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3º ANO-
MEDICINA
II) ID:
a. NOME
b. IDADE
c. SEXO
d. COR
e. NACIONALIDADE
f. NATURALIDADE
g. LOCAL ONDE RESIDE ATUALMENTE
h. ESTADO CIVIL
i. OCUPAÇÃO/PROFISSÃO ATUAL E ANTERIOR
j. ESCOLARIDADE
k. RELIGIÃO
III) QP: (Qual o motivo que levou o Sr./Sra. a procurar o hospital?) .Algo
mais?
IV) HMA: (Diga o que está sentindo, em relação a sua doença, desde ela
começou até hoje):
a. LOCALIZAÇÃO : Sintoma-guia
b. DATA DE INÍCIO E MODO DE INÍCIO: Quando e como começou? Modo
de início gradativo ou brusco? Contínua, descontínua, tratamentos
efetuados e resultados
c. EVOLUÇÃO: Como evolui com o passar do tempo?
d. INTENSIDADE: forte, média, fraca?
e. FREQUÊNCIA? Qual a freqüência que o sintoma da QP ocorre?
f. DURAÇÃO: Quanto tempo dura?
g. IRRADIAÇÃO: Afeta outros locais?
h. FENÔMENOS ASSOCIADOS? Sintomas acompanhantes da QP
i. CONDIÇÕES QUE MELHORAM E PIORAM
Existe algo mais que o Sr/Sra queira falar sobre a QP?
VI) HMF:
VII) HMP:
a. Quais doenças o Sr/Sra. teve quando criança? Catapora, sarampo,
caxumba, rubéola... E quando adulto? CA, TB, DM, PA...
b. Já foi internado? Se sim, qual (is) motivo(s)?
c. Cirurgias prévias? Qual o motivo de ter sido operado?
d. Já fez transfusão de sangue?
e. Alguma alergia a medicamentos? Se sim, quais? Algum mais?
f. Quais os medicamentos que faz uso?
VIII) CHV:
Agora, irei perguntar algo sobre sua moradia , sua alimentação, seus
hábitos...
a) Pressão arterial:
ADULTOS (MAIORES DE 18 ANOS)
Pressão Arterial (mmHg)
Sistólica Diastólica Categoria
Segmentação:
Linha
paraesternal
1- Região supraclavicular
2- Região clavicular
3- Região infraclavicular
4- Região mamária
5- Região inframamária
6- Região supraesternal
7- Região esternal
superior
8- Região esternal
inferior
Face lateral:
As linhas divisórias da face lateral do tórax são as seguintes:
6ª
1. Região axilar
costela
superior
12ª
costela
Face posterior:
As linhas da face posterior do tórax são as seguintes:
LINHAS VERTICAIS: Linha vertebral, traçada sobre os processos espinhosos
das vértebras.
LINHA ESCAPULAR: Traçada ao longo da borda interna da escápula.
LINHAS HORIZONTAIS: A primeira passa pela borda superior de escápula , e
a segunda, pela borda inferior de escápula.
As regiões são:
Região supra-escapular: Superior e lateralmente, é limitada pela borda
superior do trapézio; o limite inferior é a linha que passa pela borda superior
da escápula.
Região escapular: Compreende a região coberta pela escápula.
Região infra-escapular: O limite superior é a linha que passa pela borda
inferior da escápula, e o inferior é a borda costal. O limite interno é a linha
vertebral, e o externo, a linha axilar posterior.
Região interescapulovertebral: É a região compreendida entre as linhas
vertebral e escapular. É limitada superior e inferiormente pelas linhas
que passam pelas bordas superior e inferior da escápula, respectivamente.
Linha Linha
paravertebral escapuloespinhal
Linha
ânguloescapular
Linha
infraescapular
1. Região supraescapular
2. Região supraespinhal
3. Região infraespinhal
4. Região
interescapulovertebral
5. Região infraescapular
a) Formas do tórax:
b) Abaulamentos e retrações:
c) Coluna vertebral:
Descrever se há ou não desvios: ex- cifose (aumento anormal da
concavidade posterior da coluna vertebral), lordose (aumento anormal da
curva lombar), escoliose (desvio à esquerda ou à direita), cifoescoliose.
d) Tipo respiratório:
e) Ritmo respiratório:
Regular ou rítmico
f) Freqüência respiratória:
g) Tiragem costal:
2)PALPAÇÃO:
a) Expansibilidade Torácica:
Normalmente, a expansibilidade é simétrica e igual nos dois hemitórax.
Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma,
a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebida pela
assimetria dos movimentos ventilátorios, ao se compararem ambos os
hemitórax. A assimetria é mais facilmente reconhecida quando o paciente
realiza inspiração profunda. Seja qual for a estrutura doente, o hemitórax
comprometido move-se menos.
Uso da musculatura acessória da respiração- Em condições
associadas com o aumento do trabalho respiratório, geralmente se
observa o uso dos músculos acessórios da respiração
(esternocleidomastóideo, trapézio, peitorais e serratil).
Respiração paradoxal – Normalmente, a expansão do gradeado
costal, por causa da ação dos músculos inspiratórios, ocorre
concomitantemente com a expansão do abdome, consequente à
descida do diafragma. Os movimentos não sincronizados do gradeado
costal e do abdome são chamados de respiração paradoxal e,
freqüentemente, indicam fadiga dos músculos respiratórios, podendo
anunciar insuficiência respiratória iminente.
Podem –se, também, observar movimentos respiratórios paradoxais entre
os dois hemitórax, secundário a instabilidade da caixa torácica
unilateralmente (fraturas múltiplas de arcos costais)
b) Elasticidade e resistência:
3)PERCUSSÃO:
TÉCNICA:
Ao proceder-se à percussão do tórax, apoia-se o segundo ou terceiro dedo
da mão esquerda na parede torácica, preferencialmente sobre os espaços
intercostais, mantendo-se o dedo na posição horizontal. A percussão é
realizada com o terceiro dedo da mão direita, que golpeia a falange distal
do dedo esquerdo, apoiado na parede. Aplicam-se dois golpes seguidos,
rápidos e firmes, retirando-se instantaneamente o dedo, para não abafar o
som. A percussão não pode ser muito forte nem muito fraca, e o movimento
da mão direita deve ocorrer no nível do punho, mantendo-se o braço e o
antebraço imóveis e o cotovelo semifletido.
A percussão também é um procedimento comparativo: examinem-se os dois
hemitórax do ápice para a base, nas faces posterior, lateral anterior.
Durante essa técnica, avaliam-se também os limites inferiores dos pulmões
e a movimentação máxima desses limites. Para isso, deve-se percutir a face
posterior dos hemitórax, do ápice para a base até encontrar o limite
pulmonar, estando o indivíduo em exposição forçada. Em seguida, solicita-
se ao indivíduo que realize inspiração profunda e verifica-se mudança do
limite pulmonar. A variação mínima é geralmente, de 3-5cm. Nas regiões
anteriores do tórax, os níveis superiores da macicez cardíaca e hepática
devem ser pesquisados. A macicez cardíaca encontra-se em geral no nível
do terceiro espaço intercostal esquerdo; a hepática, no nível do quinto
espaço intercostal direito. Convém ressaltar que a percussão permite
detectar somente alterações que ocorrem na parede torácica, no espaço
pleural e na periferia do pulmão: nenhuma alteração é notada se a
anormalidade estiver situada além de 5cm de profundidade a partir da
parede torácica.
4) AUSCULTA:
A ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões, ela
permite a obtenção rápida e pouco dispendiosa de numerosas informações
sobre diferentes patologias broncopulmonares. É a fase do exame do tórax
que fornece mais informações.
OS SONS DA RESPIRAÇÃO
ORIGEM DOS SONS DA RESPIRAÇÃO- O local exato da origem dos sons ainda
é incerto. Parece não haver dúvida de que os componentes da boca e da
laringe não participam da formação desses sons. O consenso atual é que o
murmúrio vesicular parece ter origem periférica, embora a contribuição de
uma fonte central não possa ser excluída. Acredita-se que o murmúrio é
gerado, provavelmente, em vias aéreas mais periféricas que os brônquios
fonte e mais centrais que os brônquíolos respiratórios ou alvéolos. Nos
bronquíolos respiratórios ou alvéolos, a distribuição do ar ocorre por difusão
e, portanto, não gera som. A inspiração tem origem mais periférica, e a
expiração, pelo menos em parte tem origem mais central. O murmúrio
vesicular depende da ventilação pulmonar regional. A alteração mais
frequente do murmúrio vesicular é a diminuição da intensidade, que pode
ocorrer em presença da ventilação pulmonar diminuída e de barreiras à
transmissão do som (derrame pleural). Quando essas alterações são muito
intensas, o murmúrio vesicular encontra-se abolido. Não existe aumento
patológico do murmúrio vesicular. Acredita-se que o som bronquial seja
proveniente de vias aéreas mais centrais que aquelas que dão origem ao
murmúrio vesicular. O nível das vias aéreas envolvidas na gênese de cada
um dos sons mencionados não está ainda estabelecido, e é possível que
vias aéreas da mesma geração participem da formação dos dois sons. Como
foi mencionado anteriormente, nos indivíduos normais o som bronquial
somente é audível sobre a área de projeção da traquéia. Quando auscultado
em outros locais, representa, provavelmente, a transmissão melhorada, até
a periferia, de sons originados em vias aéreas centrais. Isso ocorre, por
exemplo, em regiões de consolidação pulmonar cuja via aérea está
permeável. Nessa condição, a transmissão à periferia dos sons que dão
origem ao som bronquial está melhorada; por outro lado, os sons de origem
periférica, que constituem o murmúrio vesicular, deixam de ter importância,
porque há pouca ou nenhuma ventilação no pulmão consolidado. Convém
ressaltar que, para detectar alterações à ausculta, é preciso que a
consolidação pulmonar, se houver, seja homogênea e não muito profunda
em relação à parede torácica. O som broncovesicular provavelmente
corresponde à combinação dos mecanismos de origem dos sons bronquial e
vesicular. Em indivíduos sadios, representa a combinação de sons
transmitidos até o local de ausculta com origem em diferentes fontes. Na
doença, o som broncovesicular é decorrente de alteração parcial da filtração
do som; pode resultar de consolidação não homogênea, que produz sons
com características intermediárias entre o bronquial e o vesicular. A
intensidade e a qualidade do som são afetadas pela espessura da parede
torácica e pela frequência e profundidade da respiração, que contribuem
para sua grande variação individual.
DPOC:
I- tórax em tonel, não consegue expirar todo o ar, gerando uma
hiperinsuflação e aumento do diâmetro ântero-posterior da caixa
torácica; ritmo Cheyne Stokes; presença de abaulamentos e
retrações
P- diminui a expansibilidade bilateral, aumenta a resistência, FTV diminui
PE- claro pulmonar até o sexto espaço intercostal; macicez diminui
A- MV diminui, sem RA. Com tosse: MV+, com roncos esparços; com
chiado: MV+, com roncos e sibilos.
FIBROSE PULMONAR:
I- Presença de retrações
P- diminui a expansibilidade
PE- macicez na região sem ar
A- Estertores finos