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Guarulhos
2023
Aline Dantas de Oliveira
Bianca Rocha de Santana
Gabriella Ciriaco da Cruz
Debora da Silva Brito
Denise Elias Ferreira
Sabrina França de Oliveira
Guarulhos
2023
SUMÁRIO
2. Hepatite A …………………………………………………..1
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo
digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde
aos órgãos anexos.
Veja no quadro abaixo os órgãos que compõem cada parte do Sistema Digestório.
Partes Descrição
Tubo digestório
Boca, faringe e esôfago.
alto
Tubo digestório
Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
médio
Tubo digestório Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva
baixo sigmoide e o reto).
Órgãos anexos Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
A seguir estão apresentadas mais informações e detalhes sobre cada um dos
componentes do Sistema Digestório.
Tubo Digestório Alto
Boca
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma
cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva,
produzida pelas glândulas salivares.
A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que
fecha o orifício de comunicação com a laringe.
Esôfago
Estômago
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela
digestão das proteínas.
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração,
separada dele somente pelo diafragma.
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte
mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região
estreita, recebe o nome de "piloro".
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões
do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um
desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o
surgimento de feridas (úlcera gástrica).
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo,
o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e
fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa),
chegue ao intestino delgado.
Intestino delgado
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e
armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que
emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele
contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa
forma favorece a neutralização do quimo.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram
absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com
bactérias. Esta pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso.
Tubo Digestório Baixo
O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes
componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o
reto.
Intestino grosso
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente,
transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por
onde são eliminadas as fezes.
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo,
passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa
fecal. Sendo, portanto, importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a
formação das fezes. Bianca Rocha
Hepatite A
A Hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também
conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma
doença de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com
a idade.
TRANSMISSÃO
A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem
grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento
básico e de higiene pessoal (OMS, 2019). Outras formas de transmissão são o
contato pessoal próximo (intradomiciliares, pessoas em situação de rua ou entre
crianças em creches), contato sexual (especialmente em homens que fazem sexo
com homens -HSH).
SINAIS E SINTOMAS
EXAMES DIAGNÓSTICO
É possível também fazer a pesquisa do anticorpo IgG para verificar infecção passada
ou então resposta vacinal de imunidade. De qualquer modo, após a infecção e
evolução para a cura, os anticorpos produzidos impedem nova infeção, produzindo
uma imunidade duradoura.
PREVENÇÃO
• Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do
preparo de alimentos);
• Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos
crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
• Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos,
frutos do mar e peixes;
• Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
• Usar instalações sanitárias;
• No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições
fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de
objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água
sanitária.
• Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou
próximo de onde haja esgoto;
• Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
• Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal
antes e após as relações sexuais.
Vacina
A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de
prevenção contra a hepatite A.
A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização.
Atualmente, faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses de
idade (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos – 4 anos,
11 meses e 29 dias).
É importante que os pais, cuidadores e profissionais de saúde estejam atentos para
garantir a vacinação de todas as crianças.
Bianca Rocha
Úlcera peptica
Definição
Lesão circunscrita na mucosa do terço inferior do esôfago. do estômago, do duodeno
ou do jejuno. Ocorre em duas formas principais: úlcera duodenal e úlcera gástrica (as
duas formas são crônicas).
Úlceras duodenais: representam cerca de 80% dos casos de úlcera péptica, acometem
a porção proximal do intestino delgado e sua evolução é crônica,caracterizada por
remissões e exacerbações (cerca de 5% a 10% dos clientes que têm úlcera duodenal
desenvolvem complicações que precisam ser operadas).
Fisiopatologia
O Helicobacter pylori libera uma toxina que promove inflamação e ulceração da
mucosa.
Causas
H. pylori
Uso de antiinflamatórios não-esteróides (AINE) ou de glicocorticoides
Estados hipersecretórios patológicos
Fatores de risco
▸ Sangue tipo A (úlcera gástrica)
▸ Sangue tipo O (úlcera duodenal)
▸ Outros fatores genéticos
▸ Contato com agentes irritantes
▸ Tabagismo
▸ Traumatismo
▸ Fatores psicogênicos
Envelhecimento normal
Incidência
‣ Úlceras gástricas: mais comuns em homens de meia-idade e idosos, especialmente
pobres e desnutridos; a prevalência é mais elevada entre usuários crônicos de AAS ou
álcool.
‣ Úlceras duodenais: mais comuns em homens de 20 a 50 anos de idade
Anamnese
Períodos de exacerbação e remissão de sintomas, com as remissões durando mais do
que as exacerbações;
Histórico de fator predisponente;
Dor epigástrica esquerda descrita como azia (pirose) ou indigestão, acompanhada de
sensação de preenchimento ou de distensão;
Úlcera gástrica;
Perda recente de peso ou do apetite;
Náuseas ou vômitos;
Dor desencadeada ou agravada pelo ato de comer;
Úlcera duodenal;
Dor aliviada pelo ato de comer; pode ocorrer 1½ a 3 h após a ingestão de alimento;
Dor que acorda o cliente enquanto dorme;
Ganho de peso
Achados fisicos
Palidez
Dor à palpação do epigastrio 4
Peristalse hiperativa
Resultados de exames
• Laboratoriais
•Hemograma completo revela anemia
•Sangue oculto nas fezes
•Amostra de sangue venoso revela anticorpos contra H. pylori Leucocitose
•Níveis baixos de carbono 13 (C) expirado no teste de de- puração respiratória da uréia
•Nível sérico de gastrina em jejum (descarta a suspeita de síndrome de Zollinger-
Ellison)
Técnicas de imagem
•Deglutição de bário ou radiografias do trato GI alto ou do intestino delgado podem
revelar presença de úlcera.
•Radiografias do trato GI alto revelam anormalidades da mucosa.
Procedimentos diagnósticos
•Endoscopia GI alta ou esofagogastroduodenoscopia (EGD) confirmam a presença de
úlcera e possibilitam tológicas e biopsia para se descartar a possibilidade de provas ci-
•H. pylori ou câncer.
•Provas de secreção gástrica revelam hipercloridria
Tratamento
Sintomático
Lavado com soro fisiológico gelado, possivelmente contendo norepinefrina
(noradrenalina);
Laser ou cautério durante endoscopia;
Redução do estresse;
Abandono do tabagismo;
Evitar irritantes na dieta
Dieta zero se houver sangramento GI franco.
Medicação
• Para H. pylori:
•Amoxicilina, claritromicina e omeprazol.
Cirurgia
▸ Indicada para perfuração, falta de resposta ao tratamento conservador, suspeita de
câncer ou outras complicações
▸ O tipo varia segundo a localização e a extensão da úlcera; cirurgias principais:
vagotomia bilateral, piloroplastia e gastrectomia.
Consideração de enfermagem
Desfechos esperados para o cliente:
manter hidratação adequada;
manifestar sentimentos de maior conforto;
verbalizar compreensão da doença;
aderir ao esquema de tratamento.
Intervenções de enfermagem
▸ Administre os fármacos prescritos
▸ Proporcione seis refeições pequenas ou pequenas porções a cada hora, conforme
prescrição.
Dê apoio emocional.
Monitoração
Efeitos da medicação
Sinais vitais
Sinais e sintomas de sangramento
Controle da dor
Se o paciente tiver sido operado
Função e drenagem do tubo nasogástrico
Função intestinal
Estado de hidratação e nutrição
Local da ferida
Sinais e sintomas de alcalose metabólica ou perfuração
Orientações ao cliente
Aborde:
o distúrbio, o diagnóstico e o tratamento;
a administração, a dose e possíveis efeitos adversos dos medicamentos;
a recomendação para evitar medicamentos de venda livre, em especial AAS, produtos
que contenham AAS e anti-inflamatórios não-esteróides, a menos que o médico
aprove;
a recomendação contra a ingestão de cafeína e álcool durante as exacerbações;
as alterações apropriadas do estilo de vida;
as modificações da dieta.
Plano de alta
▸ Encaminhe o cliente a um programa antitabagismo, se for indicado.
Gabriella Ciriaco
DEFINIÇÃO
O que é Hemorragia digestiva alta?
Hemorragia digestiva alta é quando há sangramentos nas regiões que atuam na
digestão, como o esôfago, o estômago, o duodeno ou o intestino delgado. Essa
condição, geralmente, é percebida quando o portador vomita sangue ou apresenta
sangue nas fezes. Esta condição é emergencial, e demanda atenção médica imediata.
A internação do portador é comum.
As causas dessa falta de equilíbrio podem ser várias, entre elas: gastrite, úlcera gástrica
e péptica, abuso de medicamentos, e também pode acontecer com pessoas que
tiveram queimaduras graves, realizaram cirurgias intensas e/ou apresentam problemas
cardíacos.
Sintomas:
Sintomas da hemorragia digestiva alta
Os principais sintomas da hemorragia digestiva alta são: vômitos e fezes com sangue,
dificuldade na hora de engolir, queimação, dores no abdômen, síncope, fraqueza,
cansaço e perda de peso.
Tratamento
Tratamento da hemorragia digestiva alta
A hemorragia digestiva alta tem cura e o tratamento depende da identificação das
causas e a verificação de quanto sangue foi perdido pelo portador. Após definir essas
duas coisas, o tratamento pode ser indicado. Geralmente é feito através de
medicamentos orais e intravenosos e jejum de 48 horas, para dar tempo do órgão
digestivo.
Principais complicações
Como complicações da HDA, podemos ter anemia, fraqueza, astenia, sudorese e
pressão baixa. Felizmente, na maioria das vezes o sangramento cessa
espontaneamente. Mas, precisamos corrigir esta anemia, caso continue o sangramento
pode causar outras alterações, como o não funcionamento adequado dos rins e
coração.
*Tratamento Medicamentoso*
Na HDA varicosa, utiliza-se no tratamento medicamentoso de substância que diminui a
pressão nas varizes do esôfago e estômago (somatostatina, octreotide e terlipressina).
O tratamento endoscópico é fundamental para o paciente e tem como objetivo parar o
sangramento e, principalmente, reduzir a taxa de ressangramento.
Há duas metas para tratar a pessoa com hemorragia digestiva: Substituir o sangue
perdido por líquidos injetados na veia (via intravenosa) e, às vezes, realizar uma
transfusão de EXAMES
Como prevenir:
Medidas tais como reduzir o consumo de bebidas alcoólicas (para prevenir a doenças
do fígado), deixar de fumar, e evitar o uso a longo prazo de medicamentos anti-
inflamatórios tais como ibuprofeno (pode causar úlceras do estômago) são benéficas.
Terminologias
hemorragia digestiva alta
: Hematêmese é um termo que significa que há sangue visível no vômito (hematêmese),
o que indica que a hemorragia provém do aparelho digestivo superior, normalmente do
esôfago, estômago ou da primeira parte do intestino delgado.
Debora Brito
O que é o câncer de estômago?
• Fumar;
• Estar acima do peso ou ser obeso;
• Uma dieta rica em alimentos defumados, em conserva ou salgados;
• Cirurgia anterior de estômago para úlcera gástrica;
• Consumo de álcool;
• Doenças pré-existentes, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas
(como gastrite atrófica e metaplasia intestinal) e infecções pela bactéria
Helicobacter pylori (H. Pylori);
• Gastrite crônica e úlceras de estômago mal curadas;
• Trabalho nas indústrias de carvão, metal, madeira ou borracha;
• Exposição ao amianto;
• Exposição de trabalhadores rurais a uma série de compostos químicos, em
especial, agrotóxicos.
• Indigestão;
• Sensação de inchaço após comer uma refeição;
• Azia;
• Ligeira náusea;
• Perda de apetite.
Episódios eventuais de indigestão ou azia após uma refeição não signifi cam que
você tenha câncer, mas se sentir muito esses sintomas, converse com seu
médico.
À medida que o câncer gástrico avança, pode haver sintomas mais sérios, como:
• Dor de estômago;
• Sangue nas fezes;
• Vômito;
• Perda de peso sem motivo;
• Dificuldade em engolir;
• Olhos ou pele amarelados;
• Inchaço no abdômen;
• Constipação ou diarreia;
• Fraqueza ou sensação de cansaço;
• Azia e náuseas.
• Adote uma dieta saudável: coloque mais frutas e vegetais frescos em seu
prato todos os dias. Eles são ricos em fibras e em algumas vitaminas que
podem diminuir o risco de câncer. Evite alimentos muito salgados, em
conserva, curados ou defumados, como cachorros-quentes, carnes
processadas ou queijos defumados.
• Mantenha seu peso em um nível saudável: estar acima do peso ou ser
obeso também pode aumentar o risco da doença.
• Não fume: o risco de câncer de estômago duplica se usar tabaco.
• Faça atividade física regularmente, pois ajuda a diminuir o risco de cân cer
de estômago
• Exames de sangue;
• Endoscopia alta – exame de imagem para examinar o estômago;
• Tomografia computadorizada – exame de imagem do interior do seu corpo;
• Biópsia – o médico retira um pequeno pedaço de tecido do estômago para
examiná-lo ao microscópio em busca de sinais de células cancerosas. A
biópsia pode ser feita durante uma endoscopia.
Cirurgia
Terapia sistêmica
Radioterapia
Cuidados de Enfermagem:
● Observar nível de consciência
● Avaliar sinais vitais.
● Realizar balanço hídrico.
● Administrar medicação conforme PM.
● Qualquer anormalidade comunicar enfermeiro/médico.
Aline Dantas
Câncer de intestino
Este é um tema que todos os profissionais deve saúde deve saber manejar, uma vez
que é muito prevalente em nossa sociedade. Recentemente nos deparamos com a
história da cantora Preta Gil, mas muitas outras pessoas famosas e não famosas
recebem o diagnóstico dessa patologia.
O trato gastrointestinal é composto, entre outras partes, pelo intestino delgado e pelo
intestino grosso. O primeiro é formado pelo duodeno, jejuno e íleo. Já o segundo, é
formado pelo apêndice vermiforme, colón, reto e canal anal.
Este tipo de câncer costuma acometer pacientes com enterite regional crônica e
doença celíaca. Além disso, é comum também em pacientes com AIDS.
Os adenocarcinomas são responsáveis por 50% dos tumores malignos nessa região
do corpo, sendo mais comum de se desenvolverem no duodeno distal e no jejuno
proximal. É um tipo de tumor que costuma a forma úlcera, levando a hemorragias e/ou
obstruções.
Câncer colorretal
A mucosa colorretal pode ser sofrer uma protusão chamada de pólipo. Esse pólipo por
sua vez pode ser classificado em três tipos:
Destes, o único que pode originar uma neoplasia é o último tipo. Os pólipos
adenomatosos são encontrados em 30% das pessoas com meia-idade e 50% dos
idosos. Apesar disso, nem sempre estes se desenvolvem para a malignidade.
A fisiopatologia do câncer colorretal pode ser estudada no nosso texto Resumo sobre
câncer colorretal (completo).
Tumores anais
Confira quais os sintomas que podem ser encontrados em pacientes com câncer de
intestino:
Intestino delgado
Além desses, é preciso realizar uma investigação mais profuda quando o paciente
apresentar os seguintes achados:
Diagnóstico
Intestino delgado
Apesar disso, existem alguns métodos de imagem que podem ser utilizados no
diagnóstico de alguns tipos de tumores:
Apesar disso, é importante lembrar que algumas doenças são fatores de risco para
desenvolver essa neoplasia. Assim, é importante atenção aos pacientes portadores
de doença de Crohn, Doença Celíaca, Câncer colorretal hereditário não polipose,
Polipose adenomatosa familiar e Síndrome de Peutz Jeghers.
Intestino grosso
Intestino delgado
Intestino grosso
Prevenção
As medidas seriam:
• Não fumar;
• Evitar consumo de bebidas alcoólicas;
• Ingesta de alimenta rica em fibras e pobre em gorduras animais;
• Praticar atividade física;
• Controle das Doenças Inflamatórias Intestinais.
Monitoração
• Controle da dor.
• Sinais vitais.
• Hidratação e estado nutricional.
• Efeitos da medicação.
Aline Dantas
A hérnia de hiato é uma dilatação de uma parte do estômago pelo diafragma.
• A causa deste distúrbio normalmente não é conhecida, mas a idade,
obesidade e tabagismo são fatores comuns.
• Às vezes, cirurgia
As hérnias de hiato por deslizamento que não causam sintomas não necessitam de
tratamento. Caso ocorram sintomas de refluxo, o médico administra um inibidor da
bomba de prótons, que reduz a produção de ácido.
Outras medidas úteis para tratar o refluxo incluem elevar a cabeceira da cama ao
dormir, fazer pequenas refeições, perder o excesso de peso, parar de fumar, não se
deitar nem fazer exercícios após as refeições e não usar roupas justas. Recomenda-
se eliminar ou limitar o consumo de bebidas ácidas (por exemplo, suco de laranja e
refrigerantes), bebidas alcoólicas, cafeína e determinados alimentos (por exemplo,
cebola e alimentos apimentados, ácidos e gordurosos).
Uma hérnia de hiato paraesofágica que cause sintomas deve ser corrigida
cirurgicamente para evitar estrangulamento. A cirurgia pode ser feita por meio de
uma pequena incisão no tórax ou no abdômen pela qual instrumentos finos e uma
pequena câmera de vídeo são inseridos (cirurgia toracoscópica ou laparoscópica),
ou pode ser necessária uma operação aberta.
Sabrina França
Hemorragia gastrointestinal baixa
Hemorragia do trato gastrointestinal baixo é uma condição em que há sangramento da
parte baixa do aparelho digestivo, especificamente do intestino grosso, do reto ou do
ânus. Os principais sintomas são sangue vermelho fresco saindo do ânus ou fezes de
cor marrom-avermelhada. O sangramento maciço do trato gastrointestinal inferior é
uma emergência médica. A condição é mais comum nos idosos e nas pessoas com
histórico de doença diverticular, doença inflamatória intestinal (DII) e câncer do cólon
ou do reto. O tratamento depende da causa da hemorragia, mas quase sempre inclui
reposição de fluidos e de sangue e, se possível, encontrar a causa e estancar o
sangramento
Riscos
Há muitas causas possíveis para a hemorragia do trato gastrointestinal inferior.
Condições que causam pequenos sangramentos são hemorroidas, fissura anal e
algumas doenças sexualmente transmissíveis. Condições que podem causar
hemorragias mais intensas são câncer do intestino (câncer do cólon, do reto ou do
ânus), algumas infeções intestinais (como intoxicação alimentar), doença diverticular,
malformações dos vasos sanguíneos no interior do intestino e doenças inflamatórias
intestinais (colite ulcerativa e doença de Cohn) . Pessoas que tomam medicamentos
para diluir o sangue correm maior risco de uma hemorragia intestinal maciça. A
condição afeta com mais frequência os idosos do que as pessoas mais jovens.
Sintomas
O sintoma mais comum é o sangue de um vermelho vivo expelido pelo ânus ou nas
fezes. Outros sintomas podem incluir dor abdominal (barriga), tonturas, batimentos
cardíacos rápidos e pulsantes, fraqueza, confusão e colapso, dependendo da
quantidade de sangue perdida.
Diagnóstico
O diagnóstico da causa da hemorragia baseia-se no histórico médico da pessoa,
exames laboratoriais e visualização do interior do intestino por via endoscópica
(utilizando uma Câmara num instrumento longo e flexível que passa através da boca
ou do ânus para visualizar o intestino). Em casos graves de hemorragia e de
emergência, a avaliação diagnóstica só é feita depois que a pessoa foi ressuscitada e
a hemorragia foi estancada.
Tratamento
O tratamento depende da quantidade de sangue perdido e da causa da hemorragia. A
causa deve ser investigada e tratada para evitar novos sangramentos. Se houve um
sangramento pequeno, pode ser tratado com medicamentos ou terapia endoscópica.
Se houve perda de sangue grave, o tratamento inclui hospitalização e reanimação da
pessoa afetada. Isso pode exigir administração de fluidos por via intravenosa ou
transfusões de sangue, além de controle da pressão arterial, frequência cardíaca, etc.
No caso de uma hemorragia maciça pode ser necessária uma cirurgia de emergência
para encontrar e tratar a causa do sangramento.
Prevenção
As pessoas que tomam medicamentos para diluir o sangue e que correm risco de
hemorragia intestinal devem monitorar cuidadosamente seu tempo de coagulação do
sangue. Obter diagnóstico precoce e pronto tratamento para condições que podem
causar sangramento intestinal pode ajudar a prevenir alguns casos de hemorragia do
trato gastrointestinal inferior.
Cuidados de enfermagem
Estabilizar o paciente é o primeiro passo para abordagem de qualquer tipo de
hemorragia digestiva, porém quando se trata da HDB, algumas medidas específicas
podem ser tomadas, como: Colonoscopia: Eletrocoagulação, soluções esclerosastes e
laser no vaso sangrante. Angiografia: Vasoconstritores e embolização confira algumas
dicas:
Higienizar constantemente as mãos. …
Utilizar EPIs como meio de segurança. …
Descarte materiais apropriadamente. …
Realizar triagens com os pacientes. …
Elaborar protocolos de emergência. …
Acompanhar os cuidados de enfermagem via telemonitoramento.
Denise Ferreira
Sonda Nasoenteral (SNE)
A sonda nasoenteral (SNE) tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro
médio interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua
extensão, facilitando posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e flexível,
radiopaca. A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda
nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago,
e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para
verificação do local da sonda.Tem como função apenas a alimentação do paciente,
sendo de escolha no caso de pacientes que receberam alimentação via sonda por
tempo indeterminado e prolongado. Por isso, esta sonda só permanece aberta
durante o tempo de infusão da alimentação. A técnica de sondagem se assemelha
com a técnica de sondagem nasogástrica.
Material
Procedimento
Bianca Rocha
Gastrostomia
A gastrostomia é uma cirurgia realizada para a colocação de um pequeno tubo
flexível, conhecido como sonda, através da pele da barriga diretamente até ao
estômago, para permitir a alimentação e fornecimento de nutrientes nos casos em que
a pessoa não consegue se alimentar pela boca.
Esse tipo de cirurgia permite a alimentação adequada através da nutrição enteral, que
pode ser preparada triturando alimentos ou usando fórmulas específicas. Idealmente,
este tipo de nutrição deve ser orientada por um nutricionista, de acordo com as
necessidades calóricas da pessoa.
Quando é indicada
Esta técnica pode ainda ser utilizada temporariamente após cirurgias, especialmente
quando envolve o aparelho digestivo ou respiratório, por exemplo.
Como é feita
Antes da cirurgia, a pessoa recebe uma anestesia geral, ou um remédio sedativo, para
provocar sono e anestesiar a pele, permitindo que o tubo seja colocado sem causar
qualquer tipo de desconforto.
Existem dois métodos usados para realizar a gastrostomia que são: a cirurgia
convencional, em que o médico faz um corte no abdômen para alcançar o estômago e
inserir o tubo; ou uma forma menos invasiva, que é a gastrostomia endoscópica
percutânea (PEG), em que o tubo é inserido no estômago pela pele, por endoscopia, e
guiado por radiografia ou ultrassonografia.
Para alimentar uma pessoa por gastrostomia, devem ser seguidos os passos a seguir:
2. Examinar o tubo para garantir que não existem dobras que possam impedir a
passagem da comida;
3. Fechar o tubo, usando o clip ou dobrando a ponta, para que o ar não entre no
tubo quando se retirar a tampa;
8. Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois retirar
a seringa;
10. Voltar a repetir os passos para fechar o tubo e colocar a seringa na sonda,
tendo sempre cuidado para não deixar o tubo aberto;
Após administrar toda a comida através da sonda é importante lavar a seringa e encher
com 40 mL de água, voltando a colocar através da sonda para lavá-la e evitar que os
pedaços de comida se acumulem, obstruindo o tubo
7. Lavar a sonda com água para “empurrar” todo o medicamento para dentro do
estômago;
8. Desconectar a seringa da sonda e fechar a sonda por meio do clip;
O cuidado mais importante é manter o local sempre limpo e seco e, por isso, é
aconselhado lavar a região, pelo menos, 1 vez por dia com água morna, uma gaze
limpa e sabão de pH neutro. Mas também é importante evitar roupas muito apertadas
ou colocar cremes com perfumes ou produtos químicos no local.
Ao lavar a região da ferida deve-se ainda rodar a sonda ligeiramente, para evitar que
acabe grudando na pele, aumentando as chances de uma infecção. Esse movimento
de rodar a sonda deve ser feito 1 vez por dia, ou de acordo com a orientação do médico.
Possíveis complicações
• Hemorragia;
• Infecção no local do corte em que o tubo está inserido na pele, podendo causar
sintomas como febre e calafrios;
• Irritação ou vermelhidão da pele ao redor do tubo;
• Peritonite, que é uma inflamação do peritônio, uma membrana que envolve a
cavidade abdominal, devido ao vazamento dos alimentos do tubo na cavidade
abdominal;
• Deslocamento ou saída acidental do tubo;
• Bloqueio ou obstrução do tubo;
• Pneumonia por aspiração;
• Perfuração do intestino.
É importante que a pessoa esteja atenta a sinais que possam indicar o aparecimento
de complicações, como vermelhidão na pele, febre, calafrios, tosse ou vômitos, por
exemplo. Nesses casos, deve-se comunicar imediatamente ao médico para que
possam ser tratadas.
Gabriella Ciriaco
O que é endoscopia digestiva alta?
A endoscopia digestiva alta (EDA) é um exame cujo objetivo é visualizar diretamente
a parte superior do trato gastrointestinal, composta pelo esôfago, estômago e o
duodeno (primeira porção do intestino delgado).
O endoscópio possui uma câmera de alta resolução e uma fonte de luz própria, que
serve para iluminar o interior dos órgãos. O aparelho também é capaz de aspirar e
injetar água para limpar secreções que possam estar atrapalhando a visualização
direta da mucosa do esôfago, estômago ou duodeno.
A endoscopia digestiva não serve apenas para ver e filmar o interior do esôfago,
estômago e duodeno, ela também pode ser usada para realização de biópsias e
tratamento de alguns problemas, como úlceras ou varizes sangrantes.
A endoscopia digestiva alta também pode ser usada para diagnosticar infecções
pela bactéria H.pylori, apesar de já existirem outros métodos diagnósticos menos
invasivos que podem ser usados em substituição à endoscopia.
Preparação
O paciente que tem uma endoscopia digestiva alta programada não deve se alimentar
nas 4 a 8 horas que antecedem o exame. O tempo certo será decidido pelo
gastroenterologista, de acordo com a situação clínica do paciente.
Água pode ser ingerida até 2 horas antes do procedimento. É importante que o
estômago esteja vazio para que não haja risco do paciente vomitar durante o exame e
para que o médico possa visualizar todo interior sem ser atrapalhado por restos de
alimentos.
A maioria dos medicamentos pode ser mantida até o momento da endoscopia,
devendo apenas se ter o cuidado de tomá-los com pequenos goles de água para não
chegar na hora do exame com o estômago cheio.
Não é preciso tomar antibióticos antes de se fazer uma endoscopia digestiva, mesmo
nos pacientes com risco de endocardite infecciosa.
Sedação e anestesia
A endoscopia digestiva alta pode ser feita com ou sem sedação. Na maioria dos
casos, o exame é feito com o paciente acordado, apenas com uma leve sedação e um
analgésico opioide (da família da morfina). Um spray anestésico também costuma ser
usado na garganta para o paciente tolerar melhor a passagem do endoscópio.
Algumas pessoas podem se queixar de uma leve dor de garganta após o exame. A
maioria dos pacientes são capazes de comer logo após chegarem em casa.
Como é feita a endoscopia digestiva alta?
Caso encontre lesões suspeitas, o médico pode realizar biópsias, retirando pequenos
pedaços da mucosa para posterior avaliação por um médico patologista. A biópsia é
procedimento indolor. Se o médico encontrar pólipos, os mesmos podem ser
retirados. No caso de lesões sangrantes, o gastroenterologista pode cauterizar a
lesão, estancando a perda de sangue. O endoscópio também serve para dilatar
constrições do esôfago ou para retirar objetos estranhos que tenham sido engolidos.
Complicações
O colonoscópio é um longo e fino tubo flexível, com comprimento que pode chegar até
aproximadamente 185 cm e um diâmetro que varia entre 1,0 e 1,3 cm.
O colonoscópio também permite que o médico introduza uma espécie de pinça, que
pode ser usada para fazer biópsias e remover lesões suspeitas, como pólipos.
O que é retossigmoidoscopia?
Como é o preparo?
Antes de colonoscopia, o cólon deve estar completamente limpo para que o médico
possa ver a mucosa do cólon sem interferências. A maioria dos pacientes considera a
preparação mais desagradável do que o exame em si.
O preparo começa com uma dieta livre de alimentos sólidos na véspera do exame.
Para limpar o cólon, é habitual a utilização de um laxante forte para tomar na noite
anterior ao exame. Alguns médicos também indicam a realização de um enema para
ajudar na limpeza.
O objetivo é mesmo causar uma forte diarreia, de modo que não sobre restos de
fezes no cólon, capazes de atrapalhar a colonoscopia.
Sedação
A colonoscopia pode ser feita sem sedação, com sedação leve ou com sedação mais
profunda. Quando uma sedação mais profunda é desejada, geralmente um
anestesiologista é chamado para acompanhar o exame.
Na hora do exame o paciente será colocado de lado e ficará com seus sinais vitais
monitorizados. Uma enfermeira irá pegar uma veia para administração de soro e
medicamentos. Quando o paciente estiver relaxado e adequadamente sedado, o
exame terá início.
Cólicas e eliminação de flatos podem ocorrer durante uma ou duas hora após o
procedimento. Se o paciente ainda estiver cheio de gases ao chegar em casa, andar
ajuda a eliminá-los.
Aline Dantas
O que é uma biópsia?
A biópsia é um procedimento que consiste na extração de uma amostra de tecidos ou
células para posterior estudo em laboratório. É frequentemente utilizada para
diagnosticar se um tumor é benigno ou maligno, bem como acompanhar a possível
evolução de uma determinada doença crônica.
Se confirmada a malignidade de uma lesão, o exame é capaz de rastrear dados
importantes para o diagnóstico e tratamento, como a taxa de crescimento e severidade
do problema.
Quando fazer uma biópsia?
A biópsia normalmente é solicitada pelo médico, não apenas em casos de suspeita de
neoplasia — tumor causado por crescimento celular anormal — em diferentes órgãos
e partes de corpo, mas também para investigar verrugas, manchas na pele ou outras
doenças infecciosas e autoimunes.
Normalmente, primeiro são feitos exames laboratoriais menos invasivos, como os de
sangue e de imagem, e logo após para dar continuidade à investigação, uma biópsia
poderá ser solicitada.
O exame também pode ser necessário a fim de descartar a hipótese de outras doenças,
proporcionar um diagnóstico mais preciso e auxiliar na escolha do tratamento
adequado.
Como é a preparação para o exame?
A preparação será indicada pelo profissional responsável pelo exame, a depender do
tipo e do órgão a ser analisado. Em alguns casos é preciso jejum e suspensão do uso
de medicamentos de rotina.
Quais são os tipos mais comuns de biópsia?
Muitos fatores podem influenciar a escolha de um determinado tipo de biópsia, como
local da lesão, formato e indicação médica. Essas classificações se dividem de acordo
com a forma que o exame é feito, podendo ser cirúrgica ou não cirúrgica. São elas:
• Externas, através da pele ou mucosas, ou internas, feitas através de raio-x,
punção ou endoscopia, em órgãos maciços ou ocos;
• Do tipo incisional, em que apenas uma parte da lesão ou tumor é removida ou
do tipo excisional, em que a lesão ou o tumor são removidos inteiramente através de
um procedimento cirúrgico mais complexo que exige anestesia geral ou local,
principalmente em casos de suspeita de melanoma.
• Podem ser através de agulhas, como a punção e aspiração com agulha fina
(PAAF), em que são retiradas as células e líquido de glândulas como tireoide e mama;
é considerada menos invasiva, porém o diagnóstico pode ser impreciso. Ou punção e
aspiração com agulha grossa (PAAG), em que mais amostras são retiradas do tecido
glandular, aumentando a probabilidade de precisão. Geralmente feita com anestesia
local.
Como é a recuperação pós exame?
Normalmente o paciente pode retomar as suas atividades logo após o fim do exame.
Porém, é fundamental consultar o profissional responsável, já que em alguns casos é
necessário o repouso. Também é importante ficar atento a possíveis hematomas, dores
ou desconforto no local do exame. Aline Dantas
Nutrição parenteral: o que é, para que serve e como administrar
A nutrição parenteral, ou parentérica (NP), é um método de administração de nutrientes
que é feito diretamente na veia, quando não é possível obter os nutrientes através da
alimentação normal. Assim, este tipo de nutrição é utilizada quando a pessoa já não
tem um trato gastrointestinal funcionando corretamente, o que mais frequentemente
acontece em pessoas em estado muito crítico, como é o caso de câncer do estômago
ou intestino em fase muito avançada, por exemplo parenteral: o que é, para que serve
e como administrar.
Quando é indicada
A nutrição parenteral é utilizada com o objetivo de evitar a malnutrição, principalmente
em pessoas que, por algum motivo, não têm um trato gastrointestinal funcional ou que
precisam dar descanso para o estômago ou intestino.
Por esse motivo, a nutrição parenteral também é indicada quando a alimentação por
via oral, mesmo com sonda, não pode ser feita em condições ótimas por mais de 5 ou
7 dias.
A indicação deste tipo de nutrição pode ainda ser feita por curto prazo, quando é feita
por até 1 mês, ou a longo prazo, dependendo da situação de cada pessoa:
Curto prazo (até 1 mês) Longo prazo (mais de 1 mês)
Remoção de grande parte do intestino Delgado
• Síndrome do intestino curto
• Fístula enterocutânea de alto débito
• Pseudo oclusão crônica do intestino
• Enterotomia proximal
• Doença de Crohn grave
• Mal formações congênitas graves
• Cirurgia múltiplas
• Pancreatite ou doença inflamatória intestinal grave
• Atrofia da mucosa do intestino com má-absorção persistente
• Doença ulcerativa crônica Fase paliativa do câncer
• Síndrome de supercrescimento bacteriano (SBID)
• Enterocolite necrosante
• Complicação da doença de Hirschsprung
• Doenças metabólicas congênitas
• Queimaduras extensas, traumatismos graves ou cirurgias complexas
• Transplante de medula óssea, doenças do sangue ou câncer
• Insuficiência renal ou hepática que afeta o intestino
Como administrar a nutrição parenteral
Na maior parte das vezes, a nutrição parenteral é feita pela equipe de enfermagem no
hospital, no entanto, quando é preciso fazer a administração em casa é importante que
primeiro se avalie a bolsa da alimentação, garantindo que está dentro do prazo de
validade, que a bolsa se mantém intacta e que mantém as características normais.
Depois, no caso de administração por um cateter periférico, deve-se seguir o passo-a-
passo:
• Lavar as mãos com água e sabão;
• Parar qualquer infusão de soro ou medicamento que esteja sendo administrada
pelo cateter;
• Desinfectar a conexão do sistema de soro, utilizando uma compressa
esterilizada com álcool;
• Retirar o sistema de soro que estava no local;
• Injetar lentamente 20 mL de soro fisiológico;
• Conectar o sistema da nutrição parenteral.
Todo este procedimento deve ser feito com a utilização do material indicado pelo
médico ou enfermeiro, assim como uma bomba de administração calibrada que garanta
que a alimentação é fornecida na velocidade correta e pelo tempo indicado pelo
médico.
Este passo-a-passo também deve ser ensinado e treinado com o enfermeiro no
hospital, para tirar todas as dúvidas e garantir que não surgem complicações.
O que ficar atento durante a administração
Durante a administração da nutrição parentérica é importante ir avaliando o local de
inserção do cateter, avaliando a presença de inchaço, vermelhidão ou dor. Caso surja
algum desses sinais, é aconselhado parar a alimentação parenteral e ir no hospital.
Possíveis complicações
As complicações que podem surgir com a nutrição parenteral são muito variadas e, por
isso, é sempre importante seguir todas as orientações feitas pelo médico e outros
profissionais de saúde.
2. Longo prazo
Já quando a nutrição parentérica é usada por um longo prazo, as principais
complicações incluem alterações no fígado e vesícula, como fígado gordo, colecistite e
fibrose portal. Por esse motivo, é comum que a pessoa apresente aumento das
enzimas hepáticas nos exames de sangue (transaminase, fosfatase alcalina, gama-GT
e bilirrubina total).
Além disso, pode ainda acontecer deficiência de ácidos graxos e de carnitina, alteração
da flora intestinal e atrofia das velosidades e musculatura intestinal.
Denise Ferreira
CONCLUSÃO
Hepatite A é uma infecção causada pelo vírus (Hav) da hepatite, conhecida como
"hepatite infecciosa" causando inflamação no fígado e alguns sintomas fadiga, mal-
estar, febre entre outros...
A transmissão da hepatite A é fecal — Oral, em alimentos, águas inseguros,
saneamento básico, higiene pessoal, contato com pessoa próximo, contato sexual. O
Diagnóstico pode ser feito por exame de sangue, e não a tratamento específico para
hepatite A. Para isso é importante manter sempre alguns cuidados e higiene básicos
lavando as mãos, usar preservativos e tomando a vacina que é altamente eficaz e
segura. Bianca Rocha
Conclui-se que o câncer do intestino ou câncer colorretal é um tumor que pode surgir
no intestino grosso, também chamada de cólon ou no reto. Na maioria dos casos, pode
ser tratado e curado , principalmente se detectado precocemente. É muito importante
reconhecer os principais sintomas dos tumores do reto e intestino, para que o
diagnóstico possa ser realizado o mais precoce possível. Aline Dantas
Por meio da biópsia, é possível saber qual é o tipo de câncer, onde o tumor se originou,
de que forma ele se desenvolveu e se houve ou não metástase. Ela revela se há
alterações na forma e tamanho das células, sendo útil não só no diagnóstico de câncer,
como também na verificação de outros problemas de saúde, como doenças
inflamatórias e infecciosas. A partir da biópsia, há como saber se o tumor é primário, se
as manifestações cancerígenas são reincidentes de uma primeira lesão ou se são um
novo câncer. Aline Dantas
Conclui que :A hérnia hiatal pode levar o ácido do estômago a subir para o esôfago,
gerando um refluxo acima da quantidade normal e assim causando lesões no
revestimento interno do esôfago. Os sintomas da DRGE podem incluir: Azia,
especialmente depois de comer ou deitar: pirose; Disfagia (dificuldade em engolir);
Sabrina França
A hemorragia digestiva baixa é todo sangramento que ocorre a partir do ângulo de
Treitz, ou seja, da flexura duodenojejunal. A principal manifestação clínica desse
quadro é a hematoquezia, que corresponde à eliminação de sangue vivo nas fezes.
Dentre as principais causas de sangramento, temos a doença diverticular, a
angiodisplasia, o câncer colorretal e as doenças inflamatórias intestinais, como a
retoculite ulcerativa e a doença de Crohn. Denise Ferreira
A nutrição parenteral é dada como uma solução líquida diretamente no fluxo sanguíneo.
Ela fornece as calorias e os nutrientes de que o paciente precisa. A nutrição parenteral
pode ser usada para suporte nutricional parcial ou completo. O suporte nutricional
completo é conhecido como nutrição parenteral total (NPT). Denise Ferreira
Bibliografia
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https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-
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Sanar saúde.com
https://nutritotal.com.br/pro/o-que-a-nutria-a-o-parenteral-perifa-rica/
https://www.sanarmed.com/saiba-tudo-sobre-a-hemorragia-digestiva-baixa