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VHS (velocidade de hemossedimentação)

Finalidade do exame: Detectar inflamação ou não.


E a medida de inflamação mais utilizada na prática clínica. Mede a velocidade da
separação entre os glóbulos vermelhos e o plasma, que é a parte líquida
do sangue, pela ação da gravidade. Assim, quando há um processo inflamatório na
corrente sanguínea, são formadas proteínas que diminuem a viscosidade do sangue e
aceleram a velocidade de hemossedimentação, provocando como resultado um VHS alto;

PCR

Finalidade do exame: Detectar inflamação ou não.


A proteína-C reativa é produzida pelo fígado e liberada na corrente sanguínea.
Ela pode ser medida por dois testes diferentes: o teste PCR e o teste PCR de alta
sensibilidade (PCRus). Cada um deles mede intervalos diferentes de níveis de PCR no
sangue.
A PCR aumenta na inflamação e na infecção.
Por isso, é uma das várias proteínas que são frequentemente denominadas como
reativas de fase aguda e é utilizada para monitorar alterações na inflamação
associada a muitas infecções e doenças autoimunes.

Fator Reumatóide

Finalidade do exame: O fator reumatoide (FR) é um autoanticorpo, uma proteína,


imunoglobulina M (IgM) que é produzida pelo sistema imunológico do organismo. Os
autoanticorpos atacam os próprios tecidos do indivíduo, por engano, identificando o
tecido como "estranho". Embora o papel biológico do FR não seja bem compreendido,
sua presença é útil como indicador da atividade inflamatória a autoimune. Este
teste detecta e mede o FR no sangue.

O teste de FR é válido para ajudar a diagnosticar a artrite reumatoide (AR). Cerca


de 80% das pessoas com AR apresentarão teste positivo para FR. No entanto, o FR
também pode ser detectado em indivíduos com uma variedade de outras desordens,
incluindo outras doenças autoimunes, como a Síndrome de Sjögren, bem como infecções
bacterianas, virais e parasitárias persistentes e certos cânceres. Algumas vezes,
está presente em indivíduos com doença pulmonar, doença hepática e doença renal, e
pode ser encontrado em uma pequena porcentagem (1% a 5%) de pessoas saudáveis.

FAN

Finalidade do exame:O FAN identifica a presença de anticorpos antinucleares (ANA)


no sangue. Os ANA formam um grupo de anticorpos especiais produzidos pelo sistema
imune quando este perde a capacidade de distinguir entre o que é “próprio” e o que
é “não-próprio”. Esses autoanticorpos atacam as células do próprio organismo
causando sinais e sintomas como os associados a inflamação de tecidos e órgãos, dor
articular e muscular e fadiga. A presença de FAN é considerada como indicador de
processo autoimune e está associada a diversas doenças autoimune.

- Radiografia convencional;
- Ressonância magnética;
- Tomografia computadorizada;
- Ultrassonografia;
- Densitometria óssea.

Radiografias
Vantagens:
- Ampla disponibilidade em clínicas e hospitais;
- Baixo custo;
- Fácil realização, método rápido e indolor;
- Primeiro método a ser utilizado na detecção de fraturas em unidades de
emergência.

Desvantagens:
- Faz uso de radiação ionizante, embora em doses muito baixas;
- Na radiologia constratada faz uso de contrastes à base de iodo ou bário;
- Sobreposição de imagens;
- Pequena diferenciação de densidades em comparação com outras técnicas.

Ultrassonografia

Vantagens:
- Método não invasivo;
- Não faz uso de contraste;
- Não faz uso de radiação ionizante;
- Método rápido e indolor;
- Não há efeitos nocivos conhecidos;
- O ultrassom fornece imagens em tempo real, tornando-se uma boa ferramenta para
guiar procedimentos minimamente invasivos, como biópsias por agulha e aspiração de
líquidos.

Desvantagens:
- Ondas que ultrassom são interrompidas pelo ar ou gás; portanto, o ultrassom não é
uma técnica de imagem ideal para intestino cheio de ar ou orgãos obscurecidos pelo
intestino;
- Examinador e equipamento dependente;
- É mais difícil examinar pacientes obesos por USG, pois uma maior quantidade de
tecidos enfraquece as ondas de som à medida que passam mais profundamente no corpo.

Tomografia Computadorizada

Vantagens:
- Produz imagens em "fatias", que permitem aferir tamanho, densidade e forma dos
orgãos e estruturas visualizados;
- Não há sobreposição de imagens;
- Permite reconstruções em diferentes planos (sagital, axial, coronal, oblíquo e
3D);
- Boa acurácia para diagnosticar alterações ósseas;
Método rápido e indolor.

Desvantagens:
- Utiliza contraste a base de Iodo;
- Utiliza radiação Ionizante.

Ressonância Magnética (RM)

Vantagens:
- Não faz uso de radiação ionizante;
- Pode ser realizado em gestantes (indicado após o primeiro trimestre de gravidez);
- Obtém imagens em qualquer plano (axial, sagital, coronal, oblíquo,
tridimensional).

Desvantagens:
- Restrições para realizar exames devido a implantes, próteses metálicas e
dispositivos;
- Método demorado (tempo médio estimado de exame entre 15 minutos e 1 hora);
- Método sensível a movimentações (o paciente deve permanecer imóvel durante a
realização do exame);
- Pacientes claustrofóbicos podem não se sent confortáveis;
- O contraste (gadolínio) não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência
renal crônica que apresentem taxa de filtração glomerular abaixo de 30 mL/min ou em
pacientes com síndrome hepatorrenal e gestantes.

Densitometria Óssea:

Vantagens:
- Indolor e seguro;
- duração máxima de 15 minutos;
- A grande vantagem da densitometria óssea é justamente a capacidade de detectar a
perda mineral em um estágio inicial, quando ainda não pode ser visualizada pelo
exame de raios X;

Desvantagens:
- Pessoas acima de 120 kilos não podem fazer o exame;
- Contraindicado para gestantes;
- Algumas substâncias no dia do exame não podem ser ingeridas: Comprimidos contendo
cálcio nas 24 horas antes do exame;
pílulas de vitaminas ou suplementos minerais na manhã do exame; contraste utilizado
em exames de imagem.
*fonte de referência sobre vantagens e desvantagens da Densitometria òssea:
https://drauziovarella.uol.com.br/ambulatorio/exames/densitometria-ossea/

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