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Na colangiografia
transhepática
percutânea, um contraste
radiopaco é injetado através
da pele diretamente num
pequeno conduto biliar no
fígado. Em seguida, o
contraste flui através do
trato biliar.
Colangiografia
Peroperatória
Se houver indicação de
colangiografia peroperatória, o canal
cístico será inicialmente ligado apenas
distalmente (junto à vesícula), sendo a
face anterior do canal proximal
seccionada com o emprego da
endotesoura de 1,7 mm introduzida
pela cânula epigástrica.
O canal cístico foi ligado distalmente
com um clipe de titânio e a face
anterior de seu segmento proximal
está sendo seccionada pela
endotesoura de 1,7 mm.
Um cateter de colangiografia é então
introduzido pela cânula de 2 mm do
hipocôndrio direito e é levado, pelo
endograsp biarticulado de 1,7 mm,
introduzido na cânula epigástrica, para o
interior do canal cístico através do
orifício nele criado anteriormente (como
acima descrito).
O cateter é então frouxamente
fixado ao canal cístico distal por
meio de um clipe de titânio que,
apertado na exata medida por
sobre o canal cístico, evitará o
escape de bile ou de contraste
entre o canal e o cateter,
possibilitando a realização do
exame radiológio peroperatório.
Feita a colangiografia, o cateter é
retirado e o canal cístico é
duplamente ligado proximalmente,
sendo, a seguir, seccionado, como
descrito em Canal Cístico.
Colangiografia Dreno de
Kher
Pós-operatória
É o estudo radiológico contrastado das vias
biliares, principalmente em casos pós-operatório.
Os exames contratados intra e pós-operatórios
de vias biliares devem ser realizados após uma
boa assepsia do orifício externo do dreno ou
fístula, e a completa retirada de ar do trajeto,
para tanto; devemos entre outros cuidados
observar o refluxo da bile (suco biliar) através do
dreno (pós-operatório).
Em seguida conectar uma seringa com
aproximadamente 15ml de contraste radiológico
positivo Hidrossolúvel no cateter (dreno).
1- Quando realizados em aparelhos de raios-x
convencionais sem TV (escopia) a procedência
deverá ser a seguinte:
Injetar de 03 a 05ml do meio de contraste e
radiografar as vias biliares (pequeno enchimento)
Aguardar de aproximadamente 03 minutos e
efetuar nova radiografia da região biliar
(esvaziamento).
Injetar o restante do contraste, de
aproximadamente 10ml, e novamente radiografar
as vias biliares, obtendo imagem panorâmica de
enchimento, com extravasamento pela papila de
valer para o duodeno
2- Quando realizados em aparelhos de
raios-X telecomandados ou com
dispositivos de imagem digital
(subtração de imagem) a procedência
será a seguinte:
Aquisições de imagens 1 por segundo
durante 20 segundos, documentado e
tomando visível todo o trajeto.
Colangiografia Venosa
Exame por infusão contínua:
Consiste em injetar 30g do meio de
contraste via endovenosa lentamente,
utilizando um buterfly, de modo que a
injeção demore cerca de 10 minutos
durante a administração
(aproximadamente 20ml).
Exame Gota/Gota:
Consiste em diluir 02 (duas) ampolas de
contraste 60g em aproximadamente
200ml de soro fisiológico, corridos
endovenosamente durante 0 mínimo 60
minutos e no máximo 120 minutos, onde
serão obtidas aquisições de imagens em
ambos os casos com: 30, 60, 120, 150,
180, 240 e 300 minutos, o
encerramento fica sob o critério
médico.
O exame realizado em pacientes
colecistectomizados recomenda-se a
manipulação do paciente apenas em
decúbito durante todo o exame (método
Robert Wiser - não colocar o paciente em
posição ortostática) .
Em pesquisas recentes os pacientes que
tenham uma taxa de biliirrubina menor que
03mg e maior que 05mg não devem
submeter-se a este tipo de exame, do
mesmo modo os pacientes que fazem o uso
de anticoncepcionais e antibióticos.