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EDUCAÇÃO

FÍSICA

BIOFÍSICA DA
VISÃO
Prof. Me. Hermeson Azevêdo
LUZ  maioria dos seres vivos respondem a ela

FOTO R R EC E P Ç ÃO

Visão - transdução de fótons de luz em sinais elétricos

Interpretação pelo S N C
OL H OS  órgãos fotorreceptores

• estrutura física diferenciada/especializada

• mecanismo de transdução

células fotorreceptoras  conjunto de proteínas

(opsinas) que capturam fotóns de luz e geram

sinais elétricos
Luz  radiação eletromagnética

Mamíferos - ondas eletromagné ticas - 400 e 750 m (luz visível)


ANATOMIA DO OLHO HUMANO
Músculos reto superior e
inferior e oblíquos superior e
inferior
Músculos reto medial e lateral

movimento no plano horizontal movimento no plano vertical


e rotação do olho
Ácido hialurônico
Glaucoma
CATARATA

cão gato
CO RÓ I D E

Animais noturnos

Tapete lucidum
Camada coroidea especializada (transparente)
Permite reflexão da luz
Fundo de olho – tapete lucidum
Fundo de olho

Ponto cego

Fóvea

Diagnóstico (diabetes, glaucoma)


ÍRIS E PUPILA

Pupila

Iris
Esclerótica

Músculos lisos radiais e circulares


ÍRIS E PUPILA

Felinos – fenda vertical Animais de casco – fenda horizontal


Pupilas em formato de fenda variam
Visão de campo
de tamanho - até 300 x
expandido, panorâmi co, mesmo
Pupilas humanas, circulares - variação
com a cabeça para
quando
baixo,estão
enquanto
entre a contração e a dilatação
comem
máximas - 15 x
Pupilas em fenda – visão Presas
profundidade, de foco com maior
resolução
Predador
R E F L E XO PUPILAR

Dilatação da pupila
(midríase)
•S . N. Simpático
•Contração da musculatura
lisa radial

Constrição da pupila
(miose)
•S . N. Parassimpático
•Contração da musculatura ATROPINA  inibe
lisa circular acetilcolina


Comportamento da pupila

Reconhecimento de intoxicações e doenças neurológicas

Estreitamento – ingestão de papoula/derivados

Dila ta ção – ingestão de beladona, botulism o, patologias do


nervo ótico e retina

Closantel é u m anti-helmíntico utilizado


principalmente em bovinos, ovinos e
caprinos.
Lesõ es mais evidentes: edema mielínico
no S N C , degeneraçã o no nervo ó ptico,
reduçã o da camada fotorreceptora e/ou
camadas nucleares da retina.
Fonte:
Furlan, F. H . et al. Intoxicação por closantel em ovinos e
caprinos no Estado de Santa Catarina. Pesq. Vet. Bras. v. 29,
p.89-93, 2009.
ÁREA VISUAL NO C Ó RT E X
Campo de visão
CAMINHO VISUAL

Lesões
CAMINHO VISUAL

Retina

Tálamo

Córtex visual
COMO NÓS ENXERGAMOS?
Raios de luz (objeto)  IMAGEM R E A L , M E N OR E INVERTIDA (sobre a
retina)
Abertura do olho - passagem de luz por u m a lente e projeçã o num
anteparo (imagem é recebida e registrada).
Nervo Óptico  transmissã o de informaçõ es da retina para o cé rebro
(inversã o da imagem - posiçã o normal)
Sistema óptico - olho

Dioptrias
DISTÂNCIA FO C A L
Dioptrias

F
Acomodação

Capacidade do cristalino em mudar de forma para ajustar a


imagem no foco
Acomodação

Capacidade do cristalino em mudar de forma


Mudança do
cristalino
durante a
acomodaçã o.

Mú sculo
ciliar.

Ligamentos
suspensores.
PONTO PRÓXIMO D E VISÃO (PONTO D E
ACOMODAÇÃO)
Ponto mais próximo ao olho em que um objeto pode ser focalizado
com clareza por acomodação do cristalino. Ponto máximo de
acomodação.

Avanço da idade  afastamento do ponto próximo de visão

Capacidade de acomodação Ponto próximo


10 anos 7cm
30 anos 15cm
50 anos 40cm
70 anos 200cm

PRESBIOPIA  corrigida pelo uso de óculos com lentes convexas


RETINA
Retina

Distinção de 10 camadas

Cinco principais tipos


celulares:
 Fotorreceptores
cones e
bastonetes
 Células
bipolares
 Células
ganglionare
s
Retina de coelho
Retina
Cones e bastonetes

Retina humana: 120


milhões de bastonetes; 6
milhões de cones
FÓV EA C E NT RAL

 Aves de rapina - 2 fóveas  Na fóvea não há bastonetes


FÓV EA C E NT RAL
Retina humana: 120 milhões de bastonetes; 6 milhões de cones
Retina de animais diurnos ou noturnos – varia a relação de cones e
bastonetes
•Bastonetes  extremamente sensíveis à luz; visão noturna (escotópica)
•Cones  apresentam limiar mais alto de luz; visão diurna (fotópica)
• Bastonetes  presente em toda a retina
• Cones  concentração na fóvea
ESTRUTURA D O S FOTO R R E C E P TO R E S

Bastonetes Cones
RODOPSINA - Pigmento fotossensível dos bastonetes

IODOPSINA - Pigmento fotossensível dos cones


N OS BASTO NE TE S

Corrente do E S C U R O

Despolarizante

Corrente do C L A RO

Hiperpolarizante
VISÃO BINOCULAR
Posição dos olhos altera o
campo visual e a visão
binocular
Percepção espacial e de
profundidade
OLHO E M É T ROP E
Defeitos visuais
D E F E I TO S D E R E F R AÇ ÃO
DEFEITOS DE REFRAÇÃO
D E F E I TO S D E R E F R AÇ ÃO E C O R R E Ç ÃO

Lentes côncavas

Lentes convexas
Cavalos – 50 a 80% emétropes

- 1 a 30% míopes

- restante – hipermétropes

Bovinos – 70% míopes

Cães – 22%

emétropes

- 55% míopes
CONES

Percepção das cores

Três tipos de cones (cores primárias):


 Verde
 Vermelho
 Azul
DALTONISMO
Discromatopsia ou Discromopsia

Químico J o h n Dalton  famoso por sua teoria atômica

Anos 90  mutação gênica

Pranchas de Stilling e Ishihara


Percepção de Cores de Ishihara

Teste inventado pelo oftalmologista japonês Shinobu Ishihara em 1917

Visão normal – 74

Daltônico (vermelho e verde) – 21


Vermelho e verde 8 % homens
1 % mulheres
Dalton e S a m eram daltônicos

Dois macacos ficaram curados de daltonismo com terapia genética

U m a equipe das universidades de Washington e da Fló rida recorreu à terapia gené tica para curar o
daltonismo em dois macacos. O trabalho, que poderá ter consequê ncias no tratamento de doenças
que envolvem as cé lulas cone em humanos, foi publicado na revista Nature. U m a das conclusõ es
mais relevantes é mostrar que é possível tratar estes problemas de visã o em adultos, quando já nã o
temos a plasticidade cerebral dos primeiros anos.

Como os cientistas conseguiram avaliar e acompanhar o daltonismo em dois macacos? C o m muito


treino e testes e com muitos anos de dedicaçã o. Segundo o trabalho, Dalton e S a m sã o
acompanhados pela equipe há cerca de dez anos. O s dois macacos foram submetidos a diversas
provas, algumas semelhantes à s que sã o feitas a crianças em todo o mundo e a exames em frente
ao computador.
Cientistas encontram cura para cegueira através da substituição de
células de visão nos olhos

Pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido,


desenvolveram e testaram u m tratamento em que o gene de u m pigmento
que detecta a luz (rodopsina) foi inetado nos olhos de ratos cegos.

Apó s o tratamento, u m teste simulava u m ataque de coruja, em vídeo, no


qual os ratos demonstraram resposta positiva,

“O que podemos dizer é que os ratos normais reagiram à coruja d a m esma


forma que os ratos deficientes visuais tratados, enquanto os ratos não
tratados não fizeram nada“, relatou u m pesquisador do grupo.

A abordagem pretende atender a todos os tipos de cegueira, causados por


danos ou nã o, recuperando as cé lulas receptoras de luz.

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