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CONTRASTE
EM RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
TNR Stella Siqueira Campos
Nas imagens ponderadas em T1, tecidos com
tempo de relaxamento T1 curto, por exemplo,
tecidos adiposos, aparecem hiperintensos; tecidos
com tempo de relaxamento T1 longo, por
exemplo, a água, aparece hipointenso.
O gadolínio é, portanto,
um meio de contraste T1.
O gadolínio é um oligoelemento metálico (lantanídeo)
classificado dentro do grupo dos metais pesados e com
afinidade para se acumular em locais do corpo humano
como membranas, proteínas de transporte, enzimas,
matriz óssea e órgãos em geral.
O gadolínio tem três elétrons livres, sendo, portanto, um
íon metálico.
Felizmente, existem substâncias na medicina que graças
à sua afinidade por íons metálicos, são capazes de se
ligar a eles, colaborando na sua distribuição, circulação e
excreção, evitando a deposição do mesmo, por muito
tempo, nos tecidos humanos. Esta é a função dos
quelantes (quelados). Os quelantes se fixam em alguns
dos locais disponíveis do íon metálico, propiciando esta
função importante.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE
CONTRASTE COM GADOLÍNIO
Agentes extracelulares
Iônico (Magnevist e Dotarem)
Neutro (Omniscan, Prohance, Gadovist e OptiMARK)
Agentes intravasculares
Complexos de gadolínio de ligação à albumina (Ablavar e
Ácido Gladocolético)
Complexos de gadolínio poliméricos (Gadomelitol e Gadomer
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Agentes orgão-específicos
Primovist™ e Multihance, são agentes hepatobiliares.
O gadolínio extracelular inespecífico foi a primeira
categoria de agentes de contraste de RM aprovado para o
uso clínico, tendo excelente perfil de segurança em
pacientes com função renal normal;
DE
GADOLÍNIO Ocorre em maior frequência com uso de
contrastes lineares.
Ocorre entre 15 e
FASE 20 s depois do início
da injeção do
ARTERIAL contraste.
FASE DE
EQUILÍBRIO
Ocorre cerca de 120 s a 180 s após
o início da injeção do contraste.
É muito importante o cuidado do
técnico quanto ao tempo das
fases, pois algumas patologias
são melhor visualizadas em
certas fases e podem não ser
visualizadas em outras fases.
A veia porta é formada pela
união da veia esplênica, da
veia mesentérica inferior
(que traz sangue do reto e
parte do intestino grosso),
SISTEMA que normalmente se abre na
veia esplênica e da veia
PORTA mesentérica superior (que
traz sangue do intestino
delgado e de partes do
intestino grosso) que se une
à veia esplênica para formar
a veia porta.
Sistema Porta
Sistema Porta
O fígado é um dos órgãos
em que a TC e a RM de
abdome têm mais
importância, pois diversas
CONTRASTAÇÃO patologias hepáticas podem
HEPÁTICA ser corretamente
diagnosticadas através
desses métodos.
Um fígado normal é irrigado:
DUPLA
CIRCULAÇÃO 15 a 25% pela artéria hepática;
HEPÁTICA 75 a 85% pela veia porta;
Taxa de filtração glomerular (TFG) – Depuração da
creatinina
• É o volume de água filtrada fora do plasma pelas paredes
dos capilares glomerulares nascápsulas de Bowman, por
unidade de tempo.
• A filtração glomerular é a primeira etapa na formação da urina. O
sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do
glomérulo.
• Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem
intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a
cápsula de Bowman, onde as substâncias pequenas - água,
sais, vitaminas, açúcares, aminoácidos e excretas - saem
do glomérulo e entram na cápsula de Bowman.
• Somente as células sanguineas (não é possível filtrar)e as
proteínas(devido ao seu tamanho que é grande e a carga que é
igual a barreira de filtração,então vai repelir) não vão ser
filtradas.
• Esse processo resulta em um líquido que recebe o nome
de filtrado glomerular.
Estimativa usando a fórmula de Cockcroft-Gault
A fórmula de Cockcroft-Gault pode ser usada para
calcular a depuração plasmática de creatinina estimada,
que por sua vez faz uma estimativa da TFG.
As faixas normais para a TFG, ajustadas
para a área de superfície corporal, são:
Homens: 90 a 120 mL/min
Mulheres: 80 a 110 mL/min