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INSTITUTO POLITÉCNICO INDICO

TRABALHO DO ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENFERMAGEM-I E II


(COMPONENTE PCI E FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM-I)

CAMPO DE ESTÁGIO: HOSOITAL CARMELO

CURSO: ENFERMAGEM GERAL NVEL MÉDIO

TEMA: Admissão, Alta e Transferência do Paciente.

Formanda:

Marcia Gina Lino Bila

Turma: 10

Nrº: 13

Tutor: dr. Sérgio Francisco Ussivane

Chókwè aos 29 de setembro de 2022


ITRODUÇÃO

É dada a introdução deste trabalho que abordarei sobre a Admissão do Paciente em uma Unidade
Sanitária com serviços de internamento, a sua Alta e transferência do mesmo.

No momento da admissão usamos duas técnicas de recolha de informações necessárias sobre o


paciente (dados antropométricos e sinais/sintomas).

Após esta fase o paciente estará em nossos cuidados que será registado todos os procedimentos
médico efetuados (no diário clínico) e enfermagem (no diário de enfermagem), informação esta
que será anexa aquando a saída do paciente após o término.

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INDICE

Introdução ………………………………………………………………………… 2

Admissão do Paciente ……………………………………………………………. 4

Conceito e Importância da Admissão do Paciente …………………………......... 4

Material para Admissão do Paciente …………………………………………….. 5

Passos para a Nota de Admissão ……………………………………………….... 6

Alta do Paciente e Tipos de Alta ………………………………………………... 8

Transferência e Tipos de Transferência ………………………………………… 10

Conclusão do Trabalho …………………………………………………………. 11

Bibliografia ………………………………………………………………………12

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ADMISSÃO DO PACIENTE ADMISSÃO

É a entrada do paciente no serviço de saúde para ocupar um leito hospitalar durante um período
igual ou superior a 24H.

Objetivos Gerais e Específicos:

Facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar

Proporcionar conforto e segurança do paciente.

Importância:

Acolher o paciente e os seus acompanhantes para amenizar medos e duvidas relacionados a


hospitalização.

Oferecer todas as informações relativas a organização e funcionamento da unidade sanitária

Realizar os procedimentos necessários a identificação do paciente e a sua estadia na unidade

Proporcionar um encontro humanizado, alegre entre equipa de saúde e utente para este se sinta o
mais a vontade possível.

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MATERIAL NECESSÁRIO PARA ADMISSÃO DO PACIENTE

1. Processo de internamento devidamente preenchido pelo medico com:


 Diário clínico;
 Diário de enfermagem;
 Folha de meios auxiliares de diagnóstico;
 Cardex preenchido pelo médico;
 Folha de sinais vitais.

2. Material para avaliação dos sinais vitais:

Tabuleiro com:

 Termómetro clínico;
 Esfigmomanómetro;
 Estetoscópio;
 Cuvete contendo bolas de algodão;
 Álcool a 70%;
 Canetas.

3. Material para arrumação do leito do paciente:


 Pijamas;
 Roupa de cama;
 Toalha;
 Sabão de banho.

4. Material de menção de medidas antropométricas:


 Balança;
 Fita métrica.

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PASSOS PARA NOTA DE ADMISSÃO

1. Anamnese:

 Identificação;
 Queixa principal;
 História da doença actual;
 Historia medica pregressa;
 Antecedentes Patológicos Familiar;
 Historia Socioeconómico.

 Identificação:
E a fase de colheita de dados antropométricas do paciente (nome completo, idade, sexo,
raça, nacionalidade, estado civil, residência e filiação).

 Queixa Principal (QP):


Anota se o sintoma que levou o paciente a procurar os nossos serviços, a queixa principal
deve ser colocada entre aspas e como foi dita pelo paciente, sem o uso de linguagem
técnica.
EX: “dores de cabeça”.

 História da Doença Actual (HDA):


Buscamos entender quando e como iniciou a sintomatologia do paciente, factores
aliviantes e agravantes. Duração dos sinais e sintomas actuais, resultado de tentativas
anteriores de auto tratamento e tratamento médico.
EX:

 Historia Medica Pregressa:


Hospitalizações ou doenças anteriores, medicação feita, alergias a medicamentos e se
teve ou não melhoria.

 Antecedentes Patológicos Familiar:


Procuramos saber se o paciente sofre de uma doença hereditária, crónica como: Hipo ou
Hipertensão Arterial (HTA), Asma, Diabetes Mellitus (DM), HIV/SIDA etc.

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 Historia Socioeconómico (HSE):
Hábitos alimentares, tipo de moradia, se tem ou não acesso a agua potável e luz eléctrica,
se tem hábitos de tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, membros e chefe da família,
animais de estimação.

2. EXAME FISICO:
Faz se uma avaliação minuciosa procurando achados negativos em uma avaliação
cefalopodalica a partir da inspecção, palpação, auscultação e percussão do organismo do
paciente no seu todo.

 Inspecção: fazemos abordagem de olhar clínico partindo de uma informação previa das
alterações da constituição de um certo órgão.

 Palpação: palpando conseguimos identificar locais que provocam dores ao tacto no


paciente, presença de massas, hipo ou hiper alteração de um certo órgão como por
exemplo: alteração do fígado e da glândula tiróide, presença do cancro da mama e massas
na cavidade abdominal.

 Auscultação:
Procuramos por sons anormais como alteração de movimentos ventriculares, fervores
criptantes, sibilos (na região torácica), regurgitação ventriculares ( região cardíaca) e sons
hidro-aéreos (na cavidade abdominal).

 Precursão: presença de sons adventícios na região torácica como indicação de suspeita


de possível derrame pleural e ou cardíaco, na região abdominal para presenças de gazes
intestinal.

 Prática do Exame Físico:

 Cabeça: verificar o estado do couro cabeludo, rigidez da nuca, presença de


lesões, calvanice e aspecto do cabelo.

 Face: se há ou não lesão do nervo trigémeo, presença de icterícia, desidratação


pela coloração e encovarão dos olhos respectivamente. Hidratação dos lábios,
simetria das orelhas.

 Pescoço: abaulamento, movimentos horizontal e vertical, inchaço dos gânglios e


ou da glândula tiróide.

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 Tórax: alteração do tórax com presença de escoliose, cifose, alteração de
movimentos ventriculares e cardíacos.

 Membros Superiores: simetria dos membros, integridade da pele e elasticidade


da mesma, aspectos e coloração das unhas.

 Abdómen: alargamento, presenças de massas, sons e líquido.

 Membros Inferiores: simetria, edemas, aspectos das unhas.

ALTA

A alta do paciente e realizada aquando se encera a necessidade de assistência no serviço de


saúde. O paciente recebe alta quando o seu estado de saúde permitir ou quando e avaliado que o
seu tratamento pode ser feito em ambulatório ou mesmo proposta pelo Enfermeiro e com uma
preparação psicológica feita.

A alta deve ser assinada pelo médico responsável em um portuário específico de alta. Caso isso
não aconteça, o Enfermeiro não poderá executar procedimentos de alta nem liberar o paciente no
atendimento excepto quando houver ausência de um médico. Na Guia de Alta devem conter as
seguintes informações:

 Data e hora da liberação;


 Condições do paciente no momento da alta (deambulando ou cadeiras de rodas);
 Descrição dos procedimentos realizados, medicação utilizadas durante o internamento;
 Orientação da Alta.

 Observação: e importante atentar para o registo com horário real da saída do


paciente da unidade sanitária e se estava acompanhado no momento da liberação.

TIPOS DE ALTA

 Alta Hospitalar

Quando o paciente esta em condições de deixar o hospital, ou continuar o tratamento em


ambulatório.

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1. Por Objectivos Atingidos:

Destinada a pacientes que atingiram óptimo patamar de desenvolvimento funcional, de acordo


com o prognóstico funcional e avaliação objectivos traçados pela equipe no inicio do programa.

2. Por Objectivos Parcialmente Atingidos:

Destinada ao paciente que atingiu suficiência de seu desenvolvimento funcional, embora


algumas questões estabelecidos pela equipe não tenha sido alcançados, por motivos diversos
relacionados com o paciente, seu cuidador ou aos seus responsáveis.

3. Por Objectivos Não Atingidos:

Destina a pacientes que não atingiram a suficiência do seu desenvolvimento funcional, por
motivos diversos relacionados ao paciente, ao seu cuidador, e/ou aos seus responsáveis. Em geral
a alta é dada após o insucesso de reavaliação e reorganização dos objectivos pela equipe, com
participação do paciente e do cuidador e /ou responsáveis.

4. Por Intercorrencia:

Destinada a pacientes que apresentam problemas de saúde física ou psíquica, problemas com o
seu cuidador ou responsável que impossibilitam sua manutenção no programa de reabilitação.
Em geral, para estas modalidades, após o controle do factor desencadeante e reavaliação médica,
o paciente piore retomarão Programa de reabilitação. Para casos em que a intercorrencia se deu
por não adesão as normativas institucionais, o paciente tem alta definitiva da instituição.
Pacientes que apresentam intercorrencia clínica durante as actividades ambulatórios serão
encaminhados ao serviço de emergência.

5. Alta a Pedido:

Destinada a pacientes que decidem deixar o Programa de Reabilitação antes do período


estabelecido pela equipe. Nestes casos o paciente, cuidador ou responsável legal deve
documentar o pedido e assinalo. Neste documento devera manifestar a expressa vontade de se
retirar da instituição.

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TRANFERENCIA DO PACIENTE

Conceito:

É a mudança do paciente de um sector para outro no mesmo hospital ou para um outro hospital
que atenda a melhor as demandas necessitadas pelo paciente em atendimento.

Tipos de Transferência

 Transferência Interna:

Mudança de um paciente de uma unidade de internamento para outra dentro do mesmo hospital;

 Transferência Externa:

Mudança de um paciente de um hospital para outro.

Devem ser registados:

 Motivo da transferência;
 Data e hora da transferência;
 Sector/Unidade de destino do paciente;
 Procedimentos e cuidados realizados antes da transferência;
 Condições do paciente;
 Histórico de atendimento.

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CONCLUSÃO

Após abordar este nobre tema chego ao entendimento funcional de uma Unidade Sanitária com
serviços de internamento, protocolo a seguir para efectuar uma admissão certeira, documentos
necessários e ate a sua variedade de Alta dado a um paciente.

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BIBLIOGRAFIA

 Enfermagempiaui.com.br
 Www.ifcursos.com.br
 GEOVANINI, T. et al. História da enfermagem: versões e interpretações. Rio de
Janeiro: Revinter, 2002. LIMA, M. J. O. O que é enfermagem. São Paulo:
Brasiliense. 1993. (Coleção São Paulo).
 ALMEIDA, M. C. P. O saber de enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo:
Cortez, 1986.
 GERMANO, R. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil. São Paulo:
Cortez, 1993.

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