Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DATA:___/___/20___
Disciplina: Biologia
Lição n⁰:
1. Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo
digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo.
1.2 Tubo digestório médio: encontramos estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno
e íleo).
1.3 Tubo digestório baixo: encontramos Intestino grosso (ceco, cólon ascendente,
transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
2. A outra parte corresponde aos órgãos anexos, onde encontramos glândulas salivares,
dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Boca
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma
cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas
glândulas salivares.
A boca é uma cavidade limitada na parte anterior pelos lábios, lateralmente pelas faces,
na parte superior pela abóbada palatina e, atrás, pelo céu palatino, que possui uma saliência, a
úvula.
Faringe
Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é
um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório.
A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que
fecha o orifício de comunicação com a laringe.
NB: A faringe é o órgão que faz a ligação entre o sistema digestório e o sistema
respiratório.
Esófago
Estômago
O estômago é uma área dilatada e transformada do tubo digestório que possui uma
capacidade de 1,5 litros, ou seja, o estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen,
sendo responsável pela digestão das proteínas.
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração,
separada dele somente pelo diafragma.
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte
mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita,
recebe o nome de "piloro", ou seja, o estômago comunica com o intestino delgado pelo piloro,
cuja abertura e o fecho são controlados pelo esfíncter pilórico. Do estômago sai uma massa
consistente denominada "quimo", que passa para o intestino delgado.
que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água,
sais, enzimas e ácido clorídrico.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do
suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio
na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas
(úlcera gástrica).
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo, o
estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha,
permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino
delgado.
Intestino Delgado
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras
projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar as
várias enzimas digestivas. Isto é, dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose,
aminoácidos, glicerol, etc.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e
armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam
os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele
contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma favorece
a neutralização do quimo.
Depois do duodeno vem uma porção denominado "jejuno" a qual se segue o íleo, a zona
mais estensa do intestino delgado, que tem a função de absorver grande parte dos nutrientes
contidos no quilo, isto é, a pasta líquida que resultou da transformação do quimo e que é feita
durante o seu percurso, ao longo das porções anteriores do intestino.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos,
sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias. Esta pasta, já
fermentada, segue para o intestino grosso.
NB: No intestino delgado atuam o suco pancreático (produzido pelo pâncreas), a bílis
(produzido no fígado e na vesícula biliar) e o suco entérico ou intestinal (produzido pelo próprio
intestino). Estes sucos completam a digestão do amido e das proteínas.
Intestino grosso
O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes
componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto.
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente,
transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.
Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da
curva sigmoide e do reto.
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por
onde são eliminadas as fezes.
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo,
passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal.
Sendo, portanto, importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes.
Nela encontramos glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Glândulas Salivares
As glândulas salivares são exócrinas e responsáveis por produzir a saliva, uma secreção
que atua no processo de digestão e na garantia da saúde bucal.
As glândulas salivares são responsáveis por produzir a saliva que é lançada em nossa
boca. Essa substância é essencial para o processo de digestão e também para garantir a nossa
saúde bucal, ou seja, a presença de alimentos na boca, assim como sua visão e cheiro,
estimulam as glândulas salivares a secretar a saliva, que contém a enzima "amilase salivar ou
ptialina, além de sais minerais e outras substâncias, onde a amilase terá a função de digerir o
amido e outros polissacarídeos (como glicogénio), reduzindo-os em moléculas de maltose
(dissacarídeo).
As glândulas salivares são exócrinas, que lançam sua secreção na cavidade do corpo.
Elas apresentam uma porção secretora, responsável por produzir os componentes da saliva, e
uma porção condutora, responsável por conduzir a saliva até a cavidade bucal.
Saliva
1. Parótidas: estão localizadas dos dois lados da nossa face, logo abaixo e à frente de
nossas orelhas. Elas possuem um formato achatado, sua porção secretora é formada
exclusivamente por células serosas e sua secreção é liberada próximo ao segundo molar
superior. As glândulas parótidas são responsáveis por cerca de 30% de toda a saliva
produzida.
2. Submandibulares: como o próprio nome indica, estão situadas na parte interna da
nossa mandíbula. A saliva secretada por elas é lançada abaixo da língua, mais
precisamente ao lado do frênulo da língua. As células da sua porção secretora são tanto
células secretoras quanto células mucosas. Essas glândulas de formato ovoide
destacam-se por produzir, aproximadamente, 60 % de toda a saliva.
3. Sublinguais: estão localizadas debaixo da língua. Assim como a porção secretora das
glândulas submandibulares, as sublinguais apresentam células serosas e mucosas. Elas
representam cerca de 5% da saliva produzida por nossas glândulas salivares.
Curiosidade: Você sabia que o ser humano secreta, em média, 1 litro de saliva por dia?
Dentes
Primeiros dentes surgem por volta dos seis meses de vida. Esses são os famosos “dentes
de leite”, mais corretamente chamados de dentes decíduos. Essa dentição é constituída por 20
dentes.
Por volta dos cinco anos de idade, essa primeira dentição começa a ser trocada por uma
dentição permanente. Apesar de começar cedo na vida da criança, a formação dos dentes
definitivos completa-se apenas na fase adulta, entre 18 e 21 anos. Essa última dentição, quando
completa, é formada por 32 dentes.
Vale frisar ainda que existe um dentição classificada como mista, que inclui o período
em que a criança possui dentes de leite e dentes definitivos.
1. Esmalte: é a camada mais externa do dente e é considerado o tecido mais duro de todo
o corpo humano. O material que constitui o esmalte tem como principal componente a
hidroxiapatita.
2. Dentina: está localizada logo abaixo do esmalte do dente e é menos resistente que o
esmalte. Na dentina, existem canalículos que atingem a polpa do dente.
3. Polpa: é a camada mais interna e apresenta vasos sanguíneos e nervos. É por isso que
cáries profundas causam muita dor.
Tipos de dente
1. Incisivos: são utilizados para cortar os alimentos. Eles são mais afilados e possuem
forma de lâmina.
2. Caninos: rasgam e perfuram os alimentos. Esses dentes têm pontas agudas (cúspides)
e coroa robusta e em forma de cone.
3. Pré-molares: esmagam o alimento. Esses dentes apresentam duas pontas (cúspides).
4. Molares: ajudam a moer e a triturar alimentos. Possuem várias pontas (cúspides).
Cárie
A cárie pode ser evitada com hábitos simples de higiene, como escovar os dentes pelo
menos três vezes ao dia com produtos que contenham flúor e utilizar diariamente o fio dental.
Também é importante adotar uma dieta balanceada e fazer acompanhamento preventivo com
um dentista.
Língua
Funções da língua
Anatomia da língua
Na sua porção inferior, possui uma prega vertical denominada frênulo, ligando esta
região ao assoalho da boca. Quando esta se apresenta muito curta, pode causar problemas na
fala. Esta condição, denominada anquiloglossia, é conhecida popularmente como “língua
presa”.
Pâncreas
O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo
e de uma cauda afilada.
O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados, que são: pâncreas exócrino
e o endócrino.
em proteínas; a amilase, que atua nos polissacarídeos e dissacarídeos; as lipases, que quebram
gorduras; e as nucleases, que agem sobre os ácidos nucleicos.
Além dos fatores nervosos, a produção do suco pancreático também ocorre graças à
ação de dois hormônios: a secretina e a colecistoquinina. Esses hormônios são produzidos pela
mucosa do duodeno quando estimulados pela chegada do alimento nessa região.
O pâncreas pode ser atingido por várias doenças, tais como a pancreatite,
adenocarcinoma e diabetes tipo 1. Na pancreatite, ocorre a inflamação do pâncreas, que, na
maioria dos casos, está relacionada com o consumo frequente de álcool. Os principais sintomas
da pancreatite são dores abdominais, mal-estar, vômitos e emagrecimento.
Os adenocarcinomas são tumores que surgem no tecido glandular do pâncreas. São mais
comuns após os 60 anos de idade e provocam perda de apetite, dores abdominais,
emagrecimento, fraqueza, diarreia e tontura. O tratamento desse tipo de câncer é feito por meio
da retirada do tumor e, em alguns casos, por radioterapia e quimioterapia.
No diabetes tipo 1, o pâncreas não consegue produzir insulina, o que faz com que o
nível de glicose no sangue fique alto, um quadro denominado de hiperglicemia. A pouca
produção do hormônio ocorre em razão do ataque do sistema imunológico às células beta, um
grupo de células das ilhotas de Langerhans responsáveis pela produção de insulina.
Fígado
superior direito (QSD) da cavidade abdominal, isto é, abaixo do diafragma e do lado direito, e
relaciona-se com diversas funções, entre elas, a produção da bile e a detoxificação hepática.
Apesar das diversas funções do fígado, uma das principais e mais conhecidas é a
formação e secreção da bile — uma substância formada principalmente por ácidos biliares,
fosfolipídios, colesterol, sais inorgânicos e bilirrubina. Esta, por sua vez, é responsável por dar
cor à bile e é resultado da destruição de hemácias.
Por dia, o fígado produz cerca de 500 a 1000 ml de bile, que são armazenados na
vesícula biliar. A produção dessa substância ocorre constantemente, entretanto, logo após as
refeições, a secreção é aumentada.
Quando o fígado está sofrendo com alguma doença, alguns sintomas podem surgir.
Uma pessoa que sofre com problemas hepáticos normalmente apresenta icterícia, fadiga,
náusea, vômitos, dor abdominal, distensão abdominal, entre outros. Um dos quadros clínicos
mais conhecidos e mais específicos de doença no fígado é a icterícia, que se caracteriza por
provocar coloração amarelada na pele, na esclera dos olhos (branco do olho) e nas mucosas em
decorrência de uma alta concentração de bilirrubina no sangue.
Por possuir funções vitais, o fígado é um órgão extremamente importante para a nossa
sobrevivência. Sendo assim, ao surgir qualquer sintoma, principalmente a coloração amarelada
na pele e olhos, procure imediatamente o médico. Problemas hepáticos podem ser graves e
gerar até mesmo a morte do paciente.
Vesícula Biliar
A bile
Também conhecida como bílis, a bile é um líquido verde e amargo que o fígado produz
e a vesícula reserva. A bile é composta por água, bicarbonato de sódio, pigmentos, gordura,
sais inorgânicos e colesterol. O líquido da vesícula é formado também por ácidos, sendo o
principal o ácido clorídrico. Esses ácidos são os componentes que ajudam na digestão da
gordura.
Trajetória da bile
Esse líquido é produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar. A bile circula
pelos ductos biliares e pela vesícula até chegar ao intestino, onde emulsiona as gorduras
permitindo que as pequenas partículas lipídicas aumentem de tamanho, finalizando o processo
de digestão.
Sem dúvidas, o principal problema que atinge a vesícula biliar são as “pedras na
vesícula”, conhecido também como colelitíase. Essa condição surge por causa de distúrbios
nos componentes químicos da bile. Muitas vezes, a colelitíase não causa sintomas, mas
algumas pessoas relatam dor intensa e contínua, que começa subitamente, além de náuseas e
vômitos.
As pedras na vesícula podem ser tratadas com a retirada da vesícula biliar. A cirurgia
geralmente é simples, provoca pouca dor após a operação e proporciona um retorno rápido às
atividades diárias. Vale salientar que, depois da retirada desse órgão, uma atenção especial
deve ser dada à alimentação, evitando-se o consumo de alimentos muito gordurosos, por
exemplo. Apesar desses cuidados, a remoção da vesícula não interfere na vida normal de uma
pessoa, uma vez que a bile continua a ser produzida pelo fígado.
Outro problema que afeta a vesícula biliar é a colecistite, uma inflamação desse órgão.
Em geral, essa inflamação está relacionada também com o acúmulo de pedras na vesícula.
Essas pedras podem ficar presas nas aberturas da vesícula, desencadeando a inflamação e
provocando dor e febre.
A higiene da boca é feita através da utilização de uma escova de dentes e de uma pasta
de dentes. Sempre que seja possível, é recomendado a utilização do fio dental.
Para ter uma boa higiene oral, é muito importante utilizar bem a escova.
NB: Lavar os dentes diariamente depois das refeições é essencial para uma boa higiene
oral, para crianças, adolescentes e adultos.
Disciplina: Biologia
Lição n⁰:
A Fisiologia (do grego physis = natureza e logos = estudo) é o estudo das funções e do
funcionamento normal dos seres vivos, bem como dos processos físico-químicos que ocorrem
nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios. É ela que explica, por exemplo,
como podemos pensar, caminhar, sentir dor, comer.
Para entender como funciona a fisiologia da digestão, primeiro, deve-se saber o que é
digestão.
Tipos de digestão
Digestão mecânica
Na deglutição, o bolo alimentar passa para a faringe e desta para o esófago, que se abre
no estômago. Quando engolimos, a epiglote fecha a glote, impedindo que o alimento vá para a
traqueia. O bolo alimentar percorre o esófago impelido pelas contrações dos músculos das suas
paredes. Quando o bolo alimentar chega ao estômago, este contrai-se e executa movimentos
que fazem com que a massa de alimentos seja misturada com o suco gástrico, encaminhando
de seguida o que daí resulta para piloro.
Digestão Química
No duodeno são lançadas as secreções do fígado e do pâncreas, que junto com o suco
entérico ou intestinal, atuam sobre o quimo (bolo alimentar que tem aparência de uma massa
branca após passar pela digestão gástrica).
O suco intestinal ou entérico: é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que
completam a digestão dos lipídios, das proteínas e dos carboidratos.
As fibras alimentares são, portanto, essenciais para a formação das fezes e ao bom
funcionamento dos intestinos.
O intestino grosso absorve a água e os sais minerais que o intestino delgado não
assimilou na digestão. O material que não foi digerido, forma as fezes que são acumuladas no
reto (parte final do intestino grosso) e posteriormente empurradas por movimentos peristálticos
para fora, através do canal do ânus.
As enzimas: são proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres
vivos, ou seja, elas aceleram a velocidade das reações, o que contribui para o metabolismo.
Sem as enzimas, muitas reações seriam extremamente lentas.
se produto. Todas as enzimas têm em comum a presença do sufixo "ase" no seu nome, que
pode também conter uma referência ao substrato sobre o qual ela atua, como amílase, lipase,
proteases, etc)
A maior parte dos alimentos que ingerimos são constituídos por substâncias sólidas.
Para que estás sejam absorvidas, têm de ser transformadas mediante a ação das enzimas.
Uma enzima é formada por regiões às quais o substrato se pode ligar, formando
complexo enzima-substrato. No fim da reação, este complexo desfaz-se e ficamos, de um lado,
com o produto da reação e, do outro, com enzima. Ou seja, as enzimas nunca se ligam
permanentemente ao substrato e não alteram a sua composição. Cada enzima tem uma ação
específica, ou seja, cada enzima só atua sobre um determinado substrato com estruturas
parecidas.
A saliva atua na boca e durante o trajeto do bolo alimentar até ao esófago. A saliva
contém a enzima amíliase salivar, que é produzida nas glândulas salivares e depois é levada até
à boca, onde atua sobre o amido, desdobrando parcialmente em maltose.
A ação das enzimas pode ser influenciada por vários fatores. Fatores como a presença
de uma substância ácida que, no caso da pepsina (uma protease que atua no estômago), por
exemplo, é o ácido clorídrico.
Existe outra enzima no suco gástrico, que se chama quimosina ou casease, que atua
sobre a proteína do leite (caseína). Também existe em pequena quantidade a lipase gástrica,
que faz o desdobramento (fragmentação) dos lípidos em ácidos gordos e glicerol.
No intestino delgado atuam três sucos, dos quais um, que se chama bílis ou fel, que não
possui gorduras. A bílis é segregada pelo fígado e de emulsificador das gorduras.
A lipase pancreática, ou lipase intestinal, faz com que os lípidos (já emulsificados pela
bílis) sejam desdobrados em ácidos gordos e em álcool (geralmente, o glicerol). Tanto no suco
pancreático como no suco intestinal, existem enzimas específicas para a fragmentação de
glícidos.
A amílase pancreática (amilopsina) transforma o amido que não foi degradado pela
amílase salivar em maltose.
Os sucos pancreático e intestinal são ricos em enzimas que atuam sobre proteínas. No
suco pancreático existe a tripsina, que é muito ativa na decomposição das proteínas que não
sofreram a ação da pepsina no estômago e várias enzimas que decompõem os polipéptidos nos
respectivos aminoácidos e que se denominam peptidases.
Resumo – Enzimas
A digestão começa na boca ao longo dos diversos órgãos que compõem o tubo
digestivo.
Os alimentos triturados e amolecidos constituem o bolo alimentar, que, por deglutição, passa
para faringe e daí para o esófago.
No estômago, o bolo alimentar sofre a ação mecânica provocada por movimentos que
o fazem deslocar-se entre a cárdia e o piloro, e vice-versa, tocando as paredes do estômago.
Neste circuito, o bolo alimentar é envolvido pelo suco gástrico.
No estômago existem ainda células que segregam muco, que protege a parede gástrica
dos efeitos corrosivos do ácido e de outras substâncias irritantes. Sem o muco, o estômago
poderia digerir (corroer) a sua própria parede, provocando o aparecimento de úlceras (úlceras
gástricas).
Os lípidos dão origem a álcool, glicerol, e ácidos gordos através da ação das lipases
pancreática e intestinal.
Resumo
Disciplina: Biologia
Lição n⁰:
Absorção intestinal: é a passagem dos nutrientes para o meio interno, ou seja, é a fase
que se segue à digestão e durante a qual ocorre a passagem dos produtos digeridos para o
sangue e para a linfa através da mucosa intestinal.
Esta absorção pode realizar-se em vários órgãos do tubo digestivo. A maior parte da
absorção é Intestinal e ocorre no intestino delgado.
As substâncias que não são absorvidas passam para o intestino grosso formando as
fezes.
Conselhos práticos
O bom funcionamento do nosso sistema digestório é essencial para nos sentirmos bem
e termos saúde. Para manter o bom funcionamento do sistema digestório é essencial seguir os
seguintes conselhos:
Resumo — Digestão/Enzimas
Diarreia
Desenteria
Prisão de ventre
Infeções intestinais
Faringite
Estomatite
Esofagite
Gastrite
Apendicite
Pancreatite
Esteatose hepática
A síndrome do intestino irritável
Refluxo gastroesofágico, etc.
Dispesia
Azia
Úlceras pépticas
Hemorroida, etc.
Verifica se sabes
ANEXOS