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SINARA MABIA DE JESUS

SINARA MABIA DE JESUS

ATIVIDADE PRÁTICA
EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE

Riacho de Santana - BA
2023
ATIVIDADE PRÁTICA
EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE

Aula pratica apresentado à Universidade UNOPAR,


como requisito parcial para a obtenção de média.
Tutor(a) a distância : Deisiane Angelica Ferreira

Riacho de Santana - BA
2023
Exames contrastados são exames radiológicos que utilizam meios de
contraste para realçar estruturas anatômicas que não são evidenciadas na
imagem radiológica convencional. As Radiografias, tomografias e exames de
Ressonância magnética são exemplos de procedimentos radiológicos que
Podem utilizar os meios de contraste.
Os meios de contrastes podem ser classificados em diversas maneiras. A mais
importante é a solubilidade. São considerados:
Insolúveis: quando não são capazes de se dissolver em gorduras e águas.
Hidrossolúveis: quando são capazes de se dissolver em águas.
Lipossolúveis: quando são capazes de se dissolver em gorduras.
Também podem ser classificados pela capacidade de absorção da radiação.
Positivos: radiopacos, podem absorver mais radiação que as estruturas e
tecidos ao redor.
Negativos: radiotransparentes, podem absorver menos radiação que os tecidos
ao redor.
Podem ser classificados também pela via de administração.
Orais ou parenterais: via intra-arterial ou intravenosa.
Endocavitários: quando o meio de contraste é administrado por uma cavidade
que tem contato com o meio exterior, por exemplo, enema.
Intracavitários: quando o meio de contraste é administrado na cavidade
(parede), por exemplo, a colangiografia.
Assim como qualquer procedimento médico, existem possíveis efeitos
colaterais no contraste para exame que devem ser considerados.
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, coceira e
urticária. Em casos mais graves, pode ocorrer uma reação alérgica mais séria,
que pode incluir dificuldade para respirar, inchaço do rosto, lábios ou garganta
e queda da pressão arterial.
Porém, é importante destacar que a incidência desses efeitos colaterais é
relativamente baixa, e a maioria das pessoas submetidas ao exame com
contraste não experimenta nenhum tipo de reação adversa.
DESENVOLVIMENTO

Atividade proposta 1:

Pré-contraste endovenoso:
Nessa etapa da atividade, as imagens são obtidas antes da administração do
Meio de contraste e servem de base para comparações posteriores. Nesta
Fase, as estruturas anatômicas normais, como ossos, músculos, gordura e
Tecido conjuntivo, são destacadas, mas as estruturas internas, como órgãos e
Vasos sanguíneos, não são bem visualizadas. O contraste endovenoso
consiste em uma substância, como o iodo ou o gadolínio, aplicado diretamente
na veia do paciente antes de um exame de imagem, como a ressonância
magnética, tomografia, raio- x ou outras demandas médicas.Após a aplicação,
o composto serve para o pacificar os vasos,permitindo a visualização das
formas e da vascularização dos tecidos normais ou doentes. A opção pelo uso
do contraste pode ser realizada pelo médico solicitante do exame, de acordo
com o caso, ou mesmo pelo médico radiologista no momento da realização do
exame. É importante que o paciente consente o uso desse recurso médico,
preferencialmente esteja acompanhado e também que informe possíveis
alergias ou problemas de saúde ao médico para minimizar os riscos.

Arterial

O contraste iodado é entregue às artérias e a imagem mostra a perfusão


sanguínea de órgãos e tecidos. Nesse momento, destacam-se as estruturas
que recebem maior quantidade de sangue, como fígado, rins, cérebro e
coração.
Arteriografia é um procedimento minimamente invasivo usado para avaliar as
artérias internamente. Os vasos sanguíneos são acessados através de punção,
permitindo a inserção de um cateter para alcançar a região estudada.
Geralmente, é injetado contraste para tornar as estruturas anatômicas mais
visíveis nas imagens radiográficas.
Em seguida, as imagens internas são obtidas por meio do método selecionado
pelo médico, que pode ser:
• Radiografia convencional (raio X)
• Tomografia computadorizada (TC)
• Ressonância magnética (RM).
O tipo de contraste é definido de acordo com o método de avaliação, sendo
mais comum o contraste iodado para o RX e TC, e à base de gadolínio para a
RM.

•Portal
O contraste iodado é entregue aos vasos que transportam sangue para o
fígado. Nesse momento, as estruturas do fígado, como os ductos biliares e os
vasos sanguíneos, ganham destaque.
O que é fase portal?
A fase portal (venosa): avaliação das veias ilíacas e das outras veias pélvicas,
avaliação de coleções, avaliação das paredes vesicais e das alças intestinais,
avaliação de órgãos sólidos (útero e próstata, por exemplo), avaliação de
massas pélvicas.
• Excretora
O contraste de iodo é removido pelos rins e a imagem mostra toda a função
renal. Na imagem , destacam-se os rins, ureteres e vias urinárias. É possível
também avaliar se existe algum bloqueio ou obstrução no trato urinário, como
pedra nos rins , tumores, aumento da próstata;

•Descreva quais estruturas são evidenciadas em cada uma das fases do


contraste.
Pré-contraste endovenoso: Nessa fase, não há ainda presença de contraste no
interior dos vasos, ou seja, as imagens mostram apenas as estruturas naturais
do corpo.
Arterial: Fase em que, o contraste é visualizado nas artérias, destacando a
perfusão arterial e permitindo a identificação de possíveis áreas de estenose ou
obstrução.
Portal: É a fase onde, o contraste é visualizado nas veias portais, mostrando o
fluxo venoso no fígado e possibilitando a identificação de possíveis lesões
hepáticas ou tumores.
Excretora: Nessa fase, o contraste é visualizado nos rins e ureteres,
evidenciando a função renal e permitindo a identificação de possíveis lesões ou
obstruções.
É necessário notar que as fases e estruturas descritas são genéricas e pode
variar de acordo com o tipo de exame, protocolo e objetivo específico da
investigação.
Pré-contraste

Fases do contraste

Atividade proposta 2:
A urografia excretora é um exame radiológico que estuda
morfologicamente o sistema urinário. Este exame é indicado em
pacientes que apresentam patologias como cálculo renal, cálculo uretral,
traumatismo renal, hipertensão, massa abdominal ou pélvica, dor no
flanco, infecções do trato urinário, insuficiência renal e hematúria. Quais
são os procedimentos para a realização do exame? Mencione o
posicionamento do paciente, qual meio de contraste deve ser utilizado,
qual o tempo para a realização de cada radiografia.
O preparo para o exame de urografia excretora exige jejum de 8 horas e
também pode ser necessário tomar um laxante na forma de comprimido ou
líquido na noite anterior ao procedimento.
Durante o exame de urografia excretora
Isso é o que acontece durante uma urografia excretora:
•Algumas imagens são feitas antes do contraste ser injetado;
•O contraste é injetado, geralmente em uma veia do braço, seguido por
imagens estáticas adicionais;
•Você deve ficar quieto e pode ser solicitado a não respirar por alguns
segundos enquanto as imagens são feitas;
•Conforme o material de contraste é processado pelos rins, uma série de
imagens é obtida para determinar seu tamanho e para visualizar o trato urinário
em ação quando começa a esvaziar;
•Pode ser solicitado que você se vire de um lado para o outro e mantenha
várias posições diferentes para permitir que o radiologista capture
visualizações de vários ângulos;
•Perto do final do exame, pode ser solicitado que você esvazie a bexiga para
que uma radiografia adicional possa ser feita na bexiga após o esvaziamento.
Quando o exame for concluído, pode ser solicitado que você espere até que o
radiologista determine que todas as imagens necessárias foram obtidas.
Uma urografia excretora geralmente é concluída em uma hora. Porém, como
alguns rins funcionam mais devagar, o exame pode durar até quatro horas.
O posicionamento para o exame de urografia excretora é feito com o paciente
deitado de barriga para cima e sem anestesia. É feito um Raio X abdominal
antes do início do exame. Depois de ser injetado um contraste, são feitos
novos exames de Raio X, onde o médico conseguirá ver todo o trato urinário
(por onde passou o contraste, que será eliminado pela urina)
O EED (Esôfago, estômago e duodeno) tem por objetivo estudar
radiologicamente o funcionamento do esôfago distal, do estômago e do
duodeno. Entre as principais indicações clínicas estão gastrite aguda ou
crônica, hérnia de hiato, divertículos, úlceras pépticas, bezoares e
carcinoma. Suponhamos que você recebeu um paciente adulto, do sexo
masculino, para a realização do EED através da radiologia convencional,
quais são os procedimentos a serem seguidos para a realização do
exame? Mencione o posicionamento do paciente, qual meio de contraste
deve ser utilizado, qual o tempo para a realização de cada radiografia.

O EED ou Estudo Contrastado de Esôfago-Estômago-Duodeno é um


procedimento que avalia o tamanho, a forma e a funcionalidade do esôfago,
estômago e uma porção do intestino delgado. É indicado principalmente em
casos de distúrbios digestivos (como refluxo gastroesofágico ou vômitos).
O exame utiliza um meio de contraste ingerido pela boca, chamado bário.
O paciente precisará beber o contraste de bário, que é um líquido branco, que
fará com que o esôfago, estômago e o intestino sejam visualizados na tela de
raios X.
Várias radiografias serão tiradas durante e após a ingestão do elemento
químico.
Será necessário que o paciente fique em diferentes posições para ver a
anatomia correta.
A avaliação dura em média 15 minutos. Preparo:
CRIANÇAS ATÉ 2 ANOS
Bebê: Trazer uma mamadeira vazia com bico largo (p/tomar o contraste); trazer
outra mamadeira (preparada), opcional para o tomar após o exame.
Crianças até 2 anos: 4 horas de jejum – intervalo de mamada (É
INDISPENSÁVEL).
Se possível vir 2 acompanhantes p/ajudar a segurar o bebê (atenção:
acompanhante não pode ser gestante).
*O contraste é semelhante a um iogurte e/ou danone. ADULTOS
Jejum de 6 horas.
OBS. Exames contrastados devem ser realizados após os demais exames
(Coleta, Densitometria e demais exames radiológicos) ou com intervalo de 1
semana.
Posicionamento: Na primeira fase, será realizada a projeção AP e perfil do
esôfago. Na segunda, a projeção do esôfago em oblíqua (OAD). Na 3ª
deglutição, a projeção perfil (P). Em seguida, é aconselhável o estudo da
válvula cárdia. Posteriormente, o paciente tomará o restante do contraste,
podendo chegar até 350ml, dependendo da estrutura gástrica do indivíduo,
então, serão realizados estudos do estômago. O duodeno deverá ser estudado
cheio e vazio antes que haja extravasamento para as alças jejunais; assim,
Será necessário colocar o paciente em trendelemburg. O exame tem a duração
de 2 a 3 horas.
(A posição de Trendelenburg é uma variação da posição de decúbito dorsal
onde a parte superior do dorso é abaixada e os membros inferiores são
elevados).

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