanças Corpos,
Maturação morfológicas Puberdade órgãos e suas
e fisiológicas estruturas

Processo Início Testículos


contínuo Hipotálamo Hipófise
SNC Testosterona
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Impulso de
crescimento

Velocidade
de
crescimento

Dimensões Características Sistema cirulatório e


esqueléticas sexuais secundárias respiratório

Órgãos Composição
Gônodas
internos corporal
HORMÔNIOS

CRESCIMENTO E MATURAÇÃO
Ö GH (mobilização de gordura)
Ö Somatomedinas (síntese protéica)
Ö Tiroideanos (consumo de O2)
Ö Hormônios sexuais (dimorfismo
sexual)
Ö Catecolaminas (exercício físico -
utilização de AGL)
Ö Testosterona (massa muscular -
síntese protéica)
IDADE BIOLÓGICA X IDADE CRONOLÓGICA

DIVERSIDADE BIOLÓGICA

DIVERSIDADE BIOLÓGICA

FÍSICA PSICOLÓGICA SOCIAL

ATIVIDADES FÍSICAS
E ESPORTIVAS

LENTOS RÁPIDO AUSÊNCIA


IDADE BIOLÓGICA X IDADE CRONOLÓGICA

DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO

Ö Avaliação da performance motora;

Ö Desenvolvimento de treinamento para modificações e


alterações de carga;

Ö Predizer estatura adulta;

Ö Comportamento em condições de prática.


prática
COMPOSIÇÃO CORPORAL EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Quantificar gordura, músculo, osso e víscera;

Ö Detectar o nível de desenvolvimento e crescimento de


crianças e jovens;

Ö Traçar um perfil individual ou de grupos em relação a


especialidade esportiva, posição de jogo, atividade física e
sedentarismo.

LOPES & PIRES, 1996


COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Adiposidade Ï dos 8 anos e progride maneira uniforme


até adolescência;
Ö Gordura corporal total Ð entre 15 e 17 anos;
Ö Perda máxima de gordura relacionada com o pico de
velocidade em altura;
Ö Após esse período, há discretos aumentos nesses
valores;
Ö Ï na densidade corporal e perda de gordura - Ï da
massa muscular e óssea;
Ö Treinamento - Ï MCM, Ð MG, sem alteração da MCT
COMPOSIÇÃO CORPORAL EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

% GORDURA
% G = 1,35 (Σ TR + SE) - 0,012 (Σ TR + SE) - C

Sexo/idade 7 10 13 16
Masculino 3,4 4,4 5,4 6,4
Feminino 1,4 2,4 3,4 4,0

EQUAÇÃO LOHMAN (1986)


COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

GUEDES (1997) - 7 A 18 ANOS


Σ TR + SE ≤ 35 mm
RAPAZES/BRANCOS
Pré-Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -1,7
Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -3,4
Pós-Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -5,5

RAPAZES/NEGROS %G = 1,33(Σ ) - 0,013(Σ )2 - 2,5


Pré-Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -3,5 Acima de 35 mm
Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -5,2 Rapazes %G = 0,783(Σ ) +1,6
Pós-Púbere %G = 1,21(Σ ) - 0.008 -6,8 Moças %G = 0,783(Σ ) +9,7
Tabela de normalidade para percentual de gordura
em crianças e adolescentes de 7 à 17 anos.
Masculino Feminino
Excessivamente baixa Até 6% Até 12%
Baixa 6,01% - 10% 12,01% - 15%
Adequada 10,01% - 20% 15,01% - 25%
Moderadamente alta 20,01% - 25% 25,01% - 30%
Alta 25,01% - 31% 30,01% - 36%
Excessivamente alta > 31,01% > 36,01%

Fonte: Deurenberg, P., Pieters, J.L.L. & Hautuast, J.G.L. (1990)


CRESCIMENTO E TREINAMENTO

SERÁ QUE O TREINAMENTO INFLUENCIA O


INÍCIO DA MATURAÇÃO EM CRIANÇAS?

Ö Parece não ser determinantes em atletas e não atletas

ÖAlterações na composição corporal em atletas e sedentários


Ö Crescimento em estatura?
Ö Diferenças entre treinados e sedentários (Malina, 1982;
Villar, 2000).
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE MATURAÇÃO
SEXUAL NO SEXO MASCULINO

CRITÉRIOS DE TANNER
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE MATURAÇÃO
SEXUAL
SEXO FEMININO
CRITÉRIOS DE TANNER
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE MATURAÇÃO SEXUAL
APTIDÃO FÍSICA EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES

Equilíbrio
Agilidade Potência

APTIDÃO Flexibilidade
Velocidade FÍSICA

Resistência
Resistência
Cardiorrespiratória Força Muscular
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM CRIANÇAS
(VO2max) – POTÊNCIA AERÓBIA

¾ VO2max Ö crescimento e maturação (Armstrong &


Welsman, 1994) Ö Platô de VO2;
¾ Estudos longitudinais da Europa, Japão e América do Norte
Ö Ï progressivo consistente no pico de VO2 absoluto (L/min);
¾ Diferença no pico de VO2 Ö maturação-composição
corporal;
¾ Armstrong et al. (1991) Ö meninos maduros VO2 pico >
meninos menos maduros: > massa muscular e > [ ]
hemoglobina.
¾ VO2 pico Ö massa corporal e altura (Ï correlação).
LIMIAR ANAERÓBIO (CAPACIDADE AERÓBIA)

MUDANÇAS NO LAn e VCL

Composição Muscular Maturação


ATOMI et al. (1988) TANAKA (1986)

Capacidade Oxidativa Níveis de Testosterona


Tanaka & Shindo (1985) Tanaka & Shindo (1985)

Limitação do Produção de lactato


metabolismo glicolítico Tanaka & Shindo(1985)
Tanaka & Shindo (1985)
DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE E
POTÊNCIA AERÓBIA

¾ Potência Aeróbia (PA) Ö crescimento corporal;


¾ Ï PA até 18 anos (VO2 absolutos);
¾ constante dos 6 aos 18 anos (VO2 relativos);
¾ Treinamento da Capacidade (CA) e PA Ö progresso e
estabilização da saúde;
¾ Divergências nos estudos sobre efeito do treinamento da
PA;
¾ Sundberg & Elovainoio (1982); Atomi et al. (1986); Rostein
(1986); Rowland (1985) Ö Ï da PA com treinamento.
PROTOCOLO DE TANAKA (1986)

Ö Teste de potência aeróbia (PA) Ö corrida 5 min

Ö Teste de capacidade anaeróbia (PAn) Ö corrida 40 s

ÖVelocidade de Corrida no Limiar Anaeróbio (VCL)


Ö EQUAÇÃO DE TANAKA (1986)

VCL (m/min) = 124 - [(0,83 . Corrida 40 seg (m) +


(0,202 . Corrida de 5 min (m))]
POTÊNCIA AERÓBIA - IDADE CRONOLÓGICA

1200
1000
PA (m)
800

600
10 11 12 13 14 15
GTF 849 942 1136 1057 1147 1231
GNT 893 914 911 1028 1136
Idade (anos)
VILLAR, 2000
POTÊNCIA AERÓBIA
IDADE BIOLÓGICA (MATURAÇÃO

1400
1200
PA (m) 1000
800
600
G1 G2 G3 G4 G5
GTF 997 1133 1210 1324 1415
GNT 777 1001 999 1128 1171

Estágio Maturacional
VILLAR, 2000
VELOCIDADE DE CORRIDA NO LIMIAR
IDADE CRONOLÓGICA

200

VCL
150
(m/min)

100
10 11 12 13 14 15
GTF 155 151 175 159 168 182
GNT 149 144 136 142 151
Idade (anos)
VILLAR, 2000
VELOCIDADE DE CORRIDA NO LIMIAR
IDADE BIOLÓGICA (MATURAÇÃO)

200

150

VCL (m/min) 100

50

0
G1 G2 G3 G4 G5
GTF 149 172 174 177
GNT 136 152 146 140 144

Idade (anos)
VILLAR, 2000
CAPACIDADE ANAERÓBIA

< Fosforilase
< níveis de < PFK < Débito
testosterona < LDH Déficit de O2

< Estoques INFÂNCIA < [ ] lac sg.


de PC muscular e H+

<[]
< Potência
glicogênio < Velocidade
máxima
muscular máxima
CAPACIDADE ANAERÓBIA
IDADE CRONOLÓGICA

300

250
CAn (m)
200

150
10 11 12 13 14 15 16 17 Profis

valores 201.6 206.7 222.7 239.2 248.5 272.6 281.4 286.6 288.9

Idade (anos)
VILLAR, 2002
CAPACIDADE ANAERÓBIA
IDADE BIOLÓGICA (MATURAÇÃO)

300.00

250.00
CAn (m)
200.00

150.00
G1 G2 G3 G4 G5
valores 206.1 227.7 241.3 263.0 284.8
Estágio maturacional
VILLAR, 2002
CAPACIDADE ANAERÓBIA
IDADE CRONOLÓGICA
300

200
CAn (m)
100

0
10 11 12 13 14 15
GTF 188 196 215 215 226 229
GNT 187 193 207 228 244
Idade (anos)
VILLAR, 2000
CAPACIDADE ANAERÓBIA
IDADE BIOLÓGICA (MATURAÇÃO)

300

200
CAn (m)
100

0
G1 G2 G3 G4 G5
GTF 199 215 213 231
GNT 180 194 213 234 246

Estágio Maturacinal
VILLAR, 2000
ABDOMINAIS
Valores para homens em número de repetições em 60 segundos.
Idade E xcelente B om M édio R egular Fraco

15-19 ≥ 48 42-47 38-41 33-37 ≤ 32

20-29 ≥ 43 37-42 33-36 29-32 ≤ 28

30-39 ≥ 36 31-35 27-30 22-26 ≤ 21

40-49 ≥ 31 26-30 22-25 17-21 ≤ 16

50-59 ≥ 26 22-25 18-21 13-17 ≤ 12

60-69 ≥ 23 11-22 12-16 07-11 ≤ 06


Fo nte: Po llo ck, M . L.; W ilmo re, J. H ., E xercício s na saúd e e na do ença, 2ª ed., M E D SI,
R .J., 1993.
ABDOMINAIS
Valores para mulheres em número de repetições em 60 segundos.
Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco

15-19 ≥ 42 36-41 32-35 27-31 ≤ 26

20-29 ≥ 36 31-35 25-30 21-24 ≤ 20

30-39 ≥ 29 24-28 20-23 15-19 ≤ 14

40-49 ≥ 25 20-24 15-19 07-14 ≤ 06

50-59 ≥ 19 12-18 05-11 03-04 ≤ 02

60-69 ≥ 16 12-15 04-11 02-03 ≤ 01


Fonte: Pollock, M. L.; Wilmore, J. H., Exercícios na saúde e na doença, 2ª ed., MEDSI,
R.J., 1993.
TESTE IMPULSÃO VERTICAL
Desempenho Homens Mulheres
% cm cm
90 64 36
80 61 33
70 58 30
60 48 25
50 41 20
40 33 15
30 23 10
20 20 05
10 05 2,5

Fonte: Modificado de Montaye, H. J., Livng Fit, p.53, 1988.


TESTE IMPULSÃO HORIZONTAL - MULHERES

Categoria 10 11 12 13 14 15 16 17 18
anos anos anos anos anos anos anos anos anos
Excelente > 140 > 144 > 152 > 159 > 157 > 167 > 170 > 178 > 166
Muito 140- 144- 151- 159- 157- 166- 170- 177- 165-
Bom 125 130 142 146 145 152 156 158 156
Bom 124- 129- 141- 145- 144- 151- 155- 157- 155-
116 121 131 136 136 145 145 144 146
Aceitável 115- 120- 130- 135- 135- 144- 144- 143- 145-
104 112 122 130 128 136 137 136 138
Regular 103-95 111- 121- 129- 127- 135- 136- 135- 137-
107 114 122 120 125 130 129 131
Fraco 94-80 106-94 113- 121- 119- 124- 129- 128- 130-12
105 110 106 114 119 120
Muito < 80 < 94 < 105 < 110 < 106 < 114 < 119 < 120 < 122
Fraco

Fernandes, 1998
TESTE IMPULSÃO HORIZONTAL - HOMENS

Categoria 10 11 12 13 14 15 16 17 18
anos anos anos anos anos anos anos anos anos
Excelente > 157 > 164 > 171 > 188 > 200 > 212 > 219 > 218 > 226
Muito 156- 163- 170- 187- 199- 211- 218- 217- 225-
Bom 147 154 158 173 189 198 201 206 216
Bom 146- 153- 157- 172- 188- 197- 200- 205- 215-
142 144 152 164 181 188 195 200 205
Aceitável 141- 143- 151- 163- 180- 187- 194- 199- 204-
132 135 144 156 174 180 185 194 195
Regular 131- 134- 143- 155- 173- 179- 184- 193- 194-
124 128 137 147 164 171 176 185 187
Fraco 123- 127- 136- 146- 163- 170- 175- 184- 186-
116 118 128 135 153 160 164 167 179
Muito < 116 < 118 < 128 < 135 < 153 < 160 < 164 < 167 < 179
Fraco

Fernandes, 1998
TESTE FLEXÃO DE BRAÇOS - HOMENS

Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco

15-19 ≥ 39 29-38 23-28 18-22 ≤ 17

20-29 ≥ 36 29-35 22-28 17-21 ≤ 16

30-39 ≥ 30 22-29 17-21 12-18 ≤ 11

40-49 ≥ 22 17-21 13-16 10-12 ≤ 09

50-59 ≥ 21 13-20 10-12 07-09 ≤ 08

60-69 ≥ 18 11-17 08-10 05-07 ≤ 04

Fonte: Pollock, M. L.; Wilmore, J. H., Exercícios na saúde e na doença, 2ª


ed., MEDSI, R.J., 1993.
TESTE FLEXÃO DE BRAÇOS - MULHERES

Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco

15-19 ≥ 33 25-32 18-24 12-17 ≤ 11

20-29 ≥ 30 21-29 15-20 10-14 ≤ 09

30-39 ≥ 27 20-26 13-19 08-12 ≤ 07

40-49 ≥ 24 15-23 11-14 05-10 ≤ 04

50-59 ≥ 21 11-20 07-10 02-06 ≤ 01

60-69 ≥ 17 12-16 05-11 01-04 ≤ 01

Fonte: Pollock, M. L.; Wilmore, J. H., Exercícios na saúde e na doença, 2ª


ed., MEDSI, R.J., 1993.
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DO FLEXÍNDICE.

Classificação Somatório dos vinte


movimentos
Deficiente ≤ 20
Fraco 21 a 30
Médio (-) 31 a 40
Médio (+) 41 a 50
Bom 51 a 60
Excelente > 60
Fonte: Araújo (1987)
CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA

Ö O treinamento de resistência na infância e juventude deve


priorizar uma boa resistência básica, melhora da capacidade aeróbia;

Ö Distâncias para teste não devem exceder 600 a 1200 m, percorrer 5,


10 ou 15 minutos. Após a obtenção de resistência o suficiente para
correr 15 a 20 min estabelecer requisitos para maior desempenho;

Ö A resistência deve ser utilizada em todas as oportunidades possíveis


como pequenos e grandes jogos;

Ö Não há limite para início, porém existe um período que é tardio


para sua iniciação;

Ö É melhor treinável a partir dos 12 e 13 anos em mulheres e 13-14


anos nos meninos;
CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE
RESISTÊNCIA

Ö Ênfase no volume de treinamento não na intensidade;

Ö O treinamento de resistência não deve ser realizado sob pressão


e deve ser adaptado as características individuais;

Ö Deve ser variado, em curtas etapas, adequado a cada fase e


divertido;

Ö A escolha dos métodos e programas de treinamento deve


corresponder as condições psicofísicas de crianças e jovens;

Ö Os benefícios a saúde conseqüentes desse treinamento são


rapidamente notados.
CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE FORÇA

Ö Exercícios abrangentes, isentos de risco de lesões e que favoreçam a


capacidade de desempenho;

Ö Deve favorecer o desenvolvimento geral e harmônico;

Ö Os métodos utilizados devem ser lúdicos, abrangentes e variados;

ÖDesenvolvimento precoce da força é desaconselhável;

ÖCaráter lúdico que favoreça o desenvolvimento da coordenação;

Ö Não se deve visar o desenvolvimento de força máxima, mas sim a


força ideal necessária para um bom desempenho;

ÖPode ser desenvolvida através de jogos e brincadeiras (lutas, cabo


de guerra, jogos de empurrar);
CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE FORÇA

Ö Não esquecer do fortalecimento da musculatura postural, pois é


requisito básico para que o aparelho motor fique mais tolerante a
carga;

Ö Trabalhar a força para evitar desequilíbrios musculares

Ö O treinamento deve ser incrementado pelo aumento da


abrangência de seus movimentos e não pelo aumento da intensidade

Ö Pequenos aumento de cargas resultam em progressos no


desempenho

Ö Utilizar exercícios gerais, pois tem uma função de formação geral;

Ö Necessário pausas suficientes que são maiores do que um


treinamento de adulto.
CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE VELOCIDADE

Ö Início deve ser precoce para que as limitações genéticas possam ser
vencidas antes que se conclua o desenvolvimento do SNC;

Ö Desenvolvimento básico e posterior desenvolvimento dos requisitos


complexos;

Ö Desenvolvimento básico importante para modalidades de velocidade e


também para aquelas de resistência, força e técnica tenham papéis
importantes;

Ö Exercícios de velocidade devem requerer rapidez de reconhecimento e


avaliação de situações, velocidade de reação e rapidez de movimentação,
aproveitando a fase de desenvolvimento sensitivo;

ÖTreinamento de velocidade associado ao de coordenação;

ÖMelhores fase de aprendizado são 1ª e última idade escolar;


CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE VELOCIDADE

Ö Atividades dinâmicas, curtas, variadas e lúdicas;

Ö Desenvolve-se em função da idade biológica e do desenvolvimento da


criança;

Ö Intensidade máxima de estímulos para o desenvolvimento velocidade,


utilizando diferentes tipos de exercícios e processos de treinamento;

Ö Duração dos exercícios deve ser tal que não haja queda de velocidade no
fim, devido à fadiga;

ÖExercícios que não provoquem acúmulo de lactato e aumento da acidez


muscular;

Ö Distâncias de 15 a 30 m (capacidade de aceleração) e 20 – 30 m


(velocidade máxima);

ÖPausas entre as séries de corridas de 4 – 6 min.


CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE

Ö Característica da infância até 10 anos;

Ö Treinamento manutenção da flexibilidade atingida na infância;

Ö Até 10 anos o treinamento deve ser geral;

Ö Não deve ser ilimitadamente desenvolvida na infância ou na juventude,


pois traz conseqüências negativas para a movimentação e postura;

Ö Não se desenvolve igualmente em todas as articulações, tendo que ser


considerado para organização do treinamento;

Ö Deve ser compatível com a faixa etária; utilizando exercícios de


alongamentos ativos, e na adolescência alongamentos passivos e estáticos;

Ö Flexibilidade exagerada solicita um trabalho de fortalecimento muscular.


CARACTERÍSTICA DO TREINAMENTO DE
COORDENAÇÃO E EQUILÍBRIO
Ö Coordenação e equilíbrio devem ser desenvolvidos nas diferentes faixas
etárias, implica no aproveitamento intensivo das fases de desenvolvimento;

Ö Não deve ser vigoroso, mas deve-se adaptar ao perfil de desenvolvimento;

Ö Aumento do repertório de movimento é muito desejável, portanto


experiências em movimentos variados é essencial;

Ö Se não for iniciada em idade oportuna, pode haver prejuízo posterior


para treinamentos subsequentes;

Ö Desenvolvem-se sob diversos aspectos,: complexidade, variabilidade e


continuidade;

Ö Treinamento através de pequenos jogos e atividades apropriadas para as


diversas faixas etárias.
DIVISÃO DO TREINAMENTO DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Treinamento Básico;

Ö Treinamento de Formação;

Ö Treinamento de Conexão.
CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO
BÁSICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Instrução básica voltada para as diversas modalidades


esportivas;

Ö Utilização de programas e métodos gerais de


treinamento;

Ö Prioridade para capacidades técnicas básicas, para


formação de uma ampla base motora.

Weineck, 1999
CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO DE
FORMAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Instrução adicional à instrução básica recebida;


Ö Forte orientação da instrução para a modalidade
esportiva escolhida;
Ö Especialização crescente dos métodos e programas de
treinamento;
Ö Obtenção de pré-requisitos para um alto desempenho;
Ö Aumento da intensidade do treinamento sob a
observação da tolerância psicofísica;
Ö Sem grande preparação para as competições deve ser
parte do treinamento.
Weineck, 1999
CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO DE
CONEXÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ö Aumento adicional e sensível da tolerância do organismo aos


estímulos, sobretudo pela adoção de treinamentos específicos e
gerais;
Ö Emprego da periodização com macrociclos, que simulam uma
seqüência com diferentes níveis de exigência dentro de um
treinamento e compreendem fases preparatórias para a competição;
Ö Incremento do estímulo específico para competições e ampliação
da abrangência das competições;
Ö Assegurar estímulos abrangentes e recuperação dinâmica;
Ö Avaliação das primeiras experiências com diferentes métodos;
Ö Avaliação periódica do desempenho, análise de todo o processo
de treinamento.
Weineck, 1999
INICIAÇÃO ESPORTIVA
• 1ª fase (0-1 ano): fase de conhecimento, quatro padrões: primeiro
padrão flexor; primeiro padrão extensor; segundo padrão flexor;
segundo padrão extensor; psicomotricidade, conhecimento dos
decúbitos prefenrenciais, conhecer o meio aguático, terrestre e áreo;
• 2ª fase (1-6 anos): fase de complementação do desenvolvimento
neuropsicomotor. Desenvolver habilidades e capacidades físicas e
mentais para as atividades diárias, recreação, prazer pelo exercício,
explorar o ambiente, utilizar várias formas de execução e
aprimoramento;
• 3 ª fase (6-12 anos): início em escolas de esportes, conhecendo
várias modalidades. Próximo aos 10 anos pode iniciar atividades um
pouco mais específicas, como natação, corrida, natação e saltos;
• 4º fase (12-18 anos): Início da prática de alguns esportes
competitivos; aprimoramento das capacidades físicas.
Carazzato, 1995
INÍCIO PARA ATIVIDADES COMPETITIVAS
Modalidades Idade (anos)
Natação 10
Ginástica Olímpica 10
Voleibol 12
Basquetebol 12
Handebol 12
Atletismo (saltos, corridas curtas) 12
Futebol 14
Futsal 14
Judô 14
Atletismo (arremessos) 14
Tênis > 14
Halterofilismo > 16
Lutas 16
Corridas de fundo 16
INICIAÇÃO ESPORTIVA

Modalidades Gin. Sprint, saltos Remo Natação


esportivas Olímpica

Idade início Entre 5 – 7 Entre 8 e 10 Entre 10 e 12 Aproximada


treinamento anos anos anos mente 6
iniciantes anos

Idade início Aproximada Aproximadam Aproximada Aproximada


treinamento mente 10 ente 13 a 14 mente 14 mente 9
avançado anos anos anos anos

Idade início 13-15 Aproximadam Aproximada Aproximada


treinamento de meninas ente 18 anos mente 18 mente 14
alto 18-20 anos anos
desempenho meninos

Weineck, 1999
CONCLUSÃO
AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO

Ö Não deve ser cópia dos programas elaborados para adultos;

Ö Deve possuir sua própria especificidade;


Ö Utilização de critérios, como LAn e/ou VO2max para avaliação
e prescrição.
Ö Respeitar os diferentes níveis de maturação e desenvolvimento
motor destas fases;
Ö Elaboração de programas de treinamento baseados na crianças
e adolescentes;
Ö Evitar cobranças excessivas, impondo muita responsabilidades
nesses indivíduos.
Ö Resgate da ludicidade destas fases.

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