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SISTEMA DIGESTIVO, SISTEMA DIGESTÓRIO

Sistema Digestivo, Sistema Digestório

O Sistema Digestório (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é formado por um conjunto de
órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de processos mecânicos e químicos.

Componentes do Sistema Digestório

O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo digestório (propriamente dito) e
os Órgãos anexos.

O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se em: alto, médio e baixo:

 Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago.

 Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).

 Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva
sigmoide e o reto).

 Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.

Tubo Digestório Alto

Formado pela boca, faringe e esôfago.

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Órgãos e Anexos do Trato Digestório Alto

Boca

A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma cavidade forrada
por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.

Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da digestão mecânica,
ação dos dentes e da língua. Posteriormente, passam pela atividade enzimática da ptialina (amilase
salivar). Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos pela boca, a ptialina começa a atuar sobre
o amido (encontrado na batata, farinha de trigo, arroz) transformando-o em moléculas menores
de maltose.

Faringe

A faringe é um tubo muscular membranoso, que se comunica com a boca, através do istmo da
garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de
mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum, para o sistema digestório e o sistema
respiratório.

No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para
dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. Nesse momento
a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe, impedindo a penetração do alimento nas
vias respiratórias.

Esôfago

O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. Assim, por meio de
ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto
musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.

Tubo Digestório Médio

Formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).

Estômago

Anatomia de Estômago Sadio e de Estômago com Úlcera

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O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável pela digestão das
proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração,
separada dele somente pelo diafragma.

Possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe
o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro".

O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no


estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a
produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e
ácido clorídrico.

A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege de agressões do suco
gástrico, que é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado
é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica).

A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo regulada pela ação de um hormônio,
a gastrina.

A gastrina é produzida no próprio estômago no momento que moléculas de proteínas dos alimentos
entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de
proteína e as transforma em moléculas menores. Estas são as proteoses e peptonas.

Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo o estômago
sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo que, em
pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino delgado.

Intestino Delgado

Órgãos Anexos que participam do Processo Digestivo no Intestino

O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções. Está
localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar as várias enzimas
digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc.

O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.

Assim, o duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago,
que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal.

Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na
vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios,
fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.

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Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas, contendo enzimas,
água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, de maneira que favorece a neutralização do
quimo. Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno, vai-se tornando alcalina e gerando
condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal.

Já o jejuno e o íleo é considerada a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é
rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo.

Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma
pasta grossa, com detritos não assimilados e com bactérias, já fermentado, que segue para o
intestino grosso.

Tubo Digestório Baixo

Formado pelo intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e
o reto).

Intestino Grosso

O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de absorção de


água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de armazenamento e de eliminação dos
resíduos digestivos. Está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente,
transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.

No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já constituindo o “bolo fecal”,
passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o
bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do
reto.

O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde são
eliminadas as fezes.

Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a
fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.

Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, passam por
todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal. Sendo, portanto,
importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes.

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Úlcera Péptica

úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou
duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos.

Úlceras pépticas podem resultar de infecções provocadas pela bactéria Helicobacter pylori ou da
ação de medicamentos que enfraquecem o revestimento do estômago ou do duodeno.

O desconforto causado pelas úlceras tende a ser intermitente.

O diagnóstico da úlcera péptica é baseado nos sintomas de dores gástricas e nos resultados de um
exame do estômago realizado pela inserção de um tubo flexível para visualização (endoscopia
digestiva alta).

Sãs usados antiácidos e outros medicamentos para reduzir a acidez do estômago e antibióticos para
eliminar a bactéria Helicobacter pylori.

A úlcera penetra no revestimento gástrico ou duodeno (primeiro segmento do intestino delgado). O


tamanho da úlcera pode variar de vários milímetros a vários centímetros. As úlceras podem ocorrer
em qualquer idade, incluindo na infância, mas são mais comuns entre adultos de meia-idade. A
gastrite pode converter-se em úlcera.

Os nomes dados a úlceras específicas identificam sua localização anatômica ou as circunstâncias


nas quais elas se desenvolveram.

A úlcera duodenal, o tipo mais frequente de úlcera péptica, surge nos primeiros centímetros do
duodeno. As úlceras estomacais (gástricas), que são menos frequentes, tendem a situar-se na
curvatura superior do estômago.

Úlceras marginais podem surgir após uma gastrectomia parcial na zona em que o coto gástrico foi
religado ao intestino. Úlceras por estresse, como aquelas que se formam na gastrite aguda por
estresse, podem ser decorrentes do estresse causado por doenças, queimaduras cutâneas ou
traumatismos graves. As úlceras provocadas por estresse desenvolvem-se no estômago e no
duodeno.

Causas

As úlceras se desenvolvem quando os mecanismos normais de defesa e recomposição do


revestimento do estômago ou duodeno estão enfraquecidos, o que torna o tecido epitelial mais
sensível ao ácido gástrico.

De longe, as duas causas mais comuns de úlceras pépticas são

Infecção provocada pela bactéria Helicobacter pylori do estômago

Uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)

A infecção provocada pela bactéria H. pylori está presente em 50 a 70% das pessoas com úlceras
duodenais e em 30 a 50% das pessoas com úlceras estomacais. O uso de AINEs causa mais de 50%
dos casos de úlceras pépticas. Entretanto, a maioria das pessoas que toma AINEs não desenvolve
úlceras pépticas.

Fumantes apresentam maior risco de desenvolver úlceras pépticas do que não fumantes e suas
úlceras curam mais lentamente e podem ser recorrentes.

Embora o álcool aumente a produção de ácido gástrico, consumir quantidades moderadas de álcool
parece não causar úlceras ou retardar a cicatrização.

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Ainda que o estresse psicológico possa aumentar a produção de ácido, não há qualquer relação
documentada entre estresse psicológico e úlceras pépticas.

Uma causa rara de úlceras pépticas é um tipo de câncer que libera um hormônio chamado gastrina,
que causa produção excessiva de ácido (veja síndrome de Zollinger-Ellison: Um câncer que estimula
a produção de ácido). Os sintomas de úlceras malignas são muito similares aos sintomas de úlceras
benignas. Entretanto, as úlceras malignas geralmente não respondem aos tratamentos utilizados para
tratar úlceras benignas.

Cerca de 50 a 60% das crianças que apresentam úlceras duodenais têm histórico familiar de úlcera
péptica.

Sintomas

Os sintomas podem variar conforme a localização da úlcera e a idade da pessoa. Por exemplo,
crianças e idosos podem não apresentar os sintomas habituais ou simplesmente não apresentar
nenhum sintoma. Nessas circunstâncias, as úlceras são detectadas apenas quando
surgem complicações.

O sintoma mais comum de uma úlcera péptica é dor leve a moderadamente grave. A dor
normalmente é descrita como corrosão, queimação, pontada ou sensibilidade ou, às vezes, como
sensação de fome e está normalmente localizada logo abaixo do esterno. É aliviada quando há
ingestão de comida ou antiácidos.

A úlcera comum tende a se curar e reaparecer. Portanto, a dor pode ocorrer durante dias ou semanas
e, depois, diminuir ou desaparecer, retornando novamente com a volta da úlcera. Apenas metade das
pessoas apresentam sintomas típicos.

Os sintomas de úlcera duodenal tendem a seguir um padrão. A dor normalmente está ausente
quando a pessoa acorda, mas aparece no meio da manhã. Beber leite ou comer (para neutralizar o
ácido gástrico) ou o uso de antiácidos são medidas que costumam aliviar a dor, porém, esta costuma
retornar após duas a três horas.

Também é frequente que a dor desperte a pessoa durante a noite. Frequentemente, a dor ocorre uma
ou mais vezes por dia durante um período de uma a várias semanas e, em seguida, pode
desaparecer sem tratamento.

No entanto, a dor geralmente retorna, muitas vezes nos primeiros dois anos e, ocasionalmente,
depois de vários anos.

As pessoas geralmente desenvolvem padrões e, muitas vezes, aprendem com sua experiência a
identificar quando a reincidência é provável (geralmente na primavera e no outono e durante períodos
de estresse).

Os sintomas de úlceras gástricas, marginais e por estresse, diferentemente dos de úlceras


duodenais, não seguem nenhum padrão.

Fazer uma refeição pode aliviar a dor temporariamente, porém também pode provocar dor em vez de
trazer alívio.

As úlceras gástricas podem causar formação de tecido cicatricial e inchaço dos tecidos (edema) que
ligam o estômago ao intestino delgado, o que pode impedir a livre passagem dos alimentos para fora
do estômago.

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Tal bloqueio pode causar distensão, náusea ou vômito após as refeições. As complicações
decorrentes das úlceras pépticas, como hemorragias ou rupturas, surgem acompanhadas dos
sintomas de hipotensão arterial, como tontura e desmaio.

Complicações

A maioria das úlceras pépticas pode ser curada sem complicações. No entanto, em alguns casos, as
úlceras pépticas podem desenvolver complicações de possível risco à vida, como

Penetração

Perfuração

Sangramento (hemorragia)

Obstrução (bloqueio)

Penetração

Uma úlcera pode perfurar (penetrar) a parede muscular do estômago ou duodeno (primeiro segmento
do intestino delgado) e estender-se até um órgão adjacente, como o fígado ou o pâncreas. Essa
penetração causa dor intensa, aguda e persistente, que pode ser sentida em outra região do corpo,
além da envolvida.

Por exemplo, as costas podem doer quando uma úlcera duodenal penetra no pâncreas. A dor pode
aumentar quando a pessoa muda de posição. Os médicos utilizam testes de diagnóstico por imagem,
como a tomografia computadorizada (TC) e imagem por ressonância magnética (IRM) para
diagnosticar as penetrações. Se o tratamento medicamentoso não curar a úlcera, pode ser
necessária uma cirurgia.

Perfuração

Úlceras na superfície frontal do duodeno, ou, menos frequentemente, do estômago, podem perfurar a
parede desses órgãos, criando uma abertura (perfuração) para o espaço livre no interior da cavidade
abdominal. A dor resultante da perfuração é repentina, intensa e constante. A dor se propaga
rapidamente por todo o abdômen.

A pessoa pode sentir dor em um ou ambos os ombros. A dor é agravada pela respiração profunda ou
mudança de posição, motivo pelo qual a pessoa geralmente procura permanecer parada. O abdômen
fica sensível ao toque, e a sensibilidade se agrava quando o médico o pressiona profundamente e
interrompe a pressão em seguida. (Na linguagem médica, essa reação recebe o nome de dor à
descompressão abdominal).

Os sintomas podem ser menos intensos em idosos, em pessoas tratadas com corticosteroides ou
imunossupressores ou em pessoas muito debilitadas.

Febre indica a presença de uma infecção na cavidade abdominal. Se o quadro clínico não for tratado,
pode se desenvolver choque. Os médicos realizam radiografias ou TC para ajudar no diagnóstico.
Essa situação de emergência (chamada de abdômen agudo) exige cirurgia imediata e administração
de antibióticos pela veia.

Hemorragia

A hemorragia (sangramento) consiste em uma complicação frequente decorrente das úlceras, mesmo
quando estas são indolores. Vômito de sangue vermelho-vivo ou de aglomerados marrom-
avermelhados de sangue parcialmente digerido que se parecem com borra de café (hematêmese) ou

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fezes negras (melena) ou evidentemente sanguinolentas (hematoquezia) podem ser sintomas de uma
úlcera hemorrágica.

A perda de sangue também pode causar fraqueza, redução da pressão arterial quando a pessoa
levanta, sudorese, sede e desmaios. Embora a presença de pequenas quantidades de sangue nas
fezes não seja perceptível, se persistente, esse quadro clínico pode causar anemia.

A hemorragia também pode ser decorrente de outros distúrbios digestivos, mas os médicos iniciam
sua investigação procurando a origem da hemorragia no estômago e no duodeno.

Se a hemorragia não for intensa, um médico utiliza um tubo flexível para visualização (endoscópio)
para realizar uma endoscopia digestiva alta. Se uma úlcera for identificada, o endoscópio pode ser
usado para cauterizá-la (ou seja, destruí-la com calor). O médico pode também usar o endoscópio
para injetar um material que provoca a coagulação da úlcera.

Se a fonte não puder ser encontrada e a hemorragia não for grave, os tratamentos incluem tomar
medicamentos que inibem a produção de ácido, como bloqueadores de histamina-2 (H2) ou
inibidores da bomba de prótons.

A pessoa também recebe líquidos intravenosos e faz jejum absoluto, de modo que o trato digestivo
possa descansar. Se essas medidas não forem eficazes, uma cirurgia é necessária.

Obstrução

O inchaço dos tecidos inflamados em torno de uma úlcera ou cicatrizes deixadas por crises de úlcera
anteriores podem restringir a saída do estômago ou estreitar o duodeno. Uma pessoa com esse tipo
de obstrução pode vomitar repetidamente — muitas vezes regurgitando grandes volumes de
alimentos ingeridos horas antes.

Uma sensação desconfortável de saciedade excessiva após as refeições, inchaço e falta de apetite
são sintomas de obstrução. Ao longo do tempo, o vômito pode causar perda de peso, desidratação e
um desequilíbrio químico (eletrolítico) no corpo.

Os médicos baseiam o diagnóstico nos resultados das radiografias. O tratamento das úlceras e do
inchaço alivia a obstrução na maioria dos casos, porém, obstruções graves causadas pela formação
de tecido cicatricial podem exigir endoscopia ou cirurgia.

Câncer

As pessoas com úlceras causadas pela bactéria Helicobacter pylori têm de três a seis vezes mais
chances de desenvolverem câncer de estômago posteriormente. Úlceras decorrentes de outras
causas não estão associadas a maior risco de desenvolvimento de câncer.

Diagnóstico

Endoscopia digestiva alta

Às vezes, exames de sangue

O médico suspeita da existência de úlceras se a pessoa apresenta a dor gástrica característica. Às


vezes, o médico simplesmente trata a úlcera de uma pessoa para verificar se os sintomas
desaparecem (o chamado tratamento empírico). Se os sintomas desaparecerem, a pessoa
provavelmente apresentava uma úlcera.

Podem ser necessários testes para confirmar o diagnóstico, especialmente quando os sintomas não
desaparecem após algumas semanas de tratamento ou quando eles aparecem pela primeira vez em

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uma pessoa com mais de 45 anos de idade ou que tem outros sintomas, como perda de peso, pois
câncer de estômago pode causar sintomas semelhantes.

Além disso, quando úlceras graves resistem ao tratamento, especialmente se a pessoa tiver várias
úlceras ou se elas estiverem localizadas em lugares incomuns, o médico pode suspeitar de um
quadro clínico subjacente que faz com que o estômago produza excesso de ácido.

Para ajudar no diagnóstico de úlceras e determinação de sua causa, o médico realiza


uma endoscopia digestiva alta (um procedimento realizado com a utilização de um tubo flexível para
visualização chamado endoscópio).

Durante a endoscopia, o médico pode realizar uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido para
exame ao microscópio) para determinar se uma úlcera gástrica é cancerosa e para ajudar a identificar
a presença de bactérias H. pylori.

O endoscópio também pode ser usado para estancar hemorragias ativas e diminuir a tendência a
hemorragias recorrentes causadas por úlceras.

Exames de sangue para medir os níveis de gastrina são realizados em pessoas que podem
apresentar a síndrome de Zollinger-Ellison.

Prognóstico

Se a infecção provocada pela bactéria Helicobacter pylori for tratada com sucesso, a úlcera péptica
retorna em menos de 10% das pessoas.

No entanto, a úlcera péptica retorna em mais de 50% das pessoas infectadas que são tratadas
apenas com medicamentos que inibem a produção de ácido.

Tratamento

Antibióticos

Medicamentos inibidores da produção de ácido

Antiácidos

Às vezes, cirurgia

Uma vez que a infecção provocada pela bactéria H. pylori é a principal causa das úlceras, utilizam-se,
frequentemente, antibióticos. Algumas vezes, utiliza-se subsalicilato de bismuto em associação com
antibióticos.

A neutralização ou redução do ácido gástrico pelo uso de medicamentos que inibem diretamente a
produção de ácido gástrico promove a cura das úlceras pépticas, independentemente da causa
(Medicamentos para o tratamento de úlceras pépticas). Na maioria das pessoas, o tratamento é
mantido por quatro a oito semanas.

Embora dietas leves possam ajudar a reduzir o ácido, não há evidência de que tais dietas acelerem a
cicatrização das úlceras ou evitem que elas retornem. No entanto, é recomendável que as pessoas
evitem alimentos que aparentemente causam dor e agravam a sensação de inchaço. Também é
importante eliminar possíveis substâncias que irritam o estômago, como AINEs, álcool e nicotina.

Medicamentos Inibidores da Produção de Ácido

Os inibidores da bomba de prótons são os medicamentos mais eficazes na inibição da produção de


ácido.

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Os inibidores da bomba de prótons curam úlceras em uma porcentagem maior de pessoas e em


menos tempo do que os bloqueadores de histamina-2 (H2). Eles também são muito úteis no
tratamento de quadros clínicos que provocam secreção excessiva de ácido gástrico, como a
síndrome de Zollinger-Ellison.

Bloqueadores de histamina-2 (H2), como cimetidina, famotidina, nizatidina e ranitidina, aliviam os


sintomas e promovem a cicatrização das úlceras pela redução da produção de ácido gástrico. Esses
medicamentos altamente eficazes são tomados apenas uma ou duas vezes ao dia. Os bloqueadores
de H2 não costumam causar efeitos colaterais sérios.

No entanto, todos os bloqueadores de H2 podem causar diarreia, eritema, febre, dores musculares e
confusão. A cimetidina pode causar aumento da mama e disfunção erétil em homens. Além disso, a
cimetidina e, em menor grau, os outros bloqueadores de H2 podem interferir com a eliminação de
certos medicamentos do corpo, como teofilina para a asma, varfarina para coagulação sanguínea
excessiva e fenitoína para convulsões.

Antiácidos

Antiácidos não podem curar as úlceras efetivamente, mas aliviam seus sintomas pela neutralização
do ácido gástrico, elevando, assim, o nível de pH no estômago. A eficácia varia conforme a
quantidade de antiácido tomada e da quantidade de ácido produzida pela pessoa.

Quase todos os antiácidos podem ser adquiridos sem prescrição médica e encontram-se disponíveis
na forma líquida ou em comprimidos.

No entanto, os antiácidos podem interferir com a absorção de muitos medicamentos diferentes,


portanto, um farmacêutico deve ser consultado sobre possíveis interações medicamentosas antes de
serem tomados antiácidos.

Bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio, os antiácidos mais potentes, podem ser tomados
ocasionalmente para alívio rápido e de curta duração. Contudo, visto que esses medicamentos são
absorvidos pela corrente sanguínea, seu uso constante pode tornar o sangue demasiado alcalino
(alcalose), resultando em náuseas, dor de cabeça e fraqueza. Assim, o consumo de grandes doses
desses antiácidos deve limitar-se a poucos dias. Esses produtos também são ricos em sal e não
devem ser utilizados por pessoas com restrição de consumo de sódio ou naquelas com insuficiência
cardíaca ou com hipertensão arterial.

O hidróxido de alumínio é um antiácido de uso frequente e relativamente seguro. No entanto, o


alumínio pode se ligar ao fosfato no trato digestivo, o que provoca o esgotamento das reservas de
cálcio do corpo e a redução dos níveis de fosfato no sangue, causando a fraqueza e perda de apetite.
O risco desses efeitos colaterais é maior em alcoólatras, subnutridos e portadores de doença renal,
incluindo aqueles submetidos a diálise. O hidróxido de alumínio também pode causar constipação.

O hidróxido de magnésio é um antiácido mais eficaz do que o hidróxido de alumínio. Esse antiácido
atua rapidamente e neutraliza os ácidos de forma eficaz. As evacuações geralmente permanecem
regulares se forem consumidas apenas poucas colheres por dia. Mais de quatro doses por dia podem
causar diarreia.

Uma vez que a corrente sanguínea absorve pequenas quantidades de magnésio, pessoas que
apresentam lesões renais só devem tomar hidróxido de magnésio em pequenas doses. Para limitar a
diarreia, muitos antiácidos contêm tanto hidróxido de magnésio quanto hidróxido de alumínio.

Pessoas com doença cardíaca, hipertensão ou doença renal devem consultar um médico antes
optarem por um antiácido.

Medicamentos Variados

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O sucralfato pode funcionar formando um revestimento protetor na base de uma úlcera e promover
sua cicatrização. Ele tem maior eficácia contra úlceras pépticas e pode ser uma alternativa aos
antiácidos.

O sucralfato é tomado de duas a quatro vezes por dia e não é absorvido para a corrente sanguínea,
por isso, provoca poucos efeitos secundários. No entanto, ele pode causar constipação e, em alguns
casos, isso reduz a eficácia de outros medicamentos.

O misoprostol pode ser utilizado para reduzir a tendência ao desenvolvimento de úlceras gástricas e
duodenais provocadas por AINEs. O misoprostol pode funcionar reduzindo a produção de ácido no
estômago e deixando o estômago mais resistente ao ácido. Idosos, pessoas que tomam
corticosteroides e pessoas que têm um histórico de úlceras ou de complicações resultantes de
úlceras estão em maior risco de desenvolverem uma úlcera quando tomam AINEs. Essas pessoas
podem tomar misoprostol com alimentos e seu AINE.

No entanto, o misoprostol provoca diarreia e outros problemas digestivos em 30% das pessoas que o
utilizam. Além disso, esse medicamento pode causar abortos espontâneos em gestantes. Alternativas
ao misoprostol estão disponíveis para usuários de aspirina, AINEs ou corticosteroides. Essas
alternativas, como os inibidores da bomba de prótons, são igualmente eficazes na redução das
probabilidades de desenvolvimento de úlcera, além de provocarem efeitos colaterais menores.

Cirurgia

Atualmente, raramente é necessária cirurgia para úlceras, pois os medicamentos curam úlceras
pépticas de forma muito eficaz, assim como a endoscopia pode parar uma hemorragia ativa. A
cirurgia é utilizada principalmente para tratar de complicações de uma úlcera péptica, como

Uma perfuração

Uma obstrução que não responde à terapia medicamentosa ou que ocorre novamente

Dois ou mais episódios importantes de úlceras hemorrágicas

Uma úlcera gástrica com suspeita de ser cancerosa

Recorrências graves e frequentes de úlceras pépticas

Diferentes procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para o tratamento dessas complicações.
Cirurgia também pode ser realizada para reduzir a produção de ácido e garantir que o estômago
possa drenar adequadamente. Entretanto, as úlceras podem reaparecer após a cirurgia e os
procedimentos podem, cada qual, causar seus problemas, como perda de peso, má digestão,
evacuações frequentes (síndrome de dumping) e anemia.

Gastrite

Gastrite é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco
tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos (gastrite crônica).

Causas

A causa mais provável da gastrite é a fraqueza da barreira mucosa que protege a parede estomacal,
permitindo que os sucos digestivos produzidos pelo estômago causem danos ao tecido que reveste o
órgão.

Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, que vive justamente no
revestimento do estômago e que, se não for tratada, pode levar ao surgimento de úlceras e até

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mesmo ao câncer de estômago. Outras bactérias e vírus também podem causar infecções que levam
à gastrite. Especialistas apontam também o refluxo da bile para dentro do estômago como uma causa
para a gastrite.

Fatores de Risco

Alguns fatores considerados de risco podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver
gastrite:

Anti-inflamatórios: o uso excessivo desses medicamentos prejudica a produção de uma substância


que ajuda na proteção do revestimento do estômago

Idade: quanto mais idosa a pessoa for, mais chances de desenvolver gastrite ela tem, pois a
produção do muco protetor do estômago diminui com o passar dos anos. Além disso, adultos mais
velhos também têm mais chances de serem infectados por bactérias e vírus ou de desenvolver
doenças autoimunes que causam danos à parede gástrica

Alcoolismo: o consumo exacerbado de bebidas alcoólicas irrita o revestimento do estômago


(mucosa), o que eleva os danos causados pelos sucos gástricos produzidos para a digestão

Estresse: momentos de estresse também elevam os danos causados à parede do estômago

Doenças autoimunes: quando as células de defesa atacam as células do próprio corpo, em vez de
atacar e combater o organismo invasor, nós chamamos de uma doença autoimune. No caso da
gastrite, os anticorpos atacam as células que compõem o revestimento do estômago. Geralmente,
esse é um problema que acomete pessoas já com distúrbios autoimunes

HIV / Aids: pessoas infectadas com o vírus do HIV, causador da Aids, apresentam falhas no sistema
imunológico e estão mais sujeitas à ação de bactérias e outros vírus

Uso de drogas: fazer uso de algumas drogas, como cocaína, também pode causar gastrite.

Sintomas de Gastrite

Gastrite às vezes pode passar desapercebida, mas também pode manifestar alguns sinais. Conheça
os principais sintomas de gastrite:

Indigestão

Queimação e azia

Náuseas

Vômitos

Perda de apetite

Dores abdominais.

Em caso de sangramento da parede do estômago:

Fezes escuras (semelhante à borra de café)

Vômito de sangue.

Buscando Ajuda Médica

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Procure um especialista se sentir dores na região da barriga (abdômen) e se apresentar fezes


escuras ou sangue no vômito.

Saiba mais:

Na consulta, descreva todos os seus sintomas e aproveite para tirar todas as suas dúvidas. Veja
exemplos do que você pode perguntar ao médico:

Minha gastrite é temporária ou crônica?

Devo fazer restrições à minha dieta? Quais?

Os medicamentos trazem algum efeito colateral?

Qual o melhor tratamento para meu caso?

Prepare-se também para responder às perguntas do médico:

O quão graves são seus sintomas?

Há alimentos que lhe causam dor de estômago?

Você tem apresentado vômito ou náuseas?

Você tem andado estressado?.

Antes da consulta, evite consumir bebidas alcóolicas e fumar. Substâncias tóxicas podem causar
ainda mais irritação ao estômago e, consequentemente, o agravamento dos sintomas.

Diagnóstico de Gastrite

O médico avaliará seu histórico familiar e seus sintomas, mas isso não basta para o diagnóstico. Há
alguns exames que ele poderá solicitar que ajudam na hora de determinar qual a causa dos sintomas
do paciente, veja:

Exames para detectar a presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago é uma das opções
mais comuns para o diagnóstico.

Ele pode ser feito por exame de sangue ou por meio de um exame conhecido como teste respiratório,
em que o paciente ingere uma solução líquida, sem gosto, que contém doses de carbono radioativo.
Depois, o paciente assopra dentro de um saco.

Se o hálito do paciente contiver amostras desse carbono, então o paciente estará diagnosticado
como portador do Helicobacter pylori

Endoscopia também é uma opção, em que o especialista analisa o estômago por meio de um
endoscópio, em busca de sinais de inflamação.

Em seguida, ele coletará pequenas amostras e as enviará para testes em laboratório, que
determinarão se há presença da bactéria ou não.

O especialista também poderá optar por fazer um raio-X do trato digestório do paciente em busca de
anormalidades.

Como é Feito o Tratamento

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SISTEMA DIGESTIVO, SISTEMA DIGESTÓRIO

No tratamento da gastrite nervosa é aconselhado o uso de remédios anti-ácidos como o Pepsamar ou


que diminuem a produção de acidez do estômago, como Omeprazol ou Pantoprazol, por exemplo,
que devem ser recomendados pelo médico.

No entanto, não é recomendado o uso contínuo desses medicamentos, por isso o ideal é tratar as
questões emocionais que provocam os sintomas, com psicoterapia, técnicas de relaxamento, como
meditação, além de uma dieta equilibrada e prática regular de atividade física.

Alimentação Para Gastrite Nervosa

Os alimentos indicados para tratar a gastrite nervosa são aqueles de fácil digestão e que têm efeito
calmante, como carnes magras cozidas ou grelhadas, peixes, vegetais cozidos e frutas sem casca.
Logo após uma crise de dor e mal-estar, deve-se beber bastante água e retomar a alimentação aos
poucos, utilizando temperos naturais e evitando a ingestão de leite.

Os alimentos que devem ser evitados são aqueles ricos em gordura e que irritam o estômago, como
carne vermelha, linguiça, bacon, salsicha, frituras, chocolate, café e pimenta. Além disso, para
prevenir novas crises de gastrite deve-se parar de fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas,
chás artificiais, refrigerantes e água com gás.

Gastrite nervosa pode virar câncer?

A gastrite nervosa não pode virar câncer porque nesse tipo de gastrite não há inflamação do
estômago. A gastrite nervosa também é chamada de dispepsia funcional, pois o exame usado para
diagnosticar gastrite, chamado de endoscopia digestiva, não mostra a presença de erosões no
estômago e, portanto, essa doença não está ligada a maiores chances de desenvolver câncer.

O tratamento para gastrite pode ser feito com o uso de remédios como o Omeprazol e dieta, mas
existem plantas medicinais como a espinheira-santa que podem auxiliar no combate aos sintomas de
gastrite, como dor na boca do estômago ou azia, sendo útil para alcançar a cura.

O tratamento da gastrite deve ser direcionado por um gastroenterologista, que geralmente solicita
uma endoscopia para verificar a gravidade das lesões nas paredes do estômago. Esse exame pode
ser feito antes de iniciar o tratamento e após 2 a 3 meses do tratamento para verificar se está dando
certo.

Remédios Para Gastrite

Os remédios para gastrite como o Omeprazol, por exemplo, diminuem a acidez do estômago,
reduzindo assim o desconforto que esta doença provoca. No entanto, seu uso deve ser feito sob
orientação médica, pois o uso prolongado deste medicamento está relacionado ao aumento de
tumores no estômago.

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SISTEMA DIGESTIVO, SISTEMA DIGESTÓRIO

Quando a bactéria H. Pylori estiver presente é importante erradicá-la com antibióticos específicos por
7, 10 ou 14 dias. Durante este tempo é normal que os sintomas da gastrite pareçam ter aumentado,
mas é muito importante levar o tratamento até ao fim. Ao final destes dias, deve-se realizar uma outra
endoscopia digestiva com biópsia para verificar se a bactéria foi realmente eliminada e, caso
contrário, reiniciar o uso do antibiótico.

O que comer em caso de gastrite

Na dieta para gastrite, recomenda-se que o paciente:

Coma pequenas porções de cada vez, sempre de 3 em 3 horas;

Só beba líquidos entre as refeições;

Prefira alimentos cozidos e grelhados;

Evite condimentos, molhos e intensificadores de sabor como sazon e outros;

Evite todo e qualquer tipo de bebida alcoólica, gaseificada ou industrializada, incluindo os sucos
industrializados;

Evite alimentos crus e de difícil digestão como carne vermelha;

Evite café, chocolate, chá preto, assim como frutas ácidas como limão, laranja ou abacaxi.

Sinais de Melhora

Os sinais de melhora da gastrite podem ser notados durante o tratamento e incluem a diminuição da
dor e a maior facilidade para fazer a digestão dos alimentos. Geralmente, a gastrite nervosa também
melhora quando o paciente fica mais calmo.

Sinais de Piora

Os sinais de piora da gastrite surgem quando o indivíduo não segue o tratamento corretamente,
consome bebidas alcoólicas ou come alimentos ácidos ou gordurosos e incluem o aumento da dor,
da azia, barriga inchada, náuseas e vômitos.

Complicações da Gastrite

As complicações da gastrite podem ser o desenvolvimento de uma úlcera gástrica, que se não for
devidamente tratada pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de estômago. No entanto,
ao realizar o tratamento a cura da gastrite pode ser alcançada.

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