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Bases Tecnológicas
● Materiais necessários ao exame clínico, geral e especializado;
● Medidas anatômicas;
● Técnicas de verificação de peso, altura e sinais vitais;
● Sinais vitais (parâmetros normais);
● Noções básicas de exames clínicos e exames físicos;
● Posições para exames;
● Técnicas básicas de Enfermagem em higiene, conforto e segurança do paciente para
realização dos exames;
● Normas e rotinas de registro e anotações em formulário padronizado;
● Prontuário (definição);
● Documentação do paciente;
● SAME;
● Noções básicas sobre os principais exames laboratoriais, radiológicos e especializados;
● Noções de Bioquímica;
● Normas técnicas e rotinas coleta de materiais para exames;
● Arrumação de cama hospitalar: cama aberta, cama fechada, cama de operado;
● Identificar e aplicar técnicas de manuseio correto de material estéril na realização de
exames; urocultura, coprocultura, hemocultura e biópsia.
● Prontuário (definição);
○ O principal objetivo do prontuário é facilitar a assistência ao paciente,
constituindo-se em um meio de comunicação entre os diferentes profissionais da
saúde e em um recurso indispensável para assegurar a continuidade do
atendimento, tanto durante uma internação como no período entre as consultas
de ambulatório. O prontuário é, também, uma fonte de dados e conhecimentos.
Estudos retrospectivos realizados por meio de consulta a prontuários têm sido
fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa médica e das demais áreas da
saúde. Além desses fins, o prontuário é um suporte para a área administrativa
do hospital, em seus aspectos financeiros e legais. Seus registros são cada vez
mais, documentos essenciais para a elucidação de questões jurídicas e éticas
cada vez mais frequentes, envolvendo pacientes, serviços de saúde e seus
profissionais.
● Documentação do paciente;
○ São documentos que informam a conclusão de uma etapa do
tratamento, do tratamento completo ou do falecimento do paciente.
● SAME;
○ O Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) tem por finalidade a guarda e
preservação do prontuário médico (dados pessoais, evolução clínica, exames,
radiografias etc.) e a elaboração de relatórios e boletins estatísticos referentes ao
Movimento Hospitalar.
● Noções de Bioquímica;
Materiais
● aparelho de monitor cardíaco
● eletrodos (alguns cabos com 5 eletrodos)
● luva de procedimentos
● gaze
● pasta em gel ( se necessário)
● aparelho para tricotomia (Prestobarba): é a retirada de pelo de uma determinada área
do corpo; conforme prescrição médica.
Procedimentos de Enfermagem
1. higienizar as mãos antes e após o procedimento
2. organizar o material à beira do leito do paciente.
3. identificar e aplicar o procedimento 4. respeitar a privacidade do paciente.
5. retirar os adornos, se presentes.
6. fazer a higienização do local, para retirar sujidade/ oleosidade da pele.*
7. fizer anotação de enfermagem
8. encaminhar material contaminado voará expurgo
9. deixar a unidade em ordem.
● Sinais vitais
● Qualquer divergência nesses sinais significa que algo está errado.
Bandeja
- estetoscópio
- esfigmomanômetro
- álcool
- algodão
- termômetro
- caderno para anotações
Eletrocardiograma.
ECG
O que é ECG?
O eletrocardiograma, ou ECG, é um exame feito para avaliar a atividade elétrica do
coração, observando, assim, o ritmo, a quantidade e a velocidade das suas batidas. Este exame
é feito por um aparelho que desenha gráficos sobre estas informações do coração, e, caso haja
alguma doença, que são interpretadas pelo clínico geral ou cardiologista, podem estar
alterados.
O ECG é simples e rápido e é considerado normal quando são identificados 60 a 100
batimentos por minuto. É considerado alterado, quando são identificados menos de 60
batimentos ou mais de 100 batimentos por minuto, devendo ser avaliado cada caso pelo
cardiologista e definido se há indicação de realizar outros exames complementares para avaliar
o funcionamento do coração.
Quando é indicado?
Por ser um exame que avalia a atividade do coração, verificando a frequência de
batimentos cardíacos por minuto. Esse exame pode ser solicitado durante uma consulta de
rotina ou para investigar a presença de doenças infecciosas, como por exemplo:
● Arritmias cardíacas: que podem acontecer por batimentos cardíacos acelerados,
lentificados ou fora de hora, que podem apresentar sintomas como palpitações, tonturas
ou desmaios;
● Infarto agudo do miocárdio: que podem ser a causa de dor ou queimação no peito,
tontura e falta de ar;
● Inflamação das paredes do coração: Causada por pericardites ou miocardites, que
podem ser suspeitas quando há dor no peito, falta de ar, febre e mal estar;
● Sopro cardíaco: devido a alteração das valvas e nas paredes do coração, que,
geralmente, causam tonturas e falta de ar;
● Parada cardíaca: neste caso, o coração perde a sua atividade de contração e, se não for
rapidamente revertida, causa a morte.
O ECG é solicitado também pelo cardiologista para acompanhar a melhora ou piora das
doenças.
Essa transmissão elétrica pode ser captada e medida por meio de eletrodos, fixados em pontos
específicos do nosso corpo, e transformada em marcação e traçados, que poderão ser
interpretadas seguindo alguns padrões. Assim, é possível comparar a atividade cardíaca do
paciente na busca por doenças ou para verificar se sua situação está normalizada.
Derivações periféricas
As derivações periféricas de um eletrocardiograma são classificadas em bipolares e unipolares
aumentadas. Ambas foram descritas por Willem Einthoven.
Derivações precordiais
As derivações precordiais, por outro lado, caracterizam o potencial elétrico absoluto em regiões
torácicas bem definidas próximas ao coração.
São seis as derivações do tipo precordiais:
● V1- localizada no quarto espaço intercostal direito, registra o potencial dos átrios
esquerdo e direito, parte do septo interventricular e do ventrículo direito (parede
anterior).
● V2 - localizado no quarto espaço intercostal esquerdo, é característica por apresentar
pequena positividade e em seguida grande negatividade, assim como o V1.
● V3 - localizada entre a V2 e V4, mais especificamente no septo interventricular.
Caracteriza QRS isodifásico, geralmente.
● V4 - localizada no ápice do ventrículo esquerdo, apresenta uma fase inicial positiva
(ativação do ventrículo direito).
● V5 - localizado na linha axilar anterior do quinto espaço intercostal esquerdo, possui
pequena negatividade inicial seguida de grande positividade, podendo haver ou não
negatividade terminal.
● V6 - localizado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média, possui as
mesmas características que V5 (resultado da despolarização do septo).
Cuidados de Enfermagem
Para que o exame seja bem sucedido, alguns cuidados com o paciente ECG são necessários.
O passo mais importante é assegurar que a pele do paciente esteja em contato com o eletrodo
sem obstruções, pois o registro dos impulsos elétricos é item mais importante para a realização
do exame. Portanto, os cuidados com o paciente são fundamentais.
Estes cuidados com o paciente ECG apesar de ser simples, são essenciais para a realização de
um bom exame.
● Normas e rotinas de registro e anotações em formulários padronizados; EXEMPLOS DE
ROTINAS: Registro dos atendimentos de enfermagem; ... MODELO PADRÃO DE
NORMAS E ROTINAS ... Preencher formulário com número do novo lacre.
● Modelo padrão em normas e rotinas;
● Manual de normas e rotinas;
● Prontuário;
● Documentos do paciente;
● Documentos básica e exames anteriores;
● Documentos armazenados manualmente
● Documentos eletrônicos
● SAME
http://se.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/MODELO-
NORMASROTINAS-E-POP.pdf
● Cama fechada: é aquela que está desocupada, aguardando a chegada do paciente (leito
vago).
● Cama aberta: é aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode deambular
(leito ocupado).
● Cama com paciente: é a cama ocupada com um paciente que não pode deambular. Ex.:
Paciente com hemorragia, gestante com deslocamento de placenta, cirurgia de coluna.
● Cama para operado: é feita para receber o paciente que está na sala de cirurgia ou em
exames sob anestesia.
Matéria do dia
Documentação
Nesse tópico abordaremos a importância e os procedimentos essenciais relacionados ao
prontuário, anotações de enfermagem, passagem de plantão, admissão, alta e transferência de
pacientes.
Prontuário
Prontuário é o conjunto de documentos escritos que identificam o paciente, registam a
evolução da doença, os tratamentos prescritos e cuidados de enfermagem executados, bem
como a s condições da alta.
Nele deve estar registrada a descrição concisa da história clínica do paciente e da
família, seus hábitos e antecedentes pessoais, sua condição física e estado mental, o
diagnóstico médico e de enfermagem, e o resultado dos exames realizados.
O prontuário é útil para o paciente, equipe médica, equipe de enfermagem e outros
profissionais envolvidos no processo de atendimento.
Valor do Prontuário
1. Auxilia no diagnóstico e tratamento;
2. Constitui valioso material para ensino;
3. Oferece dados e informações para pesquisas e estatística;
4. É documento para fins legais.
Anotações de Enfermagem
o registro feito pela equipe de enfermagem no prontuário do paciente, deve abranger as
condições bio-psico-sócio-espirituais e todos os fatos ocorridos com o paciente, permitindo dar
condições para a continuidade dos cuidados:
● assistência prestada
● exames realizados
● justificativa da não realização dos exames e cuidados planejados ● reação do paciente
frente aos tratamentos e exames.
Finalidade
1. Estabelecer uma efetiva comunicação entre a equipe de enfermagem e demais
profissionais envolvidos na assistência ao paciente.
2. Servir de base para a elaboração do plano de assistência ao paciente.
3. Construir uma fonte de subsídios para a avaliação da assistência prestada.
4. Acompanhar a evolução do paciente.
5. Construir um documento legal tanto para o paciente quanto para a equipe de
enfermagem, referente à assistência prestada.
6. Contribuir para o ensino e pesquisa da enfermagem.
O que anotar?
Uma anotação só é considerada um instrumento importante quanto o seu conteúdo
fornece informações que facilitam a continuidade da assistência ao paciente por todos os
profissionais.
Devem ser anotados os cuidados prestados, as reações, as dificuldades, ocorrências e
outras informações de interesse.
Todos os dados devem ser registrados imediatamente após ocorrência, para não ferir a
sequência dos fatos. Nunca antes ou depois, obedecendo os seguintes requisitos:
1. Exatidão: os fatos devem ser anotados com precisão e veracidade. A omissão de dados
ou registro errado demonstra inexatidão.
2. Brevidade: toda anotação deve ser objetiva e completa. Eliminar palavras
desnecessárias, com “paciente”, porque é sobre ele que obviamente está sendo
anotado.
3. Legibilidade: a anotação deve ser feita de forma nítida e à tinta, pois o lápis não
fornece um registro permanente.
4. Identificação: logo após a anotação o profissional deve assinar seu nome seguido do n
do COREN. Sendo aluno, colocar seu nome e a instituição de ensino.
Passagem de Plantão
A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as
equipes de enfermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas. Pode
ser considerada um elo de ligação no processo de trabalho da enfermagem com o outro turno
subsequente. É esta ligação que assegura a continuidade da assistência.
Admissão
O ideal é que a admissão seja feita pelo (a), que fará o histórico de enfermagem:
entrevista e exame físico.
Regras gerais
A maneira de receber um paciente depende da rotina de cada hospital. Em qualquer
caso, porém, o atendimento deverá ser afável e gentil, e feito por alguém que possa dar todas
as informações necessárias:
1. Mostrar todas as dependências do hospital e explicar as normas e rotinas: local e hora
do banho, refeições, visita médica, de enfermagem e de familiares, repouso e recreação,
serviços religiosos e pertences pessoais necessários.
2. Relacionar e guardar roupas e valores, seguindo a rotina local.
3. Apresentar à equipe de enfermagem e companheiros de quarto ou enfermaria.
4. Se necessário, encaminhar ao banho de admissão e vestir roupa apropriada.
5. Preparar o prontuário.
6. Comunicar ao serviço de nutrição e demais serviços interessados.
7. Verificar sinais vitais, peso, altura e anotar no relatório.
8. Fazer as anotações de enfermagem referentes a hora de entrada, condições de chegada
(deambulando, de maca, em cadeira de rodas), sinais e sintomas observados,
acompanhante, orientações dadas.
Alta
A alta do paciente, devido a implicações legais, deve ser dada por escrito e assinada pelo
médico.
Tipos de alta
1. Alta hospitalar ou melhorada: aquela dada pelo médico porque o paciente está em
condições de deixar o hospital.
2. Alta a pedido: aquela que o médico concede a pedido do paciente ou responsável,
mesmo sem estar devidamente tratado. O paciente ou responsável por ele assina o
termo de responsabilidade.
3. Alta condicional ou licença médica: aquela concedida ao paciente em ocasiões especiais,
com a condição de retornar na data estabelecida (Dia das Mães, Natal). Também deve
ser assinado o Termo de Responsabilidade.
Papel da enfermagem
1. Avisar o paciente com antecedência;
2. Dar ao paciente ou a alguém responsável por ele orientações precisas sobre os cuidados
pós-alta (ex.: repouso, dieta, medicamentos, retorno);
3. Avisar a família, e preencher o aviso de alta;
4. Providenciar os medicamentos necessários;
5. Avisar o Serviço Social ou interessar-se pela situação do paciente após a saída do
hospital;
6. Reunir os pertences do paciente e providenciar sua roupa;
7. Fazer as anotações de enfermagem, contendo: a hora da saída, tipo de alta, condições
do paciente, presença ou não de acompanhante e orientações;
8. Entregar o prontuário completo, no local destinado.
Transferência
A transferência do paciente é feita da mesma maneira que a alta. Deve-se avisar os diversos
serviços, conforme rotina.
A unidade para onde o paciente será transferido deverá ser comunicada, a fim de que esteja
preparada para recebê-lo.
Normas gerais
1. Informar o paciente sobre o exame que deverá ser feito, suas finalidades, métodos de
coleta e necessidade de sua colaboração, minimizando preocupações, ansiedade e
morosidade na realização dos mesmos.
2. Empregar frascos ou recipientes adequados e com tampas perfeitamente ajustáveis.
3. Lavar corretamente as mãos antes e após a coleta do material e usar luvas.
4. Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar:
● Nome do paciente e o número de registro geral;
● Número da enfermaria, leito, quarto ou apartamento;
● Exame solicitado;
● Data e hora da coleta;
● Médico requisitante;
● Pessoa responsável pela coleta do material;
● Caso haja necessidade de mais amostras, enumerar os frascos (exemplo:
hemocultura).
5. Colher o material segundo a técnica ou método indicado.
6. Manter a parte externa dos frascos limpos e orientar o paciente para que não o
contamine ao fazer uso do mesmo.
7. Todo material coletado deve seguir imediatamente para o laboratório, acompanhado da
respectiva requisição.
● Caso seja impossível o encaminhamento imediato do material ao laboratório,
seguro orientações ou rotinas estabelecidas pelo responsável ou pelo bioquímico.
8. Efetuar registro no prontuário do paciente, constando: horário, tipo de material colhido e
exame solicitado. Assinar.
Coleta de Urina
Simples, pesquisas diversas
1. Instruir o paciente sobre o exame.
2. Fazê-lo urinar em recipiente limpo e seco, previamente rotulado.
3. Enviar ao laboratório com a requisição.
Parcial de urina
1. Instruir o paciente sobre o exame.
2. Solicitar que faça lavagem externa (ou fazê-la).
3. Fazê-lo urinar em recipiente limpo, orientando-o para que despreze o primeiro jato.
Volume mínimo 10 ml.
4. Se necessário, calçar as luvas e transferir a urina para o recipiente previamente
rotulado.
5. Enviar imediatamente ao laboratório a amostra com a requisição.
Urina para cultura
1. Seguir a mesma técnica de coleta para exame parcial de urina, empregando-se frasco
estéril.
2. De preferência o paciente deve urinar diretamente no frasco. Não sendo possível, fazêlo
urinar em cuba-rim esterilizado e transferir a urina para o frasco estéril.
Urina de 24 horas
1. Instruir o paciente sobre o exame, a fim de obter a sua cooperação.
2. Preparar recipiente adequado, com capacidade de 2.000 ml.
3. Desprezar a primeira micção da manhã, anotando a hora.
4. Colher todas as outras micções, inclusive a primeira da manhã seguinte, até completar
24 horas.
5. Enviar toda a urina, ou uma amostra ao laboratório.
● Para a amostra de 24 horas deve-se misturar toda a urina e pegar uma amostra
de uns 10-20 ml, anotando na etiqueta o volume total de 24 horas.
6. Em se tratando de Clearance de Creatinina, colher a urina de 24 horas ou de 3 períodos.
Ao completar 24 horas, colher 5 ml de sangue em tubo seco (não precisa ficar em
jejum). Pesar e medir a altura do paciente e anotar na requisição.
Glicosúria
1. Entregar ao paciente a comadre limpa e seca, ou cuba-rim e pedir que avise tão logo
urinar.
2. Calçar as luvas
3. Retirar (cortar) 1 cm de GLICOFITA.
4. Mergulhar por um minuto, a ponta da fita na urina e comparar a cor da fita com a cor
padrão.
5. Tirar as luvas e lavar as mãos.
6. Registrar o resultado no relatório e tomar as medidas previstas caso o paciente deva
receber insulina, de acordo com a glicosúria apresentada.
Observações
1. Instruir o paciente sobre a conveniência de não evacuar a comadre em que deve ser
colhida a urina para exame; levar-lhe duas comadres, se for o caso, e colher a urina em
primeiro lugar.
2. O ideal é sempre enviar ao laboratório a primeira urina da manhã.
3. Caso a coleta não possa ser feita sem contaminação, em virtude do período menstrual
ou secreção vaginal abundante, avisar o laboratório.
4. Cuidar para não contaminar o recipiente.
5. Sempre enviar junto com o material a requisição do exame.
6. Na impossibilidade de encaminhar o material diretamente para o laboratório, guardá-lo,
devidamente protegido, na geladeira.
7. Em crianças, emprega-se o coletor de urina bem ajustado aos órgãos genitais.
8. Efetuar sempre a lavagem cuidadosa das mãos e usar luvas.
Coleta de Escarro
Método
1. Instruir o paciente sobre o exame a ser feito.
2. Colher a amostra em jejum, depois de o paciente ter enxaguado a boca com água (o
paciente deverá tossir ou escarrar, não apenas cuspir no recipiente).
3. Enviar ao laboratório, com a requisição.
Observações
1. Se desejar um espécime estéril, use recipiente esterilizado.
2. Instruir o paciente para não contaminar o lado externo do recipiente com escarro.
3. A amostra de escarro pode ser coletada em qualquer momento do dia, desde que não
esteja misturada com alimentos. O ideal é sempre pela manhã, logo ao acordar.
Coleta de Exsudato
Método
1. Orientar o paciente a respeito do exame.
2. Após lavar as mãos, calçar as luvas esterilizadas.
3. Passe o cotonete, estilete ou "swab" na região indicada, colhendo uma amostra
significativa do material solicitado.
4. Recolocar o instrumento de coleta no frasco ou tubo e tampa-lo devidamente.
5. Enviar ao laboratório, com a requisição.
6. Tirar as luvas e lavar as mãos.
7. Anotar o cuidado.
Obs.: Em se tratando de coleta de pus de uma ferida, o procedimento antecede a
realização do curativo. Retiram-se as gazes com pinça, colhe-se o material e após a
coleta, efetua-se o curativo.
Coleta de Sangue
Solicitados com grande frequência, tanto nos ambulatórios como nas unidades de internação,
os exames de sangue possuem um significativo valor no diagnóstico e na avaliação terapêutica.
Para alguns exames é necessário jejum de 12 horas, como por exemplo: dosagem de
hormônios, de proteínas totais, colesterol e triglicerídeos, albuminas, ácido úrico, alguns
exames de sorologia e imunologia, especialmente o de Rubéola.
Outros exigem que o sangue seja colhido com anticoagulante (EDTA - Ácido tetra acético
etileno diamino). Ex.: hemograma, coagulograma, gasometria.
Já nos exames bacteriológicos para hepatite, sífilis, AIDS e outros, não se faz necessário jejum,
nem anticoagulante.
MATERIAL
Bandeja contendo:
● Seringa de 5 ou 10 ml ou tubo "vacutainer".
● Agulha 25x8 ou 9.
● Luvas de procedimentos.
● Garrote.
● Algodão.
● Álcool a 70%.
● Saco plástico para resíduos.
● Frascos ou tubos rotulados, adequados ao exame. ● Requisição.
Método.
1. Instruir o paciente sobre o exame.
2. Preparar o ambiente, providenciando boa iluminação.
3. Lavar as mãos.
4. Colocar o material na mesa-de-cabeceira, de modo a facilitar seu acesso.
5. Posicionar o paciente, se possível sentado ou deitado em decúbito dorsal, apoiando o
braço, de modo a mantê-lo confortável e facilitar a visualização das veias.
6. Calçar as luvas.
7. Palpar e selecionar a veia a ser puncionada, no antebraço ou na mão.
8. Prender o garrote aproximadamente 5 cm acima do local da punção e pedir para que
feche a mão.
9. Fazer anti-sepsia da área com algodão embebido em álcool, retorno venoso, para
estimular o aparecimento das veias.
10. Deixar o algodão na bandeja ou segurá-lo com o dedo mínimo.
11. Com o polegar da mão não dominante fixar a veia, esticando a pele abaixo do ponto da
punção.
12. Segurar a seringa horizontalmente, com a mão dominante, mantendo o indicador sobre
o canhão da agulha.
13. Introduzir a agulha com o bisel e a graduação da seringa voltados para cima. - a
agulha deve penetrar na veia aproximadamente 1 cm e ser mantida num ângulo de
15°.
14. Aspira a seringa com a mão que fixava a veia. Isto evitará movimentos desnecessários
e deslocamento da agulha. Se usar vacutainer aguardar seu enchimento.
15. Após a coleta do sangue necessário, pedir para o paciente abrir a mão, desprender o
garrote e remover a agulha, com movimento único e suave, apoiando o local com
algodão embebido em álcool.
16. Para facilitar a hemostasia, fazer leve pressão no local da punção com o algodão
embebido em álcool.
17. Desconectar a agulha da seringa. Fazer com que a amostra de sangue escorra
vagarosamente pela parede do tubo, evitando a hemólise.
- Se o frasco tiver anticoagulante, agitá-lo levemente, para misturar bem o conteúdo.
18. Observar a hemostasia no local e desprezar o algodão no saco plástico.
19. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
20. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
21. Tirar as luvas e lavar as mãos.
22. Enviar o material ao laboratório com a requisição.
23. Anotar o cuidado, descrevendo as observações.
Observações
1. Na escolha da veia para punção, procurar locais isentos de feridas, queimaduras,
traumatismos e hematomas.
2. Não bater com os dedos para que a veia apareça. Pedir que o paciente abaixe a mão ou
o braço, e/ou abra e feche a mão.
3. Qualquer veia acessível pode ser puncionada, preferencialmente as dos membros
superiores.
4. Para evitar movimentos da veia, preferir puncionar-lá na bifurcação.
5. Evitar movimentos desnecessários e traumatismo venoso, mantendo até o final do
procedimento a mão na seringa que puncionou a veia.
6. Se o bisel da agulha não penetrou a veia, introduzi-lo mais, e se não refluir sangue,
puncionar outra veia.
7. Se a agulha transfixar a veia, retrocede-la para que penetre na luz do vaso.
8. A pele do paciente deve estar aquecida. Se estiver muito fria não tentar a punção
venosa sem antes aquecê-la com água morna ou compressas quentes, promovendo a
dilatação da veia.
9. Quando as veias colabam, retirar o garrote e recolocá- lo novamente.
Vacutainer
O sistema de coleta à vácuo oferece maior segurança para o coletor e conforto para o paciente
porque a punção venosa é menos traumática e dolorosa.
Coleta de Fezes
Pesquisas de parasitas intestinais (parasitológico)
1. Instruir o paciente sobre o exame.
2. Preparar um pote ou latinha bem limpa, rotular e tampar.
3. Fazer o paciente evacuar em comadre limpa.
4. Calçar luvas.
5. Colher pequenas quantidades de fezes com uma espátula, desprezando as fezes da
borda e depositando-as no centro do recipiente.
- Em pessoas incapazes de evacuar na comadre, colher as fezes em fralda ou
pano.
- Se o paciente puder, deixe que ele prepare a amostra.
6. Enviar ao laboratório com a requisição.
7. Tirar as luvas e lavar as mãos.
Observações
1. Instruir o paciente sobre a conveniência de não urinar em comadre que deve servir para
colheita de fezes .
2. Em se tratando de crianças, colher o material da própria fralda.
3. Cuidar sempre para não contaminar externamente o recipiente.
4. Quando solicitadas 3 amostras de fezes, colhê-las em dias alternados, enumerando-as,
enviando cada amostra ao laboratório.
5. Após exames radiológicos contrastados, aguardar 3 ou 4 dias, para eliminar o contraste,
para não colher as fezes.
Revisão
Documentação
● Prontuário
○ SAME: (serviços de arquivo médico e exames); de 5 a 10 anos o prontuário pode
ficar guardado.
○ Valor do prontuário **(pergunta de prova)
● Anotação de enfermagem Como anotar?
○ Exatidão, brevidade, legibilidade e identificação. ● Passagem de plantão
○ Ligação que assegura a continuidade da assistência; um enfermeiro vai informar
ao enfermeiro do próximo turno, os procedimentos feitos, caso tenha alguma
ocorrência, informar ao funcionário do próximo turno.
● Admissão
Regras gerais:
○ Cofre na sala da gerente de enfermagem para guardar os pertences de pacientes
que veio ao hospital pelo resgate, bombeiros, SAMU e etc; pacientes que vieram
sem acompanhante para entregar os pertences.
Obs.: Nunca relatar que os adornos ou )pertences do paciente), são jóias de
valor, especificar pedras preciosas; relatar os adornos conforme a cor se
apresenta, caso haja pedras especificar somente pela cor. Ex.: Entregue um par
de brincos da cor dourada; Entregue um anel da cor prateada com uma pedra
na cor vermelha.
● Observar o paciente da cabeça aos pés, anotar tudo que ver de diferente.
Revisão
Admissão
Data: 29/11/21 - 13:52h. Admitido nesta unidade no 4a andar - clínica médica/ cirurgia, com
HD: provável prostatectomia; acompanhado pela sua esposa, em cadeira de rodas. Orientado
em tempo e espaço, comunicativo. Apresenta hematoma no MDS na região posterior do braço
por volta de 50% de tamanho; escoriação no MIE na região da panturrilha. Refere no período
da manhã em sua residência dois episódios de êmese. Nega: cardiopatia, DM, HAS, alergias a
medicamentos, alimentos. Faz uso de tabagismo há mais ou menos 45 anos, bebe socialmente
nos finais de semana. SSVV: PA 130/90; FC 68 bom; FR 17 mov/min SpO2 98%; T° 36,8. Ass.