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Imaginologia
Estudo de estruturas, órgãos e sistemas por meio de imagens com o intuito de diagnosticar patologias,
dentre os quais podemos destacar: Raios-X convencional, Tomografia Computadorizada, Ressonância
Nuclear Magnética, Ecografia, Hemodinâmica, Coronária, Periférica e Cerebral.
Posição anatômica
Posição de referência para a descrição de qualquer órgão ou região do corpo humano, para que os termos
direcionais sejam claros e possam ter correspondência correta.
Nesta posição o indivíduo encontra-se de pé olhando o observador, com os membros superiores ao longo do
tronco e com as palmas da mão viradas para frente (em supinação). Por isso, esta posição é também
designada por posição vertical de supinação.
Planos corpóreos, cortes e linhas
Termos de posicionamento que descrevem os ângulos do raio central (RC) ou as relações entre as partes do
corpo relacionadas aos planos imaginários que passam através do corpo em posição anatômica.
Plano: superfície em linha reta que une dois pontos
Tipos: sagital, coronal, horizontal (axial) e oblíquo
Plano sagital
Qualquer plano longitudinal que divide o corpo em parte, direito e esquerdo.
Plano coronal
Qualquer plano longitudinal que divide o corpo em parte anterior e posterior.
Plano horizontal (axial)
Qualquer plano transverso que passa através do corpo em ângulo reto ao plano longitudinal. Divide o
corpo em porções superior e inferior.
Plano oblíquo
Plano longitudinal ou transverso que está angulado ou inclinado e não paralelo aos planos sagital,
coronal ou horizontal.
Planos e eixos do corpo:
Corte: uma superfície de "corte" ou "fatia"
Tipos: longitudinais e transversais ou axiais
Cortes longitudinais
Feitos longitudinalmente na direção do eixo longitudinal do corpo ou de qualquer uma de suas partes (pé ou
deitado). — Sagital, coronal e oblíquo.
Incidência Obliqua AP ou PA
Incidência médio-lateral e látero-medial
Perfil
Praticas de Proteçã o radioló gicas
A exposição do corpo humano à radiação possui alguns riscos. Os efeitos biológicos da radiação ionizante
modificam a constituição química das células, causando lesão e mutação celular e
promovendo carcinogênese. Os efeitos determinísticos como eritema, síndrome de radiação aguda e
redução da fertilidade, ocorrem após a pessoa receber grandes doses de radiação. Os efeitos cumulativos ou
tardios da radiação incluem radiocarcinogênese e efeitos genéticos. O ser humano mais radiossensível é o
embrião durante o primeiro trimestre de gravidez, e, portanto, neste caso, devem-se tomar precauções
especiais.
Medidas de segurança
Devem-se tomar algumas precauções para proteger pacientes, visitantes e equipe da exposição
desnecessária à radiação:
Devem-se rever o prontuário do paciente e verificar história de radioterapia.
Imagens de alta resolução minimizam a exposição e repetição de exame.
Uso de colimadores (obturadores), cones ou diafragmas de chumbo podem assegurar o tamanho
apropriado da área de exposição aos raios X.
A fluoroscopia emite maior dose que as radiografias estáticas ou tomografias. Deve ser obtida uma redução
significativa da dose.
As gônadas devem ser protegidas em ambos os sexos e idades, exceto se o exame envolver o abdome ou
região das gônadas.
A equipe do setor de radiologia deve usar aventais de chumbo (e luvas, se indicado), quando não estiver
dentro de um abrigo protegido durante as exposições aos raios-X. O paciente deve ser protegido
apropriadamente, de acordo com o permitido pelo procedimento.
O compartimento do tubo de raios-X deve ser examinado periodicamente para detectar vazamento de
radiação e para indicar quando são necessários reparos ou ajustes.
Proteção do paciente ou usuário
Reduzir a exposição do paciente à radiação em quantidade mínima (êxito do exame). O posicionamento
deve proteger as gônadas, além dos cuidados especiais para crianças e gestantes, e manter distância mínima
de 25 cm entre o foco e a pele.
Precauções com gestantes
As mulheres em idade fértil no primeiro trimestre de gravidez não devem ser submetidas a exames
radiológicos do tronco ou das regiões pélvicas. Deve-se obter história menstrual e, se for possível, deve-se
realizar teste de gravidez antes do exame radiológico. É necessário evitar exames radiológicos independente
do trimestre, e, em casos de indicação absoluta, deve-se usar proteção de chumbo na região abdominal e
pélvica.
Tipos de radiação e seus efeitos
Os principais tipos de radiação usados em medicina são citados a seguir. Seu poder de penetração e a
blindagem típica associada variam com o tipo de radiação e sua energia.
Partícula: não consegue penetrar nem 0,1 mm na pele, no entanto, sua inalação ou ingestão podem ser
muito danosas.
Blindagem típica: folha de papel
Radiação: seus efeitos são superficiais.
Blindagem típica: acrílico
Radiação e X: seus efeitos ocorrem de maneira mais distribuída devido ao seu grande poder de penetração.
Blindagem típica: chumbo
Nêutrons: têm alto poder de penetração.
Blindagem típica: parafina
Blindagem: Adequada ao tipo de radiação:
Chumbo para Gama
Acrílico para Beta
Materiais hidrogenados para nêutrons. A eficiência da blindagem depende da energia da radiação incidente.
Meios de contraste
Muitas técnicas radiológicas utilizam os contrastes naturais e as densidades variáveis existentes nos tecidos
que representam ar, água, gordura ou osso. Quando não podem ser mostrados, os detalhes podem ser
realçados pela presença de meios de contrastes na área. O meio de contraste ideal deve ser relativamente
inócuo, não interferir em quaisquer funções fisiológicas e permitir dosagem elevadas e repetida, a um custo
moderado.
Definição
Meios de contraste radiológicos são compostos que, uma vez dentro de estruturas orgânicas, conseguem
dar a essas melhores definições de imagem nos distintos métodos de diagnóstico por imagem.
Os mais utilizados são agentes iodados hidrossolúveis. Devemos sempre estar em alerta à possibilidade de
reações adversas ao meio de contraste. Consequentemente, deve haver suprimentos de emergência em
local de fácil acesso quando se usam esses agentes.
Meios de contrastes rotineiramente utilizados em exames radiológicos
Meios de contraste para o canal alimentar:
Meios hidrossolúveis (Gastroview, Hypaque).
Meios não hidrossolúveis (sulfato de bário).
Gases (gás CO2, citrato de cálcio e citrado de magnésio).
Meios de contrastes injetáveis:
Contraste iodado aniônico (Omnipaque).
Contraste iodado (Renal).
Reações adversas aos meios de contrastes
Reações leves que não exigem tratamento: sensação de calor, náusea, vômito, urticária local, exantema,
tonteira, atordoamento, arritmia transitória, dor no local da injeção, palidez leve, prurido, edema facial.
Reações intermediárias que exigem tratamento, mas não hospitalização, e que não acarretam risco de vida:
vômito, urticária extensa, broncoespasmo, desmaio, dispneia, dor torácica leve, cefaleia, calafrios e febre.
Reações graves que exigem hospitalização e acarretam o risco de vida: síncope, edema laríngeo e pulmonar,
hipotensão, convulsões, colapso circulatório, edema pulmonar, angina grave, infarto do miocárdio, arritmia
cardíaca, coma, parada respiratória.
Considerações clínicas quando são usados meios de contrastes iodados
Conhecer a idade e a condição de saúde do paciente: se portadores de asma ou reação alérgica, diabetes
mellitus, hipertensão, doença renal ou hepática, mieloma múltiplo, hipertireoidismo, doença falciforme,
doenças pulmonares obstrutivas, gravidez, sífilis, uso de esteroides, feocromocitoma, desidratação grave e
farmacoterapia nefrotóxica. Devem ser avaliados devido às possíveis contraindicações, os meios de
contrastes aniônicos tendem a produzir menos efeitos colaterais.
Pacientes alérgicos devem ter suas informações anotadas e toda equipe ciente.
Verificar se o paciente está em jejum.
A equipe deve estar qualificada para atendimentos de emergência, administrar anti-histáminico por
orientação médica e avaliar o efeito do fármaco.
Se apropriado para o paciente, incentivar o consumo de grande quantidade de líquido por via oral.
Atentar e implementar uso de pré-medicações profiláticas.
Avaliar função renal níveis de creatinina > 1,4mg/dL correm maior risco. E reavaliar após uso de meio de
contrastes 24 a 48 horas.
Suspender ou orientar quanto ao uso hipoglicemiante via oral (metformina). O paciente não deve tomar no
dia e 48 horas após a injeção de contraste.
As provas de funções tireoidianas são afetadas adversamente durante várias semanas.
Alertar quanto a reações tardia (2 a 3 dias após o procedimento).
Considerações clínicas quando são usados meios de contraste com bário
O uso do bário pode interferir em muitos outros exames, os quais devem ser marcados antes ou após alguns
dias de outros exames.
Enfatizar que deve ser tomado laxante após o procedimento e incentivar consumo de líquidos via oral.
Em pessoas idosas e inativas deve-se verificar se há impactação fecal pela não defecação dentro de um
período razoável após o procedimento com bário. O primeiro sinal de impactação em uma pessoa idosa é o
desmaio.
Observar e registrar informações referentes à coloração e consistência das fezes durante, pelo menos, dois
dias, para determinar se o bário foi eliminado. As fezes serão claras até que todo bário seja eliminado.
Se possível evitar narcóticos com codeína, porque podem reduzir a motilidade intestinal.
Paciente ostomizado: o preparo e o procedimento devem ser determinados pelo profissional responsável do
serviço de radiologia. Na maioria dos casos. São necessárias restrições habituais de alimentação e
medicamentos, mas também podem ser necessárias modificações envolvendo limpeza intestinal mecânica e
fisiológica. Comunicar o serviço de radiologia que paciente com ostomia. Aconselhar ou oferecer bolsas
adicionais de ostomia.
Radiografias Simples
Histórico
Os princípios físicos dos raios-X foram descobertos por Wilhelm Conrad Roentgen em 1895; essa
descoberta marcou o início de uma nova era de diagnóstico na Medicina. William Crookes havia
desenhado o tubo que Roentgen utilizou para produzir os raios-X. Esses raios foram chamados de "X"
pois não era conhecido este tipo de radiação, que atravessava madeira, papel, e até o corpo humano.
Obtenção da imagem de raio-X
A imagem de radiografia convencional depende dos fótons resultantes da interação com o
objeto que dependem, por sua vez, da espessura do objeto e da capacidade desse de absorver
raios-X.
Efeitos biológicos do raio-X
No início da descoberta dos raios-X, não eram conhecidos os seus efeitos biológicos e não eram
tomados os cuidados de proteção radiológica. Muitos foram os casos de dermatite actínica, e mesmo
outras doenças como leucemia e aplasia de medula.
O efeito biológico dos raios-X sobre as células vivas inclui um efeito letal sobre elas (entre várias
formas de lesões menores, como mutação). Este efeito é utilizado na radioterapia para o controle de
tumores e está relacionado especialmente a altas doses de radiação.
Há ainda efeitos comprovados de teratogênese devido a mutações, efeitos sobre os órgãos genitais,
olhos, tiroide e medula óssea. O efeito da radiação é cumulativo e pequenas doses são acumuladas ao
longo da vida, por isso, limites de exposição devem ser respeitados e a superexposição deve ser
evitada.
Wilhelm Conrad Roentgen realizou a primeira radiografia em 22 de dezembro de 1895, da mão da sua
esposa, Dona Bertha. A aliança pode ser visualizada .
Radiografia de tórax
A radiografia de tórax fornece um registro do progresso sequencial ou do desenvolvimento de uma
doença. Devem ser realizadas após a inserção de drenos, sondas ou cateteres para determinar sua
posição anatômica e também detectar possíveis alterações na parte óssea, tecido pulmonar e área
cardíaca.
Radiografia de tórax normal
Estruturas do tórax a ser avaliados: caixa torácica (todos os ossos presentes, alinhados e simétricos),
tecidos moles, mediastino, pulmões, pleura, coração e arco aórtico.
Procedimento
As radiografias em posição ortostática são preferidas e extremamente importantes porque radiografias
feitas em decúbito dorsal não demonstram níveis de liquido.
O paciente deve despir o tórax até a cintura. É permitido apenas o uso de aventais descartáveis ou de tecido,
sem botões e colchetes. Retirar os adornos e joias do tórax. Cuidar para que cabos de monitorização e
acessórios de fixação não encubram a área torácica, se possível.
Instruir o paciente a inspirar profundamente e expirar; depois inspirar profundamente mais uma vez e
prender a respiração enquanto se faz a radiografia. Após a conclusão da radiografia, o paciente pode respirar
normalmente.
Esse procedimento leva apenas alguns minutos.
Radiografia do abdome
É realizado para ajudar no diagnóstico de distúrbios gastrointestinais. Pode ser a etapa preliminar na
avaliação do trato gastrointestinal, da vesícula biliar ou do trato urinário. Esse tipo de radiografia
fornece informações sobre o tamanho, o formato e a posição dos órgãos intra-abdominais.
Procedimento
O paciente deve usar um avental hospitalar. Todos os objetos metálicos devem ser retirados da região
abdominal.
O paciente deve ficar em decúbito dorsal sobre a mesa de raios-X.
Obter várias imagens e uma seriografia abdominal para avaliar níveis hidroaéreos.
Indicações clínicas
Depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos e linfonodos; cistos, tumores ou cálculos.
Os ureteres não são claramente definidos, embora os cálculos possam ser visualizados nos ureteres.
A bexiga frequentemente pode ser identificada pela sombra, principalmente na presença de urina com alta
densidade específica.
Tamanho, formato e posição anormais do rim.
Corpos estranhos.
Grandes tumores e massas.
Distribuição gasosa anormal associada à perfuração ou obstrução intestinal.
Rins em ferradura.
Fatores que interferem
O bário (contraste) pode interferir na boa visualização. Portanto, esse exame deve ser realizado antes dos
estudos baritados.
Cuidados pré-exame
Explicar o objetivo e o procedimento do teste. É permitido dieta normal, exceto se contraindicado. Assegurar
ao paciente de que o procedimento é indolor.
Retirar cintos, zíperes e joias da região abdominal.
Instruir o paciente a permanecer imóvel e a seguir instruções respiratórias.
Cuidados pós-exame
Não existe um cuidado especial após este tipo de exame. O enfermeiro deve ficar atento em relação
aos resultados dos exames.
Exemplo de radiografia abdominal
Radiografias com contrastes
Esse tipo de radiografia é utilizado para visualizar vísceras internas ocas, e, por conta disso, administra-se o
contraste para realçar a estrutura. É necessário o sequenciamento cuidadoso de múltiplos exames. Como
regra geral, deve ser seguidas as instruções de sequenciamento apresentadas a seguir:
Realizar radiografia simples antes dos estudos contrastados dos intestinos.
Realizar exames da parte inferior do intestino (enema baritado) 1 ou 2 dias antes dos exames gastrintestinais
altos.
Realizar exames que necessitam de injeção de contraste iodado, antes de quaisquer estudos como bário.
Consultar o serviço de radiologia para informações especificas sobre sequenciamento.
Tomar cuidado especial ao administrar meios de contraste.
Usar fluoroscopia para exame de estruturas diagnósticas como aquelas do canal alimentar.
Usar fluoroscopia para localizar tumores para biópsia e drenagens, orientar o cateter ou posicionar
endoprótese com filtro, e para monitorizar o enchimento vascular para fins diagnósticos e terapêuticos.
Radiografias Esôfago-Estômago- Duodeno (EED)
Visualiza a forma, a posição, as pregas mucosas, a atividade peristáltica e a motilidade do estômago e do
trato gastrointestinal alto. São utilizados os meios de contraste orais, como sulfato de bário, que realçam a
visualização dos distúrbios.
Procedimento
O paciente deve trocar de roupa e vestir um avental hospitalar. Retirar adornos do pescoço e do tronco.
Instruir o paciente a ingerir o bário após posicioná-lo apropriadamente na frente do aparelho de
fluoroscopia. Podem ser necessárias algumas mudanças de posição durante o procedimento. Uma mesa
motorizada passa o paciente da posição ortostática para o decúbito dorsal quando apropriado. A
fluoroscopia permite visualização e filmagem da atividade em tempo real.
O paciente precisará interromper a respiração durante cada exposição.
Informar ao paciente que o tempo total de exame pode ser de 20 a 45 minutos.
Indicações clínicas
As principais complicações são as anomalias congênitas: úlcera gástrica, carcinoma de estomago, gastrite,
corpos estranhos, estenose pilórica, refluxo e hérnia de hiato, divertículos gástricos e pólipos gástricos.
Fatores que interferem
Se o paciente estiver debilitado, pode ser difícil fazer o exame apropriadamente e pode ser impossível
chegar a visualizar o estômago de forma adequada. Os alimentos e líquidos retidos também interferem na
nitidez da imagem.
Cuidados pré-exame
Explicar o objetivo e o procedimento, instruções escritas sobre os cuidados pré-exame são úteis para o
paciente. Pesquisar gravidez.
Informar ao paciente que é necessário jejum completo de alimento e líquidos durante um período mínimo
de 8 horas antes do procedimento. Os medicamentos orais necessários podem ser tomados com um
pequeno gole de água. Informar ao serviço de radiologia, pois as pílulas podem ser visualizadas durante o
estudo.
Instruir o paciente a permanecer imóvel e a seguir as instruções respiratórias durante o procedimento.
Cuidados pós-exame
Podem-se reiniciar a dieta e atividade anteriores ao exame. Fornece alimentos e líquidos em boa
quantidade.
Administrar laxantes, conforme prescrição.
Observar e registrar a coloração e a consistência das fezes. Monitorizar a evacuação do bário.
Radiografia do intestino delgado
Geralmente são marcados junto da seriografia, são realizados para diagnosticar doenças do intestino
delgado, inicia-se na válvula duodeno jejunal e terminal na válvula ileocecal.
Procedimentos
São os mesmos do EED, porém após a ingestão do contraste, serão realizadas radiografias a cada 30 minutos
até visualizar a válvula ileocecal radiopaca.
Indicações clínicas
As principais indicações para este procedimento são: atresias, neoplasias, enterite regional, hérnia intra-
abdominal e anomalias do intestino delgado.
Fatores que interferem
Retardo na motilidade do intestino delgado: geralmente está associada ao uso de morfina ou diabetes grave
ou mal controlada.
O aumento na motilidade do intestino delgado pode ser causado por medo, ansiedade, excitação, náusea,
patógenos, vírus e dietas ricas em fibras.
Cuidados pré-exame
Explicar o objetivo e o procedimento do exame. Pesquisar estado de gravidez.
Manter jejum absoluto de 08 a 10 horas.
Não administrar laxantes ou enemas a um paciente com ileostomias.
Instruir o paciente sobre a necessidade de permanecer imóvel e de seguir as instruções respiratórias durante
o procedimento.
Cuidados pós-exame
Reiniciar a dieta e a atividade prévias. Ajudar o paciente quando necessário.
Administrar laxantes, se prescritos. Se administrado sulfato de bário, o paciente deve tomar um laxante, não
administrar em paciente com ileostomia.
Monitorizar a coloração e a consistência das fezes.
Orientar o paciente sobre distúrbios da motilidade e outras anormalidades do intestino delgado.
As concentrações dos eletrólitos no sangue são mensuradas para se determinar a presença de alguma
anormalidade e, caso ela exista, os resultados são utilizados para acompanhar a resposta ao tratamento.
Os tipos de eletrólitos envolvidos nos níveis séricos
O sódio (Na+), o potássio (K+), o cálcio (Ca2+) e o magnésio (Mg2+) são os eletrólitos mais envolvidos nos
distúrbios hidroletrolíticos. Além disso, a concentração do cloreto (Cl -) é comumente mensurada. No
entanto, a concentração de cloreto de sódio (NaCl) é geralmente proporcional à concentração de sódio no
sangue. Os fluidos corpóreos possuem, desta forma, uma concentração de NaCl a 0,9%, chamada fisiológica.
Valores de Referência
SâDIO 138 - 145 mEq/L