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Paciente, 51 anos, mecânico, sedentário, começou a sentir dor na região lateral do ombro
esquerdo a aproximadamente 2 semanas, de característica aguda, durante a elevação do
braço em abdução e ao realizar atividades com as mãos acima da cabeça. Sendo os
períodos da manhã, ao acordar, e noturno, de madrugada, os momentos em que a região
estava mais sensível. Após esses episódios o paciente foi ao médico especialista e ele
disse que o tendão do músculo supraespinal estava lesionado e que a dor sentida era
possivelmente da tendinopatia, já que se trata de um quadro agudo. O médico recomendou
que ela procurasse atendimento fisioterapêutico. Na avaliação fisioterapêutica foram
identificados os seguintes sinais e sintomas clínicos: - Intensidade da dor ao repouso grau
6, e grau 8, segundo a escala numérica de dor (ECND), durante atividades diárias, como
escovar os dentes pela manhã, pentear o cabelo, abrir a porta da oficina; fraqueza
muscular de deltóide e trapézio descendente; amplitude de movimento (ADM) passiva com
valores normais para todos os movimentos, porém, a ADM ativa estava limitada, 90 graus
de abdução, sendo que a dor era mais intensa a cerca de 70 graus, 120 graus de flexão,
demais movimentos do ombro sem alteração. Testes clínicos: arco doloroso positivo,
apresentando dor à 70 graus de abdução, teste de Jobe positivo e Hawkins-Kennedy
positivo, Neer e rotação lateral resistida negativos. Por fim, foi realizado o teste visual de
discinese escapular, constatando a presença de discinese óbvia no ombro direito.
1- Com base em todas as informações clínicas contidas no caso, você já identificou a possível
hipótese diagnóstica. Determine quais os possíveis fatores de risco para essa lesão do paciente
em questão?
2- O que é discinese escapular e qual a relação da discinese escapular com a dor no ombro?
Testes Ortopédicos Em Fisioterapia - 2ª ed. 2015, Cook , Chad E. - Hegedus , Eric J. editora: MANOLE.
568 páginas. (https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/37762) (Encontra-se na biblioteca do
AVA, dentro da base de dados da Biblioteca Virtual Pearson.)
Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas – 6ª ed. 2016, Carolyn Kisner. Lynn A. Colby. Editora:
Manole. 1060 páginas. (https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/32739)
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdGAro_X-
PrtLCyMJ901KxD5G2DYh7etPyoyz6M48aNoa2LgQ/formResponse
HPMA: Paciente 34 anos professora relata desconforto a mais ou menos 3 anos e dor
esporádica leve no ombro direito depois de sofrer uma luxação anterior na prática esportiva,
mas atualmente a dor aumentou consideravelmente, não conseguindo alcançar objetos acima
do nível da cabeça e não consegue mais dormir em decúbito lateral sobre nenhum dos
ombros, pois o esquerdo também começou a incomodar. Além disso vem sentindo dor no
joelho direito principalmente ao descer as escadas. Ao perceber que não conseguia mais
realizar suas atividades, procurou serviço de ortopedia de sua cidade.
O médico lhe pediu uma ressonância do ombro e lhe indicou um anti-inflamatório. Ela precisou
afastar-se do trabalho por 5 dias. Após este período, retornou às atividades, mas a dor
continuou piorando com os movimentos em abdução acima de 90º para escrever na lousa. Ao
voltar na consulta médica foi encaminhada para este serviço de fisioterapia.
R: Fatores cinesiológicos: Pouca congruência entre a cabeça do úmero e cavidade glenoidal, a pouca
profundidade da cavidade glenoidal.
1- Síndrome do impacto do ombro é um termo genérico usado para descrever a compressão e os danos
resultantes de estruturas de tecido mole na região do ombro, mais comum anteriormente e
superiormente. As articulações do complexo do ombro funcionam como uma série de ligações, todas
cooperando para maximizar a amplitude de movimento disponível para o membro superior. Uma ligação
enfraquecida, dolorosa ou instável em algum ponto ao longo da cadeia diminui significativamente a
eficácia de todo o complexo. Diante disso o que é aconselhável realizar em quadro de INSTABILIDADE
da articulação glenoumeral? Justifique sua resposta.
R: Desvio de eixo no Membro inferior , Esclerose do osso subcondral, Redução do espaço articular,
Presenca de deformidade angular em varo do joelho, Presença de osteófitos ,
REUMATOLOGIA GERIÁTRICA GOLDENBERG José. Editora Atheneu Edição 1ª (2013) ISBN: 9788538803164
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/173975
FISIOTERAPIA: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO O’SULLIVAN Susan B; SCHMITZ Thomaz J Editora: Manole Edição: 5ª
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/124566
REUMATOLOGIA 6 ED HOCHBERG Marc C; SILMAN Alan J; SMOLEN Josef S; WEINBLATT Michael E, WEISMAN
Michael H. Ebook publicado em: 2016/08/04 Elsevier Edição 6ª ISBN: 139788535285598 https://shar.es/aHTN90
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSekbTUVjnLrRX4wI8C5HLfrO99UjYvcFi6ygz_G6OD89b0TAQ/viewform
José, 42 anos, jogador de futebol de final de semana, sofreu uma entrada desleal de seu
adversário, ocasionando uma lesão parcial do ligamento colateral tibial. Foi encaminhado para
fisioterapia 48hs depois do trauma. Baseado no enunciado, responda:
R:
frequência: 1 mHz
Modo: Pulsado 16hz
intensidade local: 0,72 W/cm 2
intensidade de saída: 0,6 W/cm 2
tempo de aplicação: 4 minutos
2) Caso o fisioterapeuta optasse pelo laser, qual seria o mais indicado (coloração e comprimento de
onda), energia utilizada e forma de aplicação?
R: infravermelho 880 a 905 nm, 1 a 3 j/cm2 na fase aguda, 4 na subaguda e 6 na crônica, modo
pulsado
O.L.P., 35 anos, casado, estudante do terceiro período de marketing digital, trabalha como
digitador há 05 anos e joga futebol de salão no time da faculdade. Infelizmente há 12 dias sofreu
uma “torção” no joelho esquerdo que evoluiu com grande instabilidade para correr e para
descer escadas, porém, O.L.P. omite de seus colegas de classe a instabilidade e o edema para
poder continuar frequentando os treinos de futebol. Sem contar, que há cerca de 02 anos
descobriu que é portador de hérnia discal nos níveis L4/L5 e L5/S1. Hoje pela manhã ao
estender roupas, queixou-se para a esposa de dores na região ântero-superior do ombro direito
quando eleva o braço acima de 90° e que ultimamente está sentindo muitas dores na região
lombar com irradiação para a parte póstero-lateral da coxa esquerda e perda de força, com
piora após permanecer muito tempo sentado e ao realizar flexão de tronco. A esposa recordou
que no dia seguinte O.L.P. teria retorno em suas consultas de acompanhamento devido as
herniações e que ele deveria comunicar essas dores que “anda” sentindo. Durante a consulta
na avaliação postural também descobriu uma escoliose torácica. Assustado, O.L.P. decidiu não
omitir mais o edema e a instabilidade relatando esses eventos durante a avaliação o qual
apresentou positividade bilateral nos testes de Gaveta Anterior e Pivot Shift. Em relação a
queixa do ombro, apresentou grau 04 de força nos abdutores de ombro, 04 nos flexores de
ombro, 04 nos rotadores internos e 04 nos rotadores externo, além de importante limitação de
amplitude de movimento. Foi solicitado um exame de ultra-sonografia do ombro no qual foi
identificado uma ruptura parcial do tendão supra espinal direito.
R: Conforme fora realizados os testes de Gaveta Anterior e Pivot Shift, foi constatada uma lesão no
ligamento cruzado anterior (este impede que o Fêmur se anteriorize em relação a tíbia).
Teste para avaliar a integridade do ligmento cruzado anterior. É realizado partindo-se do joelho em
extensão, realizando-se uma força em valgo e rotação interna da tíbia. A medida que o joelho se
flete, entre 30º e 50º observa-se um ressalto que significa a redução da tíbia sobre o fêmur. Da
mesma forma, partindo-se da flexão para extensão observa-se a subluxação anterior da tíbia.
R:
Nervo Subescapular
Superior e Inferior – Rotação Medial e
Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor
Fascículo posterior Adução do Braço
(C5 e C6)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
KENDALL, Florence Peterson; McCREARY, Elizabeth Kendall. Músculos – Provas e Funções. 3ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
Marques, Amélia Pasqual – Manual de goniômetria – 2. Ed. Barueri, SP: Manole, 2003. ISBN 85-204-
1627-6