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Feito por: Rafael Delgado

UNIDADE 16 – MED IMAGENS TWO


INTRODUÇÃO – APARATO GENITOURINARIO

1. Rins: Órgãos responsáveis pela filtragem do sangue, remoção de resíduos e produção de urina. 10 a 13 cm o seu tamanho
2. Ureteres: Tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
3. Bexiga: Um órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo.
4. Uretra: Um tubo que conduz a urina da bexiga para o exterior do corpo.
5. Genitais internos: No sistema reprodutor, incluem órgãos como os ovários nas mulheres e os testículos nos homens.
6. Genitais externos: Partes visíveis dos órgãos reprodutivos, como o pênis e o escroto nos homens e a vulva, vagina e clitóris nas
mulheres.

RADIOGRAFIA SIMPLES

A primeira técnica que empregamos no estudo da patologia abdominal é fácil e rápida de realizar. Com o desenvolvimento de outras
técnicas de imagem, ela se tornou uma técnica complementar.

Técnica:

Projeção padrão: é realizada com o paciente deitado de costas (decúbito supino). Se o equipamento for portátil, é importante notar que
a qualidade da imagem pode ser comprometida.

Projeções complementares TEMA DE EXAME - OBS: o RX do lado é NORMAL

Radiografia em posição de pé: apenas quando há suspeita de perfuração ou obstrução. Na


maioria dos casos, não fornece informações adicionais.

Em pacientes que não podem ficar em pé:

• Radiografia em decúbito lateral com raio horizontal. Realizada no decúbito lateral


esquerdo, após 10 minutos nessa posição para permitir que o ar livre se acumule no
lado direito.
• Radiografia em decúbito lateral esquerdo da pelve: utilizada para descartar obstruções.
• Radiografia lateral em decúbito supino com raio horizontal: empregada em pacientes
que não podem se movimentar.
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LEITURA DO EXAME

• Avaliação da qualidade técnica: deve incluir os diafragmas, ambos os flancos, pelve menor e quadris. Deve permitir a
diferenciação entre densidade da água e densidade da gordura, com uma visualização adequada das linhas dos flancos, dos
músculos psoas e dos contornos dos órgãos viscerais.
• Visão geral da imagem: avaliar a presença de cateteres, drenos, sonda nasogástrica, vesical ou retal, clipes cirúrgicos,
dispositivos intrauterinos, resíduos de bário ou outros tipos de contraste, bem como artefatos, botões ou roupas.
• Exame das partes moles: verificar a presença de calcificações, obesidade e sequelas pós-cirúrgicas.

Visualização das principais linhas

• Linhas musculares
• Linhas viscerais: incluindo o fígado, baço, estômago, contornos renais e bexiga.
• Análise da distensão e gás intraluminal

INDICANDO RADIOGRAFIA – 1ª ELEICAO É ECOGRAFIA (NÃO ESQUECE)

• Dor abdominal: às vezes pode ser útil, pois permite detectar cálculos ou dilatação das alças intestinais, mas na maioria dos
casos não fornece informações significativas.
• Suspeita de perfuração de víscera oca: a radiografia simples do abdômen e a radiografia das cúpulas diafragmáticas são úteis
para detectar a presença de ar livre. Ulcera gastrica
• Suspeita de obstrução intestinal ou íleo paralítico: pode ser útil para realizar o diagnóstico diferencial ao avaliar a distribuição
do ar no intestino.
• Patologia renal/vesical: pode ser útil na detecção de cálculos radiopacos, distensão da bexiga ou grandes massas renais.
• Detecção de corpos estranhos radiopacos.

Não é indicada em casos de trauma abdominal.


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ESTUDIOS CONTRASTADOS DEL APARATO URINARIO
• Urografia intravenosa: Este é um procedimento no qual um contraste é injetado na corrente sanguínea e, em seguida, os rins e
o trato urinário são visualizados por meio de raios-X para avaliar a função renal e identificar anormalidades. IODO
• Pielografia direta: É um procedimento em que um contraste é injetado diretamente nos rins para avaliar a anatomia e a função
dos cálices renais e dos ureteres.
• Cistografia: Este procedimento envolve a introdução de contraste na bexiga, geralmente para avaliar a presença de refluxo
vesicoureteral em crianças com infecções urinárias recorrentes.
• Uretrografia: É um procedimento que utiliza contraste para avaliar a uretra, frequentemente realizado para identificar
obstruções, anomalias ou lesões na uretra. IODO

Gadolínio – RMN

Bário – Gastrointestinal

Intravenoso – IODO

UROGRAFIA INTRAVENOSA

Vantagens:

• Visão rápida do trato urinário.


• A técnica que melhor estuda a anatomia e a patologia do sistema coletor.
• Visualização de calcificações.
• Avaliação da função renal.
• Sensibilidade para diagnosticar obstrução por cálculos renais.

Inconvenientes:

• Uso de radiação e meios de contraste.


• Dependência da função renal.
• Informação limitada sobre o parênquima renal.

Tecnica

• Radiografia simples do abdômen anterior.


• Injeção intravenosa de contraste iodado (dose dependendo do peso, geralmente 100 ml ou 1 ml por quilo de peso).
• Radiografia na fase nefrográfica (1-3 minutos após a injeção do contraste) para visualizar as silhuetas dos rins.
• Radiografia simples do abdômen aos 5 minutos.
• Radiografia simples do abdômen aos 10 minutos.
• Radiografia da bexiga, com a bexiga cheia e após o esvaziamento.

Projeções adicionais conforme necessário: em decúbito ventral (de bruços), em posição de pé, com compressão ou tardias.
Feito por: Rafael Delgado
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PIELOGRAFIA DIRETA – VAI PARA BEXIGA

A injeção de contraste no trato urinário é um procedimento radiológico que pode ser realizado de duas maneiras:
• Anterógrada: O contraste é injetado diretamente no ureter através de um cateter inserido por cistoscopia, um procedimento
que envolve a introdução do cateter pela uretra até o ureter. COLETAR POR CITOSCOPIA
• Retrógrada: O contraste é injetado diretamente no sistema coletor (que inclui os cálices renais e a pelve renal) por meio de
uma punção direta ou através de um tubo de nefrostomia, que é um cateter colocado externamente na região lombar para
drenar a urina diretamente do rim.

Esse procedimento é independente da função renal.


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CITOGRAFIA – PROJECAO NA PARTE DA BEXIGA (UROGRAFIA)

Cistografia é um procedimento que pode ser realizado de duas maneiras:

1. Como parte da urografia intravenosa, onde o contraste é administrado por via intravenosa e, posteriormente, a bexiga é
avaliada como parte do exame de imagem.
2. Após a introdução direta de contraste na bexiga através de um cateter supra púbico ou por sondagem uretral, onde o contraste
é inserido diretamente na bexiga para avaliação radiológica.

URETROGRAFIA
A uretrografia é um procedimento que pode ser realizado por duas vias:

1. Via anterógrada ou miccional: como parte da urografia intravenosa, onde o contraste é administrado intravenosamente, e a
avaliação da uretra ocorre quando o paciente urina.
2. Via retrógrada através de uma sonda uretral. Nesse caso, uma sonda de Foley 12 é inserida no meato uretral, o balão localizado
na fósa navicular é inflado com 2-3 ml de soro, e o contraste é injetado retrógradamente através da uretra.

As indicações para a uretrografia incluem o diagnóstico de estenoses, divertículos, tumores e traumas uretrais.

PODE SER CALCULO OU COMPRESSAO DA PROSTATA


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ECOGRAFIA ABD

Vantagens:

• Fornece informações clinicamente úteis sem expor o paciente a radiações ionizantes.


• É uma técnica de imagem em tempo real e de realização rápida.
• Oferece capacidade multiplanar, permitindo visualizar as estruturas a partir de diferentes ângulos.
• Os equipamentos de ultrassonografia são frequentemente portáteis, o que facilita a mobilidade.
• A disponibilidade desse exame é alta em muitas instituições médicas.
• Possui excelente resolução para avaliar estruturas superficiais.
• O modo Doppler é uma vantagem adicional, permitindo a avaliação qualitativa e quantitativa do fluxo sanguíneo.

Desvantagens:

• Os resultados da ultrassonografia abdominal podem depender da experiência e habilidade do operador.

TIPOS DE ECOGRAFIA

1. Ecografía transabdominal
2. Ecografía peroperatoria o intraoperatoria
3. Ecografía endoscópica

Preparação do paciente:

Para o exame do abdômen superior, consiste em um jejum mínimo de 6 horas, a fim de que não haja excesso de gás intestinal e a
vesícula biliar esteja distendida.

Se o estudo incluir a pelve, a bexiga deve estar parcialmente distendida, mas nunca em excesso, porque o desconforto que causa ao
paciente limita a sua colaboração.

INDICACAO DE ECO – 1ª ESCOLHA SEMPRE


• Dor abdominal
• Hematuria: presença de sangue na urina.
• Insuficiência renal: falha na capacidade dos rins de filtrar os resíduos e o excesso de fluidos do sangue.
• Hipertensão reno-vascular: aumento da pressão sanguínea devido a problemas nos rins e nos vasos sanguíneos que os irrigam.
• Cólica nefrítica: dor intensa e espasmódica devido a cálculos renais.
• Tumor renal: crescimento anormal de células nos rins.
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• Infecção urinária: infecção que afeta o trato urinário.
• Pielonefrite aguda: infecção supurativa nos rins e no tecido circundante.
• Retenção de urina: incapacidade de esvaziar completamente a bexiga.
• Câncer de próstata: crescimento anormal de células na próstata.
• Neoplasia vesical: crescimento anormal de células na bexiga.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA – TC

Só ate 110 a 120 kg (LIMITE)

Vantagens:

• A técnica de imagem mais abrangente para o estudo de grande parte das doenças que afetam o abdômen. Com a TC, é possível
obter imagens diagnósticas de qualquer parte do abdômen sem a interferência de gás ou ossos, de gordura em pacientes
obesos ou de tubos e curativos em pacientes que foram submetidos a cirurgias. Vários tipos de CORTES
• Tempo de exame é muito curto.
• Existem meios de contraste eficazes (IODO e BARIO) e seguros para o trato digestivo e para o estudo do sistema vascular e dos
órgãos sólidos.
• É a técnica mais sensível para detectar pequenas quantidades de gás ou calcificação.
• Os equipamentos modernos permitem adquirir cortes muito finos.

Limitações

• Dose de radiação: A TC abdominal e pélvica é onde, em média, são administradas as maiores doses de radiação na radiologia
diagnóstica.
• Necessidade de usar meios de contraste: Na maioria dos exames de TC, são utilizados meios de contraste iodados intravenosos,
pois melhoram significativamente a capacidade diagnóstica da técnica.
• Baixa resolução de contraste em algumas áreas anatômicas: A TC pode não ser a melhor opção para detectar cálculos biliares,
nesse caso a ultrassonografia pode ser mais eficaz.
• Falta de informações dinâmicas em tempo real: A TC fornece imagens estáticas e não oferece informações em tempo real sobre
a função de órgãos, como ocorre em exames dinâmicos, como a angiografia.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) PADRÃO DO ABDÔMEN

Indicações:

• Estadiamento ou acompanhamento de um processo neoplásico abdominal, ou seja, para avaliar a extensão e evolução de
tumores no abdômen.
• Suspeita de massa ou abscesso no abdômen.
• Como parte do estadiamento de outras neoplasias, como os linfomas.

Preparação: Normalmente, recomenda-se que o paciente não ingira alimentos sólidos durante 4 a 6 horas antes do exame de TC do
abdômen. O jejum absoluto não é aconselhado, pois pode causar desidratação.

Contraste oral: Administra-se um contraste positivo, geralmente iodado ou à base de bário, diluído em água a 3-5%.

Contraste intravenoso (IV): O objetivo é adquirir as imagens quando todos os vasos sanguíneos estiverem preenchidos com contraste.
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TOMOGRAFIA ABDÔMEN SEM CONTRASTE

Vai ser preferível nessas circunstâncias

• Litíase urinária (presença de cálculos nos rins ou no trato urinário).


• Massas suprarrenais (glândulas localizadas acima dos rins).
• Controle de aneurismas da aorta (uma dilatação anormal da principal artéria do corpo).
• Estudos da parede ou do esqueleto do abdômen.

1. Corte axial (ou transversal)


2. Corte coronal
3. Corte sagital
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ANGIOGRADIA ABD POR TC

Angiografia abdominal por tomografia computadorizada (TC) permite a obtenção de imagens de qualquer vaso sanguíneo abdominal
com qualidade diagnóstica semelhante à obtida em uma arteriografia invasiva com cateter e, em algumas situações, pode fornecer
informações adicionais. Os principais elementos de um estudo arterial são a concentração adequada de contraste no vaso e resolução
espacial suficiente.

RMN

ECTOPIA RENAL – CORTE CORONAL


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