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ULTRASSONOGRAFI

A
DISCIPLINA: BASES DIAGNOSTICAS
Alunas:
Daniela Larissa
Ellen Moreira
Mariana
Sara Dornelas
Vanessa Carla
Viviane Viana
História do ultrassom
O uso do ultrassom na medicina começou durante a 2ª Guerra
Mundial em vários centros médicos ao redor do mundo.
O trabalho do médico Karl Theodore Dussik, na Áustria, em
1942, sobre a investigação ultrassonográfica da transmissão
cerebral, fornece o primeiro trabalho publicado sobre
ultrassom médico.
Embora outros trabalhadores nos EUA, Japão e Europa
também tenham sido citados como pioneiros, o trabalho do
professor Ian Donald e seus colegas em Glasgow, em meados
da década de 1950, contribuiu muito para facilitar o
desenvolvimento de tecnologias e aplicações práticas do
ultrassom.
O que é o ultrassom?

 A ultrassonografia (USG) é um procedimento não


invasivo para visualização dos tecidos moles do corpo
pelo registro do reflexo de ondas sonoras inaudíveis
direcionada para os tecidos.
 é um método de diagnóstico por imagem que detecta
doenças e/ou variações anatômicas com base na
forma, tamanho e textura das estruturas (órgãos)
avaliadas
 Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem
(como o raio X, a tomografia computadorizada e a 
ressonância magnética), a ultrassonografia é uma técnica que
não emprega radiação ionizante para a formação da imagem.
 Na ultrassonografia são emitidas ondas de som em alta
frequência (inaudíveis) que fazem os tecidos vibrarem, e essa
vibração dos tecidos é captada pelo aparelho instantaneamente
para a formação das imagens.
Exame ultrassonográfico
Modo M (movimento):
 Válvulas cardíacas.

 Modo B (bidimensional):
Cardíaca; fetal, abdominal etc.

 Modo 3D (tridimensional):
Fetal.

 Mapeamento colorido de fluxo (Doppler): Determina


o fluxo em cores (fluxo turbulento, refluxo,
velocidade).
Método doppler:
 O efeito Doppler, acompanha o
movimento, e pode ser associado à USG
para produzir imagens duplas
(ecodoppler).

 O ecodoppler permite visualização


anatômica dos vasos sanguíneos e uma
representação gráfica das características
do fluxo sanguíneo (velocidade, direção e
distúrbios do fluxo).
Indicações diagnósticas
Obstetrícia e ginecologia.
Cardiologia.
Anormalidades do rim.
Fígado e vesícula biliar
Pâncreas e baço.
Linfonodos.
Tireoide.
Vasos sanguíneos periféricos.
Outras estruturas: demonstrar ascite, abscessos, tumores retro peritoneais e sinais de apendicite
Procedimento
• Um gel é aplicado na pele, na área a ser examinada.
• O ultrassonografista segura o transdutor movimentando
sobre a área específica e visualiza a imagem no monitor.
• O exame na região abdominal exige controle da respiração.
• As imagens selecionadas são gravadas.
• Alguns exames exigem jejum, ou que a bexiga esteja cheia.
• Seguir diretrizes do serviço
Benefícios e riscos
• É um procedimento não invasivo, sem risco de radiação para o
paciente e examinador.
• Requer pequeno ou nenhum preparo do paciente.
• Até onde se sabe, o exame pode ser repetido quantas vezes for
necessário, sem causar danos para o paciente.
• Não requer injeção de meios de contraste e nem a ingestão de
substâncias opacas.
Tipos de ultrassom

◦ Existem diversos tipos de exames de ultrassom;

◦ como de mamas, fetal, abdominal, pélvico, e dentro destes tipos existem ainda subtipos, cada um com
diferentes objetivos.
Qual o preparo do paciente para fazer um
exame de ultrassom?
◦ O preparo para o exame pode variar dependendo do tipo de ultrassom.
◦ A avaliação do abdómen, por exemplo, necessita de seis horas de jejum para que a vesícula
biliar se apresente adequadamente distendida e que não exista interposição de resíduos
alimentares entre a parede do abdome e os órgãos profundos pâncreas/retroperitôneo.
◦ Além da necessidade da bexiga cheia para que os órgãos pélvicos possam ser avaliados
(próstata e vesículas seminais/útero e ovários).
◦ "Outro exame que exige preparo é o estudo endovaginal para pesquisa de endometriose 
profunda, sendo necessário o uso de medicações laxativas e lavagem do reto (fleet-enema).
O que significa o resultado do exame?

• Quando o resultado do exame aparece negativo, é sinal de


que a região analisada não possui anormalidades
detectáveis.
• A depender da suspeita clínica, outro método de imagem
pode ser necessário para garantir a completa ausência de
patologia.
• Quando positivo, com descrição de alguma patologia, a
conduta clínica/cirúrgica pode ser implementada, a menos
que exista necessidade de um exame de imagem
complementar com melhor abrangência anatômica para
programação cirúrgica.
IMPORTANCIA DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM NO EXAME
A equipe presta assistência nos períodos pré, intra e pós-exame, é fundamental o preparo físico e
emocional do paciente, assim, deve-se promover ações que o torne mais confiante com a equipe e o exame.

As orientações quanto ao preparo físico, realização do exame, duração, pós-exame deve ser entregue por
escrito avaliando sempre o grau de entendimento do paciente e esclarecendo as dúvidas do mesmo.

Para Nischimura (1999), são atribuições específicas do Enfermeiro, orientar sobre o procedimento a ser
realizado, esclarecendo todas as dúvidas do paciente, verificar se ele encontra-se em jejum ou se ingeriu
quantidade de água suficiente para a realização do exame solicitado.

O planejamento e a execução da assistência de enfermagem no pré, trans e pós-exame deverá ser feito
pela Enfermeira ao paciente que será submetido à punção ou biópsia orientada por ultrassonografia.
Referências

◦ Alberto Lobo, radiologista do Fleury Medicina e Saúde, acesso em 13/03/2020.


◦ The British Medical Ultrasound Society (BMUS)

◦ http://www.unipvirtual.com.br/material/2014/SU-P0027/sld_2.pdf. acesso em 12/03/2020.

◦ https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/assistencia
-de-enfermagem-na-ultrassonografia/23114. Acesso em 13/03/2020.

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