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Meios de contraste

Apresentação.
• Mielografia.
• Colangiografia.
• Urografia excretora.
Mielografia
• Finalidade do exame

Mielografia
Contra indicações
• Indicação
• equipamentos
• Meios de contraste
• Preparação do paciente
• Procedimentos
• Processo da injeção
• riscos
Finalidade do exame

A mielografia é realizada para detectar várias


lesões que podem estar presentes dentro do
canal espinhal ou podem estar salientando-se
para o interior do canal. Estas lesões incluem,
mais comumente, tumores cancerosos ou
benignos, cistos e núcleo pulposo herniado
indicação
• Hérnias de discos
• Tumores
• Raiz nervosas machucadas
Contra -indicações.
Sangue presente no líquido cranioespinal (LCE) –
indica uma possível irritação no interior do canal
espinal que pode se agravar através do meio de
contraste.
Aracnoidite – inflamação da membrana
aracnoide que pode se agravar pelo meio de
contraste.
Aumento da pressão intracraniana – a inserção
de uma agulha no espaço subaracnoide pode
causar complicações severas, pois a pressão da
área do cérebro se iguala a da medula espinhal.
Equipamentos.
Os acessórios necessários são: cassetes
gradeados com pregadores (para radiografias
com raios horizontais) uma bandeja de
mielografia, luvas estéreis, uma solução
antisséptica, requisições laboratoriais adequadas
e um travesseiro para conforto do paciente.
O tamanho dos chassis dependem do nível da
porção do canal espinhal a ser examinado.
Meios de contraste.
• É utilizado o meio de contraste não iônico,
hidrossolúvel à base de iodo ,depois e excretado
pelo fígado.
• A absorção começa aproximadamente 30
minutos após a injeção.
• A dosagem de contraste é recomendada pelo
fabricante e varia de acordo com a concentração
utilizada e com a região da coluna em questão.
• Deve-se ter o cuidado e evitar que o contraste se
infiltre na área da cabeça durante o exame da
coluna cervical.
Preparação do paciente.
• Deve se fazer anamnese no paciente
informando se a possibilidade de gravidez,
e medicamentos que esta ultizando,tipo de
alergias etc
• Normalmente, o paciente apresenta
ansiedade e nervosismo com o
procedimento e para relaxa-lo, um
sedativo/relaxante muscular injetável
administrado 1 hora antes do exame pois
reduz a ansiedade.
Procedimentos.
Normalmente, as áreas cervical (C1 e C2) e
lombar (L3-L4) são usadas com mais
frequência, sendo a lombar a mais segura e
fácil para o paciente.
Para a punção lombar o paciente deve estar
em decúbito ventral, com um travesseiro
ou bloco no abdome para que o espaço
intraespinal aumente, facilitando a
introdução da agulha ou na posição lateral
esquerda com a coluna flexionada.
Posição decúbito ventral para punção lombar.
Processo da injeção.
• Primeiramente, o radiologista realiza a tricotomia .
• Em seguida, é feita a limpeza e a desinfecção da
área que é seca com gazes e coberta com campo
fenestrado que tem a capacidade de servir de
barreira microbiana bem como de ser impermeável
a líquidos.
• É dada a anestesia local no paciente, e após o seu
efeito ocorre a introdução da agulha espinal pela
pele até o espaço subaracnoide. Sua localidade é
confirmada pelo livre retorno de líquido
cerebrospinal (LCE) que é coletado e enviado para o
laboratório para análise.
Continuação...
 Após a coleta, a agulha é mantida
posicionada para que a injeção do meio
de contraste seja concluída.
 •Quando concluída a injeção, remove-se
a agulha do paciente.
 É feito um pequeno curativo no local da
punção e as imagens radiográficas
podem ser feitas.
Riscos.
Riscos leves
náuseas,espiros,pruido e erupçoes cutânias.
Riscos graves
Envolvem problemas de coração e pulmão
É incomum, mas pode ocorrer lesão de nervos e
sangramento ao redor das raízes nervosas no
interior do canal vertebral. Além disso, pode
haver a inflamação e infecção das meninges.
Convulsões são complicações extremamente
raras da mielografia.
Radiografias.
Colangiografia.
• Definição do exame
• Colangiografia endovenosa;
• Colangiografia endoscópica;
• Colangiografia intra-operatória;
• Colangiografia pós-operatória pelo dreno de
Kehr (tudo T).
Objetivo do exame.
objetivo é visualização o trajeto da bile desde o
fígado até o duodeno que permite identificar
eventuais obstruções dos canais por onde a bile
passa, bem como outras lesões, estenoses ou
dilatação desses ductos.
Colangiografia endovenosa
Colangiografia endovenosa.
é estudar radiologicamente as vias
biliares através de infusão
endovenosa.
Indicação e contra- indicação.
• Litíase biliar ,estenoses, hepatopatia,
• É indicada para estudo da vesícula biliar que não
foi observada através de um colescistograma oral,
pacientes colecistomizados (ressecção da vesícula
biliar) e que apresentam vômito e diarréia
intensos impossibilitando a absorção do
contraste.
• É contra-indicado em casos de alergia ao meio de
contraste em questão,e pacientes ictéricos.
Preparo do paciente
• Os laxativos são evitados num período de 24 hs antes do
exame.A sua utilização fica à critério médico.
• A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter
quaisquer gordura.
• Ao chegar pela manhã, no departamento de radiologia, o
paciente poderá ser submetido a dois tipos de
procedimento:
• Infusão contínua: consiste em injetar 30 gramas de
ioglicamato de meglumina, nome comercial Miligrama®,
por via endovenosa, de modo que a administração demore
no mínimo 10 minuto.
Procedimentos.

 Normalmente são obtidas com tempos determinados, após


iniciar o contraste com: 30 minutos em projeção AP.,60
minutos, 90 minutos 120 minutos,150 minutos,180
minutos, 240 minutos 300 minutos até o encerramento, ou
à critério médico.
 Nos exames realizados em pacientes colecistectomizados,
é recomendado manter o paciente em D.D. durante todo o
exame. (Método de Robert Wise).pacientes q fazem uso de
anticoncepcionais ou antibioticos teram imagem
prejudicada.
BS: A colangiografia endovenosa é
raramente realizada hoje devido à
elevada incidência de reações ao meio
de contraste. Com este risco adicional de
possível reação ao meio de contraste,
outros procedimentos de diagnóstico
são mais seguros e mais precisos, como
a ultra-sonografia.
Colangiografia intra-operatório.

Procedimento realizado durante o ato cirúrgico


de remoção da Vesícula Biliar com o objeto de:
1- Investigar a perviedade do trato biliar.
2- Revelar quaisquer coleios não detectados
previamente
3-Demonstrar pequenas lesões estreitamentos
ou dilatações dentro dos duetos biliares.
Meios de contraste: iodado não iodado ou
iodado iônico.
Indicações e contra- indicações.
• Litída biliar
• Estenose
• E contra indicado para pacientes com alergia
ao contraste
Metodologia.

 Paciente em decúbito dorsal, hipocôndrio direito localizado


e realiza-se uma radiografia simples
1. Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se uma radiografia
2. Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se outra radiografia
3. Injeta-se 10 ml de contraste e realiza-se outra radiografia
o- Chassis - 24 x 30
 Os matérias necessários são :
oseringa,contraste,cateter e clip cerúgico.
R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 5 cm acima
da Crista Ilíaca- Chassis - 24 x 30
Colangiografia dreno de kher
Colangiografia pelo dreno de Kher.
Objetivo:
Visualizar quaisquer colelitos residuais ou
previamente não detectados.
Avaliar o estado do sistema ducto biliar.
Demonstrar pequenas lesões, estenoses ou
dilatações dentro dos ductos biliares.
Indicação e contra -indicação.
• Indicações: cirurgia de via bibiar em que se
pretende realizar a cologiografia a posterior
• Quando há má drenagem biliar (papilite)
• Quando há cálculo residual na via biliar e o
cerúgico não consegue retira lo
• Neoplastia inoperável
• Contra indicação pacientes com alergia ao
meio de contraste.
Preparo do paciente e
Materiais utilizados.
• Preparo do paciente.
Jejum de 8 horas
Preparo intestinal a critério médico.
• Materiais utilizados
Seringa
Contraste iodado
Materiais para assepsia
pinça
Procedimentos.
 O procedimento mais indicado é a fluoroscopia, mas
quando são realizados em aparelhos de Raios-X
convencionais, sem TV, a procedência deverá ser a
seguinte:
1. Injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado e radiografar as
vias biliares.
2. Aguardar cerca de 3 minutos, para que o contraste se
encaminhe para o duodeno, e radiografar as vias biliares.
3. Injetar o restante do contraste, cerca de 10 ml e
novamente radiografar as vias biliares.
 São realizadas radiografias: piloto AP oblíqua anterior
esquerda,rotacionando levemente o paciente para direita.
 Incidêcias pós-contraste AP oblíqua anterior
esquerda,rotacionando levemente o pacietepara a direita.
Colangiografia endoscópica.
• Colangiopancreatografia Endoscópica é um
exame usado para o diagnóstico de distúrbios
do pâncreas, ductos biliares, fígado e vesícula
biliar.
Indicação e contraindicação.
• indicação:litiase biliar
• Estenoses
• Quando há má drenagem biliar(papilite)
• Neoplastia inoperável
• Contraindicaçao paciente com alergia ao
contraste iodado não iodado ou iônico
Preparo do paciente.

 O exame exige uma avaliação anestésica prévia e


exame de coagulação (TAP) recente.
 Permanecer em jejum após as 22h, na véspera do
exame.
 Caso faça uso de medicação para hipertensão ou
medicações para problemas cardíacos, deve ingeri-la
com pouca água.
 Não tome antiácidos.
 AAS ou qualquer tipo de anticoagulantes devem ser
suspensos 7 dias antes do exame.
Procedimentos.
O exame será realizado sob supervisão de um
anestesista . Logo após, o exame será realizado
com a introdução do aparelho pela boca até o
início do intestino, visualização e introdução de
cateter na papila e avaliação da anatomia dos
ductos biliares e pancreáticos. Se necessário,
haverá tratamento com papilotomia, retirada de
cálculos, dilatação e colocação de prótese biliar,
que deverão ser efetuados durante o mesmo
procedimento.
Duração do exame de 30 a 60 minutos.
Visícula biliar normal obtido durante a colangiogrfia.
Riscos.
• embora sejam mínimas, existe chance de
ocorrer complicações durante este exame,
como sangramento, infecções, perfurações,
reações adversas ao sedativo, sendo que as
complicações também ficam na dependência
do estado de saúde do paciente.
Sistema excretor.
Urografia excretora.
Objetivo do exame
Indicação e contra indicação
Materiais necessário
Preparo do paciente
Metologia do exame
Urografia excretora
• objetivos:
• Visualizar a porção coletora do sistema
urinário.
• Avaliar a capacidade funcional dos
rins,detecçao de anomalias
genéticas,deformidades patólogicas ,cálculos e
tumores renais.
Indicações.
• Cálculos renais
• Cálculos vesicais
• Estenose de ureter
• Cistite
• Obstrução renal
• Anomalias congênitas
• Hidronefrose
• Hipertensão renal
Contra indicação.
• Alergia ao meio de contraste
• Anúria
• Diabetes
• Doença renal
• Gestantes
• Anemia falciforme
• Hipertireoidismo
• Insuficiência renal
• Miolema múltiplo
Materiais necessários.

• Agulha 40x12
• Jelco ou scalp
• Garrote
• Cinta para compressão abdominal
• Seringa 20ml
• Carrinho de emergência próximo
Preparo do paciente.
 Realizar um preparo intestinal ,com jejum de 8 horas e
laxante no dia anterior do exame.
 Esvaziar a bexiga urinária antes de iniciar o exame.
 Vestir apenas o avental hospitalar com abertura para trás.
 Paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma radiografia
simples do abdome, para verificação de técnica,
posicionamento e preparo intestinal adequado.
 Após radiografia simples, é administrado por via
endovenosa meio de contraste iodado (hidrossolúvel) o
qual irá contrastar o sistema urinário. Realiza-se a seguinte
sequência de radiografias:
Procedimentos.
 1- Imediatamente após a administração do meio de
contraste realiza-se uma radiografia localizada dos rins;
 2- Realizar radiografia das lojas renais após 5 minutos a
administração do contraste
 3- Após a exposição de 5 minutos, deve-se colocar a faixa
de compressão no abdome do paciente.
 4- Realizar radiografia das lojas renais após 10 minutos a
administração do contraste
Continuação...
 Aos 15 minutos, deve-se tirar a faixa de compressão, e
imediatamente realizar uma radiografia panorâmica,
compreendendo das lojas renais até a bexiga;
 Radiografia panorâmica, após 25 minutos a administração
do contraste.
 Radiografias localizadas da bexiga cheia e pós-miccional.
 Em casos de pacientes hipertensos, deve-se realizar
sequências rápidas de exposição logo após a administração
do meio de contraste; com 1 m, 2 m, e 3 m.
 Incidências: AP – Panorâmica
AP – Loc. Rins
AP – Loc. Bexiga
 Filmes: 35 x 43, 24 x 30, 18 x 24.

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